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Desafio Profissional 2016 .6º periodo

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - 7109
CURSO DE PEDAGOGIA 
ADELMIRA FARIA DA SILVA PAIVA - RA 8511884184
GABRIELA LOPES FERREIRA SANTOS - RA 2844266952
LORENA FERNANDES BATISTA - RA 8367806147
SIMONE HELENA DE SOUZA - RA 9144271799
VANESSA FERREIRA DINIZ - RA 8929141586
DIDÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, POLÍTICAS EDUCACIONAIS, COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS, FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA EMPRESARIAL.
Desafio Profissional
GOIÂNIA
2016�
ADELMIRA FARIA DA SILVA PAIVA - RA 8511884184
GABRIELA LOPES FERREIRA SANTOS - RA 2844266952
LORENA FERNANDES BATISTA - RA 8367806147
SIMONE HELENA DE SOUZA - RA 9144271799
VANESSA FERREIRA DINIZ - RA 8929141586
DIDÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, POLÍTICAS EDUCACIONAIS, COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS, FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA EMPRESARIAL
Desafio Profissional
Desafio Profissional apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – UNIDERP, para as disciplinas de Didática da Língua Portuguesa, Educação de Jovens e Adultos, Políticas Educacionais, Competências Profissionais, Fundamentos da Gestão em Educação e Pedagogia Empresarial.
Tutor à Distância: Marielle Tirapelle Rodrigues
Tutor presencial: Helida Gomes Martins
GOIÂNIA
2016�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	04
DESENVOLVIMENTO	05
2.1 EDUCAÇÕES DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL	05
2.2 PLANOS DE AULA	07
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	08
4 REFERÊNCIAS	09
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1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo apresentar o desenvolvimento dos passos propostos na orientação do desafio profissional do curso de Pedagogia nas disciplinas de Didática da Língua Portuguesa, Educação de Jovens e Adultos, Políticas Educacionais, Competências Profissionais, Fundamentos da Gestão em Educação e Pedagogia Empresarial.
Para sua realização foram feitas pesquisas nos manuais didáticos, nos materiais sugeridos e nos documentos que regularizam a Educação de Jovens e Adultos no Brasil.
A modalidade de ensino EJA apresenta suas particularidades, sendo necessária a elaboração de um plano de aula que as considere, enquanto a gestão participativa visa colaborar para uma educação de qualidade onde o aprendizado efetivamente aconteça.
O público alvo da EJA são àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria, a maioria já esta inserida no mercado de trabalho ou pretende ingressá-lo e busca melhorias e desenvolvimento pessoal.
O profissional de educação precisa conhecer as necessidades e particularidades, culturais, sociais e econômicas da EJA para que possa colaborar com o processo de ensino aprendizagem desse público para que possam usufruir plenamente de seus direitos de cidadão.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 EDUCAÇÕES DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, a Educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
Os artigos 37 e 38 da LDB9.394/96 no que se refere a EJA, Educação de Jovens e Adultos, apresentam o direito do cidadão em continuar e concluir seus estudos gratuitamente e em ambiente adequado e propício ao seu desenvolvimento, pois estas turmas necessitam de variedade de horários e de um plano de ensino adequado que considere suas particularidades, conhecimentos prévios, historia de vida, e ramo de atividade profissional, por exemplo. Não sendo viável que jovens e adultos ingressem em turmas regulares com crianças em idade adequadas a turma, pois seria constrangedor e inadequado às necessidades desses alunos jovens, adultos ou idosos.
Já a gestão democrática, também amparada pela legislação brasileira, pressupõe a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar pais, professores, estudantes e funcionários, em todos os aspectos da organização da escola. O conceito de gestão democrática ou escola democrática visa à promoção de um ensino de qualidade, para que a escola com a colaboração da comunidade e de seus alunos possa atuar nas necessidades da comunidade e de acordo com os interesses de seus educandos.
O pressuposto assumido pela UNESCO (1985) de que o direito de aprender constitui-se pilar fundamental para o desenvolvimento humano em qualquer tempo, mostra que é direito do indivíduo aprender, adquirir conhecimentos em qualquer período de sua existência, mas na prática para que esse direito seja assegurado se faz necessário superar desafios como as diferenças culturais, sociais e econômicas, as experiências de vida, e suas concepções.
Considerando os pressupostos da EJA, seu Currículo deve atender à necessidade do estudante, considerando seus saberes e suas experiências empíricas e de relações sociais para parti-la daí relacionar esses conhecimentos às teorias formais e apresentar novos conceitos e conteúdos, respeitando as particularidades e o tempo de cada um.
O processo avaliativo deve considerar a autonomia do aluno em sintetizar e relacionar os conhecimentos adquiridos formalmente através da escola e os saberes empíricos adquiridos na vida prática, suas experiências de vida.
Não são descartados os métodos avaliativos formais, como testes e trabalhos, mas eles não são os únicos meios de avaliar o desempenho do aluno, pois considera se outros fatores que representam o desenvolvimento integral do individuo, também nos aspectos sociais, afetivos e individuais. 
Para que todos os aspectos acima citados sejam melhor avaliados, essa avaliação deve ser continua, para que não tenha resultado baseado em um momento específico e fora do contexto que não permita a observação de todo o progresso e desenvolvimento do aluno.
Cabe ao professor selecionar e organizar os conteúdos relevantes ao processo de aprendizagem dos alunos, seguindo os conteúdos programáticos estabelecidos para cada fase, série ou ano, mas enfatizando aqueles que colaboram e até interferem no processo, como é o caso da variação linguística.
A linguagem tem um papel importante no processo educacional. Podemos perceber que a variação linguística é um traço marcante em nosso país, pois temos uma língua única marcada por todas as influencias de várias nações e povos que construíram nossa nação, sendo assim a língua portuguesa do Brasil é muito diferente até mesmo de sua língua de origem falada em Portugal.
	Alem das várias influências, nossa língua ainda se multiplica em sotaques, costumes e linguajares distintos em diferentes regiões do país, que é grande em extensão e abriga no mesmo território nacional costumes lingüísticos tão diferentes que nem parece pertencer a mesma língua.
	No entanto apesar de respeitar as variações lingüísticas dos alunos que nem sempre dominam a forma padrão da linguagem, também cabe ao professor inserir o aluno a norma culta e padrão tanto escrita como falada, para que o sujeito seja capaz de usar diferentes tipos de discurso de acordo com a finalidade, pra que se fala, e o receptor, com quem se fala.
Como a linguagem possibilita acesso a muitas situações sociais, a escola deve se preocupar em apresentar a norma culta aos estudantes, para que eles tenham mais uma variedade à sua disposição, a fim de empregá-la quando for necessário. (BAZZONI; CLETO; RAMOS, 2009, p. 12)
	Assim se faz fundamental apresentar aos alunos da EJA o conteúdo de variação lingüística, para que percebam a necessidade de aprender e dominar a língua, não por questões de falar “certo” ou “errado”, o que pode ser um questionamento dos alunos, não para criticar ou ser criticado, não para ter ou sofrer preconceito linguístico, mas sim para que tenha a opção de escolher o tipo de linguagem que se quer usar em diferentes situações. É importante que o aluno entenda a variação linguística e use esse recurso a seu favor, seja no ambiente de trabalho na busca de um novo emprego, ou em reuniões sociais, formal e informal.Contudo de forma alguma a escola pretende anular ou padronizar as variações lingüísticas dos alunos, pois sua linguagem faz parte de sua identidade, seus costumes e as características do grupo a que pertence, conforme nos mostra Bagno (2005) à questão da variação de uma língua está ligada à relação entre a língua e grupos sociais que dela se utilizam e cabe a todos respeitar essas variações e costumes.
2.2 PLANO DE AULA
2.2.1 OBJETIVOS DA AULA 
Reconhecer a importância de adequação da linguagem em diferentes contextos sociais.
Possibilitar o conhecimento das variedades lingüísticas e ao não preconceito linguístico.
Identificar as diferenças entre a língua falada e a língua escrita.
2.2.2 CONTEÚDOS 
 Leitura 
Escrita
Transcrição da fala oral na escrita
2.2.3 METODOLOGIA (Quais atividades serão propostas e quais estratégias serão utilizadas na realização de cada uma delas?).
 Iniciar a aula com explicação oral informando que os diferentes dialetos e registros comprovam que a língua é um conjunto de variedades, ou seja, há diversas maneiras de falar ou escrever. Em relação à fala, julgar que existe o certo e o errado significa desconsiderar e desprestigiar determinado dialeto ou registro, manifestações culturais, sociais e históricas legítimas de um grupo. Dizer que alguém fala o português melhor ou pior do que alguém, desconsiderando fatores sociais como o nível de escolaridade ou grupo e classes diferentes, só reforça o preconceito lingüístico.
 Distribuir uma folha com os textos: Samba do Ernesto de Adoniram Barbosa e Vícios da fala de Oswaldo de Andrade, os alunos farão leitura oral compartilhada, em seguida devem selecionar nos textos, algumas palavras que conseguirem identificar como forma não padrão da língua que eles costumam falar, após a seleção das palavras questionarem oralmente se eles conhecem a forma ortograficamente correta das palavras, para avaliar se fazem uso dela apenas na oralidade ou se transferem para a forma escrita.
Solicitar que escrevam um bilhete na norma padrão da língua, depois os bilhetes serão lidos e as palavras escritas de forma coloquial serão colocadas no quadro formando um vocabulário com a forma coloquial e a forma padrão, este vocabulário será copiado no caderno, para que percebam a necessidade da leitura e da escrita para que utilizem tanto a forma culta padrão da língua como a forma coloquial, de acordo com a ocasião, o local e o grupo no qual esta inserida, ou seja, onde se fala e com quem se fala.
.2.4 RECURSOS
Cópias dos textos que serão trabalhados;
Quadro e giz;
Cadernos
2.2.5 AVALIAÇÃO 
Avaliação a partir das atividades desenvolvidas e do desempenho tanto escrito como oral do aluno, que pode demonstrar sua compreensão em seu discurso mesmo que tenha dificuldade na prática escrita. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A realização deste trabalho nos proporcionou a oportunidade de conhecer uma modalidade de ensino bem como suas necessidades, particularidades e normatização.
	Percebe-se como a elaboração de um plano de aula adequado bem como a seleção de conteúdos pode colaborar para a aprendizagem dos alunos, que necessitam não só de um certificado de conclusão do nível fundamental ou médio, mas também precisa de conhecimentos para o enriquecimento tanto cognitivo como sócio afetivo, que amplie suas capacidades de desenvolver o seu papel de cidadão na sociedade cobrando seus direitos e cumprindo seus deveres.
	Adquirir conhecimentos amplia a capacidade do indivíduo e reduz a marginalização, as desigualdades sociais e o preconceito. 
	Contudo cabe a nós futuros profissionais da educação, colaborar efetivamente para esse processo de democratização da educação de qualidade, para assim construirmos uma sociedade mais justa e próspera.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: uma novela sociolingüística. 14 ed. – São Paulo: Contexto, 2005.
BAZZONI, Claudio; CLETO, Mirella; RAMOS, Heloisa. Viver e Aprender, Volume 2: 7º ano, Por uma Vida Melhor. Global Editora Limitada, 2009.
BRASIL. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em:
 <htt://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l 9394 htm>. Acesso em: 22 set. 2016.
DUARTE, Vânia Maria Do Nascimento. "Variações Linguísticas"; Brasil Escola. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/variacoes-linguisticas.htm>. Acesso em 14 de outubro de 2016.
GESTÃO democrática. Centro de Referencias em Educação Integral. Disponível em: <http://educacaointegral.org.br/glossario/gestao-democratica Acesso em 22 de set, 2016.
JARDIM, Tatiane Mota Santos. Desafio Profissional de Didática da Língua
Portuguesa; Educação de Jovens e Adultos; Políticas Educacionais; Competências Profissionais; Fundamentos da Gestão em Educação; Pedagogia Empresarial. [On line]. Valinhos, 2016. P. 01-09. Disponível em: www.anhanguera.edu.br/cead: Acesso 21 set.2016
PRAZZERES, Patrícia Fortuna. Variação Linguística na Educação de Jovens e Adultos. Universidade Federal Fluminense. Disponível em: www.uff.br/pos_educacao/joomla/images/stories/Teses/pati.pdf Acesso em 04 de out. 2016.

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