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UNIDADE 7- ASSISTÊNCIA A CRIANÇA EM INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ
Disciplina: SDE0076 – Ensaio Clínico III (Teórico) 
ASSISTÊNCIA A CRIANÇA EM INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
Professoras: 
Elaine Cristina Cunha
Liliam Cristiana Júlio Tonnera
Patrícia Eulésia Pierri Müller
INTRODUÇÃO
 	Antes da realização de qualquer procedimento invasivo, como no caso da cirurgia, o paciente ou seu representante legal tem de receber informações suficientes a respeito do procedimento a ser realizado. Assim, caberá a este (s) a decisão em realizar ou não a cirurgia. 	
Uma vez decidido pela realização da cirurgia após recebimento das informações pertinentes ao procedimento, assina-se então o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido- TCLE.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO- TCLE
O TCLE refere-se às exigências legais e éticas de que o paciente compreenda de forma clara, abrangente e completa o procedimento ou tratamento a ser realizado.
Tais informações deve incluir a natureza do procedimento, os riscos a ele associado, as alternativas para o procedimento, bem como seus benefícios.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO- TCLE
Para a obtenção de um TCLE válido são necessários três condições a ser entendidas pela pessoa ou responsável:
A pessoa tem de ser capaz de dar o consentimento; ter atingido a maioridade (18 anos); possuir nível cognitivo que lhes conferem a capacidade mental de fazer escolhas e compreender suas conseqüências;
A pessoa tem de receber a informação necessária para tomar uma decisão consciente;
A pessoa tem de agir voluntariamente a exercer a liberdade de escolhas, sem imposição, fralde, dolo, pressão ou outras formas de constrangimento ou coerção.
PREPARAÇÃO PARA AO PROCEDIMENTOS 
DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS
 Os avanços tecnológicos e as modificações nos cuidados com a saúde resultaram na intensificação dos procedimentos pediátricos em diferentes cenários as quais muitas vezes são experiências estressantes e dolorosas para as crianças e os pais.
Na maioria dos procedimentos, o foco dos cuidados abrange a preparação psicológica da criança e da família, os quais exigem procedimentos relacionados a preparação física e a administração de sedativos/analgésicos.
PREPARAÇÃO PARA AO PROCEDIMENTOS 
DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS
Preparação psicológica:
Minimiza a ansiedade;
Promove a cooperação;
Apóia a capacidade de lidar com a situação;
Desenvolvimento das habilidades;
Promove sensação de domínio ao vivenciar um procedimento estressante;
		A maioria das estratégia utilizadas pelo enfermeiro para pacientes submetidos a cirurgias são informais focadas na oferta de orientações sobre a experiência e direcionadas aos procedimentos dolorosos.
REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTOS 
 Os cuidados de suporte continuam durante o procedimento;
Podem ser o principal fator para conseguir a cooperação da criança;
Antes de começar a cirurgia, todo o equipamento é montado e testado para evitar retardos e interrupções desnecessárias que possam aumentar a ansiedade da criança;
APOIO APÓS O PROCEDIMENTO
		Depois do procedimento a criança continua a necessitar de reafirmação de que se comportou bem! Assim, é importante:
Estimular a expressão aos sentimentos (para as crianças que verbalizam, a revisão dos detalhes do procedimento pode ajudar a esclarecer os conceitos equivocados).
 Oferecer estímulo positivo (a criança precisa ouvir dos adultos que eles sabem que ela fez o melhor possível na situação, não importa como tenha se comportado).
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
	HERNIA
		Pequena saliência que em bebês, aparece perto do umbigo ou da virilha (inguinal) quando um órgão ou tecido está fora do lugar. 
		Surge em uma abertura da parede muscular do bebê, que deveria estar fechada. Também chamada de herniação, surge quando as camadas de tecido, fluidos ou órgãos (geralmente intestinos), pressionam a abertura, provocando uma saliência e assim impedindo que a hérnia feche.
	
		
		
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
		HÉRNIA DE DIAFRAGMA 
		É uma malformação do músculo (um pequeno defeito ou "buraco"), permitindo que o conteúdo da cavidade abdominal passe para o tórax. É menos comuns em bebês. Quando diagnosticada exige cirurgia nas primeiras horas de vida. 
		Recém-nascidos com hérnia diafrágmática requerem cuidados especializados e suporte de neonatologistas. 
		Assim que o problema respiratório estiver estabilizado um cirurgião pediátrico realiza a cirurgia para corrigir a hérnia colocando as visceras abdominais novamente no abdome e fechando o defeito do diafragma.
		
PROCEDIMENTOS CIRURGICOS
HERNIA INGUINAL
		
		Ocorre quando líquido, gordura, tecidos ou parte de um órgão (como intestinos ou ovário, no caso de menina) passam através do abdome para a região do canal inguinal na virilha, a área entre o abdome e a coxa. 
		Esse tipo de hérnia tende a ser mais comum do que a umbilical, embora às vezes só dê para notar quando a criança está de pé ou andando.
		 A hérnia de diafragma (menos comuns em bebês) exige cirurgia nas primeiras horas de vida, ou até dentro do útero pois podem ser percebidas durante a gestação 
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
HÉRNIA UMBILICAL
A hérnia umbilical é uma doença congênita causada pela ausência de fechamento do umbigo durante o período fetal; geralmente não causa dor e o risco de encarceramento do intestino no local da hérnia é pequeno. Mais comum em meninas do que em meninos.
A tendência de sua evolução é para o fechamento espontâneo (sem nenhum tratamento) até os 5 anos de idade. Após esta idade está indicado o tratamento cirúrgico.
A criança com hérnia umbilical com anel herniário grande (>1,5cm) , com aumento progressivo do anel no acompanhamento médico ou com dor importante nesta região, pode precisar do tratamento cirúrgico antes da idade de 5 anos.
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
APENDICECTOMIA
		
		A Apendicite Aguda é uma patologia que acomete crianças, principalmente na faixa de 6 a 12 anos, caracterizada pela inflamação aguda do apêndice vermiforme, órgão localizado no intestino grosso e, portanto, representa uma doença com infecção bacteriana associada, sendo importante o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
	SINTOMAS DA APENDICITE		
		Em fases iniciais, quando há somente a distensão 
do apêndice ainda sem intensa inflamação ao seu redor, 
os sintomas podem ser muito vagos e não necessariamente 
localizados neste sítio. 
		No começo da apendicite a dor pode ser difusa, normalmente localizada na região do estômago ou em volta do umbigo e que vai ficando 
mais intensa conforme dirige-se para o quadrante inferior direito.
		Náuseas, vômitos e febre são sintomas comuns 
 nas fases avançadas da apendicite. 
Também pode haver diarréia ou 
prisão de ventre.
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
		SINTOMAS DA APENDICITE
Quando a inflamação e a distensão levam à perfuração do apêndice, ocorre uma peritonite (inflamação do peritônio). 
O paciente com peritonite apresenta intensa dor e o abdômen costuma ficar endurecido. O doente sente dor com estímulos simples como pisar no 
	chão ou mudar de posição. Este quadro 
	grave costuma cursar com sepse.
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
DIAGNÓSTICO/TRATAMENTO DA APENDICITE
O diagnóstico começa pela avaliação dos sinais e sintomas através da história clínica e do exame físico podendo-se recorrer a exames laboratoriais e ultrassonografia quando necessário.
O tratamento da apendicite aguda é sempre cirúrgico e se associa a antibioticoterapia conforme a fase evolutiva da apendicite. A internação varia de 24hs até 7 dias dependendo de como se encontra o apêndice. 
A cirurgia pode ser convencional (aberta) ou por via laparoscópica (a critério do cirurgião responsável pelo paciente).
A cirurgia laparoscópica tem como vantagem a menor incisão, menos dor pós-operatória;
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
FISSURA LABIAL		
		O LÁBIO LEPORINO X FISSURA LABIAL- Refere-se a divisãono lábio ao nascer que se parece com o desdobramento de um lábio de lebre – daí o termo. 
		A fissura labial pode ser uni ou bilateral, mas assim como a fissura palatina podem ser totalmente reparados. É um defeito congênito que ocorre em 1 de cada 700 nascimentos. 	Ocasionalmente, é um defeito genético, mas muitas vezes acontece de forma espontânea, sem que a criança tenha algum histórico familiar do defeito. 
		
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
		Lábio Leporino- Abertura que inicia-se sempre na lateral do lábio superior, dividindo-o em dois segmentos. Essa falha das estruturas pode restringir-se ao lábio ou estender-se até o sulco entre os dentes incisivo lateral e canino, atingir a gengiva, o maxilar superior e alcançar o nariz.
		Fenda palatina- pode atingir todo o céu da boca e a base do nariz, podendo comunicar-se diretamente entre um e outro. Pode, ainda, ser responsável pela ocorrência de úvula bífida.
		Causas: Ainda é desconhecida, porém pode afetar um ou os dois lados da região orofacial. Alguns fatores de riscos podem estar envolvidos na sua manifestação: deficiências nutricionais, doenças materna durante a gestação, radiação certos medicamentos, álcool, fumo e hereditariedade.
		
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
CRIPTORQUIA 
		A criptorquia ou criptorquidia- condição em que um ou os dois testículos não estão posicionados na bolsa testicular ou escroto. Os testículos são formados na região dos rins (4ª semana de gestação). Por volta do 6º ou 7º mês de gestação estes migram até a bolsa testicular. Caso não ocorra a descida dos testículos temos o quadro da criptorquidia. Assim, a doença é mais comum em prematuros (crianças nascidas antes do final da gravidez).
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
		A criptorquia é um problema comum em meninos. A prevalência é de 3,5% ao nascimento e que diminui para 1 % após um ano (descida espontânea dos testículos). 
		Em 10% casos - bilateral. 
		Em 80% dos testículos que não desceram (canal inguinal-túnel pelo qual os testículos descem) e são palpáveis. 
		Os testículos também podem estar em outras regiões: raiz da coxa, abdome e períneo, sendo em alguns casos não palpáveis. 	A localização destes testículos pode ser feita através de um exame de ultra-sonografia.
Criptorquia-Complicações:
	O testículo criptorquídico pode sofrer atrofia (encolhimento) progressiva- quadro irreversível que pode provocar infertilidade (incapacidade de ter filhos) ou câncer de testículo. 
		Este tipo de câncer é 10 vezes mais freqüente em testículos criptorquídicos que em testículos normais. As lesões de atrofia são mais evidentes 	a partir dos dois anos de idade por isto o tratamento deve ser efetuado até o primeiro ano de vida. 
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
Criptorquia-Tratamento:
	O tratamento pode ser hormonal ou cirúrgico. A cirurgia objetiva a colocação do (s) testículo (s) na bolsa escrotal. Sua indicação visa diminuir os riscos de malignização e futuros problemas de infertilidade. 
	O uso de hormônios podem também induzir a descida do testículo principalmente nas situações em que o processo é bilateral. 
	
                     
 
                    
 
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
HIPOSPÁDIA
		É uma malformação congênita relativamente freqüente da uretra e do pênis, sendo observada 1 de cada 300 meninos.
		Devido ao fato da uretra não ter de desenvolvido normalmente (orifício por onde sai a urina) o meato urinário está situado fora da glande, sendo logo abaixo da glande ou em qualquer outro ponto do rebordo inferior do pênis, escroto ou logo a frente do ânus. 
		
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
HIPOSPÁDIA
		Como o pênis também não se desenvolveu normalmente, seu aspecto é curvado para baixo e o prepúcio fendido na porção inferior e forma um capuz volumoso por cima da glande. 
		Na ereção, o pênis toma o aspecto de um anzol. Os rapazes com esta malformação não conseguem urinar para a frente- o jacto urinário é dirigido para os pés, pelo que a micção deve ser feita na posição de sentado, como as meninas.
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
HIPOSPÁDIA
		Pode apresentar-se sob forma que representam pequena gravidade até formas muito graves, representando uma configuraçã̃o pseudo-feminina.
	
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
Fimose
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
FIMOSE 
		É o nome dado quando ocorre uma incapacidade da pele do pênis (prepúcio) não retrair completamente da glande (cabeça do pênis). É bastante comum em bebês.
		A fimose persistente pode facilitar a infecção da mucosa do prepúcio causando as balanopostites (pus). Pode dificultar a micção urinária, podendo provocar infecções urinárias repetidas.
		Os exercícios e massagens são contra indicados, pois podem machucar, causando dor e sangramento. A orientação é que empurre levemente a pele do prepúcio para conseguir fazer uma boa higiene.
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
		A fimose pode ser congênita ou adquirida. Na fimose congênita, o prepúcio recobre toda a glande que não se consegue exteriorizá-la devido seu estreitamento na porção distal.
		No caso dos recém-nascidos não se consegue retrair o prepúcio, porém, com o crescimento, ocorre uma dilatação gradual de forma que aos 3 anos de idade este deva ser possível de exteriorizá-lo em mais de 90 % dos meninos.
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

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