Buscar

ECIII_AULA-1AV2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MANUTENÇÃO 
DA FUNÇÃO 
RESPIRATÓRIA 
Profª Rebeca S. Rocha Cavalcante 
Objetivos da aula... 
 Conhecer os distúrbios 
respiratórios mais comum; 
 Conhecer as principais formas de 
oxigenoterapia; 
 Descrever os equipamentos 
necessários para oxigenoterapia; 
 Aprender aspectos fundamentais 
para promoção da sistematização 
de enfermagem de crianças em 
oxigenoterapia. 
 
 
FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO: 
ANATOMIA E FUNÇÃO 
 
Características anatômicas: 
 
Vias áreas superiores: 
nariz e faringe. 
 
Vias áreas inferiores: 
traquéia e pulmões 
(lobos, brônquios, 
bronquíolos e alvéolos). 
 
PULMÕES... 
• Estruturas elásticas 
contidas na caixa 
torácica, 
distensíveis que se 
encontram sob o 
assoalho do 
diafragma. 
 
 
 Função: trocas de gases e equilíbrio ácido-básico; 
 
 Sincronia: vias aéreas, circulação pulmonar, 
pulmões e músculos respiratórios; 
 
 Processos necessários à oxigenação: ventilação, 
perfusão e difusão 
-Ventilação: consiste no processo através do qual 
o ar atmosférico alcança os alvéolos, para as 
trocas gasosas; 
 
-Perfusão: consiste no processo pelo qual o 
sangue venoso alcança os capilares dos alvéolos, 
para as trocas gasosas; 
 
-Difusão: processo pelo qual o O2 da mistura 
gasosa alveolar passa para o sangue, ao mesmo 
tempo em que o dióxido de carbono (CO2) contido 
no sangue passa para os alvéolos, por diferença de 
concentrações. 
 
• esses três processos em conjunto têm como 
finalidade fazer o transporte do O2 e CO2. 
 
 
Respiração: 
 
- fase inspiratória: ativa, distensão, entrada 
de ar. 
-fase expiratória: passiva, relaxamento, 
retração pulmonar, saída de ar. 
 
 Fatores que influenciam a respiração: 
Doença ou indisposição / estresse / idade / posição 
corpórea / drogas / exercício. 
 
Cuidado comigo! 
 Para que o pulmão desenvolva sua função 
respiratória normal, são necessárias 35 
semanas de gestação e a síntese do 
surfactante. 
 
 Surfactante:lipoproteína que contribui para 
reduzir a tensão alveolar, aumenta a 
complacência pulmonar e promove a 
estabilidade alveolar 
- inicia-se a partir da 
 23 e 24 semana de 
 gestação. 
 Fatores que afetam a maturidade pulmonar 
em relação à síntese do surfactante: 
 
 Condições patológicas durante a gravidez: 
• ↑ maturidade: HAS materna, hemoglobinopatias, uso de 
narcóticos (morfina e heroína), insuficiência placentária. 
• ↓ maturidade: eritroblastose fetal, diabetes materna. 
 Agentes farmacológicos: 
• ↑ maturidade: esteróides administrados entre a 27ª e 34ª 
sem. gestacional. 
• ↓ maturidade: fenobarbital e insulina. 
 Condições neonatais: 
• ↓ produção/estabilização: hipoxemia, acidose e 
hipotermia. 
 Sinais clínicos que caracterizam o 
desconforto respiratório: 
 
- taquipnéia; 
- Bradpnéia; 
- Tiragem intercostal e/ou subcostal; 
- Retração esternal; 
- Gemência; 
- Batimento de asa nasal; 
- Palidez; 
- Cianose; 
- Sincronização tóraco-abdominal. 
 
BAN 
TIC 
RE 
Gemido Sincronização 
 tóraco-abdominal 
VER 
OUVIR 
Batimento de asas 
de nariz 
Tiragem intercostal 
Retração esternal 
Gemido 
Sincronização 
 
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS 
 
 
- Taquipnéia transitória do recém-
nascido(TTRN); 
 
- Síndrome da Aspiração de mecônio (SAM); 
 
- Síndrome do Desconforto Respiratório 
(SDR) ou Doença Pulmonar da Membrana 
Hialina (DPMH) 
 
- Displasia Broncopulmonar 
 
- Em Pediatria: as IRAS, Pneumonias. 
- Ocorre devido à dificuldade do RN em absorver o 
líquido alveolar do pulmão fetal; 
 
- Surge ao nascimento ou nas primeiras 2 a 4 horas e 
desaparecem em torno de 3 a 5 dias de vida ou 
antes; Benigna. 
 
- Sinais: taquipnéia sem dispnéia, retração 
intercostal e esternal mínimas, gemido expiratório e 
eventual cianose, ruídos respiratórios e SpO2 
normais.. 
 
-Fatores contribuintes para TTRN: parto cesárea, 
asfixia perinatal, sexo masculino, prematuridade, 
diabetes materna, insuficiência cardíaca, policitemia, 
clampeamento tardio do cordão. 
 
1.1 TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RECÉM-NASCIDO - TTRN 
- Asfixia IU (↓fluxo placentário e ↓O2 fetal) ↑peristalse 
intestinal  relaxamento do esfíncter anal  liberação de 
mecônio 
 
 
- Fatores de risco: RN pós-termo, DM, eclâmpsia, tabagismo, 
insuficiência placentária, oligoidrâmnios, RCIU. 
 
- Efeitos deletérios: obstrução completa de brônquios e 
bronquíolos (atelectasia), obstrução parcial (retenção do ar na 
expiração → áreas hiperinsufladas → pneumotórax ou enfisema 
intersticial), pneumonite química, infecção pulmonar. 
 
-Quadro grave e frequentemente necessita de suporte através de 
intubação e ventilação mecânica; pode ter sequelas irreversíveis. 
 
-Administrar ATB e surfactante (“detergente”). 
 
 
Gasping intrauterino 
Aspiração no nascimento 
1.2 SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO DE MECÔNIO - SAM 
- Doença da membrana hialina → deficiência do 
surfactante pulmonar. 
- Ocorre em cerca de 0,5% a 1% dos nascidos vivos e 
em 50% RNPT <1500g. 
 
- Sinais: gemência, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal, diminuição do murmúrio vesicular, cianose 
central, retração esternal e sincronização tóraco-
abdominal. 
 
- Apresenta piora nas primeiras 24 a 48 horas, estabiliza-
se ao redor de 72h e melhora a seguir. 
 
- Prevenção: corticóide antenatal (entre 24 e 48h antes 
do nascimento). 
- Tratamento: cuidados intensivos neonatais (VM ou 
CPAP) e reposição de surfactante exógeno. 
 
1.3 SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO - SDR 
 Reposição do 
surfactante: 
 
 Tipos: 
• Natural (surfactante 
endógeno de pulmão 
animal): melhor atividade 
e menor probabilidade de 
inativação por 
mediadores inflamatórios. 
• Sintético: não oferecem 
riscos de transmissão de 
doenças. 
1.3 SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO - SDR 
Imaturidade pulmonar 
Deficiência do surfactante 
↑ tensão superficial 
atelectasias 
↓ complacência pulmonar Hipoxemia Hipercapnia 
Acidose 
metabólica 
Acidose 
respiratória 
Relação ventilação/perfusão 
 inadequada 
Vasoconstricção pulmonar 
Hipertensão pulmonar 
Lesão endotelial e epitelial das células 
alveolares e bronquiolares 
Exsudato protéico e formação de 
material hialino 
↓contratilidade 
miocárdica 
↓ DC 
↓ PA 
- VM prolongada, SDR grave, exposição a pressões 
elevadas: alterações do revestimento epitelial 
bronquiolar; 
 
- Fatores iatrogênicos → Fibronectina (Cicatrização e 
alteração da permeabilidade da membrana capilares) 
→ ↓ da produção de surfactante e ↓ da circulação → 
necessidade de > suporte ventilatório e necrose. 
 
- Complicações: hipoxemia, 
acidemia, hipertensão pulmonar, 
comprometimento cardíaco, 
atelectasia, infecções de TR. 
1.4 DISPLASIA BRONCOPULMONAR - DBP 
- Tratamento: prevenção: corticóides, surfactantes, 
vitamina A, óxido nítrico. 
 
- Óxido nítrico: ação anti-inflamatória, melhoria da 
relação ventilação/ perfusão, diminuição da 
resistência vascular pulmonar, aumento da 
broncodilatação, promoção da remodelação 
pulmonar em resposta à injúria e normalização da 
função do surfactante. 
- Início? Dose? Duração? 
- Inibe a produção do óxido nítrico endógeno; 
inibidor potente da agregação e adesão 
plaquetária, aumentando riscos de sangramento. 
 
- Vitamina A: crescimento e reparo dos tecidos 
pulmonares; reduz a retinopatia da 
prematuridade e mortalidade. 
1.4 DISPLASIA BRONCOPULMONAR - DBP 
INSUFICIÊNCIA 
RESPIRATÓRIA AGUDA 
 Sinais: febre, alimentação inadequada e 
inapetência, vômitos, diarréia, dor 
abdominal, obstrução nasal, secreção nasal, 
tosse, ruídos respiratórios, odinofagiae 
meningismo. 
 
 Tipos: 
 VAS: faringite, amigdalite, influenza. 
 VAI: Bronquite e pneumonia 
 
 
- Sinais gerais: febre alta, tosse (não produtiva a 
produtiva com escarro esbranquiçado), taquipnéia, 
ruídos respiratórios, hipotimpânico à percussão, dor 
torácica, retrações, batimentos de asas de nariz, 
palidez a cianose (dependendo da gravidade). 
 
- Comportamento: irritabilidade, inquietação, mal-
estar, letargia. 
 
- Gastrointestinal: inapetência, 
 vômitos, diarreia, dor 
 abdominal 
 
PNEUMONIA 
- Radiografia: infiltração difusa ou placosa, com 
distribuição peribrônquica. 
- Tipos principais: viral, bacteriana ou por aspiração 
 
- VIRAL: mais comum; associado a IVAS, tto 
sintomático. 
- BACTERIANA: S. pneumoniae; tto inclui ATB; 
prevenção por vacina (pneumocócica); bom 
prognóstico. 
- POR ASPIRAÇÃO: substâncias entram no pulmão 
causando inflamação e uma pneumonite química; 
geralmente torna-se sítio de infecção bacteriana 
secundária. 
PNEUMONIA 
 Conceito: 
Consiste na administração de oxigênio 
numa concentração de pressão superior a 
encontrada na atmosfera ambiental para 
corrigir e atenuar deficiência de oxigênio 
ou hipóxia. 
 
 
OXIGENOTERAPIA 
 Objetivo: 
Aumentar a PaO2 (acima de 60mmHg) e a 
SpO2 (acima de 90%). 
 
 Critérios: quadro clínico, tolerabilidade, 
critérios gasométricos, SpO2, FiO2 a ser 
administradas. 
OXIGENOTERAPIA 
 Erros atuais: 
 Altas doses O2 
 O2 com baixas temperaturas 
 O2 com altas pressões 
 O2 com baixa umidificação 
 
 
 
 
 Administração prolongada de O2 → retinopatia da 
prematuridade e barotraumas 
Espessamento do muco, 
↓ atividade ciliar: obstrução vias aéreas, 
infecção, 
atelectasia, 
necrose trato respiratório. 
 
O QUE OBSERVAR? 
  Avaliação Clínica do Paciente: 
 
 Sinais de hipóxia são: 
 
- Sinais respiratórios: Padrão respiratório 
(taquipnéia, respiração laboriosa, tiragens, 
batimento de asa do nariz), cianose progressiva 
periférica e central; 
 
 - Sinais cardíacos: Taquicardia, bradicardia, 
hipotensão e parada cardíaca; 
 
 - Sinais neurológicos: Inquietação, agitação, 
alteração do nível de consciência, convulsão e 
coma; 
 
- Outros: Palidez. 
 
Monitorização da 
Oxigenoterapia 
 Oximetria 
 Gasometria arterial ou capilar. 
 
 OXIMETRIA DE PULSO 
 Método simples, contínuo e não 
invasivo de determinar a saturação de 
O2 – SpO2 da hemoglobina para 
orientar a oxigenoterapia 
 
 Podem ser colocados no pé, mão, dedo 
ou lobo do pavilhão auricular 
 GASOMETRIA 
 
- Avaliação da oxigenação e do equilíbrio ácido-
básico do sangue arterial, venoso e capilar. 
 
 
 
 
 
 
 
- Tipos de acidose e alcalose: 
- Respiratória: relacionadas com o 
transporte de CO2 
- Metabólica: reflete na ação do 
HCO3 
 
PARÂMETROS VALORES NORMAIS 
pH: Equilíbrio ácido-básico 7,35-7,45 
PO2: Pressão parcial de O2 50-80 mmHg 
PCO2: Pressão parcial do CO2 35-45 mmHg 
HCO3: concentração total do bicarbonato 22-26 
7,35 – 7,45 
acidose alcalose normal 
Métodos de Administração de 
Oxigênio: 
 
 
 Cânula nasal; 
 Cateter nasal; 
 Oxihood; 
 CPAP; 
 Máscara de Venturi; 
 Ventilação mecânica 
Cateter nasal 
 Baixa concentração 
de O2; 
 
 3 a 5 litros-minuto; 
 
 FiO2 de até 50% 
Cânula Nasal 
 Baixo fluxo; 
 
 Acima de 6l-min 
produzem 
irritação e não 
melhoram a 
oxigenação; 
 
 5l-min: FiO2 de 
24 a 40% 
CAPACETE OU HALO 
(OXI-HOOD) 
 Oxigênio umidificado e aquecido; 
 
 FiO2< 60% 
 
 Indicações: 
 RN que respira espontaneamente, 
 estresse respiratório mínimo a 
moderado, 
 gasometria com parâmetros de 
normalidade. 
 
 
Copo 
humidificador 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
 
 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
 
Ar 
Comprimido 
Oxigênio 
Mistura dos 
Gases 
Traquéia 
Inspiratória 
hood 
Como se monta? 
Conexão 
Y 
 Constitui o método seguro e exato para liberar a 
concentração constante necessária de oxigênio, 
sem considerar a profundidade ou freqüência da 
respiração. 
 Devem ser evitadas em pacientes com quadro 
de vômitos pelo risco de broncoaspiração. 
Máscara de Venturi 
50% 
15L 40% 
10L 
24% 
6L 
 
A CPAP pode ser definida 
como um sistema 
artificial que gera uma 
pressão transpulmonar 
positiva durante a 
respiração espontânea, 
permitindo o aumento 
da capacidade residual 
funcional (CRF). 
 
 
CPAP 
Continuos Positive Airway Pressure 
 INDICAÇÃO DO CPAP 
 
• Membrana Hialina 
• Taquipnéia Transitória do 
RN 
• PCA 
• Apnéia e bradicardia do 
RNPT 
• Síndrome de Aspiração 
de Mecônio 
• Obstrução das VAS 
• Desmame da ventilação 
mecânica 
 
 
CPAP 
Pressão Contínua Positiva 
Modos de fazer CPAP 
Dois sistemas para a geração da CPAP: 
 
1. Incorporado ao ventilador mecânico (VM), com 
características próprias de cada fabricante 
 
2. Sistema construído de maneira artesanal (selo 
d'água). 
 
Ambos necessitam de um gerador de fluxo contínuo, 
um sistema de conexão às vias aéreas e um 
dispositivo para a geração de pressão positiva. 
 
 Incorporado ao ventilador mecânico (VM), com 
características próprias de cada fabricante 
A CPAP endotraqueal é menos utilizada, apesar de ser uma 
forma segura para manter a pressão média de vias aéreas 
e controlar a fração inspirada de oxigênio (FiO2); 
 
Sua pouca utilização está associadas com a intubação 
traqueal e pela resistência ao fluxo aéreo, podendo 
aumentar o trabalho respiratório; 
 
 Sistema construído de maneira artesanal (selo 
d'água), com a utilização de prongas nasais 
O uso de prongas nasais curtas e de menor resistência à 
passagem do fluxo aéreo (maior diâmetro interno) é a 
forma mais simples de se ofertar CPAP e produz melhores 
efeitos terapêuticos 
 
Sua utilização está associada aos problemas de fixação, 
perda da pressão durante o choro e trauma ao septo nasal 
 
Copo 
humidificador 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
 
_1 
_2 
_3 
_4 
_5 
 
 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
_ 
 
Ar 
Comprimido 
Oxigênio 
Mistura dos 
Gases 
Prongas 
Nasais 
Selo d’água 
Como se monta? 
Número da 
Pronga 
Peso do RN (g) 
0 < 700g. 
1 700 a 1000g. 
2 1001 a 2000g. 
3 2001 a 3000g 
Prongas nasais 
COMPLICAÇÕES DO CPAP 
 
• Obstrução nasal por secreções ou crostas. 
• Erosões no septo e deformidades nasais. 
• Distensão gástrica 
• Hiperdistensão pulmonar 
• Pneumotórax (5%) 
Os gases devem 
ser aquecidos e 
umidificados! 
 
Oxigênio 
(l/min) 
Ar comprimido 
(l/min.) 
Total FiO2 
8 - 8 100% = 1 
7 1 8 90% = 0,9 
6 2 8 80% = 0,8 
5 3 8 70% = 0,7 
4 4 8 60% = 0,6 
3 5 8 50% = 0,5 
2 6 8 40% = 0,4 
1 7 8 30% = 0,3 
MISTURA GASOSA TERAPÊUTICA E FRAÇÃO 
INSPIRADA DE OXIGÊNIO: 
Ar comprimido = 10 - FiO2 O2 = 8 - Ar comprimido 
Ventilação mecânica 
FIXAÇÃO 
 
NEO: PESO+6 
PEDIATRIA: NÚMERO TUBO x 3 
Indicação: 
PaO2 < a 60mmHg recebendo 
FiO2 ≥ 60% 
e-ou 
pH < que 7,2 
CÂNULAS DE TRAQUEOSTOMIA 
 
 
-São sondas plásticas ou de metal que se 
estendem de uma incisão na face anterior do 
pescoço diretamentepara o interior da 
traquéia. 
 
 
MATERIAL 
para oxigenoterapia 
 Fluxômetro para oxigênio; 
 Fluxômetro para ar comprimido; 
 Mangueira; 
 Micropore; 
 Conexão para umidificação; 
 Umidificador; 
 Aquecedor; 
 Água destilada estéril; 
 Oximetro de pulso; 
 Cateteres; 
 Capacetes; 
 Kit CPAP; 
 Kit VM. 
 
 
 
 
 
Cuidem 
bem da 
minha 
respiração! 
SISTEMATIZAÇÃO 
DA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM A 
CRIANÇA EM 
OXIGENOTERAPIA 
 
Investigação 
Diagnóstico 
Planejamento Implementação 
Avaliação 
Plano de intervenção 
Diagnóstico Meta Intervenção Avaliação 
Padrão 
Respiratório 
ineficaz 
relacionado 
com: 
imaturidade 
pulmonar e 
neuromuscular 
diminuição 
da energia e 
fadiga. 
Alcançar 
oxigenação 
adequada 
-Posicionar para otimizar as 
trocas gasosas; 
- Evitar a hiperextensão do 
pescoço; 
- Identificar sinais de 
angústia respiratória 
-Aspirar secreções (SN) 
- Executar o esquema 
prescrito para 
suplementação de O2; 
- Manter ambiente térmico 
neutro; 
- Monitorar as medidas 
gasométricas e SpO2 
-Vias aéreas 
pérvias 
-Oxigenação 
adequada e 
remoção do 
CO2 
-Freqüência e 
padrão 
respiratório 
adequado 
para peso e 
idade 
-Gasometria 
arterial e 
equilíbrio 
ácido-básico 
dentro dos 
limites 
Diagnóstico Meta Intervenção Avaliação 
Processos 
familiares 
alterados 
frente a crise 
situacional do 
RN, 
interrupção do 
relacionamento 
com os pais. 
A família 
será 
informada 
acerca do 
estado de 
saúde da 
criança; 
 
Mostrar 
comporta-
mento 
positivo de 
formação 
de vínculo. 
Priorizar informações 
para ajudar aos 
pais; 
Esclarecer as 
dúvidas da família; 
Incentivar aos pais a 
realizar a visita a 
criança; 
Ressaltar os 
aspectos positivos 
da evolução da 
criança; 
Possibilitar aos pais 
realizar técnicas de 
cuidados com a 
criança. 
Os pais 
demonstram 
compreen-
são e 
envolvimen-
to com o 
cuidado da 
criança. 
Plano de intervenção 
Cuidados com o O2 e com sua 
Administração 
  Não administrá-lo sem o fluxômetro; 
 
 Colocar umidificador com água destilada até o nível 
indicado; 
 
 Controlar a quantidade de litros por minutos; 
 
 Observar se a máscara ou cateter estão bem 
adaptados e em bom funcionamento; 
 
 Trocar a cânula, os umidificadores, o tubo e outros 
equipamentos expostos à umidade conforme rotina 
da CCIH; 
 
 Avaliar o funcionamento do aparelho 
constantemente observando o volume de água do 
umidificador e a quantidade de litros por minuto; 
 
Cuidados com o O2 e com sua 
Administração 
 
 Explicar as condutas e as necessidades da 
oxigenoterapia ao paciente e acompanhantes e pedir 
para não fumar; 
 
 Observar e palpar o epigástrio para constatar o 
aparecimento de distensão; 
 - para evitar distensão abdominal, manter SOG aberta 
nos intervalos das dietas. 
 
 Fazer revezamento das narinas a cada 8 horas 
(cateter); 
 
 Avaliar com freqüência as condições do paciente, 
sinais de hipóxia e anotar e dar assistência adequada; 
 
Cuidados com o O2 e com sua 
Administração 
 
 Manter vias aéreas desobstruídas; aspirar SN; 
 
 Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de 
aparelhos elétricos e de fontes de calor; 
 
 Controlar sinais vitais e gases arteriais (oximetria de 
pulso; 
 
 Manter o RN em decúbito ligeiramente elevado; 
 
 Manter o RN aquecido em ambiente térmico neutro. 
 
 Boa 
semana! 
 
 Bons estudos!

Outros materiais