Buscar

Perguntas e Respostas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Perguntas e Respostas
CATARATA
O que é catarata?
É a opacificação do cristalino. O cristalino é a estrutura que corresponde a uma lente capaz de focalizar a imagem sobre a retina possibilitando uma visão perfeita.
Qual a causa da catarata?
Suas causas englobam diversos fatores, estando associada à nutrição, diabetes, infecções, traumatismos, envelhecimento entre outros.
Quais os sintomas da catarata?
Nem todas as cataratas prejudicam a visão ou afetam a vida diária. Para aquelas que o fazem, os sintomas comuns incluem:
Visão nublada, confusa ou nebulosa.
Visão com brilho de lâmpadas ou do sol
Dificuldade de dirigir à noite devido ao brilho dos faróis
Mudanças frequentes na prescrição de óculos
Visão dupla
Melhoria da visão de perto que, em seguida, fica pior.
Dificuldade em fazer as atividades diárias por causa de problemas de visão.
Todas as pessoas terão catarata?
Provavelmente sim, pois à medida que a expectativa de vida da população aumenta a probabilidade de desenvolver catarata é maior.
Como se trata a catarata?
A única forma de se tratar a catarata é através da cirurgia. A cirurgia é realizada com anestesia local com acompanhamento do anestesista, que controla os sinais vitais do paciente.
É possível evitar a catarata?
Não existe nenhum método efetivo para evitar a opacificação do cristalino com o passar da idade, mas algumas dicas podem ajudar a retardar o aparecimento da catarata e prolongar a saúde da visão. É recomendável, ao logo de toda a vida: não fumar, manter uma dieta balanceada que inclua frutas e vegetais, cuidar bem de outras doenças, como o diabetes, e proteger os olhos, usando óculos escuros com proteção contra os raios ultravioletas.
Preciso esperar a catarata “amadurecer” para então operar?
Isso é coisa do passado. Graças aos avanços da medicina, que tornaram o procedimento muito mais seguro aos pacientes, a cirurgia de catarata é indicada sempre que a doença interferir nas atividades diárias de qualquer pessoa.
O tempo de recuperação após a cirurgia é demorado?
O pós operatório da cirurgia de catarata é bem tranquilo. Não fica internado, não precisa fazer dieta especial, não precisa evitar ler ou assistir jornal. Só terá que usar colírios prescritos de forma correta e evitar coçar os olhos.
A catarata é hereditária?
A catarata congênita pode sim ser hereditária, já a catarata senil, não. Faz parte do processo normal de senilidade ocular. No entanto, a velocidade de envelhecimento e da opacificação do cristalino pode depender de características hereditárias.
10. A catarata pode voltar?
Não. Entretanto, meses ou anos após a cirurgia pode ocorrer uma opacificação da cápsula posterior, localizada atrás da lente intraocular, sendo tratado com aplicação do yag laser na clínica, não necessitando internamento.
ENFISEMA
O que é enfisema pulmonar?
Enfisema pulmonar é uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) que se caracteriza pela dilatação dos alvéolos pulmonares e por diminuir a troca oxigênio/dióxido de carbono, que faz parte da respiração normal. É uma doença degenerativa que se desenvolve em razão da inalação de substâncias tóxicas do ar e, sobremaneira, do tabaco. O enfisema leva à perda de elasticidade dos alvéolos pulmonares e destruição dos capilares que os nutrem. Os alvéolos pulmonares, que se expandem na inspiração para admitir o ar e se contraem na expiração para expulsá-lo, colabam durante a expiração e dificultam a saída do ar, limitando as trocas gasosas.
Quais as causas do enfisema pulmonar?
O enfisema geralmente é causado pela inalação de produtos tóxicos oriundos da poluição e, de muito maior incidência, pelo consumo intenso e prolongado de tabaco. Por isso, a primeira pergunta que se deve dirigir a um enfisematoso é se ele é um fumante. A grande maioria desses pacientes são homens a partir dos 50 anos, mas entre eles há também mulheres, em menor proporção.
Quais os sintomas do enfisema pulmonar?
O sintoma principal é a falta de ar (falta de fôlego) e aumento da frequência respiratória. Outros sintomas incluem respiração ofegante, a princípio associada a esforços físicos e posteriormente de forma contínua, hiperventilação e produção de muco. Tosse e chiado no peito embora possam ocorrer não são muito frequentes. Em casos graves ou muito avançados o ventrículo direito do coração, responsável por bombear o sangue venoso para os pulmões, pode mostrar os efeitos de uma circulação cardiopulmonar e de um órgão cardíaco alterados (chamado “cor pulmonale”). Em casos muito graves, pode ocorrer também inchaço dos membros inferiores e ascite.
Como o médico diagnostica o enfisema pulmonar?
Os relatos dos pacientes sempre mencionam falta de ar, que de início é sentida ante a grandes esforços, como subir uma ladeira ou carregar pesos e geralmente revelam uma longa história de tabagismo. À inspeção, o paciente exibe um tórax expandido e arredondado (tórax em barril) e mostra uma respiração ofegante. Exames de raios X e tomografia computadorizada ajudam a fazer o diagnóstico, mostrando um aumento da área pulmonar e uma hiperaeração. Exames bioquímicos do sangue revelam taxas anormais de oxigenação e de acúmulo do gás carbônico. A espirometria (medida da capacidade ventilatória dos pulmões) ajuda na aviação da aeração pulmonar.
Qual o tratamento do enfisema pulmonar?
As lesões alveolares já estabelecidas são irreversíveis. O tratamento consiste em aliviar os sintomas e impedir a progressão da doença. Alguns medicamentos, como os corticoides ou os broncodilatadores, usados por via oral ou por via inalatória, podem produzir melhora parcial dos sintomas. Em casos emergenciais, também podem ser utilizadas medicações injetáveis. Os enfisematosos devem ser ensinados a realizarem suas tarefas com um gasto menor de oxigênio. Muitas pessoas, especialmente aquelas em estágio mais avançado da doença, se beneficiam da oxigenioterapia. Em alguns poucos casos, pode ser realizada uma cirurgia para melhoria da mecânica respiratória.
As infecções pulmonares frequentes nesses pacientes e de mais difícil controle devem ser tratadas com os meios próprios a elas.
ANGINA
O que é angina?
R. É uma dor ou desconforto no peitocausada pela diminuição do fluxo de sangue no coração. Geralmente está associada à doença arterial coronariana (ou aterosclerose), podendo se manifestar de forma súbita ou recorrente. 
Essa dor ocorre porque, com o acúmulo de gordura na parede das artérias (aterosclerose), o músculo cardíaco não recebe a quantidade adequada de oxigênio necessária para o seu funcionamento.·.
Quais os tipos de angina?
R. Existem dois tipos de angina: estável e instável. A primeira é a forma mais comum, que ocorre em situações de esforço, como subir escadas ou fazer exercícios físicos, e desaparece com o repouso. Isso acontece porque o coração precisa de mais oxigênio, e a quantidade de sangue bombeada não é suficiente para oxigená-lo. Além de atividade física, o estresse emocional, temperaturas frias, refeições pesadas e tabagismo também podem causar esse tipo de dor.
Já na angina instável o desconforto não é amenizado com o repouso. A dor surge de forma súbita, geralmente no repouso, por um bloqueio ou redução do fluxo sanguíneo nas artérias do coração. É um sintoma perigoso, pois geralmente precede o ataque cardíaco. Além do entupimento das artérias, as causas desse tipo de angina são tabagismo, estresse, uso de drogas como cocaína e medicamentos que estimulam a contração das artérias.
A angina também pode estar associada a outras doenças, como hipertensão arterial, disfunção na válvula aórtica e insuficiência cardíaca.
Quais os fatores de risco? 
Os principais fatores de risco são: Tabagismo, diabetes, hipertensão arterial não controlada, colesterol e triglicérides em níveis mais altos do que o recomendado, sedentarismo, obesidade, stress, idade (a partir dos 45 anos) e herança genética.
Quais os sintomas?
O principal sintoma da angina é a dor. Os pacientes que têm angina relatam uma sensação de aperto, pressão, peso e compressão naregião do tórax que podem se estender até os ombros, braços, pescoço e costas. Muitas pessoas confundem com dor de indigestão. Na dúvida, o recomendado é procurar um médico imediatamente.
Qual o diagnóstico?
Para a investigação do diagnóstico, além de um exame clínico, é analisada a presença de fatores de risco, como hipertensão ou diabetes, e se há história de angina na família. Também contribuem para a detecção da doença exames como eletrocardiograma, teste de esforço, radiografia, ecocardiograma, cateterismo e testes para verificar os índices de colesterol, glicose e proteína PCR. Quando esses índices estão alterados pode ser sinal de inflamação na parede das artérias.
Como prevenir?
Adoção de hábitos saudáveis, como praticar atividade física regularmente e manter uma dieta equilibrada, cessação do tabagismo, controle da diabetes e da pressão e redução do nível de estresse.
Como tratar?
Além da mudança de estilo de vida, pode ser feito tratamento com medicamentos e exercícios de reabilitação cardíaca.
Vimos assim que a angina não se caracteriza uma doença, mas um sintoma de uma. Tratamento existe e pode ser diagnosticado a tempo através de exames. Para prevenir, boa alimentação e exercícios físicos, ainda são os mais indicados.
DIABETES
1. O que é diabetes? 
Diabetes é uma doença que resulta da diminuição ou falta de insulina no organismo, hormônio cuja função é fazer com que os músculos e outros tecidos absorvam a glicose (açúcar) do sangue, que em níveis elevados pode levar a sérias complicações, inclusive à morte. 
2. O que é hiperglicemia? 
É o aumento da glicose no sangue. A Sociedade Brasileira de Diabetes considera que valores acima de 126 mg em jejum são suspeitos de diabetes. Valores acima de 200 mg em qualquer ocasião fazem o diagnóstico.
3. O que é hipoglicemia? 
Baixo nível de glicose no sangue. Quando a glicemia está abaixo de 60 mg, com grandes variações de pessoa a pessoa, podem ocorrer sintomas de uma reação hipoglicêmica: sensação de fome aguda, dificuldade para raciocinar, sensação de fraqueza com um cansaço muito grande, sudorese exagerada, tremores finos ou grosseiros de extremidades, bocejamento, sonolência, visão dupla e confusão que pode caminhar para a perda total da consciência, ou seja, coma. 
4. Quais os tipos de diabetes? 
São conhecidos alguns tipos de diabetes, mas os principais são o tipo 1 e o tipo 2. O primeiro é causado por uma reação auto-imune em que o sistema de defesa do organismo ataca as células produtoras de insulina, que por isso produzem muito pouca ou nenhuma insulina. Pode afetar pessoas de qualquer idade, mas geralmente ocorre em crianças ou adultos jovens. O diabetes tipo 2 é o mais comum, respondendo por 90-95% de todos os diabetes. Costuma se desenvolver em pessoas com idade superior a 45 anos que apresentam excesso de peso. No entanto, como consequência do aumento da obesidade entre os jovens, é cada vez mais comum em crianças e adultos jovens. 
5. Quais as principais complicações do diabetes? 
Quando não tratada adequadamente, causa doenças tais como infarto, derrame cerebral, insuficiência renal, amputação dos membros inferiores, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações. 
6. O diabetes também pode causar impotência sexual? 
A impotência é uma complicação que pode ocorrer. A melhor forma de tentar evitá-la é através do controle da glicemia. Ou seja, cuidar bem do diabetes, mantendo uma vida saudável. 
7. Quais os sinais do diabetes? 
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar muita sede, vontade de urinar diversas vezes, perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual), fome exagerada, visão embaçada, infecções repetidas na pele ou mucosas, machucados que demoram a cicatrizar; fadiga (cansaço inexplicável) e dores nas pernas por causa da má circulação. Em alguns casos não há sintomas. Isto ocorre com maior freqüência no diabetes tipo 2. Neste caso, a pessoa pode passar muitos meses, às vezes anos, para descobrir a doença. Os sintomas muitas vezes são vagos, como formigamento nas mãos e pés. 
8. Como diagnosticar o diabetes? 
O diagnóstico do diabetes inicialmente è feito através dos sintomas descritos pelo paciente ao médico, depois pelo exame clínico e, por fim, são feitos exames laboratoriais. Quando já se possui histórico de diabetes na família, se faz alguns exames de forma rotineira como meio de prevenir o aparecimento da doença.
9. Onde é possível fazer os exames? 
Os exames podem ser feitos nas unidades da rede básica de saúde, que também disponibilizam insulina humana NPH/100UI e regular, e os medicamentos metformina e glibenclamida. Esses remédios são adquiridos pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, por meio do repasse de recursos financeiros do Ministério da Saúde. 
10. Quais as pessoas com fatores de risco? 
São consideradas pessoas com fatores de risco aquelas com mais de 40 anos e que apresentam sobrepeso, hipertensão, antecedente familiar, histórico de diabetes gestacional, colesterol alto e que mantém hábitos sedentários e dieta alimentar pouco saudável. 
11. Qual a relação entre diabetes e obesidade? 
Mais de 80% das pessoas com diabetes tipo 2 - a mais comum - apresentam excesso de peso. Quanto mais obesa é a pessoa, maior é o risco dela desenvolver a doença. 
12. Como prevenir o diabetes? 
Mantendo hábitos alimentares saudáveis e perdendo peso caso necessário. Exercitando-se regularmente, evitando cigarro, cuidando da pressão e do colesterol e monitorando, por meio de exames, a taxa de glicose no sangue. 
13. O consumo do açúcar mascavo é mais benéfico que o açúcar refinado? 
O açúcar de mesa passa por um processo de refinamento. O açúcar mascavo, por não passar pelo mesmo processo, mantém as vitaminas e sais minerais da cana-de-açúcar. Apesar disso, a diferença calórica e de grama de carboidratos não são tão significativas. Pessoas com diabetes podem consumir o açúcar mascavo, desde que sua quantidade seja computada como valor calórico e gramas de carboidrato, pois é igualmente absorvido e eleva a glicemia a patamares similares ao açúcar comum. 
14. Como tratar a doença? 
O diabetes é uma doença crônica, sem cura, mas o portador pode levar uma vida saudável e duradoura evitando/administrando problemas possivelmente relacionados a diabetes a longo ou curto prazo. O tratamento é baseado em cinco conceitos: conscientização e educação do paciente; alimentação e dieta adequada para cada tipo de diabetes e para o perfil do paciente; vida ativa, mais do que simplesmente exercícios; medicação (hipoglicemiantes orais e insulina) e monitoramento dos níveis de glicose e hemoglobina glicada.
CÂNCER 
O que é câncer?
Câncer é um grupo de doenças que se caracterizam pela perda do controle da divisão celular e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas.
O que causa o câncer?
O câncer pode ser causado por fatores externos (substâncias químicas, irradiação e vírus) e internos (hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Os fatores causais podem agir em conjunto ou em seqüência para iniciar ou promover o processo de carcinogênese. Em geral, dez ou mais anos se passam entre exposições ou mutações e a detecção do câncer.
O câncer é hereditário?
Em geral o câncer não é hereditário. Existem apenas alguns raros casos que são herdados, tal como o retinoblastoma, um tipo de câncer de olho que ocorre em crianças. No entanto, existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais sensíveis à ação dos carcinógenos ambientais, o que explica por que algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um mesmo carcinógeno.
O câncer é contagioso?
Não. Mesmo os cânceres causados por vírus não são contagiosos como um resfriado, ou seja, não passam de uma pessoa para a outra por contágio. No entanto, alguns vírus oncogênicos, isto é, capazes de produzir câncer, podem ser transmitidos através do contato sexual, de transfusões de sangueou de seringas contaminadas utilizadas para injetar drogas. Como exemplos de vírus carcinogênicos, tem-se o vírus da hepatite B (câncer de fígado) e vírus HTLV - I / Human T-lymphotropic virus type I (leucemia e linfoma de célula T do adulto).
Qual a diferença entre câncer in situ e invasivo?
O carcinoma in situ (câncer não invasivo) é o primeiro estágio em que o câncer não hemapoético pode ser classificado. Nesse estágio, as células cancerosas estão somente na camada da qual elas se desenvolveram e ainda não se espalharam para outras camadas do órgão de origem. A maioria dos cânceres in situ é curável, se for tratada antes que progrida para a fase de câncer invasivo. Nessa fase, o câncer invade outras camadas celulares do órgão e invade e ganha à capacidade de se disseminar para outras partes do corpo.
O câncer tem cura?
Atualmente, muitos tipos de câncer são curados, desde que tratados em estágios iniciais, demonstrando-se a importância do diagnóstico precoce. Mais da metade dos casos de câncer já tem cura.
Todo tumor é câncer?
Não. Nem todo tumor é câncer. A palavra tumor corresponde ao aumento de volume observado numa parte qualquer do corpo. Quando o tumor se dá por crescimento do número de células, ele é chamado neoplasia - que pode ser benigna ou maligna. Ao contrário do câncer, que é neoplasia maligna, as neoplasias benignas têm seu crescimento de forma organizada, em geral lento, e apresenta limites bem nítidos. Elas tampouco invadem os tecidos vizinhos ou desenvolvem metástases. O lipoma e o mioma são exemplos de tumores benignos.
O câncer pode ser prevenido?
Os cânceres causados pelo tabagismo e pelo uso de bebida alcóolica podem ser prevenidos em sua totalidade. A Sociedade Americana de Cancerologia estimou para 1998 cerca de 175.000 mortes por câncer causadas pelo uso do tabaco e um adicional de 19.000 mortes relacionadas ao uso excessivo de álcool, freqüentemente em associação com o uso do tabaco. Muitos cânceres que estão relacionados à dieta também podem ser prevenidos. Evidências científicas sugerem que aproximadamente um terço das mortes por câncer estão relacionadas a neoplasias malignas causadas por fatores dietéticos. Além disso, muitos cânceres de pele podem ser prevenidos pela proteção contra os raios solares. Exames específicos, conduzidos regularmente por profissionais da saúde podem detetectar o câncer de mama, cólon, reto, colo de útero, próstata, testículo, língua, boca e pele em estádios iniciais, quando o tratamento é mais facilmente bem sucedido. Auto-exames de mama e pele podem também resultar no diagnóstico precoce de tumores nessas localizações.
Quais são os progressos na prevenção do câncer?
Os efeitos da prevenção primária, como a redução da prevalência do tabagismo, já podem ser observados na população masculina norte-americana, enquanto no Brasil os esforços são contínuos para se aumentar a adesão aos programas de controle do tabagismo. As novas estratégias que ajudam os fumantes a abandonar o cigarro, como o uso dos adesivos de reposição de nicotina e as terapias de apoio psicológico, já vêm apontando para resultados favoráveis em diferentes estudos científicos. No que diz respeito à prevenção, o exame de Papanicolaou e a mamografia, respectivamente, na detecção do câncer do colo do útero e de mama, diferentes estudos científicos têm mostrado sua utilidade no diagnóstico precoce desses cânceres, embora o impacto da mamografia, sobre a mortalidade por câncer de mama ainda seja objeto de investigações.
Como é o tratamento do câncer?
O tratamento do câncer pode ser feito pela cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, utilizadas de forma isolada ou combinada, dependendo do tipo celular do órgão de origem e do grau de invasão do tumor.
Quem está sob risco de desenvolver câncer?
Qualquer pessoa. Como a ocorrência do câncer aumenta com a idade, a maioria dos casos acontece entre adultos de meia idade ou mais velhos. O risco relativo mede a relação existente entre os fatores de risco e o câncer. Ele compara o risco de um câncer se desenvolver em pessoas com determinada exposição ou característica ao risco observado naquelas pessoas sem essa exposição ou característica. Por exemplo, os fumantes têm um risco relativo 10 vezes maior de desenvolver câncer de pulmão quando comparados aos não fumantes. A maioria dos riscos relativos não apresentam essa dimensão. Por exemplo, as mulheres com uma história familiar em primeiro grau de câncer de mama (ocorrência da doença em mãe, irmã ou filha) têm cerca de duas vezes mais risco de desenvolver câncer de mama, quando comparadas às mulheres que não apresentam essa história familiar.
DPOC
1. O que é DPOC e quais as suas consequências?
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença do pulmão progressiva e debilitante que interfere na respiração normal e é caracterizada pela obstrução do fluxo aéreo e inflamação dos pulmões diante de gases e partículas nocivas. A DPOC pode ser descrita como uma doença “guarda-chuva", uma vez que contempla a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. Em pessoas com bronquite crônica, as vias aéreas estão estreitas, tensas e muitas vezes cheias de muco, resultando na redução da passagem do ar. No enfisema pulmonar, os alvéolos (sacos aéreas) do pulmão estão danificados e sobrecarregados, o que resulta em aprisionamento do ar nos pulmões, limitando o espaço para a troca de ar. A inflamação que ocorre nos pulmões acontece também em outras partes do organismo como por exemplo o coração, e por isso atualmente a DPOC também é considerada uma doença sistêmica. A DPOC prejudica a qualidade de vida dos pacientes, uma vez que a realização de atividades simples da vida diária se torna cada vez mais difícil.
4. O que causa a DPOC?
O tabagismo, incluindo o passivo, é o fator de risco mais comum para a DPOC. Outros fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença são a inalação de poeiras e produtos químicos em fábricas ou ambientes profissionais similares, poluição do ar, desenvolvimento pulmonar prejudicado e fatores genéticos.
5. Quais são os sintomas da DPOC?
A DPOC deve ser considerada em qualquer paciente que apresente falta de ar regular, tosse crônica ou produção de muco e/ ou uma história de exposição a fatores de risco para a doença, como histórico de tabagismo. Com a progressão da DPOC, os pacientes frequentemente experimentam limitações para a realização de atividades da vida diária, como subir escadas.
6. Como a DPOC se desenvolve?
A DPOC se desenvolve após a exposição prolongada dos brônquios condutos que levam o ar para dentro dos pulmões) às substâncias tóxicas contidas na fumaça inalada, prioritariamente, do cigarro. Como consequência dessa exposição, ocorrem a inflamação brônquica, caracterizada pelo edema (inchaço) da parede brônquica, o aumento da produção de muco (catarro) por parte de glândulas aí localizadas e a destruição alveolar.
7. Como é classificada a DPOC?
A Iniciativa Global para a DPOC (GOLD) classifica a doença em quatro categorias
GRAU A: limitação do fluxo aéreo leve (maior que 50%), tosse crônica e expectoração estão frequentemente presentes. Nesta fase, o indivíduo pode ignorar que sua função pulmonar está anormal.
GRAU B: limitação do fluxo aéreo leve (maior que 50%), mas com aumento da falta de ar diante de esforços, tosse e expectoração mais frequentes podem estar presentes. Esta é tipicamente a fase em que os pacientes procuram um médico.
GRAU C: perda da função pulmonar (menor que 50% do esperado), ainda sem muitos sintomas
GRAU D: perda da função pulmonar (menor que 50% do esperado), mas com maior dificuldade em respirar, diminuição da capacidade em realizar exercícios e tarefas da vida diária, fadiga e exacerbações repetidas que quase sempre têm impactam a qualidade de vida do paciente.
8. Como é feito o diagnóstico da DPOC?
Como os sintomas podem ser erroneamente atribuídos ao envelhecimento ou a outras doenças respiratórias, como asma, a DPOC não é identificada em cerca de 50% dos casos e é diagnosticada erroneamenteem cerca de 23% dos casos . É importante que seja feita a distinção entre a asma e a DPOC, mesmo em pacientes mais velhos, pois o controle de cada doença contempla diferentes estratégias. A DPOC é confirmada por meio de um teste de diagnóstico simples chamado "espirometria", que mede a quantidade de ar (volume) que uma pessoa pode inspirar e expirar e a rapidez com a qual o ar circular para dentro e fora do pulmão. Outros exames utilizados para auxiliar no diagnóstico da DPOC e eliminar a presença de outros distúrbios incluem radiografia de tórax, tomografia computadorizada e avaliação dos gases sangüíneos. A avaliação da gravidade da DPOC depende de uma série de fatores clínicos e de qualidade de vida, que também devem ser considerados. 
9. Há cura para a DPOC? 
A DPOC não tem cura, mas o tratamento melhora muito a vida dos pacientes.
10. Qual é o objetivo do tratamento da DPOC?
Como não há atualmente cura para a DPOC, o tratamento da doença contempla uma abordagem de longo prazo e sistemática. Uma boa abordagem utiliza a redução do risco e o tratamento não farmacológico e farmacológico para prevenir e controlar os sintomas, melhorar as limitações da realização de atividades diárias e reduzir as complicações. O tratamento deve ser adaptado para cada paciente, já que a DPOC é uma doença complexa que tem sua gravidade influenciada por fatores que incluem comorbidades (outras doenças que o paciente apresente). Terapias de nova geração com benefícios comprovados ao tratamento incluem a conveniência de rápido início de ação e dosagem única diária.
11. Quais tratamentos não farmacológicos estão disponíveis?
O tratamento não farmacológico inclui a redução dos fatores de risco, incluindo o combate ao tabagismo e redução ou eliminação da exposição à poeira e poluentes atmosféricos. Além disso, os pacientes podem ser submetidos à reabilitação pulmonar, incluindo o exercício físico e aconselhamento nutricional. Procedimentos cirúrgicos também podem ser utilizados, como a cirurgia redutora de volume pulmonar (remoção de áreas gravemente doente dos pulmões para expansão das áreas saudáveis do pulmão), ou o transplante. 
12. Quais tratamentos farmacológicos estão disponíveis?
A base do tratamento farmacológico de DPOC são os broncodilatadores. A via inalatória é sempre preferencial. Alguns pacientes podem usar corticosteróides inalados. Outras drogas empregadas no combate a inflamação do pulmão também podem melhorar as crises. Somente junto a seu médico a melhor escolha medicamentosa deve ser efetuada. A auto medicação nunca é recomendada.
OSTEOPOROSE
O que é Osteoporose?
Osteoporose é uma doença em que ocorre diminuição da massa óssea, ou seja, da quantidade de osso, levando a uma fraqueza dos ossos e um aumento do risco de fraturas.
2. Quais são os sintomas?
No início não há sintomas. Como a doença é silenciosa e avança lentamente, geralmente a pessoa só descobre que tem osteoporose depois de fraturar um osso. Na osteoporose avançada pode haver dor e fraturas frequentes.
Quais são os fatores de risco? 
Histórico familiar de osteoporose; 
Fumo; 
Sexo feminino; 
Mais de 2 doses de bebidas alcoólicas por dia; 
Baixo peso e baixa estatura durante a maior parte da vida; 
Sedentarismo; 
Idade Avançada; 
Uso contínuo e prolongado de corticóides e anti-convulsivantes; 
Ingestão inadequada de cálcio; 
Ingestão excessiva de café; 
Etnia branca ou asiática; 
Menopausa antes dos 45 anos; 
Falta de exposição ao sol. 
Por que a mulher tem mais chance de ter osteoporose após a menopausa?
Na menopausa ocorre a diminuição da produção de um hormônio chamado estrógeno, provocando a perda de massa óssea e dificultando a produção de células ósseas. Isso favorece o desenvolvimento da osteoporose.
Qual a diferença entre osteopenia e osteoporose?
A osteoporose é uma doença em que há perda de osso e risco de fratura. A osteopenia indica uma diminuição da massa óssea, que se não for tratada, pode agravar-se, levando ao desenvolvimento da osteoporose. Geralmente, a osteopenia antecede a osteoporose e pode ser detectada na densitometria óssea.
Qual é o médico que trata do problema? 
Reumatologistas, endocrinologistas, ginecologistas e geriatras são alguns especialistas que estudam e tratam a doença. Os ortopedistas também acompanham esses pacientes devido às fraturas. E a fisioterapia pode estimular a formação e a manutenção da massa óssea, por meio de exercícios e recursos específicos.
Como a doença é diagnosticada? 
O exame de densitometria óssea é o que mais fornece informações para o diagnóstico e o acompanhamento da doença. Também podem ser feitos exames de sangue e de urina. Entretanto, além do diagnóstico da doença por meio da densitometria, é importante descobrir suas causas, por meio da história clínica e dos fatores de risco. 
Como é o exame de densitometria óssea? 
Trata-se um exame rápido, indolor e que envolve poucas radiações. Ele é capaz de mostrar a quantidade de massa óssea e informar se, naquele momento, a pessoa apresenta uma massa óssea normal, osteopenia ou se já tem osteoporose. Por osteopenia, entende-se uma massa óssea reduzida, que pode evoluir para osteoporose.Normalmente, as regiões estudadas são o colo de fêmur (onde as fraturas estão relacionadas às complicações mais graves) e as vértebras lombares (onde a perda é maior e mais rápida após a menopausa). 
Como prevenir a osteoporose?
A osteoporose deve ser prevenida desde a infância, quando os ossos estão se formando e tornando-se fortes. Para isso, durante toda a vida é necessária uma alimentação adequada, rica em cálcio, a prática de atividade física regular, a exposição ao sol e o combate ao maior número de fatores de risco. Também é importante fazer um acompanhamento periódico, por meio da densitometria óssea, principalmente no climatério e após a menopausa.
O que pode ser feito para prevenir a ocorrência de fraturas em quem já tem osteoporose? 
Além do aumento da ingestão de cálcio, deve-se realizar exercícios físicos com impacto, sempre sob a supervisão de um profissional, como o fisioterapeuta. É muito importante a prevenção de quedas para evitar a conseqüência mais grave da osteoporose, que é a fratura. Desta forma, deve-se evitar pisos escorregadios, não andar pela casa no escuro, descer a escada sempre segurando o corrimão etc.
PARKINSON
1.Embora a causa primária da doença de Parkinson não seja conhecida, ela acontece quando há queda na produção da dopamina, por que isso ocorre?
O corpo humano, a partir dos 35 anos, começa a entrar no processo natural de envelhecimento. Isso ocorre interna e externamente. No cérebro acontece a mesma coisa, ou seja, aos poucos, os neurônios se degeneram, envelhecem e morre. Porém, algumas pessoas, por razões ainda desconhecidas, apresentam essa “morte celular” muito mais rápido que outras, principalmente na região que produz a dopamina. Vários estudos estão sendo realizados na área e, a princípio, existem fatores genéticos e ambientais envolvidos no processo. 
Alguns sintomas da doença de Parkinson estão presentes em outras doenças?
Sim. É muito importante diferenciar a doença de Parkinson da síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo. Mas, segundo a Academia Brasileira de Neurologia, 70% dos casos da síndrome são diagnosticados como a doença propriamente dita. Os outros pacientes, em geral, têm sintomas parecidos, mas apresentam outros sinais atípicos. Há ainda o parkinsonismo secundário, causado por medicamentos para vertigem, doenças psiquiátricas e hipertensão. 
3- O tratamento do Parkinson é feito somente com medicamentos?
Não, pelo contrário. O medicamento é fundamental para diminuir alguns sintomas. Entretanto, como a doença afeta todo o organismo, é preciso acompanhamento multidisciplinar, ou seja, nutrição, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, neurologia, entre outras especialidades e terapias adicionais. Se esses tratamentos são oferecidos ao portador de Parkinson, há uma melhora significativa na qualidade de vida. 
4- Como é feita a cirurgia paraa doença de Parkinson, ela cura a doença?
Primeiramente é importante dizer que a doença de Parkinson não tem cura. Os especialistas na doença desenvolveram nos últimos anos alguns procedimentos cirúrgicos, especialmente indicados para aqueles pacientes que não respondem à terapia medicamentosa e cujos sintomas interferem de maneira significativa na vida cotidiana. Atualmente, o procedimento mais utilizado é a estimulação cerebral profunda (ECP), mas outra possibilidade são as técnicas lesionais. A ECP ainda não é feita pelo SUS, pois além de envolver um alto custo, é uma técnica relativamente nova.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes