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LIPIDEOS FUNÇÃO DOS LIPÍDEOS Armazenamento – para posterior produção de energia Estrutural – princ. Membrana plasmática Pigmentos Sinalizadores Isolamento Térmico Impermeabilização ÁCIDOS GRAXOS (AG) Tipo de lipídio simples que tem cabeça formada de grupos carboxílicos (hidrofílica) e cauda de hidrocarboneto (hidrofóbica). Portanto é anfipático. Podem ser saturados, ou insaturados (com dupla ligação na cadeia). A cadeia confere as propriedades de ponto de fusão e solubilidade. No ponto em que há saturação há um curvamento da cadeia. TAMANHO DA CADEIA DE ÁCIDOS GRAXOS Ácidos Graxos de cadeia curta: AGCC: 2C a 4C Ácidos Graxos de cadeia média: AGCM: 6C a 10C Ácidos Graxos de cadeia longa: AGCL: 12c a 18c Ácidos Graxos de Cadeia muito longa: AGCML: + de 18C – são oxidados primeiramente nos peroxissomos para depois entrarem na mitocôndria. AG>14c 12C-24C Número par de C Os ácidos graxos de vegetais possuem números ímpares de carbono na estrutura enquanto os mamíferos possuem cadeias com números pares de carbono. AG INSATURADOS Possuem forma CIS (H em planos iguais – ligação mais estável) ou TRANS (H em planos diferentes) da ligação. Nas células humanas há somente lipídios da forma CIS quando o ácido graxo está cumprindo a sua função estrutural. Na hora de fazer a oxidação se faz necessária uma mudança para TRANS, afim de diminuir a instabilidade. NUMERAÇÃO DOS AG INSATURADOS (O) – Olinoleico: Ex.: 18.1 ∆9 ou 18:3 (Ω9) Nº de C Nº de insat. (ver outros tipos de AG e listar aq) SOLUBILIDADE DOS ÁCIDOS GRAXOS Tamanho da cadeia – quanto maior a cadeia, maior a apolaridade e portando esse ácido graxo será menos solúvel em água Instaurações – as instaurações tornam o ácido graxo mais solúvel em água. Cera ou Óleo? As insaturações fazem com que os AG tenham pontos de dobramento, portanto os ácidos graxos em aspecto de cera possuem insaturações enquanto os óleos são saturados. Ponto de fusão (cera ou óleo) – Oleo tem menor PF do que a cera. LIPÍDEOS DE ARMAZENAMENTO Triacilgliceróis – Obs.: o nome do lipídio indica o seu conteúdo molecular. Simples ou Mistos OH + COOH Armazenamos nos nossos adipócitos vários triacilglicerois. O nosso estoque de ácidos graxos é feito na forma de Triacilglicerol. Na hora de produzir energia, os quebramos separando os 3 AG. As plantas acumulam triacilglicerol em suas sementes. Em pessoas muito obesas, quando o tecido adiposo tem a sua capacidade de armazenamento esgotada, pode haver direcionamento de triacilglicerol para outros tecidos que não o adiposo, como o hepático por exemplo, gerando diversas patologias. *LIPASE = Enzima que quebra lipídeos. Triglicerideos x Polissacarideos Carbonos mais reduzidos x oxidados; Hidrofóbicos x hidrofílicos; Oxidação lenta x rápida Comparando triacilglicerol com glicogênio: o triacilglicerol possui mais carbonos reduzidos que o glicogênio. Isso implica numa maior produção energética na oxidação. É mais vantagem ser hidrofóbico em termos de produção energética. Triacilglicerol possui uma oxidação mais lenta que a dos polissacarídeos, por isso nesta característica estão em desvantagem. É por essa razão que os carboidratos são uma boa fonte de energia para gastos imediatos. Estoques de Triacilglicerol e Glicogenio: Em média 22,5% por cento do peso de um indivíduo saudável é gordura O estoque de glicogênio de uma pessoa saudável dura em torno de um dia (geralmente até menos de um dia inteiro) em caso de jejum Ceras Ácidos Graxos de cadeia longa + Alcool de cadeia longa Impermeabilização Planctons – usam cera como fonte de energia Glândulas da pele Industria Farmaceutica No nosso organismo as ceras servem principalmente para a impermeabilização e não para produção de energia. LIPÍDIOS ESTRUTURAIS Glicerofosfolipidios Glicerol e fosfato 2AG + 1 grupo polar Esfingolipídios Esfingozina: Estrutura longa de HC que pode ter adição de ácido graxo formando uma ceramida. Se forem adicionados outros radicais formam-se outros tipos de esfingolipídios. Esfingolipidios: Esfigomielina – neutra, é um fosfolipídio, faz parte da mielina – logo é constituinte da bainha de mielina. Cerebrosideos – possuem resíduos de monossacarídeos na estrutura (glicose – outros tecidos que não os neurais - ou galactose – presentes nos tecidos neurais). Gangliosideos Galactolipidios – possuem fosfato; estão presentes nos tilacoides dos cloroplastos. A presença de tipos sanguíneos diferentes deve se a existência dos diferentes tipos de carboidratos existentes associados às membranas das hemácias. Dependendo do tipo de carboidrato combinado teremos um tipo sanguíneo. LIPIDIOS ESTRUTURAIS EM MEMBRANAS – ESTEROIS Hormônios; Ácidos Biliares; Vitaminas lipossolúveis. São derivados do isopropeno, possuem núcleo esteroide (colocar formula aqui) Ex: 1. COLESTEROL – É derivado de isopropeno; sintetizado pelo organismo; A partir do colesterol podemos sintetizar hormônios como os esteroides (progesterona por exemplo), ácidos biliares e vitaminas lipossolúveis. Possuem importância fundamental na constituição das membranas plasmáticas. A) SAIS BILIARES – Derivado de colesterol produzido pelo fígado e armazenado pela vesícula biliar. A COLECISTOCININA é um hormônio produzido pelas células epiteliais do intestino e provoca a contração da vesícula biliar, resultando na liberação. Uma parte destes sais (5%) é eliminados e a maior parte é reaproveitada (95%) Ex.: Acido cólico; Ácido quenodesoxicolico; Ácido desoxicolico; traços de acido litocolico e ursodesoxicolico. LIPIDEOS COMO SINALIZADORES, COFATORES E PIGMENTOS Metabólitos e mensageiros secundários; MENSAGEIROS SECUNDARIOS – Cascata do IP3- CASCATA DO IP3: cálcio (lipídio atua como um mensageiro secundário) Tem sua estrutura quebrada e forma-se mensageiros secundários; Receptor – hormônio se liga a ele e o receptor está acoplado a uma proteína G A partir disso, ativa-se uma enzima da membrana chamada de fosfolipase C (PLC) A PLC quebra estrutura do fosfatidilinositol em 2 moleculas – PP3 a diacilglicerol. IP3 faz abertura dos canais de Ca2+ do REL O diacilglicerol é hidrofóbico, então ele não sai da membrana, mas se desloca em direção as proteínas cinase C (PKC) e o Ca2+ liberado do reticulo também vai em diração à PKC A proteína quinase ativa faz fosforilação de outras proteínas, gerando a resposta para aquele hormônio que se ligou. Sinalizadores – hormônios; EICOZANOIDE – Lipidio que é derivado de acido aracdonico – ácido graxo essencial. Possui 20 carbônicos. São hormônios de atuação a curta distância - parácrinos. A enzima fosfolipase retira o acido aracdonico da membrana. o Prostoglandinas – útero: estimula a contração do musculo uterino. o Tromboxanos – plaquetas o AINES – aspirina, ibuprofebno e meclofenamato Prostaglandina H2 sintase (COX) - São anti-inflamatorios não esteroidais que fazem bloqueio de prostoglandinas e tromboxanos, reduzindo a cólica menstrual e coagulação sanguinea. Quando há suspeita de dengue não se pode tomar esses medicamentos pois inibem a ação das plaquetas na produção de tromboxanos. o Leucoterinos – age no m.liso das vias aéreas e pulmões. Produzidos pelos leucócitos. Os leucotrienos ocasionam contrações brônquicas da asma por exemplo– Precisam de anti-inflamatório esteroidal que inibe a fosfolipase a2 que sintetiza o acido aracdonico impedindo a produção de leucotrienos, prosstaglandinas e tromboxanos . o Prednisona Pigmentos fotossensíveis. HORMÔNIOS ESTEROIDES Os principais são testosterona, estradiol, cortisol, aldosterona. Pessoas que fazem uso de esteroides anabolizantes implicam na supressão da produção de colesterol (se tem adição externa de pelo menos a quantidade necessária, o organismo para de sintetizar) dando depois problemas na síntese quando para de haver a adição externa. VITAMINAS LIPOSSUVEIS A, D, E, K Absorção: lipídeos, bile e suco pancreático Transporte: sistema linfático; Acumulo – tóxico Precisamos de lipídios e bile para fazer a absorção intestinal destas vitaminas. Portanto a carência deste tipo de vitaminas pode não estar atrelada a ingestão de alimentos que as contenham. As vitaminas lipossolúveis em excesso são armazenadas no organismo pelo fígado e tecido adiposo. 1. RETINOL – VITAMINA A, VITAMINA DA VISÃO Dividida em grupos: (1) Carotenoite (pró vitamina A – precursor do acido retinoico e retinal) o B caroteno. O (2) Retinal vai ser percursor do rodospsina que é proteína compontente da mp dos bastonetes – epitélio pigmentar da retina - que permitem visão monocromática (imoortante a noite). Além disso o retinal possui ação antioxidante. Durante as reações metabólicos produzimos moléculas oxidativas, que possuem um eletron desemparelhado (sozinho) que vai sempre procurar algo pra se ligar – vai se ligar sempre a primeira estrutura que conseguir fazer par com outro eletron desemparelhado. Pode se ligar a membrana, DNA, mitocôndria. Estraga aquilo que liga. Teoria do envelhecimento – grande produção de oxidantes que destroem as membranas celulares. O ácido retinoico vai ser componente da tretinoina que é componente da formação da pele. Uma ingestão excessiva de vitamina A haverá armazenamento de retinoides no fígado e Carotenoides no tecido adiposo. A carência da vitamina A causa xeroftalmia que é consequência da obstrução da glândula lacrimal por desgeneração do epitélio pigmentar dos bastonetes da retina. VITAMINA D – CALCIFEROL D1 – Ergocalciferol D2 – Calciferol D3 – O uso é apenas da D2 e da D3 teremos a formação de uma molécula que será usada na catálise da absorção de cálcio no intestino. O sol estimula a produção de vitamina d3, a vitamina d2 já e produzida pelo organismo. Há uma primeira metabolização no fígado e uma outra no rim. D2 + D3 – Formam a forma ativa da vitamina D. Está relacionada a absorção de Cálcio e fosforo. A CARENCIA de vitamina D provocará raquitismo em crianças e osteomalacia em adultos. VITAMINA E – TOCOFEROL É uma vitamina antioxidante que atua principalmente na peroxidação dos lipídios, a evitando. É muito importante para formação da musculatura e sistema circulatória. A carência de vitamina E causa esterilidade pois é fundamental no processo de gametogênese. A vitamina E em excesso e armazenada no tecido adiposo. VITAMINA K – ANTIHEMORRAGICA - modificação pos formacional das proteinas Usamos K1 em maior quantidade, K2 no intestino K3 não é muito usada. Age como coenzima para que uma enzima ative uma proteína que estava na sua conformação inativa. A carência de vitamina K causara hemorragias. Faz parte da formação de pelos, dentes e unhas Processo de coagulação: Tromboplastina (tromboquinase) faz protrombina virar trombina. Na presença de ions cálcio fibrinogênio formara fibrina. QUINONAS Ubiquinona – faz transporte de elétrons através da cadeia de elétrons da produção de ATP. Possui grande mobilidade na membrana – conferida por ser hidrofóbica. Plastoquinona Dolicois e dienos conjugados. Beta caroteno (dieno) – funciona como pigmento na estrutura celular.
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