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Biogeografia TAXONOMIA OU SISTEMÁTICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE GEOGRAFIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
CURSO DE GEOGRAFIA – BACHARELADO E LICENCIATURA
TAXONOMIA OU SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS
 *Rildo Moura
 Para os estudos biogeográficos se tem necessidade de conhecimentos gerais correlacionados aos seres que estão na superfície terrestre: Animais e Vegetais. Etimologicamente TAXONOMIA vem do grego taxis - ordem e nomos – lei. É parte da ciência que trata das classificações dos animais e vegetais. 
 Já SISTEMÁTICA vem do grego systematica - método de classificação fundado no emprego de um ou de pequeno número de caracteres genéticos de semelhanças de agrupamentos de seres vivos. A Taxonomia vegetal ou Sistemática Vegetal estuda os agrupamentos vegetais de acordo com caracteres de semelhanças. De igual modo comporta-se a Taxonomia Animal ou Sistemática Animal que estuda os agrupamentos animais.
TAXONOMIA OU SISTEMÁTICA VEGETAL/ANIMAL: Unidades das Classificações.
 Os estudos dos seres vivos e sua classificação dentro de hierarquias próprias, segundo Karl Von Linné (1735), sueco, mais conhecido como Lineu, constituem a sistemática ou taxonomia: Reino(animal/vegetal), filo (phylum), classe, ordem, família, gênero e espécie. 
 O sistema de Lineu, foi frequentemente reorganizado devido o ponto de vista evolutivo, acrescentaram: sub-filo, sub-classe e sub-ordem e sub-família.
 Na Taxonomia, em vez de usar unicamente critérios morfológicos, como antigamente, o estudioso atual agrega outros fatores, como compatibilidade sexual, semelhanças fisiológicas e bioquímicas e, no caso dos animais, o comportamento.
 Deve-se levar em conta: o aspecto dinâmico, no sentido de estarem em contínua modificação (evolução). Portanto, ESPÉCIE, pode ser conceituada como sendo :
 1. “uma reunião de indivíduos que apresentam uma profunda semelhança uns com os outros, como com os seus ascendentes, tanto no aspecto, estrutura, capazes de se cruzarem naturalmente, dando origem a descendentes férteis”, e/ou,
 2. “ um grupo de organismos que se cruzam na natureza, produzindo descendentes férteis.” 
 Salienta-se que, dentro de uma espécie pode haver variedades (variação é uma modificação do tipo geral em um órgão, tecido ou célula).
 Daí, como se vê, o gênero é um agrupamento de espécies muito parecidas, onde podemos compreender como diversas espécies afins;
_________________________
* Geógrafo e Professor. Mestre em Desenvolvimento Sustentável - IGDEMA/UFAL.
 Surge a família e conclui, portanto, como reunião de gêneros afins, muito próximos ou parecidos.
 Podemos definir Espécie como uma coleção de indivíduos que apresentam um certo número de caracteres constantes: as variações de cor, de estatura ou de formas observadas quando se examina material abundante, provenientes de localidades diferentes, são idênticas às que se pode observar nas espécies domésticas, ainda que na maior parte das vezes a gama de variações seja muitíssimo menor. 
 Mas é essencial que os indivíduos da mesma espécie, ainda que por vezes possam ser muito diferentes, são susceptíveis de se cruzarem entre si e que seus descendentes são e se mantêm indefinidamente fecundos e que, normalmente, não se cruzam com indivíduos de espécies próximas, mesmo que para tal haja possibilidade geográfica, isto é, que vivem no mesmo local ou em locais muito próximos. 
 Em síntese, uma espécie distingue-se de outras por caracteres:
Morfológicos – que são os mais patentes: formas dos diferentes órgãos, dimensões, cor.
Fisiológicos – o modo de vida no ambiente, tais como, alimentação, tipo de reação ao calor, a luz, a umidade, etc. 
Mixiológicos – que opõem um obstáculo mais ou menos forte ao cruzamento com formas mais ou menos próximas.
 São conhecidas inúmeras variações hereditárias que usualmente são chamadas de mutações. Tais variações hereditárias aparecem espontaneamente, sem causa aparente, isto é, que não sabemos provocar experimentalmente (em laboratórios). Essencialmente, têm a sua origem na modificação das células sexuais, e por isso mesmo se tornam hereditárias.
 Existem, pelo contrário, modificações que ocorrem nas células não sexuais (n0 soma) em resultada da ação de agentes externos, como o clima, a alimentação, as doenças, as mutilações acidentais, etc. Estas modificações somáticas foram denominas de somações, morfoses ou acomodações. 
 Embora as somações possam modificar profundamente o indivíduo, não são transmissíveis aos descendentes e, como tal, nenhuma influência exercem no processo evolutivo.
REFERENCIAS.
CHRISTOFOLETTI, Antonio, Geografia para o mundo atual: análise ambiental, São Paulo: Companhia Editora Nacional, vol. nº1, 1999
DANSEREAU, P.,The Distribution and Structure of Brasilian Forest, Montreal:1948.
GOVERNO DO BRASIL/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Mapa de Biomas e Vegetação, Brasília/BR:IBGE/Notícias, 2004.
KUHLMANN, E., Curso de Biogeografia, São Paulo/SP: Boletim Geográfico nº 236, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 1973.
LACOSTE , A.; SALANON, R., Biogeografia, Barcelona/Espanha: Ediciones Oikos-tau S.A., 1973.
MANTOVANI, Waldir, Degradação de biomas brasileiros, São Paulo/SP:SBPC/Labjor, 2005.
SILVA JUNIOR, Cesar & SASSON, Sezar, Biologia 3: genética, evolução, ecologia, embriologia, São Paulo: Ed. Atual, p.277, 1990.

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