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CONDILOMA ACUMINADO VERRUGA ANOGENITAL

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Escola Metropolitana técnico de Enfermagem
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
CONDILOMA ACUMINADO 
VERRUGA ANOGENITAL
Mais belas que as palavras de médico 
é
 o carinho de uma enfermeira, que tem que amar por um curto tempo acostumando-se com as perdas!
Professor: Profª Enfª Rozeni da Mata
Aluna: Ana Lucia
Torre Galvão
2017
Escola Metropolitana técnico de Enfermagem
CONDILOMA ACUMINADO 
Alunas: Ana Lucia Nunes de Santana
Professor: Profª Enfª Rozeni da Mata
Torre Galvão
2017
Introdução
O condiloma acuminado ou papilomavírus, como também é chamado, é uma doença sexualmente transmissível causada pelo HPV (human papilloma viruses): um grupo de vírus que possui mais de tipos diferentes, sendo os 6, 11, 16, 18 e 42 os mais comuns para esta doença.
O HPV provoca verrugas autoinoculáveis, de coloração rosada, úmidas e macias, de aspecto semelhante à couve-flor. Estas se localizam na região genital, principalmente na glande e prepúcio (homens) e vulva e colo de útero (mulheres). No ânus e na boca podem também ocorrer, em razão das modalidades sexuais relacionadas a essas regiões. A pessoa pode, ainda, ter a doença de forma assintomática, mas com condições de transmitir a outras pessoas.
Esta se dá, principalmente, quando ocorre o contato com a pele contaminada. Roupas íntimas, toalhas, saunas e vasos sanitários contaminados podem, também, propiciar o condiloma. Mães gestantes correm o risco de transmitir a seus filhos, no momento do parto normal.
O diagnóstico é feito analisando as lesões e o histórico do paciente. O tratamento enfoca o desaparecimento das verrugas por meios cirúrgicos ou fármacos de uso tópico. Estas, tal como no caso do herpes, podem voltar em outro momento, no mesmo ou em outro local. Sobre isso, a literatura diz que recidivas anais, por exemplo, ocorrem entre 4 e 84% dos indivíduos acometidos.
Quanto a se proteger e evitar a doença, a camisinha pode prevenir com eficácia de aproximadamente 70%, já que o vírus pode estar em outros locais que não sejam, necessariamente, o pênis. Fazer anualmente o exame de prevenção do câncer de colo de útero, o papanicolau, é também uma boa medida, já que, caso descoberto o HPV de forma precoce, o tratamento é muito mais eficaz.
Pesquisas apontam que essa DST pode estar relacionada à incidência de alguns cânceres, como o de colo de útero.
A vacina aprovada no Brasil é indicada para mulheres entre 9 e 26 anos de idade e que não possuam a infecção. A distribuição, pelo menos até segunda ordem, não será gratuita e os valores ainda estão sendo discutidos.
Condiloma acuminado 
Verruga anogenital
O condiloma acuminado ou “crista de galo” apresenta-se como crescimento verrucoso róseo, indolor, com aspecto de couve-flor, em genitais, região perianal e bucal ou uretra. O condiloma acuminado é causado pela infecção do Papilomavírus humano (HPV)
Apresenta como crescimento verrucoso (com aspecto de couve-flor)  cor branco-acinzentada em pele queratinizada ou vermelho-rosada em área mucosa. Surge em áreas submetidas a trauma durante a relação sexual no homem não circuncidado e é prevalente na face interna do prepúcio, no frênulo prepucial e no sulco coronal. Corpo peniano, glande e fossa navicular uretral são acometidos em menor freqüência. O meato uretral pode ser atingido em 10% a 28% dos casos. As verrugas genitais são assintomáticas, surgindo em áreas úmidas e quentes, como lesão única ou múltiplas de tamanho variável, nas regiões anogenital e bucal.
O condiloma aculminado deve ser tratado, já que qualquer doença relacionada à atividade sexual,  a higiene sexual, as feridas no colo do útero e o papilomavírus humano (HPV) são causas de câncer de colo de útero.
Agente Causador
Vírus do papiloma humano
Geralmente é causada pelo vírus HPV, da família Papilomaviridae do tipo 6 ou 11 (90% dos casos). Esses tipos tem baixo risco de serem cancerígenos. A maior parte dos cânceres por HPV são causados pelo tipo 16 e 18, mas diversos tipos de vírus podem ser transmitidos simultaneamente. 
A transmissão do vírus é mais provável na relação sexual com penetração, mas pode ocorrer também por outros tipos de contato com pele ou língua de outra pessoa portadora do vírus. A maioria dos adultos sexualmente ativos possuem o vírus, mas na maioria dos casos o sistema imunológico mata o vírus sem causar verrugas. 
Verrugas vaginais podem causar complicações e serem transmitidas ao recém-nascido durante o parto. 
Sinais e sintomas (Manifestação Clinica)
Os sinais de HPV incluem:
Verrugas cinzas ou cor de pele
Podem ser minúsculas ou espalhadas por todo o corpo
Várias verrugas juntas podem assumir uma forma de couve-flor
Podem causar coceira ou desconforto
Podem causar sangramento durante a relação sexual, ao urinar ou evacuar
Podem regredir sozinhas ou crescer cada vez mais
Podem estar escondidas dentro do canal urinário, dentro da vagina, no colo do útero ou reto, dificultando seu reconhecimento e retardando a procura de ajuda médica.
Geralmente, os pacientes se queixam do aparecimento de verrugas na região genital ou anal. Essas verrugas são tumores moles, úmidos e pequenos, róseos ou vermelhos, que crescem rapidamente e se tornam pedunculados; geralmente são encontrados vários deles na mesma área. Em grande quantidade, essas verrugas podem prejudicar a relação sexual. Dependendo da situação, elas podem romper e sangrar.
Nos homens, as lesões podem aparecer no pênis, testículos e região do ânus.  Nas mulheres, as lesões podem aparecer nos pequenos e grandes lábios, na vulva e na região do ânus. Podem aparecer condilomas também dentro da boca ou nos lábios, em ambos os sexos. Isso ocorre devido ao sexo oral, em que um dos parceiros (as) está com as lesões na região genital e o outro parceiro (a) não contaminado faz sexo oral.
 
 
 
      
                                                              
 
 
Nas áreas frias e secas dos genitais, verrugas começam como pequenas lesões planas de 1-2 mm de diâmetro, assemelham-se a verrugas cutâneas, crescem lentamente, mas habitualmente permanecem planas. 
Em áreas mornas e úmidas elas são filiformes e maiores, de diâmetro variável de 1 a cerca de 5mm. Verrugas maiores podem ser pedunculadas, atingem eventualmente diversos centímetros de diâmetro e podem ter uma aparência comparável a couve-flor. Seu crescimento é favorecido por calor e umidade, especialmente por:
corrimento vaginal;
corrimento retal;
corrimento subprepucial;
gravidez;
higiene precária.
Nomes populares
Outros nomes populares incluem Cavalo, Cavalo de crista, Crista de galo, Figueira, Jacaré, Jacaré de crista ou couve-flor.
Agente etiológico
Papiloma vírus humano (HPV). Os tipos 6, 11 e 42  são os que mais causam as verrugas genitais. Os tipos 2, 4, 29 e 57  estão mais relacionados com as verrugas das mãos e pés.
Reservatório
O homem.
Período de incubação
Varia de 3 semanas a aproximadamente 8 meses, mas apresenta um valor médio geralmente de 3 meses.
Período de transmissibilidade
Comprovadamente, enquanto houver lesão.
Modo de transmissão
Direta: Através do contato sexual. Mesmo que não ocorra a relação sexual propriamente dita (vaginal, oral ou anal),  o vírus pode ser transmitido apenas pelo contato íntimo.  O vírus do condiloma acuminado, o HPV, é altamente contagioso.
 Indireta:  a transmissão pode ocorrer através de uso de roupas íntimas, toalhas de banho,  assentos de banheiro, saunas, instrumental ginecológico.
Diagnóstico
Anamnese.
Exame físico.
Exame clinico.
Exame da cavidade oral, devido ao sexo oral. 
Exame ginecológico para as mulheres.
Exame urológico para os homens.
Exame proctológico, devido ao sexo anal.
Exames laboratoriais.
Exames citológicos.
Teste de Papanicolaou.
Exame de colposcopia.
Biópsia da lesão. 
Diagnóstico diferencial
O diagnóstico diferencial deve ser feito para que o Condiloma acuminado não seja confundido com outras patologias com quadroclínico semelhante. Através dos exames clínico, físico e laboratoriais o médico pode excluir essas doenças, até chegar ao diagnóstico correto. As doenças  que podem ser confundidas com o Condiloma acuminado são as seguintes: 
Condylomata lata.
Molusco contagioso.
Carcinoma nodular;
Pápulas penianas pérleas - ceratoangioma.
Cistos sebáceos.
Exames 
 	O HPV pode ser identificado por meio de lesões que aparecem ao longo do trato genital, podendo chegar até o colo do útero. Ao perceber essas alterações nos exames ginecológicos comuns, o médico poderá solicitar mais exames para confirmar o diagnóstico. Conheça os principais:
Papanicolau: exame preventivo mais comum, detecta as alterações que o HPV pode causar nas células e um possível câncer, mas não é capaz de diagnosticar a presença do vírus. Recomenda-se que as mulheres realizem anualmente a partir dos 25 anos. Com dois resultados negativos, a periodicidade do exame passa a ser a cada três anos, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde.
Colposcopia: feito com um aparelho chamado colposcópio, que aumenta a visão do médico de 10 a 40 vezes, o exame permite a identificação de lesões na vulva, na vagina e no colo do útero. A colposcopia é indicada nos casos de resultados anormais do exame de Papanicolau, para saber a localização precisa das lesões precursoras do câncer de colo do útero. Após a identificação das regiões com suspeita de doença, remove-se um fragmento de tecido (biópsia) para confirmação diagnóstica.
Detecção molecular do HPV Captura Híbrida: é um teste qualitativo de biologia molecular. A técnica investiga a presença de um conjunto de HPV de alto risco, mesmo antes da manifestação de qualquer sintoma, por meio da detecção de seu DNA, confirmando ou descartando a existência da infecção do vírus. Para realizá-la, o médico deve obter material da região genital ou anal por meio de uma escovinha especial, que é enviada para análise laboratorial.
PCR (reação da cadeia de polimerase): por meio de métodos de biologia molecular com alta sensibilidade, esse teste detecta a presença do genoma dos HPV em células, tecidos e fluidos corporais. É capaz de identificar a presença de praticamente todos os tipos de HPV existentes.
Prevenção
Medidas sanitárias:
Campanhas preventivas  educativas para evitar as DST's.
Identificar e tratar os portadores assintomáticos. 
Fazer testes para identificar outras DST's associadas.
Distribuição gratuita de  preservativos.
Exames para detecção em postos de saúde em gestante com lesões suspeitas.
Interrupção da cadeia de transmissão pela triagem  e referência dos pacientes com DST e seus parceiros para  diagnóstico e tratamento adequados.
Campanhas preventivas sobre a prevenção de DST nas escolas.
Testes para identificação de DST em pessoas que compõem grupo de risco.
Como em toda doença sexualmente transmissível é recomendável o exame sorológico para Sífilis e HIV.
Medidas individuais:
Não ter relações sexuais com parceiro, que apresente lesões parecidas com couve-flor  na área genital, perianal ou na boca. 
Evitar a promiscuidade.
Tentar evitar se possível, o sexo casual
Tentar evitar se possível, as situações de risco para se adquirir DST.
Usar sempre preservativos.
Evitar ter vários parceiros sexuais.
Cuidados de higiene antes e após as relações sexuais.
Ficar atento aos fatores que podem contribuir para se adquirir DST, e fazer o possível para tentar evitá-los.
Obs:  Se possível, antes de manter relações  sexuais, observar com a máxima atenção se o parceiro não tem lesões parecidas com o condiloma  na região genital ou anal.  O condiloma  é altamente contagioso, e pode ser transmitido apenas pelo contato íntimo com a região  genital ou anal, sem a penetração propriamente dita, isso ocorre porque os condilomas ficam geralmente pendurados, e o atrito das carícias preliminares antes do ato sexual, pode desprender os condilomas da pele,  causando uma situação de risco para a transmissão direta do vírus HPV.
Existem evidências que a camisinha previne a infecção por via sexual, mas não é 100% eficaz. Os tratamentos não eliminam o vírus completamente, sendo comum que novas verrugas apareçam.
Existe vacina contra o HPV. A vacina Gardasil previne o aparecimento de verrugas e de diversos cânceres.  Diversos países estão vacinando gratuitamente meninas, inclusive o Brasil. Desde 2014 meninas de 11 a 13 anos podem ser vacinadas em 3 doses e a partir de 2015 meninas de 9 a 11 anos também podem ser vacinadas.
 Para evitar o aparecimento do HPV recomendam- se os seguintes cuidados:
Uso de camisinha masculina, para todos os tipos de relações sexuais (oral, anal, genital);
Uso de camisinha feminina;
Vacina quadrivalente (previne contra o HPV 6,11,16 e 18) ou bivalente (contra o HPV 16 e 18);
Rotina do exame preventivo (Papanicolau);
Evitar fumar, beber em excesso e usar drogas, pois essas atividades debilitam o sistema de defesa do organismo, tornando a pessoa mais susceptível ao HPV.
Tratamento
A forma de tratamento a ser instituído deve considerar as características das lesões quanto a tamanho, localização, número, histologia, antecedente de tratamento prévio, limiar para dor e fatores de risco do paciente como idade, confiabilidade para acompanhamento a longo prazo, hábitos sexuais e acesso a diagnóstico laboratorial especializado.
A verruga genital pode não precisar de tratamento dependendo do caso, já que pode se curar normalmente. Entretanto, pode acontecer da verruga se desenvolver em tamanho e em quantidade, necessitando de um tratamento mais detalhado. Confira abaixo as opções de tratamento para o condiloma acuminado.
Médico especialista:  Proctologista  e Ginecologista.
Objetivo: remoção das lesões na área genital.
Sintomático:  o tratamento é sintomático conforme os sintomas apresentados e suas intercorrências.
 Os meios mais empregados para a remoção das lesões verrucosas são:
eletrocauterização;
remoção cirúrgica;
aplicação tópica de medicamento específico.
Se as verrugas estiverem fora da área protegida pela camisinha, o contato com a verruga pode passar a doença para a outra pessoa. Por isto, também neste caso, durante o tratamento, deve-se interromper as relações sexuais.
Complicações
Verrugas gigantes benignas do pênis: as verrugas gigantes benignas do pênis são chamadas tumores de Buschke-Lowenstein.
Sequelas
Câncer do colo do útero.
Câncer de vulva.
Câncer de pênis (casos raros).
Câncer do ânus (casos raros).
Medicamentos
Imunomodulador. Indicado para fortalecer o sistema imunológico do paciente infectado e atacar diretamente o condiloma acuminado.
Antiproliferativo. Auxilia no combate a proliferação e no crescimento das verrugas genitais.
Antiviral. Remédio responsável em controlar o desenvolvimento do vírus.
Procedimentos médicos
Crioterapia. Faz uso de nitrogênio liquido para congelar e aniquilar a verruga genital.
Eletrocautério. Utiliza um aplicativo que emite uma sonda de calor que mata a verruga genital.
Cirurgia. Remove a verruga por verruga com ferramentas cirúrgicas como bisturi e tesouras.
Laser. Este método é mais utilizado em casos em que as verrugas genitais são maiores ou mais espessas. A remoção da erupção é feita por meio de um raio laser que aplica calor diretamente na verruga, removendo-a.
O tratamento pode ser cirurgia local, que pode ser feita por ablação, congelamento, laser, eletro-cauterização ou com um bisturi para remover as verrugas queratinizadas ou a base de pomadas como a Imiquimod, Podofilina, Podofilox ou ácido tricloroacético.
Atualmente está sendo testada uma vacina anti-HPV desenvolvida em laboratórios de engenharia genética e produzida com partículas artificiais semelhantes ao vírus, semelhante ao desenvolvido com a vacina da Hepatite B. Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).
Os locais mais comuns do aparecimentodestas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.
Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.
Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada, mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente (sem nenhuma manifestação detectável pelo paciente).
As verrugas genitais são normalmente vistas somente de 1 a 6 meses depois de uma pessoa ter sido infectada.
Acompanhamento pós-tratamento
Os pacientes devem ser avaliados três semanas após o término do tratamento e então a cada três meses durante um ano, na ausência de doença recorrente. Preservativos devem ser empregados durante o período de tratamento e nos vários meses de acompanhamento, especialmente se o paciente não tiver parceiras fixas.
Cuidados de enfermagem
O enfermeiro tem um papel muito importante, tanto na prevenção primária quanto na secundária, pois durante as consultas de enfermagem esse profissional pode fornecer orientações e encaminhar o paciente para um manejo clínico adequado, em parceria com a equipe médica. No campo onde os dados foram coletados, quem realizava as notificações e encaminhava as mulheres para a unidade de saúde de referência eram enfermeiras.
Os cuidados de enfermagem envolvem explicar a história da doença, informando suas evoluções, que é devido à baixa do sistema imunológico. Aconselhar as mulheres a realizar o preventivo semestralmente, se houver resultado positivo, ao iniciar o tratamento orientar quanto à abstinência sexual e tratamento do parceiro, incentivando-a na persistência do tratamento e aumentar o suporte psicológico, sendo relevante a ação do profissional de enfermagem neste suporte aos portadores de HPV, de maneira a amenizar os conflitos psíquicos.
Como o enfermeiro atua na prevenção é interessante investir em ações educativas (com palestras, panfletos, campanhas na mídia), para que assim a população possa ter um conhecimento prévio das doenças e de outra DSTs, de forma a enfatizar o uso do preservativo, sendo esta a proteção mais segura. 
Cuidados do técnico de enfermagem
Visitar os pacientes em seus domicílios a fins de realizar procedimentos clínicos especificados no plano de tratamento (se prescrito pelo médico), e dentro do escopo de sua prática (paciente que não deambula);
Realiza exames físicos em seus pacientes;
Executar o plano de tratamento específico de acordo com o direcionamento do Enfermeiro;
Cumpre com o papel de educador junto aos pacientes, e familiares de acordo com o plano de tratamento específico e supervisão direta ou indireta do Enfermeiro;
Mantém contato com todo o Enfermeiro envolvido no plano de tratamento de seu paciente;
Age como agente de Controle de Infecção mantendo higienizado, o ambiente, e os equipamentos médicos sendo utilizados pelo paciente em domicílio;
Realiza visitas ou turnos conforme instruído pelo Enfermeiro;
Realizar anotações clínicas acuradas;
Segue a risco o plano de tratamento;
Deve manter a confidencialidade de tudo que vê e ouve na residência do paciente;
Conclusão
Condiloma acuminado (Papilomavírus Humano - HPV)
O condiloma acuminado, causado pelo HPV, é também conhecido por verruga anogenital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Atualmente, existem mais de 200 tipos de HPV, alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e ânus.
A principal forma de transmissão do HPV é por via sexual, que inclui contato oral-genital e genital-genital. Embora de forma mais rara, o HPV pode ser transmitido durante o parto ou, ainda, por determinados objetos.
Sinais e Sintomas - Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas, que aparecem nos órgãos genitais. Irritação ou coceira no local.
O risco de transmissão é muito maior quando as verrugas são visíveis. As lesões podem aparecer no pênis, ânus, vagina, vulva (genitália feminina), colo do útero, boca e garganta. O vírus pode ficar latente no corpo: a lesão muitas vezes aparece alguns dias ou anos após o contato. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e pessoas com imunidade baixa.
Na presença de qualquer sinal ou sintoma da infecção pelo HPV, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
A realização periódica do exame preventivo de câncer de colo uterino é uma medida de prevenção.
O Ministério da Saúde adotou a vacina quadrivalente, que protege contra HPV de baixo risco (tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais) e de alto risco (tipos 16 e 18, que causam câncer de colo uterino).
A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pela pessoa vacinada, a presença desses anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo. Essa vacina é destinada exclusivamente à utilização preventiva e não tem ainda efeito demonstrado nas infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida.
A população-alvo prioritária da vacina HPV é de meninas na faixa etária de 9 a 13 anos, que receberão duas doses (0 e 6 meses) com intervalo de seis meses, e mulheres vivendo com HIV na faixa etária de 9 a 26 anos, que receberão três doses (0, 2 e 6 meses).
Outro aspecto relevante é que a vacina HPV quadrivalente é segura e os eventos adversos pós-vacinação, quando presentes, são leves e autolimitados. Eventos adversos graves são muito raros; entretanto, quando acontecem, necessitam de avaliação e assistência imediata e adequada de profissionais devidamente qualificados na rede de serviço do SUS.
A vacina de HPV faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e, portanto, deverá estar disponível nas ações de rotina das Unidades Básicas de Saúde para as adolescentes e mulheres vivendo com HIV incluídas na faixa etária preconizada.
Não substitui o exame preventivo de câncer de colo uterino. Não está indicada para gestantes.
Referência
ARAGUAIA, Mariana. "Condiloma acuminado"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/doencas/condilona-acuminado.htm>. Acesso em 16 de janeiro de 2017.
http://www.saudicas.com.br/condiloma-acuminado/
https://enfermagemumarofissaodeamor.wordpress.com/2015/06/18/hpv
http://www.mccorreia.org/saude/dst/condiloma.htm
 Vírus do HPV causa o condiloma acuminado

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