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CCJ0052-WL-B-LC-Parecer Técnico Jurídico

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Parecer Técnico Jurídico 
 
 Parecer – é uma peça processual; emite um opinamento sobre um 
assunto consultado de aspecto formal próprio e redigido por uma 
autoridade competente. Deve ser devidamente fundamentado para dar 
credibilidade e convencimento. Não ha forma definida por qualquer 
dispositivo legal. Ele pode ser feito por pessoas especializadas em 
determinadas áreas ou pessoas renomadas. E não serve de garantia de 
ganho de causa. O parecer técnico é constituído de: ementa, relatório, 
fundamentação, conclusão e parte autenticativa. 
 Ementa – deve ser uma apresentação sucinta, no máximo oito linhas, 
começa pelo fato antijurídico (em negrito e CAIXA ALTA) apresenta a 
visão panorâmica dos fatos, provas e circunstancias analisadas. E ponto 
de vista defendido pelo parecerista. Ou seja, é um resumo do parecer; 
não podendo conter verbos, deve se localizar ao extremo da margem 
direita. Ter capacidade de síntese utilizando frases nominais e palavras 
chaves. Ela deve estar no inicio da estrutura do parecer, porem é a 
ultima ser feita. Divide-se em três partes: fato, nexo de referencia, 
entendimento. 
 Relatório – Narração da historia processual, apresentação dos fatos 
importantes e circunstancias que ocorreram. Marcada pela isenção (não 
diz quem é a pessoa), possibilita uma transição lógica e coerente para a 
fundamentação. O relatório é o caminho para a fundamentação. Precisa 
ter seqüência lógica, narrativa simples, narrado no pretérito e na terceira 
pessoa. O que não existir no relatório não pode figurar na 
fundamentação. 
 Fundamentação – é o local no qual utiliza-se do texto argumentativo 
demonstrando a tese e levantando argumentos para persuadir o leitor da 
defesa de sua tese que pode utilizar por base os princípios, lei, doutrina 
e jurisprudência; e também o usa da polifonia, técnicas argumentativas e 
estratégias discursivas 
 Conclusão – é o fecho do parecer, o parecerista apresenta uma 
proposta ou sugestão para solução do caso concreto analisado. 
Demonstrando-se imparcial concluindo dentro do que a lei garante. 
 Parte Autenticativa – deve ser datado, assinado e conter o numero da 
carteira de trabalho e responsabilidade civil. 
 
Elementos da Narrativa Forense: narrativa a serviço da argumentação 
 Narrativa jurídica – é importante na exposição dos acontecimentos 
sendo feita na ordem cronológica. A narrativa serve para contar os 
acontecimentos jurídicos que ocorreram com o autor, justificando o 
ajuizamento da demanda. Que conterá as informações essenciais e 
precisas para o magistrado compreender o fato narrado. Tem que ser 
imparcial e valorado. 
 Objetivos – conduzir o leitor a compreender toda a historia do começo 
ao fim. 
 Elementos – o que? (enredo); quem? (autor e réu); quando? (temo e 
espaço); como? (desenvolvimento dos fatos jurídicos); por quê? (motivo 
que deu origem ao fato); por isso (conseqüência do fato). Não 
esquecendo de não fugir do tema e colocara as características do 
personagem. 
 As partes constitutivas da narrativa jurídica – introdução (apresenta o 
que vai ser contado), desenvolvimento e conclusão. 
 Tipos de personagens – narrador personagem (eu; primeira pessoa, se 
inclui na narrativa), narrador observador (é no caso da narrativa jurídica, 
pois não se inclui, feito em terceira pessoa “ele”) 
 
Fundamentação do Parecer 
 
 Argumentação – visa a defesa da tese para persuadir o auditório, 
argumentar não significa impor uma forma de demonstração. Existem 
vários tipos de argumentação no qual aumenta a possibilidade de 
convencimento, temos seis tipos: argumento pró-tese, argumento de 
senso comum, argumento de autoridade, argumento de oposição, 
argumento de analogia, causa e efeito. 
 Argumento pró-tese – este argumento extrai primeiramente a tese (o que 
será defendido), o porquê (argumento favorável a tese), e também e, 
além disso. Os elos introduzem fatos distintos, porem favoráveis as 
argumentações. 
 Argumento da autoridade – utiliza das fontes do direito, legislação, 
jurisprudência, doutrinas ou pesquisas juridicamente comprovadas. 
 Senso comum – goza de consenso e está amplamente difundido na 
sociedade, não tendo muito valor para o parecer técnico. 
 Argumento de oposição – permite antecipar as possíveis manobras 
discursivas que formaram a argumentação da outra parte, ou sejas, 
significa perceber o que a outra parte ira dizer para se preparar para 
desconstituir o que ela ira falar. 
 Argumento de analogia – estabelece uma relação de semelhança entre 
elementos presentes tanto no caso concreto analisado quanto em outros 
casos já analisados. Utilizado normalmente quando não temos lei. Serve 
para aproximar conceitos ou interpretações em casos concretos distintos 
ou semelhantes. 
 Argumento de causa e efeito – relaciona conceitos de causalidade e 
efeito; conseqüência imediata para determinados atos, ou seja, relaciona 
conceitos de causalidade e efeito com o objetivo de evidenciar as 
consequências imediatas de determinado ato (retirado das provas) 
praticado pelas partes. 
 
Forma de estrutura do parecer técnico 
 
 Todos os títulos devem ser m caixa alta e em negrito, fonte 14 e o resto 
do texto fonte 12, arial. 
 O Parecer técnico é colocado centralizado e pulando-se duas linhas 
para ementa. E esta deve ficar alinhada a direita, pulando uma linha 
para que ela comece a ser elaborada; depois de elaborada deve-se 
pular duas linhas e iniciar o relatório alinhado a esquerda, começando 
ele pulando uma linha, depois de terminado o relatório pula-se duas 
linhas e inicia a fundamentação, que deve pular uma linha para que se 
inicie e ao final deve-se pular duas linhas para a conclusão, pulando 
uma linha para iniciar e duas linhas ao final para chegar a parte 
Autenticativa, que deve ficar centralizada, e pular uma linha para que se 
inicie. 
 
Produzindo uma peça processual 
 
 Narrativa jurídica valorada – quando utiliza da polifonia e de 
modalizadores para poder valorar a narrativa. 
 Narrativa simples – não tem valoração e é imparcial. 
 Exordial – é composta pela qualificação das partes (texto descritivo); dos 
fatos (texto narrativo); da fundamentação ou do direito (texto dissertativo 
argumentativo); das provas; do pedido (texto injuntivo); valor da causa; 
encerramento (assinado e OAB/BA). 
 
OUTROS TIPOS DE ARGUMENTOS 
 
 Argumento ad hominem – é um argumento contra o homem, ou seja, 
uma resposta, tese ou argumento contra uma característica ou crença 
pessoal (do oponente), e não diretamente contra seu argumento na 
discussão. O objetivo de descreditar os argumentos de uma pessoa, 
baseado no descredito da mesma. Exemplo: meu pai você fala de direito 
e nem se quer estuda este curso. No entanto, é um argumento direto 
para tirar a credibilidade, confiabilidade de contra quem você 
argumenta. Temos o ad hominem abusivo e circunstancial. O abusivo é 
quando acontece o ataque direto à pessoa colocando seu caráter em 
duvida, e, portanto a validade da sua argumentação. Circunstancial o 
ataque atinge a circunstante do adversário. Exemplo: como pode falar 
isso se você é um conhecido bêbado. 
 Argumento de fuga - é o argumento de que se vale o advogado para 
escapar à discussão central, em que seus argumentos provavelmente 
não prevaleceriam, isto é, o argumento que o advogado utiliza para 
enaltecer o acusado. Por exemplo, qualquer pessoa de bem, em algum 
momento, poderia praticar um crime culposo. 
 Argumento a fortiori – seu objetivo é conseguir uma aplicação mais 
extensiva da lei, para que se aplique à situação fática que, nela, não 
está explícita “ quem pode o mais, pode o menos”. Noentanto, seu 
objetivo é elastecer a aplicabilidade da lei. Por exemplo, se a lei exigir , 
dos promotores de Justiça, que, nas Denúncias, discriminem as ações 
de cada um dos acusados. Com mais razão deve-se exigir que o 
Magistrado as individualize na Sentença. 
 
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE PARECER TÉCNICO 
 Parecer - é um documento produzido, sob embasamento técnico ou 
jurídico, para que produza efeito esclarecedor e orientador. No plano 
jurídico, pode ser redigido em razão de três situações: parecer em 
procedimento processual (pelos membros do Ministério Público, 
emite em ação civil pública, ação de alimentos, ação popular, ação 
de investigação de paternidade), parecer em consulta (para atender 
livre consulta por parte de pessoas que desejam ver algum assunto 
refletido exegeticamente por profissionais do direito), parecer em 
procedimento administrativo público (para servir de orientação 
administrativa no serviço público e é geralmente prolatado por 
funcionários, cujo cargo público tenha por determinação opinar 
juridicamente.) 
 Quem pode produzir no universo jurídico - Ministério público 
(Procuradores de Justiça); Advogados especializados (geralmente); 
Servidores públicos credenciados; Procuradores autárquicos e de 
outros órgãos.

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