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MAL DE PARKINSON

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Escola Metropolitana Técnicos de Enfermagem
MAL DE PARKINSON
Professora: Rozeni da Mata
Aluna: Ana Lucia Nunes de Santana
Torre Galvão
2016
ENFERMAGEM E O PACIENTE COM MAL DE PARKINSON 
MAL DE PARKINSON
Professora: Rozeni da Mata
Aluna: Ana Lucia Nunes de Santana.
Torre Galvão
2016
Introdução
O Mal de Parkinson foi descoberto pelo médico inglês James Parkinson, em 1817, sendo que até os dias de hoje não existe cura para a patologia. Nos últimos tempos os avanços no tratamento da progressão da doença têm sido consideráveis.
O cérebro, responsável por todos os movimentos do corpo é o órgão afetado em pessoas que possuem o Mal de Parkinson, especificamente os neurônios dopaminérgicos, responsáveis pelos movimentos finos e coordenados do corpo. O Parkinson destrói esses neurônios fazendo com que diminua a quantidade de dopamina no sistema nervoso central. Em resposta a isso o organismo sofre alguns distúrbios, como os tremores característicos da doença.
Também chamada de: Paralisia agitante, comum mais de 150 mil casos por ano (Brasil) não tem cura, porém, o tratamento mais eficaz e conhecido até hoje é o trabalho interdisciplinar, onde cada profissional da área de saúde (fisioterapeuta, farmacêutico, nutricionista, médico e enfermeiro) desenvolve a sua prática assistencial. O tratamento é realizado no intuito de amenizar os sintomas e a velocidade do avanço da doença, assim prolongando, as estimativas de manter uma melhor qualidade de vida. Não existe cura da doença muito menos um único remédio que resolva o problema desses portadores, por isso a importância de um trabalho interdisciplinar.
Danos às células nervosas do cérebro levam à queda de dopamina, causando os sintomas da doença de Parkinson. A doença de Parkinson geralmente começa com tremores em uma das mãos. Outros sintomas são movimentação lenta, rigidez e perda de equilíbrio. Medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas da doença de Parkinson.
As pessoas podem ter: Tremor: em repouso ou mãos, nos músculos: instabilidade, rigidez dos membros, anormalidade ao caminhar, contrações musculares rítmicas, dificuldade com movimentos corporais, dificuldade para caminhar, movimento corporal lento, movimentos involuntários, músculos rígidos, rigidez muscular ou andar arrastado lento, na cognição: amnésia, confusão durante a noite, demência ou dificuldade em pensar e compreender, no sono: despertar precoce, pesadelos ou sonolência diurna, no corpo: fadiga, falta de equilíbrio ou tontura, na fala: espasmos na laringe, fala mansa ou voz prejudicada, no humor: ansiedade ou apatia, no nariz: perda de olfato ou sentido de olfato distorcido, no trato urinário: gotejamento de urina ou incontinência urinária Também comum: coreoatetose, depressão, dificuldade para engolir, face inexpressiva, medo de cair, micrografia, perda de peso, perda de sensibilidade de contraste, prisão de ventre, queda, seborreia, sialorreia ou tremedeira
O tratamento consiste no uso de medicamentos para aumentar a dopamina, medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas da doença de Parkinson.
Medicamentos Antidepressivo: Previne ou alivia a depressão e eleva o humor. Medicamentos que melhoram a cognição: Melhora as funções mentais, reduz a pressão arterial e pode equilibrar o humor.
Especialistas Neurologista: Trata doenças do sistema nervoso. Geriatra: Concentra-se na assistência médica a idosos. Clínico geral: Previne, diagnostica e trata doenças.
Parkinson
Conceito
Parkinson é uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro. Este é um dos principais e mais comuns distúrbios nervosos da terceira idade e é caracterizado, principalmente, por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para caminhar e se movimentar. Não há formas de se prevenir o Parkinson.
Causas
As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos musculares. O Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lenta e progressivamente. Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente. Isso leva à perda da função muscular. O dano piora com o tempo.
A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida, mas os médicos acreditam que uma mistura de fatores possa estar envolvida:
Genética: mutações genéticas específicas podem estar envolvidas nas causas do Parkinson, mas estes casos são raros, acontecem geralmente com membros da família afetados pela doença de Parkinson. No entanto, algumas mutações genéticas parecem aumentar o risco de doença;
Meio ambiente: a exposição a determinadas toxinas ou fatores ambientais podem aumentar o risco de doença de Parkinson no futuro, mas o risco é relativamente pequeno.
Fatores de risco
Alguns fatores são considerados de risco para o desenvolvimento do Parkinson. Veja:
Idade: jovens adultos raramente apresentam a doença de Parkinson, pois ela é mais comum em pessoas na terceira idade. O risco do Parkinson aumenta com a idade. As pessoas costumam desenvolver a doença em torno de 60 anos de idade ou mais
Hereditariedade: Ter um parente próximo com a doença de Parkinson aumenta as chances de uma pessoa desenvolver a doença. No entanto, os riscos ainda são pequenos, a menos que a pessoa tenha muitos parentes que apresentem a doença
Gênero: homens são mais propensos a desenvolver a doença de Parkinson do que mulheres
Exposição a toxinas: exposição contínua a herbicidas e pesticidas pode colocar uma pessoa em um risco ligeiramente aumentado de doença de Parkinson.
Manifestação clinica de Parkinson
O Parkinson pode afetar apenas um ou ambos os lados do corpo, e o grau de perda de funções causada pela doença pode variar dependendo do caso.
Os sintomas costumam ser suaves no início, mas como o Parkinson é uma doença progressiva, os sintomas tendem a se agravar com o tempo e a levar a complicações mais sérias. Confira os principais sinais e sintomas da doença:
Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar)
Constipação
Dificuldade de engolir
Babar
Equilíbrio e caminhar comprometidos
Falta de expressão no rosto (aparência de máscara)
Dores musculares (mialgia)
Dificuldade para começar ou continuar o movimento, como começar a caminhar ou se levantar de uma cadeira.
Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, e comer pode se tornar mais difícil).
Movimentos diminuídos
Posição inclinada
Músculos rígidos (frequentemente começando nas pernas)
Tremores que acontecem nos membros em repouso ou ao erguer o braço ou a perna
Tremores que desaparecem durante o movimento
Com o tempo, o tremor pode ser visto na cabeça, nos lábios e nos pés
Pode piorar com o cansaço, excitação ou estresse
Presença de roçamento dos dedos indicador e polegar (como o movimento de contar dinheiro)
Voz para dentro, mais baixa e monótona
Ansiedade, estresse e tensão
Confusão
Demência
Depressão
Desmaios
Alucinações
Perda de memória
Buscando ajuda médica
Procure um médico se você apresentar qualquer um dos sintomas descritos acima e que se encaixem com os de Parkinson. Busque ajuda médica, também, se os sintomas piorarem ou caso apareçam novos sintomas.
O especialista que você deve consultar é um neurologista.
Na consulta médica
Leve todas as suas dúvidas sobre a doença para o consultório médico e aproveite para sanar todas elas. Pergunte tudo ao médico e responda a todas as perguntas que ele lhe fizer de forma clara e objetiva.
Ajudar também a confirmar o diagnóstico: descreva os sintomas com detalhes.
Abaixo exemplos do que o médico poderá lhe perguntar:
Quando seus sintomas começaram?
Os sintomas são frequentes ou ocasionais?
Há alguma medida que possa melhorar ou piorar seus sintomas?
Diagnóstico de Parkinson
Não existem exames disponíveis para diagnosticar Parkinson. Um neurologistairá diagnosticar a doença com base no histórico médico do paciente e na revisão de seus sinais e sintomas, além de um exame neurológico e físico.
O médico pode, ainda, solicitar alguns exames para descartar outras condições que possam estar causando os sintomas.
Além de exames, o médico pode lhe receitar carbidopa-levodopa, a medicação típica da doença de Parkinson. Melhoras significativas nos sintomas após o início de uso desta medicação, muitas vezes, pode confirmar o diagnóstico de Parkinson.
Às vezes é preciso tempo para diagnosticar a doença de Parkinson. Os médicos podem recomendar consultas de acompanhamento regulares com neurologistas especialistas em distúrbios do movimento para avaliar a condição do paciente e os sintomas ao longo do tempo para, só aí, poderem diagnosticar ou não a doença de Parkinson.
Tratamento de Parkinson
Não há cura conhecida para o Parkinson. O objetivo do tratamento é, prioritariamente, controlar os sintomas. Para isso, são usados basicamente medicamentos. Mas uma cirurgia pode ser necessária em alguns casos.
O médico também poderá recomendar mudanças no estilo de vida do paciente, especialmente a inclusão de exercício aeróbio contínuo no dia a dia da pessoa doente. Em alguns casos, a terapia física também será necessária para melhorar o senso de equilíbrio do paciente.
Tratamento gratuito
O Ministério da Saúde através de suas políticas de saúde disponibiliza no Sistema Único de Saúde (SUS) medicamentos para a Doença de Parkinson. Estes medicamentos estão divididos em 2 grupos. O primeiro grupo são medicamentos disponibilizados pelas Farmácias de Alto Custo das Secretarias Estaduais de Saúde sendo eles:
Amantadina 100 mg
Bromocriptina 2,5 mg e 5 mg
Cabergolina 0,5 mg
Entacapona 200 mg
Pramipexol 0,125 mg, 0,25 mg e 1 mg
Selegilina 5 mg e 10 mg
Tolcapona 100 mg
O segundo grupo de medicamentos é disponibilizado através dos postos municipais de saúde, sendo eles:
Biperideno 2 mg
Biperideno 4 mg
Levodopa + benserazida 200/50 mg
Levodopa + benserazida 100/25 mg
Levodopa + carbidopa 250/25 mg
Levodopa + carbidopa 200/50 mg
Cirurgia
Com menor frequência, a cirurgia pode ser uma opção para pacientes com Parkinson severo que já não responda a muitos medicamentos. Essas cirurgias não curam o Parkinson, mas podem ajudar alguns pacientes:
Na estimulação cerebral profunda (DBS), o cirurgião implanta estimuladores elétricos em áreas específicas do cérebro para ajudar o movimento.
Outro tipo de cirurgia destrói os tecidos cerebrais que causam os sintomas do Parkinson.
Medicamentos para Parkinson
Medicamentos podem ajudem a tratar problemas com o andar, movimentos e tremor, aumentando a quantidade de dopamina no cérebro.
Você haver uma melhora significativa dos sintomas após o início do tratamento. Ao longo do tempo, no entanto, os benefícios dos medicamentos frequentemente diminuem ou tornam-se menos consistentes, embora os sintomas geralmente possam continuar a ser razoavelmente bem controlados.
O médico pode prescrever Carbidopa-levodopa, anticolinérgicos, amantadinas, entre outros.
Os medicamentos mais usados para o tratamento da doença de Parkinson são:
Carbidol
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Convivendo/ Prognóstico
Se você foi diagnóstico com o Parkinson, você vai precisar trabalhar em conjunto com o a equipe médica para encontrar um plano de tratamento que oferece o maior alívio dos sintomas e com menos efeitos colaterais possíveis. Certas mudanças de estilo de vida também podem ajudar a fazer a vida com a doença de Parkinson mais fácil, a exemplo de:
Boa nutrição e saúde geral
Exercícios, mas ajustando o nível de atividade de acordo com os níveis flutuantes de energia.
Períodos regulares de descanso e evitar o estresse
Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional
Corrimãos colocados em áreas comumente usadas na casa
Utensílios especiais para comer
Os assistentes sociais ou outros serviços de aconselhamento podem ajudar você a lidar com a doença e obter assistência (como onde encontrar serviços de comida em domicílio).
Complicações possíveis
A doença de Parkinson é muitas vezes acompanhada por alguns problemas adicionais, que podem ser tratáveis:
Dificuldade de memória, surgimento de problemas cognitivos, demências e dificuldades de raciocínio
Depressão e alterações emocionais
Você também pode experimentar outras alterações emocionais, como o medo, a ansiedade ou a perda de motivação. O médico pode dar-lhe medicamentos para tratar esses sintomas
Dificuldades com a deglutição
Problemas e distúrbios do sono
Problemas de bexiga
Prisão de ventre
Alterações da pressão arterial
Problemas de olfato
Fadiga excessiva e prostração
Dor. Muitas pessoas com doença de Parkinson experiência de dor, seja em áreas específicas de seus corpos ou em todo o corpo
Disfunção sexual
Expectativas
Se não for tratada, a doença piora até a pessoa se tornar completamente inválida. O Parkinson pode levar à deterioração de todas as funções cerebrais e à morte prematura.
A maioria das pessoas responde bem aos medicamentos. A eficácia dos medicamentos em aliviar os sintomas e a duração desse efeito pode ser diferente em cada pessoa. Os efeitos colaterais dos medicamentos podem ser graves.
Cuidados de enfermagem
	A atuação do profissional de enfermagem junto ao paciente que possui o Mal de Parkinson é principalmente no incentivo e planejamento de atividades físicas, pois, retardam os sintomas motores da doença.
O profissional de enfermagem ainda deve explicar para a família a convivência com o parkinsoniano. Os aspectos que a família precisa entender são como a doença afetará a vida não só do paciente como de todos que convivem com essa pessoa. É responsabilidade da equipe de enfermagem juntamente com a família não isolar o paciente para não contribuírem para afetar o quadro da doença.
O primeiro passo para o profissional de enfermagem frente ao portador de Parkinson, é focalizar como a doença afetou as atividades da vida diária, a capacidade funcional do paciente e as respostas ao tratamento medicamentoso.
A maioria dos portadores de Parkinson apresentam distúrbio de movimento, alguma alteração funcional até mesmo disfunção comportamental. Durante a avaliação, o enfermeiro deve observar o paciente quanto à qualidade da fala, perda da expressão facial, dificuldade de deglutição, tremores, lentidão dos movimentos, fraqueza, postura anterógrada, presença de rigidez, lentidão mental e confusão.
Os cuidados que o profissional de enfermagem pode prestar incluem orientar, ensinar, incentivar, estimular a realização de algumas ações, tais como:
Orientar o portador de Parkinson, quanto a necessidade de realizar exercícios diariamente, a fim de melhorar a força muscular, coordenação, destreza e reduzir a rigidez muscular.
Estimular a realizar exercícios posturais para conter a tendência da cabeça e do pescoço, se deslocarem para diante e para baixo.
Incentivar a procurar de um fisioterapeuta para desenvolver um programa de exercício individualizado e para fornecer instruções para o paciente e cuidador sabre o modo de realizar os exercícios com segurança.
Encorajar, ensinar e apoiar o paciente durante as atividades diárias para promover o autocuidado.
Encorajar o paciente a seguir um padrão de horário regular para realizar as necessidades fisiológicas e a aumentar a ingestão de líquidos e alimentos com um conteúdo de fibra moderada, já que a constipação e dificuldade urinária são manifestações da doença.
Monitorar o peso semanalmente, para saber se a ingestão calórica é adequada, pois alguns portadores de Parkinson apresentam dificuldades para manter o peso, decorrente da dificuldade paramastigar e deglutir.
Encorajar a procurar um fonoaudiólogo, para ensinar exercícios, que possibilitem a melhora da fala e facilitem a comunicação entre família, pacientes e profissionais da saúde, pois alterações na fala são características dos portadores de Parkinson.
Estimular a participação em grupos de apoio, atividades de lazer e eventos sociais que pode ajudar a reduzir a depressão.
Esclarecer quanto à importância do tratamento medicamentoso, horário das medicações e dosagem, e da necessidade do acompanhamento interdisciplinar, a fim de retardar a progressão da doença e proporcionar melhor qualidade de vida. 
Prevenção
Não existe maneira segura para se prevenir do Mal de Parkinson, porém há algumas atitudes que podem retardar o aparecimento dos sintomas. Levar uma vida saudável, praticar atividades físicas e manter sempre o nível intelecto, lendo, escrevendo, ouvindo ou assistindo noticiários podem ajudar na prevenção. Especialistas dizem ainda que fazer aqueles joguinhos de palavras-cruzadas também pode ser um ótimo estimulante do intelecto e consequentemente, ótimo maneira de retardar os sintomas do Parkinson.
Conclusão
A doença de Parkinson é um dos distúrbios neurodegenerativos mais frequente, de etiologia desconhecida, cujo publico alvo são pessoas acima dos 50 anos, podendo acometer jovens e adultos, no curso da patologia há uma diminuição dos níveis de dopamina (neurotransmissor inibitório) decorrente da falência dos neurônios da substancia compacta do cérebro, não tem cura e os tratamentos medicamentosos disponíveis apenas retardam a sua progressão, é de fundamental importância o acompanhamento multiprofissional para proporcionar melhor qualidade de vida ao parkinsoniano.
O estudo escolhido foi de grande importância para o crescimento pessoal e intelectual da pesquisadora acerca da Doença de Parkinson, essa pesquisa, permitiu conforme buscas em leituras bibliográficas, um meio de ampliar meu conhecimento, tornando-me uma enfermeira capaz de prestar cuidados com qualidade e de forma integral e humanizada ao portador de Parkinson, dando ênfase que a enfermagem é a arte do cuidar. 
Sabe-se que o enfermeiro pode realizar todos os cuidados para que os sujeitos possam encarar a doença de uma forma menos agressiva, bem como encaminhar ou orientar cuidados de forma humanística e integral.
Portanto recomenda-se aos profissionais de enfermagem ampliar seus conhecimentos acerca das patologias que acometem os idosos incluindo a doença de Parkinson, pois a cada ano eleva-se o índice de portadores desta patologia e nós enfermeiros devemos estar preparados para o saber cuidar e saber agir, seja atuando na saúde coletiva, na saúde publica e no hospital, visando promover maior bem-estar e consequentemente proporcionar melhor qualidade de vida ao idoso.
Referência:
Sociedade Brasileira de Neurologia 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/parkinson
M de Saúde, Diário de SP
http://www.ibacbrasil.com/noticias/enfermagem/enfermagem-e-o-paciente-com-mal-de-parkinson
Tratamento gratuito
www.vivabemcomparkinson.com.b
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRESTADOS AO PORTADOR DA DOENÇA DE PARKINSON
http://www.webartigos.com/artigos/cuidados-de-enfermagem-prestados-ao-portador-da-doenca-de-parkinson/67358/#ixzz4RXbTjbjF
 
 
Perguntas e Respostas
Embora a causa primária da doença de Parkinson não seja conhecida, ela acontece quando há queda na produção da dopamina, por que isso ocorre?
O corpo humano, a partir dos 35 anos, começa a entrar no processo natural de envelhecimento. Isso ocorre interna e externamente. No cérebro acontece a mesma coisa, ou seja, aos poucos, os neurônios se degeneram, envelhecem e morrem. Porém, algumas pessoas, por razões ainda desconhecidas, apresentam essa “morte celular” muito mais rápido que outras, principalmente na região que produz a dopamina. Vários estudos estão sendo realizados na área e, a princípio, existem fatores genéticos e ambientais envolvidos no processo. 
Alguns sintomas da doença de Parkinson estão presentes em outras doenças?
Sim. É muito importante diferenciar a doença de Parkinson da síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo. Mas, segundo a Academia Brasileira de Neurologia, 70% dos casos da síndrome são diagnosticados como a doença propriamente dita. Os outros pacientes, em geral, têm sintomas parecidos, mas apresentam outros sinais atípicos. Há ainda o parkinsonismo secundário, causado por medicamentos para vertigem, doenças psiquiátricas e hipertensão. 
O tratamento do Parkinson é feito somente com medicamentos?
Não, pelo contrário. O medicamento é fundamental para diminuir alguns sintomas. Entretanto, como a doença afeta todo o organismo, é preciso acompanhamento multidisciplinar, ou seja, nutrição, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, neurologia, entre outras especialidades e terapias adicionais. Se esses tratamentos são oferecidos ao portador de Parkinson, há uma melhora significativa na qualidade de vida. 
Como é feita a cirurgia para a doença de Parkinson, ela cura a doença?
Primeiramente é importante dizer que a doença de Parkinson não tem cura. Os especialistas na doença desenvolveram nos últimos anos alguns procedimentos cirúrgicos, especialmente indicados para aqueles pacientes que não respondem à terapia medicamentosa e cujos sintomas interferem de maneira significativa na vida cotidiana. Atualmente, o procedimento mais utilizado é a estimulação cerebral profunda (ECP), mas outra possibilidade são as técnicas lesionais. A ECP ainda não é feita pelo SUS, pois além de envolver um alto custo, é uma técnica relativamente nova.

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