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Da formação Da Suspensãoe da Extinção do Processo

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Formação, desenvolvimento, crise e extinção do processo
1. Formação do processo.
O processo civil tem se começo deflorado por iniciativa da parte (CPC, Art. 262), por meio da chamada petição inicial; 
A ação é considerada proposta quando despachada pelo juiz – onde houver apenas um –, ou quando distribuída, em havendo pluralidade de varas (Art. 263);
Com isso, tem início a relação jurídica processual, ainda formada entre autor e juiz – ele pode deferir ou indeferir a petição inicial;
Indeferindo, põe fim à relação jurídica processual, sendo que tal decisão deve ser atacada por meio de apelação (Art., 513, CPC);
Deferindo-a, manda citar o réu que, uma vez validamente citado, completa a relação jurídica processual: autor-juiz-réu. Sem a citação válida do réu, o processo é nulo (Art. 214), para ele, réu.
2. Efeitos da citação.
Além de ter o condão de completar a relação jurídica processual, citação faz brotar outros efeitos, a saber:
a) – muito embora a relação jurídica processual tenha se iniciado com o despacho do juiz ou com a simples distribuição dos autos, ela só produz efeitos, com relação ao réu, depois de validamente citado (Art. 263, segunda parte);
b) – outro efeito é a estabilidade das partes (Art. 264), que não poderão ser alteradas, exceto pelas causas legais de substituição (Arts. 41/43; 1055/1062);
c) – o terceiro efeito é a inalterabilidade do pedido ou a causa de pedir, exceto quando o réu com a alteração concorde (Art. 264, segunda parte). Contudo, depois de saneado o processo, não haverá possibilidade para alteração, nem com a concordância do réu; 
d) – Art. 219.
3. Desenvolvimento do processo.
Depois de iniciado o processo, ele caminha por impulso oficial, com a colaboração das partes; se o inicio dele é por meio de provocação da parte, seu andamento é dado por impulso oficial;
Via de regra, o fim do processo, em primeira instancia de jurisdição, se dá com a sentença de mérito (definitiva), ou sem análise de mérito (terminativa).O final do processo, portanto, dar-se-á com o trânsito em julgado da decisão, não com a sentença, pois haverá possibilidade de se recorrer!
4. Suspensão do processo.
O processo suspende-se quando deixa de fluir para continuar depois, em momento posterior. O procedimento estaciona, não caminha, mas pode voltar a andar, afastando-se a cauisa de suspensão;
Causas; Art. 265: Suspende-se o processo:
I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;
II - pela convenção das partes;
III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz;
IV - quando a sentença de mérito:
a) depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro processo pendente;
b) não puder ser proferida senão depois de verificado determinado fato, ou de produzida certa prova, requisitada a outro juízo;
c) tiver pressuposto o julgamento de questão de estado, requerido como declaração incidente;
V - por motivo de força maior;
VI - nos demais casos, que este Código regula.
§ 1º. No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade, o juiz suspenderá o processo, salvo se já tiver iniciado a audiência de instrução e julgamento; caso em que:
a) o advogado continuará no processo até o encerramento da audiência;
b) o processo só se suspenderá a partir da publicação da sentença ou do acórdão.
§ 2º. No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz marcará, a fim de que a parte constitua novo mandatário, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o qual extinguirá o processo sem julgamento do mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou mandará prosseguir no processo, à revelia do réu, tendo falecido o advogado deste.
§ 3º. A suspensão do processo por convenção das partes, de que trata o nº II, nunca poderá exceder 6 (seis) meses; findo o prazo, o escrivão fará os autos conclusos ao juiz, que ordenará o prosseguimento do processo.
§ 4º. No caso do nº III, a exceção, em primeiro grau de jurisdição, será processada na forma do disposto neste Livro, Título VIII, Capítulo II, Seção III; e, no tribunal, consoante lhe estabelecer o regimento interno.
§ 5º. Nos casos enumerados nas letras a, b e c do nº IV, o período de suspensão nunca poderá exceder 1 (um) ano. Findo este prazo, o juiz mandará prosseguir no processo.
Exceto a causa do inciso II, todas as outras são obrigatórias;
Com a morte da parte, suspende-se o processo, posto que a relação jurídica processual – autor, juiz e réu – está sem um dos sujeitos. O procedimento para até que os herdeiros se habilitem (Arts. 1055/1062). Caso o direito seja intransmissível a relação jurídica se extingue (Art. 267, IX);
A perda de capacidade pode ocorrer, por exemplo, quando interditada uma das partes;
A morte do advogado também é causa de suspensão do processo, permanecendo até que a parte nomeie outro profissional (§ 2º);
Pela convenção das partes pode-se suspender o processo, não superior a seis meses (265, § 3º, CPC);
A exceção de incompetência, de suspeição ou impedimento do juiz, são causas que suspendem o processo (Art. 306);
Sentença de mérito depender de outro processo:
Se depender a averiguação de fato delituoso, pode suspender o processo até que se pronuncie a justiça criminal: suspensão pode ser de ofício;
Se depender de outro processo –declaração de relação jurídica-, deve ser suspenso, até que venha aquele pronunciamento prejudicial;
Causas de Estado: Art. 5º; 325 – declaratória incidental – quando, pela defesa apresentada, há necessidade de se investigar outra “lide”, poderá o autor propor, no prazo de dez dias, declaratória incidental com relação a esta nova questão, alargando-se, assim, a controvérsia. Ex: uma ação declaratória sobre a validade de um contrato e de outra, condenatória, fundada no mesmo contrato. A declaratória incidental, proposta pelo réu, nada mais é do que a reconvenção; 
Por motivo de força maior: são circunstâncias invencíveis, que não podem ser superadas pelas partes ou por quem deve praticar os atos processuais (greves; guerras; epidemias; terremotos etc.);
Outras hipóteses previstas em lei: Arts. 13; 60; 64; 72; 110; 558.
Momento da suspensão: parágrafos 1º/5º do Art. 265;
Duração da suspensão – o tempo de suspensão varia conforma causa:
a) – morte ou perda de capacidade do advogado: 20 dias;
b) – morte das partes: até que termine o processo de habilitação dos herdeiros (Arts. 12055/1062);
c) – convenção das partes: até seis meses; 
d) – exceção de incompetência, suspeição ou impedimento: até que se decida o incidente;
e) – causas do inciso IV: até um ano;
f) – força maior: enquanto essa persistir;
g) – demais casos, de acordo o que cada qual exigir;
Efeitos:
Enquanto durar a suspensão, não se pode praticar qualquer ato processual. Caso haja a necessidade de se praticar atos urgentes, poderão ocorrer, em regime de exceção (Art. 266);
Os prazos ficam suspensos, devendo ser retomados pelo lapso restante (diferente da interrupção!)
Prosseguimento do processo, por impulso oficial, caso, depois de suspenso, a parte não promover o ato processual devido (Ex: se morto o advogado do autor, não constituindo novo em 20 dias, o processo será extinto, sem o julgamento do mérito; caso de cujus seja advogado do réu, não constituindo outro no prazo de 20 dias, correrá o processo a sua revelia);
5.- Extinção do processo – com ou sem o julgamento do mérito.
Art. 267 - sem;
Art. 269 - com;
SENTENÇA
Conceito.
Pela dicção legal, sentença é o ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da controvérsia (Art. 162, § 1º);
Esta menção do CPC abrange não só a sentença que enfrenta (Art. 269) como a que não enfrenta o mérito (Art. 267) da controvérsia, sendo que, na visão moderna do DireitoProcessual, ambas são terminativas;
Antes (e parte da doutrina ainda o faz), costumava-se chamar de terminativas apenas as sentenças que não enfrentavam o mérito, ao passo em que as que o faziam, nomeavam-se definitivas;
Porém, como dito, atualmente essa distinção é dispicienda, posto que a modalidade recursal que ambas desafiam é a mesma – apelação (Art. 513, CPC). A sistemática processual antiga previa o “agravo de petição” com relação à sentença que não enfrentava o mérito;
No mais, a distinção se volta apenas para os efeitos da coisa julgada, onde a dita sentença terminativa (aqui encarada somente como aquela que não enfrenta o mérito) faz coisa julgada formal, ao passo em que a sentença definitiva faz coisa julgada material; 
Para uma melhor visualização, a sentença terminativa põe fim à relação jurídica processual, sem enfrentar-lhe o mérito, via de regra, pelos defeitos formais dispostos nos incisos do Art. 267, CPC. 
Já, a sentença definitiva exauri o processo com pronunciamento de valor sobre o objeto da lide, o bem da vida perseguido pela partes (Art. 269, CPC); 
Diante destas premissas estabelecidas, podemos citar como um conceito lato de sentença aquele que mesmo trazido pelo CPC, ou seja, o ato pelo qual o juiz exaure sua função jurisdicional, pondo fim à lide, decidindo ou não o mérito da discussão, em sede de primeira instância.
Como um conceito mais afunilado de sentença (que resolve o mérito da discussão), podemos dizer que “é uma operação de caráter crítico através do qual o juiz escolhe entre a tese do autor e a do réu (ou eventualmente uma terceira), a solução que lhe parece mais ajustada ao direito e á justiça.”�
� COUTURE, Eduardo J. Fundamentos do direito processual civil, São Paulo: Saraiva, 1946.

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