Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
FUTSAL - PRINCÍPIOS DO JOGO-1.pdf PRINCÍPIOS DO JOGO SEQUÊNCIA DA ABORDAGEM METODOLÓGICA Princípios Fundamentais: - Criar superioridade numérica - Evitar a igualdade numérica - Recusar inferioridade numérica Princípios Específicos: - 1º Princípio do Ataque – Penetração/Progressão 1. Objectivos: - Criar vantagem espacial e numérica - Atacar a baliza e o adversário directo 2. Comportamentos: - No momento da recuperação da bola o jogador deve orientar-se para a baliza adversária - Livre de oposição e com espaço, rematar ou progredir para a baliza adversária - Com oposição, deverá passar a bola ao companheiro mais próximo da baliza adversária 3. Acções táctico-técnicas: - Condução - Condução para remate - Remate - Drible - 1º Princípio da Defesa – Contenção 1. Objectivos: - Parar o ataque adversário - Dar tempo para a organização defensiva 2. Comportamentos: - Aproximação imediata ao portador da bola, aumentando a sua distância à baliza - Perto do adversário, diminuir a velocidade de aproximação - Orientar o seu opositor em direcção a um companheiro de equipa ou às linhas laterais - Tentar o desarme ou, não o conseguindo, pressionar o portador da bola obrigando-o a virar as costas ao sentido do seu ataque 3. Acções táctico-técnicas: - Marcação - Desarme - 2º Princípio do Ataque – Cobertura Ofensiva 1. Objectivos: - Apoiar o companheiro com bola (proporcionar linhas de passe para assegurar a posse colectiva da bola) - Equilibrar defensivamente a equipa 2. Comportamentos: - Colocar-se atrás e ao lado do portador da bola - Impedir o corte da linha de passe (fornecida ao portador da bola) por parte do seu defensor directo 3. Acções táctico-técnicas: - Passe -> alvo, trajectória da bola, superfície de contacto do pé, superfície de contacto da bola (e corrida de balanço) - Recepção da bola -> trajectória, superfícies de recepção - Combinações tácticas a dois jogadores - 3º Princípio do Ataque – Mobilidade 1. Objectivos: - Ruptura e desequilíbrio da estrutura defensiva adversária (proporcionar linhas de passe para conquista de espaços mais ofensivos) 2. Comportamentos: - Realizar variação de posições - Ocupar espaços livres - Utilizar espaços livres - Criar espaços livres 3. Acções táctico-técnicas: - Combinações tácticas a três jogadores - 2º Princípio da Defesa – Cobertura Defensiva 1. Objectivos: - Apoiar o companheiro que marca o adversário com bola - Evitar a inferioridade numérica 2. Comportamentos: - Deslocar-se de acordo com as movimentações do(s) adversário(s) (directo e indirectos) - Assumir a tarefa realizada pelo seu colega de equipa em caso de ultrapassagem deste pelo portador da bola 3. Acções táctico-técnicas: - Marcação - Dobra - Intercepção - 3º Princípio da Defesa – Equilíbrio 1. Objectivos: - Manter a estabilidade e o equilíbrio da estrutura defensiva própria 2. Comportamentos: - Preservar espaços livres - Vigiar os jogadores livres - Cobrir eventuais linhas de passe 3. Acções táctico-técnicas: - Marcação - 4º Princípio do Ataque – Espaço 1. Objectivos: - Estruturação e racionalização das acções colectivas ofensivas no sentido de dar maior amplitude ao ataque 2. Comportamentos: - Criar largura e profundidade nas acções ofensivas através de comportamentos individuais e colectivos 3. Acções táctico-técnicas: - Combinações tácticas - Esquemas tácticos - Circulações tácticas - Métodos de jogo ofensivo - Sistemas tácticos - 4º Princípio da Defesa – Concentração 4. Objectivos: - Estruturação e racionalização das acções colectivas defensivas no sentido de dar maior amplitude à defesa 5. Comportamentos: - Congregar os jogadores no centro do jogo através do balanceamento coordenado dos vectores largura e profundidade - Assumir um compromisso entre a concentração dos jogadores e esses vectores - Aproximar as linhas defensivas - Utilizar em simultâneo os referenciais da bola, baliza e adversários para a correcta colocação dos defensores 6. Acções táctico-técnicas: - Dobras - Compensações - Métodos de jogo defensivo - Sistemas de jogo FutsaL.Manta BOLAS PARADAS.pdf FutsaL.Manta ▼ BOLAS PARADAS Jogadas ensaiadas, exigem muitas v ezes grande técnica e algum risco e, deixa-se às v ezes de explorar uma jogada mais correcta e mais fácil. A melhor opção é sempre aquela jogada que for mais simples e básica, ou seja, se for possiv el fazer golo com remate directo, porque a equipa que defende se posicionou mal, não v amos complicar e fazer uma jogada ensaiada, que pode r esultar ou não. As jogadas ensaiadas devem ser do conhecimento de todos os jogadores e treinadas esaustivamente de modo a que a eq uipa seja eficaz na sua execução em qualquer momento do jogo. O seu treino, mesmo que o grau de eficácia da equipa seja ele vado deve ser rotina no planeamento dos ciclos. É importante que todos os jogadores conheçam as suas posições, r eacções e movimentos. O executante inicial, deve ser um jogador inteligente, com boa leitur a de jogo e muito conhecedor de todas as opções. As jogadas devem de ser personalizadas a cada equipa e periódicament e alteradas, pois as equipas adversárias vão tomando conhecimento delas e criando dificuldades. Os exemplos de jogadas ensaidas que v ou dar em todas as situações, são jogadas simples e têm como objectivo exemplificar determinada situação. Não é minha pretensão criar aqui jogadas novas e muito elaboradas. Livres de Canto Aspectos defensivos : - A criação de um Triângulo Defensivo - Posicionamento e reacção ao marcador do Livre de Canto - Posicionamento dos jogadores Fig. 1 BOLAS PARADAS A fig. 1 exemplifica o posicionamento defensivo na defesa de um livre de canto, analisemos o posicionamento colectivo e individual: - Os jogadores nrs. 2, 3 e 4 formam um Triângulo Defensivo que defende os Livres de Canto Interiores. - O jogador nr. 2 faz marcação ao portador da bola, deve-se situar a 50 cm da linha final ( t odas as bolas que passem entre ele e a linha final são do GR ), cor ta linha de passe para o interior da área e logo que a bola é jogada, de ve avançar para o marcador do Livre de Canto de modo a inviabilizar que a bola seja devolvida. Não deve ter uma postura baixa (como se vê algumas vezes ) e estática, porque fica sem capacidade de reacção. - O jogador nr. 4 também corta a linha de passe para o interior da área e deve ter um posicionamento tal, de modo a que tenha uma visão perif érica em que veja a bola e o jogador ao qual está a fazer marcação em vigilância. - O jogador nr. 5 é o jogador livre ( do triângulo defensivo) e que fixa a sua posição de acor do com o posicionamento da equipa adversária. Deve, também, ter um posicionament o de modo a que lhe permita ter uma visão perif érica abrangente observando ao mesmo tempo a bola e faz er vigilância. Aspectos ofensivos : - Se existe alguma dúvida quant o à eficácia na execução de um lance estudado, jogamos em segurança e não perdemos a posse de bola. - Na execução dos Livres de Canto deve o Guarda-Redes estar situado fora da àrea de modo a poder “cortar” uma jogada de contra-ataque, sempre o mais longe possivel da àrea. - Livre de Canto que acabe na posse do GR pode ser sinal de perigo. - Livres de Canto interiores a evitar em jogos decisivos e muito equilibrados, face ao grau de risco elevado de intercepções e roubos de bola. - Livres de Canto exteriores - Livres de Canto nas costas Fig. 2 A fig. 2, exemplifica um Livre de Canto Interior. O jogador nr. 4 aparece em apoio dentro do Triângulo Defensivo, o jogador nr. 2 faz passe, o jogador nr. 4 pisa e rola a bola para trás, onde aparece o jogador nr. 5 finalizar. Fig. 3 A fig. nr.3 exemplifica um Livre de Canto Exterior. O jogador nr. 2 faz passe ao jogador nr. 3 que por sua vez passa para a zona frontal onde aparece o jogador nr. 5 finalizar. Fig. 4 A fig.nr.4 exemplica um Livre de Canto nas Costas. O jogador nr. 5 na zona frontal faz sinal e desloca-se para as costas do último defensor, o jogador nr. 2 faz passe em elevação para o jogador nr. 5 finalizar. Entretanto o jogador nr. 4 aparece ao 2º poste. Livres com barreira defensiva Trataremos apenas os Livres com Barreira Defensiva, porque não faz sentido estar a falar de qual a maneira mais eficaz de marcar um Livre Directo sem barreira, sem que, no entanto, não deixe de dizer que a primeira preocupação do marcador deverá ser acertar na baliza, sem isso, não fará golo concerteza. Aspectos defensivos : - Na marcação das faltas a equipa qu e defende está sempre em desvantagem, pois o posicionamento dos seus jogadores depende sempre do posicionamento dos jogadores que atacam, ou seja, é a equipa que ataca que condiciona o posicionament o de quem defende. - Quem define quantos jogadores ficam na barreira é o GR - Só vai para a barreira quem não tem medo de levar com a bola - Assim que a bola sai, os jogador es devem ser rápidos e agressivos na pressão sobre a bola. Aspectos ofensivos : No momento de marcar uma falta há 2 aspectos a ter em conta: 1 - A distância e enquadramento a que está situada a falta relativamente à baliza. A distância relativamente à baliza, quanto maior for, mais espaços nos dá quanto à sua execução. 2 - Número de jogadores na barreira. O número de jogadores na barreira, quanto maior for, mais possibilidades temos de criar situações de superioridade numérica. Fig. 5 A fig.nr.5, exemplifica um Livre Frontal com 2 jogadores na barreira. 1ª Opção - O jogador nr.5 faz passe para uma zona morta, onde aparece o jogador nr. 4 a finalizar. Fig. 6 2ª Opção – O jogador nr. 5 faz passe para uma zona morta, onde aparece o jogador nr. 4 a fazer passe para dentro da área, onde por sua vez vai aparecer o jogador nr. 3 a finalizar frontal à baliza ou fazer passe ao 2º poste onde apar ece o jogador nr. 3. Fig.7 A fig. nr.7, exemplifica um Livre Lateral com 2 jogadores na barreira. 1ª Opção – O jogador nr. 2 faz entrada para o interior da área, o seu marcador acompanha, o jogador nr. 5 corta na frente da bola e o jogador nr. 4 faz passe, o jogador ou finaliza ou faz passe para o jogador nr.2 finalizar. Ao mesmo tempo, o jogador nr. 3 ganha o centro do campo em cober tura defensiva. Fig.8 2ª Opção – O jogador nr.4 faz passe para uma zona morta frontal onde aparece o jogador nr. 5 a finalizar ou a jogar ao 2º poste. Fig.9 A fig. nr.9, exemplifica um Livre Frontal com 3 jogadores na barreira. 1ª Opção – O jogador nr.5 faz passe ao jogador nr. 3 o qual finaliza de primeira ou joga ao 2º poste onde aparece o jogador nr. 2. Fig.10 2ª Opção – O jogador nr.5 perto da bola desloca-se na lateral, o jogador nr.3 corre para a bola e faz passe ao jogador nr.5 que finaliza ou faz passe ao 2º poste onde apa rece o jogador nr.2 Fig.11 3ª Opção – O jogador nr.5 próximo da bola desloca-se na later al, o jogador nr.3 corre para a bola e faz passe para o interior da área para o jogador nr.2 finalizar. O jogador defensor nr.2 ao sair ao movimento do jogador nr.5, abriu linha de passe. Lançamentos da Lateral Os Lançamentos da Lateral devem ser executados de acordo com a sua posição ao longo da linha, se no nosso meio campo, podemos optar por uma Saída de Pr essão, se junto à linha de final, aí aplica-se o Livre de Canto, vamos exemplificar apenas quando sit uado junto à linha de meio-campo. Fig. 12 A fig. nr.12, exemplifica um Lançamento da Lateral. 1ª Opção – O jogador nr.3 na posição de pivot descai na ala, o jogador nr.5 faz passe, o jogador nr.4 que está em apoio, roda e aparece na zona frontal para finalizar. Fig. 13 2ª Opção – O jogador nr.3 que está na posição de pivot descai na ala, arrastando o seu marcador, o jogador nr.2 na posição de fixo arranca de surpresa e o jogador nr.5 faz passe em elevação, para o jogador nr.2 finalizar. Página inicial Ver a versão da Web Bola de Saída Em minha opinião a Bola de Saída só de ve ser treinada por equipas profissionais, pois as equipas amadoras devem rentabilizar o seu tempo disponiv el ao máximo e face à rentabilidade, não me parece que o treino desta situação de jogo de va ser prioritário, antes pelo contr ário. A Bola de Saída só deve existir uma vez por jogo, equipa amadora que treine esta situação, só deve estar à espera de sofrer muitos golos e por principio, não de ve ser essa a filosofia. Fig.14 A fig.nr.14 exemplifica uma Bola de Saída. 1ª Opção – O jogador nr.4 faz passe ao jogador nr.2 e desloca-se na diagonal para a lateral, o jogador nr.2 por sua vez faz passe ao jogador nr.5 e desloca-se também na diagonal para a lateral ( em determinado momento estão 3 jogadores junto à lateral), o jogador nr. 3 entra na paralela e recebe passe em elevação do jogador nr.5 para finalizar ou fazer passe ao 2º poste. Fig.15 2ª Opção – O jogador nr.4 faz passe ao jogador nr.2, de imediato o jogador nr.3 faz entrada sem bola na diagonal, o jogador nr.4 entra na paralela e recebe passe do jogador nr.2 para finalizar ou fazer passe ao jogador nr.3 6 FutsaL.Manta Nome: Luis Manta - Data de Nascimento: 13.02.1956 - Treinador: IV Nível desde 2000 - Ex. Monitor de cursos treinador da ANTF - Clubes:Revista NovaGente, G.D.Correio da Manhã, S.C.Vila Verde, C.F.Estrela da Amadora, Sport Lisboa e Benfica (fem.) - Títulos : 19 - e-mail: ljimanta@gmail.com Ver o meu perfil completo Luis Manta Com tecnologia do Blogger. apostila-futsal-2016.pdf CONSELHEIRO LAFAIETE, 2016 CURSO DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS ESPORTIVOS ÁREA: FUTSAL MÓDULO 1 FUTSAL PROFESSOR: RICARDO LUIZ PACE JÚNIOR 1. HISTÓRICO DO FUTSAL Brasileiro ou uruguaio? É com esta dúvida que se começa a explicar o nascimento do futsal, que surgiu com o nome de futebol de salão e em 1989, quando passou para a tutela da Fifa, ganhou o nome de futsal. Alguns contam que o futsal apareceu na década de 30 na ACM (Associação Cristã de Moços) de Montividéu e que seu criador teria sido o professor Juan Carlos Ceriani Gravier, falecido no ano de 1996. Outra corrente afirma que a modalidade surgiu foi na ACM de São Paulo, praticada por alguns jovens em quadras de basquete. O certo é que o futsal foi regulamentado e começou a ser praticado realmente no Brasil. Em São Paulo surgiu a primeira entidade da modalidade da qual se tem notícia até hoje, a Liga de Futebol de Salão da ACM, criada pelo paulista Habid Maphuz, em 1952. Dois anos depois foi fundada a primeira federação deste esporte no mundo, a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, atualmente com o nome de Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro (FFSRJ). Já a Federação Uruguaia só surgiu em 1965. A criação e regulamentação das regras é outra prova que faz diminuir as dúvidas quanto a nacionalidade brasileira do futsal. O primeiro livro de regras foi lançado em 1956 pelo paulista Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes, posteriormente adotado pela entidade que comandava o futsal mundial na época, a Fifusa (Federação Internacional de Futebol de Salão), com algumas modificações. Mas não foram somente os paulistas que contribuíram para a expansão e desenvolvimento do futsal. Na mesma época jovens cariocas praticavam o futsal na quadra do América Futebol Clube. Assim surgia a primeira rivalidade no futsal brasileiro: paulistas x cariocas, que acabou contribuindo favoravelmente ao desenvolvimento do esporte no país. Depois, a expansão da modalidade tornou-se inevitável pelas quadras de outros estados brasileiros e consequentemente proporcionando o surgimento de outras potências no Brasil, como por exemplo o Rio Grande do Sul e o Ceará - Estado no qual fica a sede da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), que completa 20 anos em 1999. Depois desta primeira fase de estruturação, surgiu a Fifusa que dominou o futsal mundial até 1989, época em que a Fifa começou a regulamentar o futsal. Conseguindo ter aprovada a maioria de suas regras na nova regulamentação da entidade máxima do futebol, o Brasil se desligou da Fifusa e desde 1989 está filiado à Fifa. O Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, é o atual Presidente da Comissão de Futsal da Fifa, tendo ainda outro brasileiro em seu quadro, o cearense Álvaro Mello. Graças ao empenho de muitos brasileiros, entre eles o presidente da CBFS, Aécio de Borba Vasconcellos, é que o futsal se espalhou não somente por toda a nação - todos os estados têm federações e promovem campeonatos anualmente - como também pelo mundo. Fonte: A História do Futebol de Salão; origem, evolução e estatísticas. Autor - Vicente de Figueirêdo. 2. CARACTERIZAÇÃO DO FUTSAL FUTSAL é o nome internacional usado para este esporte, anteriormente conhecido no Brasil como futebol de salão. A origem do novo nome vem da palavra no idioma espanhol e português para “FUTbol” ou “FUTebol” e da palavra no idioma francês e espanhol para “SALon” ou “SALa”. Durante todos estes anos o futsal vem constantemente passando por transformações nas suas regras, a fim de tornar-se cada vez mais dinâmico e atraente para o público e os meios de comunicação. Com relação ao jogo propriamente dito, apesar do dinamismo existente e do desaparecimento gradativo da especialização, encontramos na literatura deste esporte, uma divisão em relação às posições dos jogadores e características principais: a) Goleiro: é um elemento de importância cada vez mais reconhecida. A possibilidade de realizar o balanço defensivo, particularmente se inserido em equipas de pendor claramente ofensivo, assim como pelo facto de se assumir como o primeiro elemento da estratégia ofensiva, em especial no lançamento de rápidos contra-ataques, tornam o guarda-redes, um dos mais privilegiados jogadores de qualquer equipa. Deve possuir boa colocação, agilidade, ousadia, flexibilidade e atenção. b) Fixo: é o jogador, geralmente, mais recuado, à excepção do goleiro, predominando a função de defesa sobre a de atacante finalizador. senso de distribuição de jogo, bom passador e coordenador das jogadas. c) Alas: podem denominar-se direito ou esquerdo, segundo a posição que ocupa no campo. A lateralidade dos jogadores determina a existência de um lado dominante e outro fraco (por exemplo: o jogador esquerdo, na ala direita, terá como lado dominante o centro, e fraco a ala), o que leva a considerar a dupla opção de jogar por ambas as alas. Devem apresentar bom preparo físico, boa condução de bola e saber explorar espaços vazios. d) Pivô: é um jogador que se caracteriza pela sua posição mais avançada e que, muitas vezes, joga de costas para a baliza. Predomina no jogo ofensivo e sobretudo finalizador. Deve ser forte no jogo 1x1 e/ou saber distribuir as jogadas, podendo também realizar ações de finalização. Como abordado anteriormente, a determinação das posições mostra-se cada vez mais rara, principalmente nas equipes adultas de alto nível, devido ao dinamismo do jogo, exigindo que os atletas sejam versáteis na execução das ações. Para que estes altetas possam jogar o futsal é necessário que eles dominem alguns fundamentos técnicos importantes, tais como: drible, passe, chute, recepção, cabeceio, condução, etc. Devem conhecer o funcionamento dos principais sistemas táticos utilizados que são: 2-2, 2-1-1, 3-1, 1-3, 1-2-2 (uso do goleiro). A partir destes sistemas posicionais, saberem se movimentar visando confundir a marcação adversária, através do rodízio de três, rodízio de quatro, etc. Mas acima de tudo, devem buscar a compreensão do jogo, ou seja, saber “o que fazer” nas diferentes situações para alcançar os objetivos determinados. Para sintetizar as principais características deste esporte, apresentamos o quadro a seguir: Quadro 1: Principais características do jogo de futsal Plano Regulamen- tar i) O espaço disponível por jogador é de 80m2, sem qualquer tipo de restrição, como acontece no andebol (área do guarda-redes) ou no basquetebol (área restritiva); ii) O regulamento prevê a existência de faltas acumulativas, descontos de tempo e um número ilimitado de substituições de jogadores (semelhante aos desportos de pavilhão); iii) Tempo de jogo efectivo. Plano Energético iv) Elevada solicitação do metabolismo glicolítico (Maclaren et al. 1988; Molina, 1992); v) Esforço de natureza intermitente e aleatória; vi) As mudanças de direcção e sentido, assim como as travagens bruscas são frequentes; vii) A possibilidade de efectuar um número ilimitado de substituições, permite a recuperação de níveis elevados de fadiga, possibilitando o aumento do ritmo do jogo. Plano Técnico viii) Exigência de um apurado nível técnico, e elevada velocidade de execução (Fraschetti, 1989); ix) O controlo da bola com a planta do pé, e o remate com a ponta do pé são dois gestos técnicos muito característicos; x) Elevado número de contactos com a bola, assim como de situações de finalização. Plano Táctico xi) Os esquemas tácticos mais rudimentares (2:2), assemelham-se aos habitualmente utilizados no hóquei em patins; xii) A defesa individual pressionante em todo o campo começa a ser difundida, apesar de ainda prevalecer a defesa mista; xiii) Nas movimentações ofensivas, os bloqueios, típicos do basquetebol são cada vez mais frequentes; xiv) Recurso frequente a situações de 1x1 no ataque (Chaves e Amor, 1998); xv) A utilização do guarda-redes como um elemento integrante do processo ofensivo em situações de desvantagem no marcador, é já uma realidade; xvi) Rápida alternância entre as situações de ataque e defesa (Chaves e Amor, 1998); xvii) Crescente exigência de jogadores polivalentes, com uma elevada capacidade e rapidez de decisão. FONTE: OLIVEIRA (1999) 3. REGRAS BÁSICAS DO FUTSAL REGRA 1 - QUADRA DE JOGO Dimensões: máximo de 42 m de comprimento e 22 de largura e mínimo de 25 m de comprimento e 15 de largura; Área de meta: 6 m para quadras com largura superior a 17 metros e de 4 m para largura inferior a 17m Penalidade máxima: distância de 6 metros Marca do Tiro livre sem barreira: 10m REGRA 2 - A BOLA bolas de tamanho e peso diferenciados por categoria e sexo; REGRA 3 - NÚMERO E SUBSTITUIÇÃO DE ATLETAS Cada equipe com 5 atletas um dos quais o goleiro Mínimo para início do jogo: 3 atletas Mínimo para continuação do jogo: 3 atletas Número ilimitado de substituições REGRA 4 - EQUIPAMENTOS DOS ATLETAS É proibido o uso de qualquer objeto reputado pelo árbitro como perigoso ou nocivo à prática do desporto. O goleiro usará uniforme com camisa de cor diferente dos demais atletas, sendo-lhe permitido, com exclusividade, para fins de proteção, o uso de calça de agasalho. REGRA 5 - ÁRBITRO PRINCIPAL E REGRA 6 – ÁRBITRO AUXILIAR As suas funções e participações no jogo são praticamente as mesmas, porém, se o árbitro principal e o árbitro auxiliar, simultaneamente, assinalam uma infração e existe uma discordância na interpretação da regra, prevalecerá a decisão de árbitro principal. REGRA 7 - CRONOMETRISTA E ANOTADOR cronometrista e o anotador exercerão suas funções do lado de fora da quadra de jogo, próximo à linha divisória do meio da quadra, junto à zona de substituição. REGRA 8 - DURAÇÃO DA PARTIDA Diferenciada em função das categorias, sexo e regulamentos específicos das competições REGRA 9 – BOLA DE SAÍDA Deverá ser tocada para frente, estando cada equipe na sua respectiva meia-quadra de defesa REGRA 10 - BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO A bola estará fora de jogo quando: a) atravessar completamente, quer pelo solo, quer pelo alto, as linhas laterais ou de fundo; b) a partida for interrompida pelo árbitro; c) jogada a partida em quadra coberta a bola bater no teto. Ocorrendo esta situação a partida será reiniciada com a cobrança de arremesso lateral a favor da equipe adversária à do atleta que desferiu o chute, na direção e do lado onde a bola bateu no teto. REGRA 11 - CONTAGEM DE TENTOS Não será válido o tento resultante de tiro livre indireto, a menos que a bola, em sua trajetória, toque ou seja tocada por qualquer outro atleta, inclusive o goleiro, colocados dentro ou fora de sua área de meta. Será nulo o tento originado de qualquer arremesso do goleiro adversário ou de arremesso de meta por ele executado com as mãos, salvo se a bola, em sua trajetória, tocar ou for tocada por atleta (atacante ou defensor) que não seja o goleiro. REGRA 12 - FALTAS E INCORREÇÕES As faltas do futsal são das seguintes espécies: a) Faltas Técnicas; b) Faltas Pessoais; c) Faltas Disciplinares. FALTAS TÉCNICAS Considera-se falta técnica aquela em que o atleta comete, intencionalmente infrações basicamente relacionados com o contato físico com o adversário e o toque intencional com a mão na bola. PUNIÇÃO: tiro livre direto a favor da equipe adversária no local onde ocorreu a infração, se cometida fora da área de meta do infrator. FALTAS PESSOAIS Pratica falta pessoal um atleta que comete intencionalmente uma das seguintes infrações: a) Sendo o goleiro: 1. Toca ou controla a bola com suas mãos depois que um seu companheiro a tenha passado deliberadamente com o pé. 2. Toca ou controla a bola com suas mãos ou com os pés por mais de 4 (quatro) segundos, em qualquer parte da quadra de jogo. 3. Após soltar a bola, voltar a recebê-la de um companheiro sem ultrapassar o meio da quadra ou tocada pelo adversário b) Tocar na bola, em jogo, um atleta que não esteja devidamente equipado; c) Permanecer a bola mais de 04 segundos dentro da própria área de meta; c) “Jogo passivo” PUNIÇÃO: tiro livre indireto a ser executado, pelo adversário, no local onde ocorreu a infração. Se dentro da área de meta do infrator, executado sobre a linha de (seis) metros da área de meta no ponto mais próximo da infração FALTAS DISCIPLINARES a) Entrar na quadra de jogo para recompor sua equipe antes de transcorridos os 2 (dois) minutos ou de sua equipe ter sofrido um tento; b) Infringir, persistentemente as regras de jogo; c) Demonstrar divergências das decisões tomadas pelo árbitro; d) Ser responsável por indisciplina cometida; REGRA 13 - TIROS LIVRES Distância regulamentar: 5 metros em quadras que usam a área de 6 metros e de 3 metros em quadras com área de 4metros Tiro livre indireto: o árbitro erguerá um dos braços sobre a cabeça; REGRA 14 - FALTAS ACUMULATIVAS São "Faltas Acumulativas" todas as faltas Técnicas, Pessoais e Disciplinares capituladas na regra n.º 12, além das seguintes situações : a) Cartão amarelo de advertência, não originário de falta ou infração, é de anotação obrigatória na súmula como falta acumulativa da equipe. b) Se o cartão amarelo de advertência for aplicado a atleta participante da partida ou integrante do banco de reservas, anotar-se-á na súmula de jogo como falta acumulativa da equipe. c) Se o cartão amarelo de advertência for aplicado ao técnico ou treinador, ao massagista, ao médico ou ao preparador físico, anotar-se-á uma falta acumulativa para a equipe. A partir da 6ª falta acumulativa de cada equipe, em cada período de jogo, é vedada a formação de barreira de atletas; REGRA 15 - PENALIDADE MÁXIMA O goleiro deverá postar-se sobre a linha de fundo e entre os postes de meta até a execução do chute, podendo movimentar-se, sobre a linha de fundo. REGRA 16 - TIRO LATERAL Apenas vale o gol de lateral se a bola for tocada por algum atleta de linha; A bola deve estar apoiada no solo, colocada sobre ou junto à linha demarcatória da lateral, do lado de fora da quadra de jogo, podendo mover-se levemente. REGRA 17 - ARREMESSO DE META Deve ser cobrado pelo goleiro e com o uso das mãos, para for a da área de meta sem poder ultrapassar diretamente a meia quadra de defesa REGRA 18 - TIRO DE CANTO Vale o gol direto tocando ou não no goleiro 4. METODOLOGIA DO TREINO E JOGO Vamos abordar aqui métodos e princípios básicos para o treinamento de futsal. No decorrer do curso, cada tópico citado será exemplificado com situações práticas, procurando aproximar-se ao máximo do dia a dia dos treinadores. 1 – Princípios Básicos de Organização do Treinamento 1.1 - Graduação Importância de graduar os conteúdos a serem treinados fácil para o difícil simples para o complexo. 1.2 - Uso de Outros Esportes Uso de outros esportes para ensinar futsal: futvolei, condução de revezamento, handebol, queimada com o pé, h a h e pressão no basquete, etc. 1.3 - Comunicação Importância e formas de comunicação no treinamento: vídeo, excesso de gritos, quadro magnético, gráficos, expressões faciais, terminologia. 1.4 - Simulação de Situações de Jogo Utilização de situações de jogo para o treinamento: jogar com 1 jogador a menos, jogar com o goleiro, 2 minutos para marcar um gol, etc. 1.5 - Modificação de Regras Modificar as regras no coletivo ou pequeno jogo para forçar a utilização de determinados elementos técnicos ou táticos. Exemplos: só o pivô pode marcar o gol, 2 toques, quarto centenário vale 2 / zoneamento. 1.6 - Repetição e Variação Repetir para gravar, variar para motivar. 1.7 - Maximização da Participação e do Espaço Utilização de todos os jogadores para evitar filas divisão da quadra em áreas circuito exercícios individuais. 1.8 - Pequenos Jogos X Exercícios Tradicionais Atividades próximas às situações de jogo / limite de espaço / tempo / adversário. 1.9 - Ludicidade e Motivação Maior aprendizagem quando há desafio / evitar a utilização de atividades monótonas por um longo período de tempo. 2 - Planejando uma sessão de Treinamento 2.1 – Organização do Material Material alternativo planejar atividades de acordo com o material , o espaço e o número de jogadores. 2.2 – Preleção (O que treinar? Porque treinar? Como treinar?). Deixar claro o objetivo do treino Esclarecer o porque de estar treinando aquilo: algo que esta errado ou faltando ao time ou a determinado jogador Explicar as atividades com clareza. 2.3 – Treinamento Físico, Técnico e Tático (Quando e como?). Conceituar o que é Treino físico depois do treino técnico treino tático de acordo com as qualidades técnicas. 2.4 – Aquecimento e Alongamento Importância do aquecimento utilização de brincadeiras formas corretas de alongamento. 2.5 – Treino Técnico e/ou Tático Citar os fundamentos técnicos, sistemas, situações especiais,etc. 2.6 – Coletivo Simular o pedido de tempo, situações de jogo Modificação de regras (vide item 1.5). 2.7 – Recuperação Alongamento / trote / explicação fisiológica. 2.8 – Avaliação Final 3 - Procedimentos de Jogo/Competição 3.1 – Antes do Jogo Chegada ao jogo com certa antecedência Preleção à respeito do jogo (adversário e o próprio time) Aquecimento (tempo ? - intensidade ?) Alongamento (tempo ? - intensidade ?) 3.2 – Durante o Jogo Hidratação Como proceder para dar instruções Como proceder no pedido de tempo Rerservas como proceder (estar atento ao jogo e aos adversários, tanto individual quanto coletivamente: quem é o melhor jogador, chuta com qual perna, dribla para onde, passa mal, etc) 3.3 – Após o Jogo Alongamento / Recuperação (piscina) Avaliação do jogo (Análise) Se tiver jogo no próximo dia – os cuidados que os atletas devem tomar Análise do próximo adversário 4 – Análise e observação de jogo O meio fundamental para obtenção de dados em todas as ciências é a observação. Apresentaremos 2 formas de observação e avaliação de jogos, dentro das quais poderão ser analisadas as atuações de uma ou mais equipes, um ou mais jogadores de forma qualitativa e quantitativa no desenvolver de uma partida - a cada momento da mesma - ou de um torneio/campeonato. Planilha 1: Scout Técnico – Scout simples, para ser feito no momento do jogo, visando avaliar os passes e chutes dos atletas de linha e , no caso dos goleiros, as defesas, chutes, passes e lançamentos. Em todos estes fundamentos o avaliador deve julgar se o fundamento teve um resultado positivo (certo) ou negativo (errado). Planilha 2: Scout Técnico-tático – Scout mais complexo, aconselhado para ser realizado quando o jogo estiver sendo assistido através de um vídeo, ou se for feito no momento da competição, deve ser feito por mais de uma pessoa sendo que cada uma faz uma equipe, ou apenas as ações ofensivas, etc. Planilha 1: SCOUT DE JOGO LOCAL : DATA / / 2001 CATEGORIA : CAMPEONATO : HORÁRIO : . JOGO : X JOGADOR PASSES CHUTES CERTO ERRADO CERTO ERRADO GOLEIRO DEFESAS CHUTES PASSES LANÇAMENTOS C/MÃO C/PÉ CERTO ERRADO CERTO ERRADO CERTO ERRADO FINALIZAÇÕES N° PASSES PERDA DE POSSE RECUPERAÇÃO DE POSSE FALTAS N° Sit. Set. Res. N° Sit. Set. Res. C A E Ca Cd Rc Dr Bp Rg An Ds Cb Aj Int C S 1. 25. 2. 26. 3. 27. 4. 28. 5. 29. 6. 30. 7. 31. 8. 32. 9. 33. 10. 34. 11. 35. 12. 36. 13. 37. 14. 38. 15. 39. 16. 40. 17. 41. 18. 42. 19. 43. 20. 44. 21. 45. 22. 46. 23. 47. 24. 48. SETORES/FINALIZAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 SITUACÕES/FINALIZAÇÃO 1 = jogo organizado 2 = contra-ataque 3 = bola parada RESULTADO/FINALIZAÇÃO 1 = gol 2 = trave 3 = defendido pelo goleiro 4 = rebatido pelo goleiro 5 = interceptado pela defesa 6 = for a (lateral) 7 = for a alto PASSES C = certo A = assistência E = errado CA = contra-ataque PERDA DA POSSE DE BOLA Cd = condução Rc = recepção Dr = drible Bp = bola perdida Rg = regras RECUPERAÇÃO DA POSSE An = antecipação Ds = desarme Cb = cobertura Aj = ajuda Int = interceptação FALTAS C = cometidas S = sofridas Planilha 2: Scout Técnico-tático 5. TREINAMENTO DA COORDENAÇÃO APLICADO AO FUTSAL Para todo movimento é necessário a percepção do próprio corpo, dos objetos e da situação como um todo. As capacidades coordenativas devem ser interpretadas como um conjunto de processos e operações servem de base para o treinamento técnico, ou seja, possuem um caráter geral, ou seja, elas são pré-requisitos de organização para uma determinada classe de tarefas motoras, que em determinados momentos, ou situações no esporte exigem a realização de uma técnica específica. Deste modo, oO desenvolvimento das capacidades coordenativas é tema importante do processo de ensino- aprendizagem-treinamento de qualquer esporte coletivo. MEINEL & SCHNABEL (1987), diferenciam e classificam 7 capacidades coordenativas específicas, que por sua vez formam parte de um processo de interação de três grandes grupos funcionais das mesmas: as capacidades de condução do movimento, de adaptação do movimento e a capacidade de aprendizagem. A seguir, transcrevemos as definições e conceitos colocados pelos autores citados na classificação das capacidades coordenativas: 1) Capacidade de diferenciação: Esta capacidade refere-se à qualidade do movimento. Executa-se o movimento de forma perfeita, com economia de esforço tal qual o programa arquivado na memória. Um grande domínio do movimento capacita o executante variar algumas de suas etapas, fazendo uma distinção bastante refinada. 2) Capacidade de acoplamento: Este termo acoplar, traz a idéia de unir e refere-se justamente a esta característica de unir movimentos parciais diferentes do corpo, tornando- os uma só seqüência, acoplados entre si, coordenados. 3) Capacidade de reação: Capacidade de acoplamento Capacidade de diferenciação Capacidade de equilíbrio Capacidade de orientação Capacidade de ritmização Capacidade de reação Capacidade de câmbio Capacidade de condução Capacidade de adaptação Capacidade de aprendizagem motora Refere-se à velocidade com que um sinal é detectado e ocorre uma resposta a este estímulo. Quanto mais rápida e melhor for a resposta a um sinal, melhor a capacidade de reação. 4) Capacidade de orientação: É a capacidade de determinar o espaço disponível e atuar nele, utilizando todas as suas possibilidades. É também saber se relacionar adequadamente com companheiros, adversários e o objeto central do jogo, na maioria dos esportes coletivos, a bola. 5) Capacidade de equilíbrio: Relaciona-se à capacidade de manter ou recuperar a estabilidade. Manter, se for o caso, uma posição estática ou movimentos lentos e recuperar, quando realizar movimentos rápidos ou saltos. Nas duas situações, adquirir uma posição estável pode ser fundamental para a qualidade do movimento. 6) Capacidade de mudança: Esta capacidade pode ser observada quando há uma adaptação a novas situações, posições, direções. Tem como característica básica a variação sem que se perca a continuidade do gesto. 7) Capacidade de ritmo: Ocorre quando o indivíduo se adapta a um ritmo externo. Segue e executa os movimentos dentro deste ritmo. Porém, é muito importante a realização do movimento seguindo um ritmo interno, interior, de acordo com seus interesses e motivações. 6. TREINAMENTO TÉCNICO-TÁTICO NO FUTSAL Apresentaremos, a seguir, uma proposta de metodologia para o desenvolvimento da compreensão do jogo, sem deixar de lado a importância do aprendizado técnico para a resolução de questões táticas. Por isso, são apresentadas algumas situações tiradas do jogo real em que a técnica da modalidade (chute, passe, drible, recepção) aparece inserida no contexto do jogo. Deste modo, apresentaremos as diversas estruturas funcionais do jogo de futsal (1X0, 1X1, 1X1+1, 2X1, 2X2, etc) e os conteúdos técnicos e táticos, inerentes a estas estruturas. Nesta metodologia, a estrutura posterior apresenta todos os elementos técnicos e táticos das estruturas anteriores, sendo enfatizados os conteúdos que serão acrescentados, fazendo com que o processo de construção do conhecimento do jogo se torne mais fácil para o aluno. Tomemos como exemplo a estrutura 2X1, onde surgem o bloqueio e o cruzamento, mas que permanecem presentes a tabela e os conteúdos técnicos das estruturas anteriores. Um aspecto importante deve ser destacado: nas estruturas funcionais, com a presença do “+1”, este atua somente como elemento de apoio, realizando o passe e a recepção. Ele não pode exercer nenhuma ação que interfira de forma significativa, na resolução da situação, tais como: bloquear, cruzar ou finalizar. ESTRUTURA 1 X 0 A estrutura 1X0 caracteriza-se pela ausência de um adversário, sendo o nível de tomada de decisão muito pequeno. No futsal, a condução e o chute serão os elementos técnicos presentes nesta estrutura, onde o aluno poderá vivenciar as diversas formas de condução e o desenvolvimento de aspectos como: precisão e força, inerentes à execução do chute. CONCEITO TÁTICO O QUE FAZER? O QUE PERCEBER? COMO FAZER? Condução local da quadra; a relação espacial entre a bola e o executante. mudança de ritmo, direção e velocidade; com ou sem proteção da bola; com diferentes partes: sola, dorso, lado do pé, etc. Chute local da quadra; a relação espacial entre a bola e o executante; características do goleiro; comportamento do goleiro. bola e executante parados ou em movimento; rasteiro, alto e meia altura; tipos: simples, bate-pronto, voleio, bico e chutes especiais; faces do pé: dorso, parte externa ou interna, anterior (bico), ântero-superior do pé e calcanhar. Quadro 1: Elementos de percepção e tomada de decisão na estrutura 1 X 0 NOME: Siga o mestre OBJETIVO: Desenvolvimento da técnica de condução de bola, explorando diversos setores da quadra, atenção e memória. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Cada par ficará com 1 bola, sendo que um deverá se deslocar sem bola pela quadra de forma livre, enquanto o outro, conduzindo a bola deverá seguir o seu deslocamento. Depois de um certo tempo, invertem-se os papéis. 1x0 Condução Chute VARIAÇÕES: conduzir com diversas faces do pé (sola, lado interno e externo, dorso), com mudanças de ritmo e direção, identificando outros sinais. ESTRUTURA 1 X 1 A estrutura 1X1 introduz a presença de um adversário, acrescentando aos elementos técnicos de condução e chute, a utilização do drible/finta. O nível de tomada de decisão aumenta em função da percepção de estímulos referentes ao adversário. O drible será o elemento técnico enfatizado nesta estrutura, mas também, aliado à condução e ao chute. CONCEITO TÁTICO O QUE FAZER? O QUE PERCEBER? COMO FAZER? Condução local da quadra; a relação espacial entre a bola e o executante; comportamento do adversário; característica do adversário. mudança de ritmo, direção e velocidade; diferentes partes do corpo: sola, dorso, lado do pé e coxa; com proteção ou sem proteção. Chute local na quadra; a relação espacial entre a bola e o executante; comportamento do goleiro (posição, postura, etc) características do goleiro; comportamento do adversário; características do adversário. bola e executante parados e em movimento; rasteiro, alto e meia altura; tipos: simples, bate-pronto, voleio, bico e chutes especiais; faces: dorso, parte externa ou interna, anterior (bico), ântero-superior do pé e calcanhar. Drible/Finta local na quadra; a relação espacial entre a bola e o executante; comportamento do adversário; características do adversário; situação do jogo. bola e executante parados ou em movimento; para a direita, esquerda ou especial (chapéu, debaixo das pernas, gaúcha, etc). QUADRO 2: Elementos de percepção e tomada de decisão na estrutura 1X1 1x1 Condução Finta/Drible Chute ESTRUTURA 1+1X1 A estrutura 1+1X1 apresenta como novidade a inclusão de um companheiro do aluno atacante, que poderá, apenas passar e receber a bola, não podendo executar nenhuma outra ação, que interfira na solução do problema. Com isso, teremos a presença adicional, do passe e da recepção, e do elemento tático individual da desmarcação, e de grupo, a tabela. O nível de tomada de decisão aumenta, com a percepção de estímulos referentes a este elemento de apoio, sendo muito importante. CONCEITO TÁTICO O QUE FAZER? O QUE PERCEBER? COMO FAZER? Recepção local na quadra; relação espacial entre a bola e o executante; velocidade da bola; direção da bola; trajetória da bola; posição do adversário. trajetória da bola: rasteira, parabólica e meia altura; parte do corpo: face interna e face externa do pé, dorso do pé, sola do pé, peito, coxa e cabeça. Passe local na quadra; relação espacial entre a bola e o executante; posição do adversário; características do adversário; posição do companheiro; características do companheiro; situação do jogo. bola e executante parados ou em movimento; quanto à distância: curto, médio e longo; quanto à trajetória: rasteiro, parabólico e meia altura; quanto à parte do corpo: face interna e externa do pé, sola do pé, dorso do pé, ponta do pé, calcanhar, cabeça, coxa e peito. Tabela todos os aspectos referentes ao passe e recepção; espaço para deslocamento de quem vai receber a devolução; acompanhamento do defensor. passando pela frente ou por trás do adversário; correr e receber a devolução pela frente ou por trás do elemento de apoio; com ou em mudança de direção ou ritmo; cortada em V ou em L. Quadro 3: Elementos de percepção e tomada de decisão na estrutura 1+1X1 1 x 1 Passe Tabela 1+1X1 Recepção ESTRUTURA 2 X 1 A estrutura 2X1 mostra a presença de dois atacantes, sendo que estes possuem as mesmas possibilidades de ação. Com isso, o número de opções de combinações táticas aumenta sensivelmente e os aspectos a serem percebidos, adquirem um caráter mais complexo. O bloqueio e o cruzamento são os elementos táticos que surgem nesta estrutura, permanecendo ainda todos os outros das estruturas anteriores. CONCEITO TÁTICO O QUE FAZER? O QUE PERCEBER? COMO FAZER? Bloqueio local na quadra; comportamento do adversário; comportamento do colega. pela frente, trás e lado. Cruzamento local na quadra; comportamento do adversário; comportamento do colega. com passe ou sem passe. Quadro 4: Elementos de percepção e tomada de decisão na estrutura 2X1 NOME: Tira a tira de 3 OBJETIVO: Através de uma situação 2X1, explorar as táticas de grupo acrescentadas nesta estrutura (bloqueio e cruzamento). ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL: 1 bola, 1 meta para cada três alunos. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: Os três alunos serão numerados de 1 a 3. O goleiro jogará a bola, aleatoriamente e, o aluno que ficar de posse de bola será um atacante, tendo como companheiro o do número seguinte; o outro será o defensor. Os dois atacantes devem procurar vencer o adversário e fazer o gol. Porém, o gol consignado, através da tática de grupo do bloqueio e do cruzamento vale dois pontos. Após feito um gol ou a perda de bola, o goleiro 2 X 1 1X1+1 Cruzamento Bloqueio inicia novamente o processo. Quem fizer mais pontos depois de um determinado tempo será o vencedor. VARIAÇÕES: limitar o tempo para a realização de uma ação ofensiva; definir uma distância mínima para finalização. ESTRUTURA 2 X 2 A estrutura 2X2 não mostra novidades com relação às possibilidades de tomadas de decisão. Porém, ela apresenta a percepção de um elemento de fundamental importância para uma tomada de decisão bem sucedida: a troca de marcação. Esta ação defensiva será decisiva nas ações técnicas e táticas a serem desenvolvidas, bem como suas combinações. Por isso, daremos ênfase na percepção deste elemento na fase posicional e situacional, aproveitando o desenvolvimento obtido na fase inicial da estrutura 2X1. CONCEITO TÁTICO O QUE FAZER? O QUE PERCEBER? COMO FAZER? Bloqueio itens anteriores; troca ou não de marcação. pela frente, trás e lado; com giro ou não para receber o passe. Cruzamento itens anteriores; troca ou não de marcação. com passe ou sem passe; bloqueio ou não do marcador do colega. Quadro 5: Elementos de percepção e tomada de decisão na estrutura 2X2 2 X 2 1X1+1 Cruzamento Bloqueio 7. TÁTICA OFENSIVA COLETIVA 1. Princípios e regras básicas 2. Jogo posicional ou estáticos (2-2; 2-1-1; 3x1;1x3;1X2X2) 3. Jogo com câmbio de formação ou dinâmicos (rodízios ou padrões) Pivô (Quarto centenário, bola de tempo, etc) a) Com atletas de linha Infiltrações Finalização b) Com goleiro Alas Pivôs 4. Situações de bola parada a) Tiro de meta (quebras de marcação) b) Lateral (ofensivo ou defensivo) c) Escanteio (ofensivo ou posse de bola) d) Início ou reinício e) Faltas (com barreira ou sem barreira) 5. Situações especiais a) Jogador expulso (superioridade numérica) b) 5 X 4 (Goleiro da própria equipe participando ativamente do jogo) 6. Contra-ataque a) Jogadores de linha b) Goleiro (lançamento/passe ou armação) 7. Jogadas ensaiadas 8. TÁTICA DEFENSIVA COLETIVA 1- Princípios e regras básicas 2- Sistemas defensivos a) Quanto ao tipo (individual, zona, misto ou com troca de marcação, box e box inverso) b) Quanto ao espaço de jogo Quanto à pressão (homem da bola ou pressão total) 3- Situações de bola parada a) Tiro de meta b) Lateral (ofensivo ou defensivo) c) Escanteio (ofensivo ou posse de bola) d) Início ou reinício e) Faltas (com barreira ou sem barreira) 4- Situações especiais a) Jogador expulso (inferioridade numérica) b) 5 X 4 (Goleiro do adversário participando ativamente do jogo) 9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GRECO, P.J., SOUZA, P.R.C. Iniciação Esportiva Universal (IEU) e o treinamento da percepção no futsal. In: GARCIA, E.S., LEMOS, K.L.M., GRECO, P.J. (Org.).Temas Atuais IV: Educação Física e Esportes. Belo Horizonte: Editora Health, 1999. p.207-222. GRECO, P.J., SOUZA, P.R.C. Desenvolvimento da capacidade tática no futsal. In: GRECO, P.J., SAMUSLKI, D.M., GARCIA, E.S.,SZMUCHROWSKI, L.A. (Org.). Temas Atuais II; Educação Física e Esportes. Belo Horizonte: Editora Health, 1997. p.23-42. GUARINO, M. Manual do Técnico Desportivo. São Paulo: Ïcone Editora Ltda, 1996. 138p. MARQUES, Mauricio. “Inside Futsal - Beginners”. Queensland Futsal Association, Brisbane, 2000. OLIVEIRA, L. M. (1999): Perfil de Actividade do Jovem Jogador de Futsal, um Estudo em Atletas Juvenis Masculinos. Dissertação Apresentada às Provas de Mestrado na Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Universidade do Porto. 84 Pag. SOUZA, P.R.C., LEITE, T.M.F. Futsal. In: GRECO, P.J. Iniciação Esportiva Universal: metodologia da iniciação esportiva na escola e no clube. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998. p.171-203. TEIXEIRA JÚNIOR, J. Futsal 2000: o esporte do novo milênio. Porto Alegre: edição do autor, 1996. 99p. Site da Liga Futsal: www.ligafutsal.com.br fut_sal.ppt Futebol de salão Colégio de Aplicação Educação Física FUTEBOL DE SALÃO Mario C. Pires Futebol de Salão – I parte Futebol de salão Histórico O Futebol de Salão começou a ser praticado por volta de 1940, por jovens freqüentadores da Associação Cristã de Moços em São Paulo. Improvisaram "peladas" nas quadras de basquete e hóquei, aproveitando as traves usadas na prática desse último esporte. No início as "equipes" variavam em número, tendo cinco, seis e até sete jogadores. As bolas eram de crina vegetal ou serragem, sofrendo sucessivas modificações, inclusive com o uso de cortiça granulada. Histórico Futebol de salão Características O futebol de salão é um jogo desportivo coletivo praticado por duas equipes compostas de cinco jogadores efetivos e de cinco a sete suplentes ou reservas. Para a sua prática é necessário um local apropriado como quadra esportiva, traves, redes, bola e uma equipe de arbitragem. Características Futebol de salão Objetivo O objetivo do jogo é marcar gol na baliza da equipe adversária e evitando que a mesma se aposse da bola ou marque gol. Objetivo Futebol de salão Quadra Dimensões, linhas e áreas Área de meta Círculo central Baliza Zona de substituições Linha lateral Linha de fundo Quadra – dimensões, linhas e áreas A quadra de jogo é retangular com o comprimento máximo de 42 m e o mínimo de 25 m com largura máxima de 22 m e mínima de 15 m. 4 a 6 m 4 a 6 m Penalidade Máxima 6 m Futebol de salão Baliza Dimensões Tabela - dimensões Vista lateral Vista de frente 3 m Futebol de salão B la Dimensões Peso A bola é esférica com perímetro variando de 61 a 64 cm e peso de 390 a 430 gramas, podendo ser de couro macio ou outro material aprovado. Bola – dimensões e peso Futebol de salão Uma equipe de arbitragem é constituída de quatro componentes: dois árbitros (principal e auxiliar) um anotador e um cronometrista. Arbitragem Futebol de salão Início do Jogo Posicionamento A escolha do lado ou pontapé inicial será decidido por meio de sorteio. O vencedor do sorteio optará entre a escolha da meia quadra ou a saída de bola. Início do jogo - posicionamento Após o apito do árbitro A bola deverá ser movimentada com os pés em direção ao lado contrario a partir do centro da quadra. 3 m Futebol de salão Penalidade Máxima É um tiro livre direto. O goleiro deverá ficar com os pés sobre a linha de fundo. O jogador encarregado deverá chutar a bola para frente e não poderá chutar mais de uma vez seguida. Lance livre - posicionamento Futebol de salão Arremessos Canto Lateral Meta Marcação por zona Meta Canto Lateral Futebol de salão Arremesso Lateral A bola sai da quadra tanto no plano horizontal quanto no plano vertical. O adversário deve ficar a 3m de distância da bola. Marcação individual Piso da quadra Vista de cima FUTSAL - Metodologia do Treinamento.ppt * Metodologia do Treinamento do Futsal Prof. Fernando Ferretti Capítulo I Princípios Pedagógicos da Iniciação e da Aprendizagem no Futsal Introdução Objetivos da Aprendizagem na Iniciação Cuidados Didáticos numa Sessão de treinamento Capítulo II O Treinamento Técnico O Treinamento Técnico e sua Divisão As regras do Futsal contribuem para o desenvolvimento técnico do desporto. * Capítulo III O Treinamento Tático O aprendizado Tático Fundamentos Táticos Defensivos Fundamentos Táticos Ofensivos Tempos de ataque As linhas de defesa A marcação no escanteio O tamanho das quadras e sua conseqüência na tática da equipe Os princípios do Contra-Ataque A montagem do Plano Tático Sugestões de Conteúdos nas diferentes categorias competitivas A evolução dos Tipos de Ataque Treinamento Tático no alto nível Capítulo IV O Treinador e o Treinamento Comando e direção de equipes Futsal : Profissão Técnico O Treinador e as formas de comunicação Que tipo de treinador você é ? * Capítulo V O Treinador e o Jogo O Treinador e o jogo A solidão do Treinador Ataque dois toques A defesa, o ataque e a vantagem numérica Capítulo VI Avaliação do rendimento no Futsal O Treinador e os Meios Auxiliares Capítulo VII O Treinamento Psicológico A Preparação emocional O Futsal e os pais de atletas das divisões de base A capacidade volitiva do atleta Dinâmicas de grupo para atletas de Futsal * Capítulo VIII Mundo Futsal Onde o Futsal me levou O Futsal Feminino Futebol X Futsal Futsal e a T.V Futsal Profissional * Capítulo I Princípios Pedagógicos da Iniciação e da Aprendizagem no Futsal 1. Introdução Jean Piaget, define aprendizagem segundo três parâmetros: Aprendizagem Motora: Referente ao conhecimento dos fundamentos e aprimoramento das qualidades físicas. Aprendizagem Cognitiva: Referente ao conhecimento do jogo, do grupo, reconhecimento dos líderes, torcida e influências. Aprendizagem Afetiva: Referente a relação do indivíduo entre si e com o entorno. O Futsal definitivamente é melhor jogado por quem aprende a raciocinar o jogo (Aprendizagem Cognitiva), por quem desenvolve melhor suas habilidades motoras, pré requisito para a excelência do gesto técnico(Aprendizagem Motora) e claro, enquanto recreativo o Futsal contribui para a formação do caráter do aprendiz(Aprendizagem Afetiva), solidificação de conceitos higiênicos ( o exercício melhorando a qualidade de vida), já que muitos chegarão ao ápice da pirâmide, vivendo, realmente, como profissionais do Futsal(Aprendizagem afetiva). Dito isso, temos que considerar também o desenvolvimento motor normal da criança (como indivíduo) para entender as limitações do nosso atleta, de acordo com as diferentes etapas do seu aprimoramento motor, intimamente ligado a maturação do seu sistema nervoso central. O exemplo disso são dificuldades de nossas crianças das categorias fraldinha ou pré-mirim, por exemplo, diante das movimentações táticas muito elaboradas, porque a qualidade de raciocínio abstrato chega muito depois das idades destas categorias. * Podemos afirmar então: Maturação - Diferenciação estruturais e funcionais do organismo que levam a padrões de comportamento. Aprendizagem - Enriquecimento das características da criança, através do treinamento, experiências e observações. Desenvolvimento - Soma de maturação e aprendizagem. A idade mais apropriada para a iniciação da criança, quase sempre está em desacordo com a maioria dos autores especializados no assunto. A criança começa muito antes, animada pela família, pelos diferentes tipos de mídia, numa gama de estímulos muito maior que a 10, 15 anos atrás. O que queremos discutir e sugerir aqui é a melhor forma de orientar o trabalho destas crianças, segundo o estágio de desenvolvimento do sistema nervoso central que tenham atingido, segundo o quadro acima. Veja o quadro abaixo, observando as características cognitivas, motoras e afetivas de acordo com a faixa etária mais importante na aprendizagem do Futsal, pois aí o aluno solidificará conceitos que levará durante toda a vida ativa no Futsal. * 06/ 08 anos Pouca atenção- Nível de concentração baixo Individualista- Começa a entender o conceito de grupo, além do familiar até então, sua única referencia grupal. Muita Energia- cansa e se recupera rápido. 08/12 anos Aumenta Concentração Nasce espírito Competitivo * Ver, interpretar e entender a dinâmica do jogo, é a base para jogar bem e eficientemente. Dentro desta quantidade de informações que vai formando o arcabouço cognitivo do nosso atleta podemos destacar os sempre citados fundamentos táticos, que tem como essência a noção espaço-temporal. Nosso atleta precisa controlar a todo momento para onde correr e a que tempo, exercitar a antevisão do lance(pelada de 1 toque) e só vai automatizar estas ações se ao mesmo tempo que aprimora as qualidades físico-técnicas (resistência, potência, passes, força, chute, etc...) observa, discute e experimenta as experiências e ensinamentos dos técnicos, companheiros, adversários, palestras, entrevistas, vídeos, do universo chamado Futsal. Definitivamente ou se raciocina sobre o andamento do jogo ou seremos pura intuição e técnica, as vezes insuficientes para um jogo bem jogado. Tenho visto situações e escutado experiências, onde os atletas no convívio do dia-a-dia ensinam detalhes, que no conjunto fazem a diferença. Por exemplo: Jogador observa jogador e são capazes de ensinar detalhes quase imperceptíveis aos demais. Pivô vira melhor para um determinado lado, que chuta sempre no mesmo canto, fixo que sempre antecipa ou que nunca antecipa, a posição em que determinado atleta prefere para passar sempre a um determinado ponto da quadra, etc... Portanto viva Piaget que nunca entrou numa quadra de Futsal, já batia um bolão ao definir com clareza a muito tempo, e como ninguém, o que confirmamos na prática todo santo dia. * 2. Objetivos da Aprendizagem na Iniciação A - Noção Espaço-Temporal: É a essência do jogo chamado Futsal. O atleta levará o que aprende aqui para o resto da vida útil no desporto. Para onde se corre e a que tempo é a base de qualquer sistema tático, em todas as categorias do Futsal. É uma qualidade especial no Futsal , mas o ser humano já começa a vivenciá-la desde os primeiros dias de vida. Um bebê ainda no berço , já busca no espaço determinados objetos e a um tempo de acordo com a destreza aprendida. Esta qualidade é especial no Futsal porque nosso desporto é como se fosse uma brincadeira de gato e rato. Um jogador corre num determinado espaço de quadra tentando se desvencilhar da marcação enquanto o marcador tenta controlar o jogador a ser marcado e a bola e vice-versa. Esta é uma qualidade que vai depender muito das experiências motoras vividas na infância , mas que devemos sempre procurar melhorar em nosso atleta. Nosso atleta, numa partida calcula ainda que sem saber, as reações dos adversários, o tempo da bola para dominar, passar e chutá-la e o tempo de seus companheiros. Fica claro então, a importância desta qualidade, nas diversas situações de jogo, sobretudo depois que a preparação física evoluiu e tornou a marcação muito mais efetiva. Dito isso ,a noção espaço temporal deve ser capítulo especial de nossa programação de treinamentos, em todos os níveis de aprendizagem, especialmente nas escolinhas e categorias de base. É nas categorias iniciais que as crianças começam a descobrir, num nível mais consciente o espaço e o tempo no Futsal e vencem alguns receios adquiridos em experiências motoras mal sucedidas. Observe estes exemplos: Numa sessão de treinamento a tendência das crianças ao correr é ficar todas próximas umas das outras e buscando mais o centro da quadra num posicionamento já em desacordo com a ocupação de espaços tão importantes no Futsal ; ou quando dividimos a turma em colunas, para um exercício de chute, a tendência é que a coluna , por instinto, vá para o meio da quadra, sem explorar as alas da , tão importantes na distribuição tática. Face ao exposto, pode estar aí a resposta as nossas dúvidas quanto ao aprendizado tático de nossos atletas e ao entendimento da filosofia de trabalho de qualquer Treinador. Seguem abaixo três exemplos para treinar esta qualidade muito importante: * 1 - Nas corridas de aquecimento não deixe que as crianças corram em círculos pela quadra. Devem correr buscando os diferentes espaços de quadra e em variadas direções, explorando-as pois. 2 - Nos trabalhos de passe, sair daquelas posições paradas na quadra e fazê-los em movimento como numa situação de jogo. 3 - Utilize uma corda que é batida no sentido anti-horário, por 2 ajudantes enquanto: a) as crianças passam por baixo ou por cima dela, sem bola; b)sem bola e com um companheiro ao lado, c)com bola, passa a bola de um lado e domina do outro, d)passa bola por cima e passa por baixo para dominar do outro lado, e)passa a bola por baixo e vai chutar do outro lado ao gol, etc, Nestes exercícios com corda , o espaço está na distância percorrida e o tempo na movimentação da corda acima e a baixo. * B - Direção/Sentido( As 6 direções do Futsal): Convido todo mundo a fazer um exercício simples. No início de uma aula, mande os alunos correr. Simplesmente correr. Farão sempre em círculo. Por que? Se no Futsal não existe este tipo de deslocamento. Basicamente são seis as direções de quadra para onde um jogo de Futsal anda: Considerando a marca central da quadra (de onde se dá a saída de jogo), olhando adiante até a meta de fundo de quadra, por trás na mesma linha até a meta que está as minhas costas, ao meu lado direito, ao meu lado esquerdo, e na diagonal até o escanteio que está a minha frente e por último no escanteio que está as minhas costas. É para aí que se corre, num jogo de Futsal e nossas crianças desde muito cedo devem explorar estes espaços de quadra, logo no aquecimento no início de cada aula ou treino. * C - Flexibilidade das Regras: As regras do Futsal de categorias menores devem ser adaptadas. As arbitragens devem ser educativas e não punitivas. D - Vivência na Categoria: A criança deve jogar nua sua categoria. E - Identificação dos espaços de quadra e posições: O atleta tem que aprender a conhecer e saber ocupar os espaços de quadra. F - Noções de Interação Tática Básica: A criança deve começar a conhecer os fundamentos táticos. * 3. Cuidados Didáticos numa Sessão de Treinamento Não use apito. Corrija seus atletas falando durante todo o treinamento. Procure se comunicar com todo o grupo em tom de voz alta e clara. (sem gritar). Durante os treinamentos, não sente nunca e não fique parado. Caminhando você encontra sempre alguém que necessita de uma palavra, de ajuda. Passei pela área e faça o atleta senti que também merece atenção individual. Fale. Explique. Aconselhe. Seja firme. * Faça também observações individuais. Isto ajuda a combater a timidez da criança, aumenta o grau de confiança dela no seu trabalho. Antes de começar qualquer atividade, estabeleça objetivos e certifique-se que eles foram alcançados ao final da mesma, comunicando ao grupo individual ou coletivamente. Faça as considerações do que melhorou e do que precisa ser melhorado. Durante os jogos, divida com todos do plantel, suas orientações, inclusive com aqueles que você usa pouco. Ao pedir um tempo durante uma partida, exija que todos escutem suas explicações, de forma que todos possam compartilhar de suas idéias e sejam sabedores delas, caso seja necessário participar do jogo. * F) Elabore exercícios onde o maior número de atletas participe de uma só vez. G) Não participe dos exercícios. Observe e corrija. h) Misture o plantel. Dê a oportunidade aos mais fracos de treinar com os mais fortes em alguns momentos de treino. Faça o entra e sai (titulares por reservas ) durante as sessões de treinamento, educando os atletas para as situações de jogo. j) Incentive e escute opiniões. k) Controle e não permita a violência e a agressividade em excesso dos atletas. l) Reforce o positivo (“vejam como o fulaninho faz isso bem”) e o negativo (“ tente fazer melhor, pois eu sei que você conseguirá”). m) Controlar bem os tempos de esforço. E a graduação dos exercícios. (Do mais fácil para o mais difícil). * n) REGULARIDADE- Está é a chave para o sucesso. Execute e mande repetir. Faça outra vez. Volte a fazer. Peça de novo. No treino seguinte , tudo outra vez. o) Em quem seu atleta se espelha? Use os exemplos de jogos e jogadores ao vivo e através de teipes. Estas imagens valem mais que mil palavras. p) A qualidade dos seus exercícios é proporcional a motivação que seus atletas demonstram ao participar deles. Se for o contrário, esqueça. Tente outro. q) O Treinador deve orientar material esportivo adequado: Uso de caneleira e não uso de short de surf , por exemplo. r) Deve-se orientar com relação a alimentação e a higiene do aluno/atleta. s) Deve ser cobrado do aluno/atleta rendimento satisfatório na escola. t) O Aluno/Atleta deve ser cobrado com relação à horário, disciplina, limites e no convívio com os colegas. * u) No início de sua vida esportiva como atleta ,Treinador não deve determinar as posições e sim deixar o atleta vivenciar. v) Fazer trabalhos bilaterais na iniciação para poder usar os dois pés no futuro. * Capítulo II O Treinamento Técnico Treinamento Técnico e suas Divisões O desenvolvimento tático e físico, nos últimos anos , passou a exigir dos treinadores da modalidade uma especificidade muito variada nos diferentes tipos de treinamento técnico. São cada vez maiores as exigências para o atleta em quadra, quanto ao seu ótimo rendimento numa partida. Penso estarmos todos de acordo quanto ao fato de que o rendimento tático de um atleta ou equipe, está intimamente ligado ao que se consegue fazer tecnicamente. É por aí que todos os problemas táticos de uma equipe começam a se resolver. Tenho dito, que NADA SUPERA A QUALIDADE. Em tese, o que sempre nos levará a alcançar ótimos resultados, é a qualidade técnica de nossos atletas, de forma que busque sempre cercar-se dos melhores e seus problemas, estarão, diríamos 50% resolvidos. * É claro que só a técnica não resolve nada. O perfil do que deva ser o melhor dos melhores no Futsal moderno, é uma excelente técnica, acompanhada de um super preparo físico e uma inteligência tática apurada, somando-se a isso um faro apurado para chutar muito e fazer gols. Considerando o somatório destas qualidades, você é capaz de identificar algum jogador que tenha este perfil no Futsal brasileiro? Eu conheço alguns, mais deixo para vocês este exercício de reflexão. * A Divisão do Treinamento Técnico é o seguinte: A - Treinamento Técnico de Especialidades: Visa melhorar a técnica inerente a cada posição. Por exemplo, o pivô busca melhorar o domínio de bola e passe. O central ou fixo, vai melhorar o desarme e o chute de longa e média distância, e assim sucessivamente. Mas a multiplicidade de funções no Futsal também exige do nosso atleta uma boa dose de conhecimento mínimo das características das outras posições, de forma que experimentar estas atitudes é muito importante naquilo que podemos chamar, se é que existe, o jogador completo. Neste momento o Pivô aprende também as atitudes do Fixo, aprimora suas características de armador/passador como ala e vice/versa. As sessões de treinamento nesta parte são pequenas oficinas, repartidas na quadra onde cada um aprimora suas qualidades especiais(da posição) e “prova” a do outro. * B _ Treinamento Técnico de Correção: Nesta parte vamos corrigir tudo aquilo que nosso atleta não faz bem ou não faz. É de domínio público que os estudos de cientistas interessados em desvendar o cérebro humano, já descobriram que usamos muito pouco (10,20%) a nossa capacidade cerebral. Este conceito é o ponto de partida para nossa busca ao atleta mais ambidestro possível. Isto é, atletas que saibam usar bem as duas pernas nos diferentes fundamentos. Provado está que o iniciante ao se definir por uma das duas lateralidades possíveis (esquerda ou direita) o faz em razão do lado predominante do cérebro, tendendo a especializa-lo cada vez mais, em detrimento do lado não definido. Considerar também, que a tendência de todos nós, inclusive nosso aluno/atleta é desprezar, diminuir e desconhecer aquilo que não conhece, não exercita, não pratica e não domina. * Aproveitando, pois esse conceito do pouco uso da capacidade cerebral, devemos incentiva-lo a treinar bilateralmente. Tudo aquilo que se treina com uma perna , deve-se repetir, também, com a outra. Isto em todos os níveis de aprendizagem. O treinamento técnico de correção olhado a luz destes conceitos torna-se de uma simplicidade impressionante. Basta colocar nosso atleta diante da própria dificuldade, daquilo que faz mal ou não faz. Se ele chuta mal com a perna esquerda ou evita chutar com ela, é esse o exercício de correção que deverá fazer. Se domina mal com a perna direita, outro exercício estará pronto e assim por diante. Controlar os exercícios através de simples ficha onde se faz os apontamentos do que foi proposto ao atleta. Reciclar periodicamente. Dar a ele, atleta, também a oportunidade de opinar sobre aquilo que acha que deva melhorar. As vezes, nosso poder de observação deixa escapar aquilo que nossos elucida. Estamos acostumados a acompanha-lo dia a dia mas não devemos desprezar suas considerações sobre seu próprio aperfeiçoamento. * Podemos então dizer que o treinamento técnico de correção é a melhora e apuro do gesto técnico inerente ao Futsal, através do exercício repetido das maiores dificuldades do atleta. À partir disso podemos arriscar a seguinte sentença: CORREÇÃO........CONFIANÇA.........PROGRESSO Isto porque após colocarmos nosso atleta tantas vezes diante das suas dificuldades, ele começa a ganhar confiança, pois o que antes fazia mal, agora faz melhor, o que podemos chamar de progresso. Lembre-se : Costumamos não fazer bem aquilo que não conhecemos, não treinamos ! Considerar, também, na elaboração dos exercícios o conceito da progressão pedagógica, portanto saindo do mais fácil para o mais difícil. Por exemplo, quando corrigimos o fundamento chute, devemos mostrar ao atleta que primeiro equilibre seu corpo em relação a bola, inclusive observando seu pé de apoio em relação a ela, no passo seguinte buscar a direção do chute e por último a força. * Notaremos num médio espaço de tempo, quantas maravilhas podemos alcançar corrigindo os fundamentos, essência do jogo bem praticado, meio caminho para as vitórias. Não se esqueça: “Fotografe” (com sua tela mental ) seus atletas e estarão prontos os exercícios mais simples e eficazes para a correção técnica. Estará diante da dificuldade e de tanto repetir, vai melhorar. Tomemos como exemplo o caso do voleibol, no Brasil, que há 20, 25 anos não era quase nada e hoje é campeão olímpico. Nos últimos anos este desporto deu um salto de qualidade tremendo, investindo no treinamento maciço e repetitivo dos fundamentos. A razão primordial desse sucesso é a preocupação em quantificar e portanto medir através de scouts o desempenho dos atletas durante uma partida, durante todo um campeonato, premiando-os por suas excelentes performances nos fundamentos. Os scouts das equipes e campeonatos vigiam e realçam as qualidades ou deficiências de fundamentos que cada atleta possui. * É quase seguro que uma boa recepção, um bom passe e por fim um potente cortada vai jogar a bola no chão, na quadra adversária, num desporto onde só se vê confronto no fundamento bloqueio, e portanto, tudo é mais fácil. A bola quando está do meu lado de quadra, é só minha, o que facilita tremendamente as coisas. O que diríamos então do Futsal onde o confronto e a marcação não nos permite mais jogar com conforto e espaço. O problema é que no Brasil todo mundo pensa que é bom de bola e não precisa treinar fundamentos. Vejamos, também o exemplo da Holanda que investiu maciçamente nos fundamentos do futebol e tem mostrado ao mundo um jogo muito vistoso, com jogadores espetaculares. * c) Treinamento Técnico de Grupo: Nesta parte do treinamento você vai buscar relevar o clima de confronto, a imitação do gesto técnico. Seus atletas vivenciarão as ações as ações do que realmente deve acontecer numa partida de Futsal. São jogos de igualdade e superioridade numérica caracterizando a situação da partida. 1 - Jogo dos Setores Formação: 14, sendo cada equipe com 1 goleiro e 2 em cada setor. Objetivo: Passe e finalização. Desenvolvimento: dois toques, não pode jogar fora do setor, havendo o terceiro toque, chute de primeira. * 2 - Desarme só na defesa Formação: 5x5 Objetivo: Contra-Ataque Desenvolvimento: Equipe que está atacando e perde a bola só pode desarmar no seu campo defensivo. 3 – Futvolei Formação: 6x6 Objetivo: Controle e passe Desenvolvimento: É obrigatório os três toques sendo um de cabeça. * 4 - Jogo do passe aéreo com rede de volei Formação: 5x5 Objetivo: Passe aéreo, na paralela e domínio. Desenvolvimento: São armada os mastros do volei e uma fita da altura dos mesmos. Entrada no ataque com passe por cima da rede ou pelo lado de primeira. 5 - Jogo pelas alas Formação: 5x5 Objetivo: forçar a lateralidade do jogo de ataque Desenvolvimento: Não é permitido tocar na bola dentro da quadra de volei, sendo punido com lateral. * 6 - Jogo para o pivô Formação: 5x5 Objetivo: Forçar no pivô o jogo de ataque . Desenvolvimento: Primeiro domínio na quadra adversária é feito na posição básica de pivô. 7 - Jogo de finalização com opção para o pivô Formação: 5x5 Objetivo: finalização, marcação e passe ao pivô. Desenvolvimento: Baliza na linha de fundo do volei, na ala finalizar só de primeira, quem passa ao pivô, sobe para finalizar, pode haver contra-ataque. No escanteio e lateral chute livre. 8 - Jogo do chutão Formação: 10 atletas Objetivo: Pivô de tempo, marcação de retorno e aproximação do ataque. Desenvolvimento: Atleta da lateral lança para o pivô * 9 - Jogo do erro
Compartilhar