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Resenha As influências filosóficas na psicologia

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA RAÍZES DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO
Resenha Descritiva 
						
			
Gabriel dos Santos Saint Pierre
1º Período Psicologia 
Turma A (noturno)
								
Curitiba
2016
O Zeitgeist do século XVII ao XIX construiu a base que sustentou a nova psicologia. 
O mecanicismo que e a doutrina para quais os processos naturais são determinados mecanicamente e explicados pelas leis da física e química, enxergava o universo como uma grande maquina , foi o fundamento filosófico do século XVII, ou seja, a sua força básica. 
O funcionamento do universo físico era comparado ao de um relógio ou qualquer maquina. 
Os cientistas submetem a “causa” e a “perfeição” a Deus, que fez o universo com perfeição e que acreditavam que se dominassem as leis de funcionamento dele, preveriam o comportamento futuro. 
A comparação dele com o relógio abrange a ideia do determinismo que e a doutrina que afirma serem os atos determinados pelos eventos do passado. 
Não era difícil perceber a estrutura e o funcionamento do relógio, era fácil desmonta-lo e verificar exatamente a operação das engrenagens. 
Essa ideia levou os cientistas a popularizarem o conceito de reducionismo que e a doutrina que explica os fenômenos em um nível (por exemplo, as ideias complexas) em termos de fenômenos em outro nível (por exemplo as ideias simples). 
Já René Descartes e outros filósofos adotaram os robôs como modelos para os seres humanos. 
Para eles o ser humano funcionava assim como o universo, ou seja, igual ao mecanismo do relógio. 
Enquanto os robôs imitavam os atos físicos humanos, a calculadora de Charles Babbge simulava as ações mentais.
Alem de tabular os valores das funções matemáticas, a máquina dispunha de recursos para jogar xadrez, damas etc. 
Era até mesmo dotada de memória para armazenar os resultados parciais usados posteriormente para completar o cálculo. 
Ainda no século XII nova força ganhava importância: Empirismo a busca do conhecimento por meio da observação e da experimentação.
O conhecimento extraído do passado tornara-se suspeito dando lugar aos anos dourados iluminados pelas descobertas e percepções cientificas que refletiam a mudança na natureza da investigação cientifica.
Ao longo de vários períodos, os intelectuais discutiam como a mente ou as qualidades mentais podia ser diferenciada do corpo e de todas as demais qualidades físicas. 
Antes de Descartes, a teoria predominante afirmava ser interação entre a mente e o corpo essencialmente unilateral.
A mente era capaz de exercer grande influência sobre o corpo, enquanto o corpo exercia pouco efeito sobre a mente, já na teoria dele, a mente era maior do que acreditava, a relação não era apenas unilateral, mas mutua. 
Ele era definido como autor da teoria de reflexo, essa teoria e precursora da moderna psicologia behaviorista de estímulo-resposta, cuja ideia consiste na possibilidade de um objeto externo (estimulo) provocar uma resposta involuntária, como a perna que salta quando o medico bate o joelho com um pequeno martelo. 
O comportamento reflexo não envolve pensamento nem processo cognitivo: parece ser mecânico ou automático. 
A doutrina das ideias de Descartes também exerceu profunda influência no desenvolvimento da psicologia moderna. 
Ele afirma ser a mente produtora de dois tipos de ideias derivadas e inatas. 
As ideias derivadas surgem da aplicação direta de estímulos externos, tais como o som do sino ou imagem de uma arvore. 
As ideias inatas não são produzidas por objetos do mundo externo que invadem os sentidos, mas desenvolvidas a partir da mente ou do consciente. 
Entre as ideias inatas identificadas por Descartes estão Deus, o eu, a perfeição e o infinito. 
Em meados do século XIX, 200 anos após a morte de Descartes, terminava o longo período da psicologia pré-científica, nessa época, o pensamento filosófico europeu foi impregnado por um novo espírito: O positivismo. 
O conceito e o termo formam a base do trabalho do filosofo Frances Augusto Conte que, ao saber da sua morte iminente, declarou que seria uma perda irreparável para humanidade. 
As ideias de Conte eram tão respeitadas que o positivismo tornou-se uma força popular e dominante no Zeitgeist europeu do final dos anos 1800.
“Todos eram positivistas, pelo menos, alegavam ser”. 
A ampla aceitação do positivismo significava que os intelectuais estudavam dois estudavam dois tipos de proposição, descritos por um historiado da seguinte forma: 
“Um refere-se aos objetos da razão e consiste na afirmação cientifica. O outro não tem sentido, ou seja, é irracional”. 
A doutrina do materialismo assegurava a possibilidade de descrição dos fatos do universo em termos físico da sua explicação por meio das propriedades da matéria e da energia. 
A proposta dos materialistas afirmava ser possível compreender até mesmo a consciência humana com base nos princípios da física e química.
Referências Bibliográficas:
Schultz, DP et Schultz SE. As influências filosóficas na psicologia. In: História da psicologia Moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Pg. 24-53.

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