d) UNIDADE 2- O significado da hospitalização cça e familiares

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ DE SANTA CATARINA
Disciplina: SDE0076 – Ensaio Clínico Teórico III 
UNIDADE- II
2.5 O significado da hospitalização 
 para a criança e familiares
Professoras: Liliam Cristiana Júlio Tonnera
 Elaine Cristina Cunha
 Patrícia Eulésia Pierre Müller
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O significado da hospitalização 
 para a criança e familiares
O HOSPITAL
		Instituição de saúde que presta atendimento aos que precisam de assistência no processo diagnóstico terapêutico.
		É o local onde os profissionais qualificados prestam atendimento com base em conhecimentos específicos no tratamento as doenças.
O significado da hospitalização 
 para a criança e familiares
		A necessidade da hospitalização gera sentimentos ambíguos à família:
		
		A hospitalização é uma realidade distinta para a família quando traz para o espaço público (o hospital). 
		Ex: o que antes era discutido em família, agora passa a ser COMPARTILHADA (a doença), o tratamento, os sucessos, os insucessos) com outras famílias ali presentes, os profissionais...
SOFRIMETO E DOR
CURA
O modo de ser de cada família é singular em relação com o outro;
O HOSPITAL- local de experiência dolorosas que geram:
O significado da hospitalização 
 para a criança e familiares
Medos
Expectativas de soluções
ESPERANÇA
		
		Atitudes generalizadoras correrão RISCOS de pouco contribuir com a perspectiva de melhorar as condições de trabalho ou de dar respostas ao usuário destes serviços.
		Ex: levar em conta as singularidades do cotidiano do trabalho em uma UNIDADE PEDIÁTRICA.
O significado da hospitalização 
 para a criança e familiares
O convívio familiar e seu significado 
para a criança
		Primeiros anos de vida- a criança depende muito dos 
	seus familiares = = fonte de 
	todas as ligações subseqüentes da criança.
		A criança necessita de cuidados com o corpo, alimentação e aprendizagem, mas nada disso é possível sem ACOLHIMENTO e AFETO.
	A FAMÍLIA – Núcleo primário, é através da família que a criança recebe e aprende os cuidados de promoção à saúde e prevenção de doenças
Apego dos familiares
O convívio familiar e seu significado 
para a criança
		A criança possui suas condições de saúde física, mental  e social diretamente relacionada as características familiar e da comunidade em que vive.
		Quando por qualquer motivo a necessidade de afeto não é considerada e ocorre a separação da figura de apego acaba gerando:
	
MEDO INTENSO
SITUAÇÃO AFLITIVA
ANGÚSTIA
		A presença ou a ausência da MÃE = ALTERAÇÃO do estado sentimental da criança (comportamento INSTITNTIVO = valor de SOBREVIVÊNCIA;
		O papel da mãe na vida da criança = situação de BEM ESTAR. 
		A perda da mãe pode significar para a criança a perda do aspecto “eu”.
	 	A crise inicial provocada pela separação logo após o nascimento entre mãe-família e recén nascido com uma hospitalização constitui em:
	
 
		
O convívio familiar e seu significado 
para a criança
Comportamento materno
 familiar ALTERADO
		Manter Mãe e Bebê juntos logo após o nascimento, ESTIMULA mecanismos fisiológicos, sensoriais, hormonais, imunológicos e comportamentais que favorecem o vínculo.
		A insegurança de uma criança é causada pela ausência da mãe, ou a separação da mãe no momento em que esta mais necessita de cuidado e proteção;
		Para o RN, a mãe ou substituto são partes do conjunto de suas necessidades/satisfação;
		No segundo semestre do primeiro ano de vida: diferencia-se como ser independente da mãe. A mãe é a referência de uma realidade externa, de companheira, de protetora- formação do EGO.
O convívio familiar e seu significado 
para a criança
O convívio familiar e seu significado 
para a criança
		Os cuidados da mãe proporcionam ao bebê ações afetivamente significativas nas suas relações.
		
		A PRIVAÇÃO parcial e a HOSPITALIZAÇÃO demonstram deficiências nas relações com os objetos, levando uma suspensão do desenvolvimento de todos os setores de personalidade. Com a hospitalização a criança fica sujeita a:
		
Dor
Inapetência
Distúrbio
Do sono
Alterações físicas e 
emocionais
Ansiedade
Irritabilidade
Afastamento 
de sua vida 
cotidiana
Desconforto
 Outros fatores que podem influenciar de forma nociva na hospitalização: 
	INTRÍNSECOS A CRIANÇA: 
	- idade; 
	- personalidade; 
	- experiências de hospitalizações anteriores de adoecimentos;
	- afastamento do lar etc;
	RELACIONADOS AS INSTITUIÇÕES HOSPITALARES:
	- atitudes da equipe;
	- rotinas hospitalares rigoroas e com pouca flexibilidade;
	- tipo de internação (pronto-socorro ou via ambulatorial);
	- duração da internação e 
	- natureza da doença.
O convívio familiar e seu significado 
para a criança
O convívio familiar e seu significado 
para a criança
		Quanto maior o tempo de HOSPITALIZAÇÃO:
	- MENORES são as oportunidades de desenvolvimento normal da criança;
	- MAIOR a carga de mecanismos adaptativos;
	
		É no FAMILIAR de MAIOR SIGNIFICADO que a criança busca apoio, orientação, referência de tempo, proteção para o desconhecido e o sofrimento e etc... 
		Ao poder contar com o FAMILIAR, a criança permite suportar sofrimentos e ansiedade durante a HOSPITALIZAÇÃO.
ALOJAMENTO CONJUNTO PEDIÁTRICO
Enfrentamento de uma HOSPITALIZAÇÃO para a família = ANSIEDADE.
	 FATOR AGRAVANTE;
	
	Constitui-se de experiência difícil para todos os envolvidos, especialmente para A criança.
 		MODELO DE ATENDIMENTO CENTRADO NA PATOLOGIA 
		- A equipe de saúde aborda os pacientes pela DOENÇA;
		- POUCO contato afetivo da equipe com o paciente;
		- Aumento das SENSAÇÕES de IMPOTÊNCIA e sensações de AMEAÇAS;
		- Maior SOFRIMENTO e ANGÚSTIAS à criança.
	
ALOJAMENTO CONJUNTO PEDIÁTRICO
		Proposta de assistência Integral 
Imprescindível a atenção às necessidades da criança-mãe;
O cuidado centrado na família;
Compartilhar sentimentos e dificuldades para promover o encorajamento da mão ao cuidar do filho;
Normas e regras deverão servir para facilitar a dinâmica do cuidado na unidade pediátrica e não como empecilho;
	PARTE DO CONJUNTO NA ASSISTÊNCIA PEDIÁTRICA
FAMÍLIA
ALOJAMENTO CONJUNTO PEDIÁTRICO
		ELEMENTOS para construção de uma relação de sintonia da equipe com a família:
Conhecer quem é o sujeito (criança-família);
O impacto da hospitalização para a família;
Enfrentamento da doença na perspectiva dos familiares;
Rearranjo familiar com a rotina pela necessidade da hospitalização;
O que é entendido pela família como problema ou necessidade;
Quem faz parte da rede e apoio social;
Planejamento do cuidado 
Direcionada também a família
 ALOJAMENTO CONJUNTO PEDIÁTRICO
		Para transformar a permanência da família de fatigante a agradável em uma unidade pediátrica é necessário:
		Preparo específico dos profissionais de saúde;
		Flexibilizar o projeto terapêutico – maior liberdade para a família no modo de cuidar;
	A equipe deve encarar as aptidões da família as suas necessidades de cuidado;
			
 		
				CUIDADO COMPARTILHADO
	
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA HOSPITALIZADA
	
HUMANIZAÇÃO
(MS)
Programas e Projetos
Projeto
 Humanização Hospitalar
(2000)
Rede Nacional de 
Humanização (2001-2002)
Política Nacional de 
Humanização da Assistência
Hospitalar (PNHAH)
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA HOSPITALIZADA
		POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO- PNH
		POLÍTICA TRANSVERSAL em toda a rede do Sistema Único de Saúde – SUS.
		A PNH é entendida como um conjunto de princípios e diretrizes traduzidas em ações práticas em saúde nas esfera do sistema.
		A humanização da criança no meio hospital é pautada em uma nova cultura da produção do cuidado com respeito, solidariedade, autonomia, cidadania dos profissionais e usuários envolvidos.
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA HOSPITALIZADA
		Em pediatriaa HOSPITALIZAÇÃO da criança é vista como uma experiência traumática decorrentes do: 
	- Ambiente hostil;
	- Pessoas desconhecidas;
	- Procedimentos que causam dor e sofrimento;
	- A própria doença já é uma agressão.
	Para HUMANIZAR o cuidado à criança no hospital é necessário sobretudo…
… O DIÁLOGO;
	
	
	
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA HOSPITALIZADA
 		A RECREAÇÃO deve ser desenvolvida em todas as unidades de internação pediátrica e requerem:
	- área física apropriada (sala recreação, brinquedoteca, espaço para a leitura, sala de vídeo, etc…);
	- presença de profissional habilitado para desenvolver as atividades recreativas (recreador, ludoterapêutica ou pedagogo, membro da equipe de enfermagem com características pessoais indispensáveis- criatividade, humor, simpatia…);
	- material didático-pedagógico para o desenvolvimento das atividades lúdicas e escolres;
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA HOSPITALIZADA
		As atividades educativas estimulam a socialização da criança e o desenvolvimento cognitivo e motor.
		Importante considerar que o uniforme adequado ao profissional de uma unidade pediátrica deve ser coloridas e/ou com motivos infantis...
		... Pois aproximam os profissionais das crianças, promovendo uma condição mais aconchegante e acolhedora.