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Relatório 1º seminário ENVIO

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
Disciplina: Seminário I
Coordenador: Prof. Dr. Marco Antonio Santoro Salvador
Aluna: 
Matrícula: 
Polo: 
Relação entre as ideias do texto “Corpo e controle no cotidiano escolar” e reflexão sobre o corpo na escola.
Logo na introdução, o texto me chamou muito à atenção em sua primeira frase: “Tradicionalmente a escola mantém o corpo sob controle...”, pois normalmente quando se fala em sala de aula, a primeira imagem que vem a cabeça da maioria das pessoas, é cadeiras enfileiradas de frente para o quadro e mesa do professor, que é tido como o detentor do saber e os alunos como meros aprendizes, mas por se tratar de uma disciplina ligada ao corpo, não esperava lidar com esse registro inicial no texto. Após a leitura, percebi a intenção de nos fazer refletir sobre o corpo e o que tem sido exigido dele dentro das escolas. Segundo Foucault, a escola tem a função de formar corpos dóceis.
Em minha experiência como professora de ensino fundamental, pude perceber, com o passar dos anos em sala de aula, o quanto é complicado manter crianças sentadas e quietas copiando de um quadro, principalmente se a proposta não for interessante e os alunos, meros ouvintes. Percebi também como fica mais difícil “controlar” a turma após o recreio e, pior ainda, quando termina a aula semanal de educação física e diante dessas dificuldades, ficou claro que precisa rever radicalmente minha postura e oportunizar aos alunos espaço para se expressarem de diferentes formas, tendo em vista que ficar “imóvel” em uma carteira é insuportável para qualquer ser humano, em qualquer faixa etária e quanto mais novo, maior o desafio. 
Levando em consideração minhas reflexões, mudei a postura nas aulas de matemática que lecionava para turmas de 5° ano em um colégio bem conceituado da rede privada da zona oeste do Rio de Janeiro e a coordenação chamou minha atenção alegando não ser bem visto ensinar matemática com as crianças participando de jogos em grupos, sentadas no chão ou com qualquer postura que não fosse aquela imagem de alunos enfileirados de frente para o quadro. Finalizando que eu deixasse essas aulas agitadas para a equipe de educação física, demonstrando assim que não valorizava o corpo enquanto construção de conhecimento.
É fundamental que todos os responsáveis pela educação das crianças tenham compromisso social, reconheçam o ser humano como único, com suas especificidades e que de forma alguma pode ser fragmentado, que tenha um fazer pedagógico enriquecedor e tenha em mente, antes de tudo, que conforme afirma Içami Tiba, a educação se dá pelo afeto.
Atividades práticas relacionadas ao corpo no filme “Sociedade dos poetas mortos”
Nas atividades de caminhada no pátio e a ligação que faz entre esporte-poesia-música, percebemos práticas relacionadas ao corpo utilizadas pelo professor Keating, que através de sua forma inovadora de dar aula, busca dar asas ao pensamento dos alunos demonstrando perceber que cada um tem a sua maneira de aprender.
Com o movimento do esporte, o ritmo da música e a experiência rica do contato com o mundo da poesia, proporcionou-se ensinamentos únicos que dentro de sala de aula os alunos não estavam acostumados a ter, mergulhando profundamente e sem medo algum. Percebem que podem ter com a poesia as emoções que estavam habituados a ter fora da escola com a música ou ao assistir a uma partida esportiva. 
Na caminhada no pátio, é dada aos alunos a oportunidade de se conhecer e principalmente, se reconhecer como seres únicos, que possuem desejos, vontades e inquietações, devendo ir em busca de respostas com suas próprias pernas, literalmente, sendo instigados a pensar por conta própria, para tornarem-se pensadores livres.
Dessa forma os alunos tiveram a oportunidade de ter contato com opiniões diferentes da sua, tendo que respeitá-la e aprendendo que temos que ver as coisas também do ponto de vista do outro, mas sendo fundamental ter suas próprias considerações. 
Das falas do professor, uma que muito me chamou a atenção e acredito ser fundamental na visão de um educador é: “vocês devem tentar, mesmo que pareça bobagem ou errado, vocês devem procurar suas próprias vozes”, pois é papel do educador desafiar constantemente seus alunos e fazer que busquem ir além do que eles mesmos imaginam que são capazes.
Afinal, será que estamos fazendo valer nossa existência? "Carpe Diem"
Para fazer com que suas existências tenham valor vocês devem viver com intensidade cada dia que lhes é dado, cada momento que lhes é concedido, cada experiência a qual tem acesso, diz com sabedoria inconteste o ilustre mestre Keating. Por isso, repete, "Carpe Diem", para ensinar com vida e harmonia a seus alunos.
Atividades com o corpo que viabilizarem uma educação transformadora
Com crianças tão pequenas como as da educação infantil, além de explorar o corpo para que possam conhecer suas possibilidades e desafiá-las a superar os seus limites, podemos atribuir as atividades simples do dia a dia, o quanto é importante o respeito ao próximo.
Carrinho entrando no túnel:
Um boné do filme os carros será escondido e de acordo com as pistas dadas, deverão encontrá-lo. Após, a turma será colocada em fila, com as pernas abertas e o aluno que encontrou o boné será o primeiro a passar por baixo das pernas de todos os amigos, que devem se manter parados enquanto o amigo passa, evitando que machuque o amigo ou até mesmo a si mesmo. Ao passar pela a perna do último da fila, o boné deve ser colocado, com cuidado, na cabeça deste, que deverá se dirigir ao início do túnel e reiniciar a passagem por baixo das pernas. A brincadeira termina quando todos passarem pelo túnel.
É importante que o professor valorize quem se manteve quieto e colaborando com a passagem do amigo, quem passou com cuidado para não derrubar ou machucar o amigo e quem foi carinhoso ao passar o boné, levando-os a refletir sobre a questão.
Nas pistas dadas, vários conceitos podem ser abordados e quando o boné é encontrado, todos podem relacionar características do mesmo como cor, forma, etc.
Corrida dos pés juntos
As crianças se organizarão em duplas e amarradas pelo pé (direito de uma com o esquerdo da outra) e as duplas enfileiradas. Ao sinal, as duplas deverão seguir até alcançar o ponto oposto determinado pela professora.
O objetivo da atividade é que cada um respeite o limite do colega a faça a caminhada da forma que for mais conveniente para ambos.
Uma dica é a professora utilizar estratégias em que crianças mais ágeis sejam parceiras de crianças mais lentas, as mais agitadas das mais pacatas, dentre outras.
Texto: Competição e cooperação – Leonardo Boff
De acordo com o texto, a cooperação nasceu junto a espécie humana e na sociedade que vivemos hoje, deve ser valorizada, defendida sem que seja considerada como algo antiquado e ultrapassado. Na vida escolar de hoje, infelizmente só a competição é instigada, pois para ingressar na maioria das universidades públicas do nosso país, é necessário competir com milhares de estudantes e cooperar com alguém na hora de estudar pode significar entregar de bandeja a sua oportunidade. 
Na atividade presencial, durante a brincadeira de estourar a bola com palito, em nenhum momento demonstrou-se ter o pensamento de não estourar nenhuma bola para que todos fossem recompensados com os doces, todos foram movidos pelo instinto competitivo e correram ferozmente atrás das bolas para estourar. Quando a atividade foi parada e essa possibilidade apresentada, fiquei perplexa por não ter sido pensado por ninguém, principalmente por mim, que fui com toda a força que restava estourar as bolas alheias, sem esquecer claro de defender somente a minha.
Cabe aos profissionais de educação propor um ambiente que não estimule a competição constante, busque atividades em equipe sempre que possível. Uma forma de incentivar a cooperaçãoé através de jogos e brincadeiras que sejam cooperativas e que através delas as crianças possam aprender valores como o respeito ao próximo e a importância da solidariedade. Se colocar no lugar do outro é uma boa forma de avaliar as suas atitudes.

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