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Centro Universitário Uninter	Comment by Kelen Conrado: Retirar 
PEDAGOGIA 
JAQUELINE APARECIDA CUPERTINO RU 928136 – Turma 2013/02
A importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil
TCC DESENVOLVIMENTO
 Projeto apresentado a 
Tutora presencial: 
Cláudia Bernardes 
PAP- ITAUNA/MG,
do curso de 
Pedagogia.
ITAÚNA
2015
A importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil
TCC DESENVOLVIMENTO
 Projeto apresentado a 
Tutora presencial: 
Cláudia Bernardes 
PAP- ITAUNA/MG,
do curso de 
Pedagogia.
ITAÚNA
2015
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO..................................................................................................... 5
2 -DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 7
2.1- FUNDAMENTAÇÃO TEORICA........................................................................ 7
2.2- METODOLOGIA............................................................................................. 17
2.3- REFERENCIAS............................................................................................... 19
A importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil
CUPERTINO, Jaqueline
RU 928136
BERNANRDES, Claudia
RESUMO
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Palavras – chaves: Brincadeiras, Educação Infantil, Aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO
Brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo inteiro, cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas a satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. Desde o nascimento, o ser humano aprende as regras da vida brincando.	Comment by Kelen Conrado: Deixar recuo para iniciar os parágrafos
Esta pesquisa tem como propósito apresentar a importância dos jogos para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil. Para a criança, brincar é uma necessidade básica, assim como a saúde, a nutrição, a habitação e a educação são vistas para o desenvolvimento do potencial infantil.
Ao ver uma criança brincando, lembranças da infância um dia vivida são trazidas à tona; lembranças de um tempo em que vivia-se para brincar, e a utilização dos brinquedos e dos jogos estavam de acordo com o contexto daquele momento da vida e expressavam então, a visão de mundo que se tinha naquela fase.
Identifica-se que o jogo não é somente um divertimento ou uma recreação; é necessário justificar seu uso dentro da sala de aula, pois muitas crianças aprendem com muito mais facilidade por meio dos jogos em grupo do que em lições e exercícios individuais. Friedmann, (1996) afirma que “o jogo é a atividade essencial das crianças e seria interessante que contribuísse um dos enfoques básicos para o desenvolvimento dos programas pré-escolares.”.
Segundo Kishimoto (1994) o jogo, vincula-se ao sonho, à imaginação, ao pensamento e ao símbolo. É uma proposta para a educação de crianças (e educadores de crianças) com base no jogo e nas linguagens artísticas. A concepção de Kishimoto sobre o homem como ser simbólico, que se constrói coletivamente e cuja capacidade de pensar está ligada à capacidade de sonhar, imaginar e jogar com a realidade, é fundamental para propor uma nova "pedagogia da criança". Kishimoto vê o jogar como gênese da "metáfora" humana. Ou, talvez, aquilo que nos torna realmente humanos.
 Na educação Infantil, as brincadeiras e os jogos possuem um valor educacional importantíssimo e sua utilização traz varias vantagens para o processo de ensino aprendizagem, pois ao praticar este ato as crianças trazem para a sua vida o mundo de faz de conta, incorporando nas brincadeiras o que vem, escutam, observa e experimentam.
A escola deve oferecer à criança as condições necessárias para seu próprio desenvolvimento, ou seja, proporcionar ambientes adequados e profissionais capacitados para exercer também a função de ludicidade.
Ao brincar a criança amplia seus conhecimentos por meio das conversas e discussões que venham a acontecer durante a interação com as demais ou ainda, quando está só, através de sua própria imaginação que transforma seus brinquedos em seres animados capazes de dialogar com ela estabelecendo também uma interação produtiva em termos de aprendizagens. “Brincar é muito importante, porque, enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também ensina hábitos necessários ao seu crescimento” (BETELHEIM, 1998, p.168.).
O lúdico não é apenas uma diversão ou preenchimento de tempo, mas deve ser visto e praticado de forma consciente, uma vez que é um fator essencial para uma educação de qualidade, para atingir os objetivos propostos será buscada a fundamentação teórica que venha a dar suporte à inter-relação da ludicidade com aprendizagens encontradas em livros, periódicos, dissertação etc. A importância desta pesquisa incide sobre o fato de que a infância é uma fase significativa da vida do ser humano e deve ser cuidadosamente orientada em todos os sentidos, tanto pela escola quanto pela família.
Um pressuposto básico que guiará a pesquisa é buscar compreender a ludicidade como uma atividade essencial na biografia da criança, para o seu desenvolvimento e para a sua aprendizagem. No mais, espera-se que este artigo e seus conteúdos apresentados e discutidos sirvam como motivação para o reconhecimento da importância da ludicidade na formação social e cultural da criança.
Assim, o educador deve incentivar e inovar nas brincadeiras e jogos, desenvolvendo atividades onde cada um possa criar, através da fala, dos gestos, das palavras e do próprio corpo, procurando sempre valorizar a expressão individual de cada um.
Neste sentido, o objetivo central deste estudo é analisar a importância do brincar na Educação Infantil, pois, segundo os autores pesquisados, este é um período fundamental para a criança no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa.	Comment by Kelen Conrado: Evite usar citações na introduçãoA introdução deve conter: objetivos, justificativa, metodologia e os itens que compõem o tcc.
 2 –DESENVOLVIMENTO	Comment by Kelen Conrado: Usar outro subtítulo que tenha ligação com o seu tema.
A introdução da brincadeira no contexto infantil inicia-se, timidamente, com a criação dos jardins de infância, fruto da expansão da proposta Froebeliana que influencia a educação infantil de todos os países. A difusão não é uniforme, pois depende de valores selecionados, apropriações de elementos da teoria e forma como seus discípulos a traduzem. A apropriação resume o modo pelo qual cada realidade interpreta um dado teórico que reflete a orientação cultural de cada país.
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Para aprofundar os estudos relativos aos jogos e brincadeiras e sua relação com o processo de aprendizagem de crianças em idade Educação Infantil e pré-escola buscou-se os referenciais teóricos de Vygotsky (1984, 1994,1998) e Kishimoto (1993) e outros que serão citados ao descrever das informações, os quais tem em comum o estudo sobre a importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil. O jogo, aqui compreendido como o ato de envolver-se no brincar, possibilita à criança exercitar-se no domínio do simbolismo, ou seja, adentrar em mundos que se encontram apenas no seu imaginário. Sabe-se que os jogos e brincadeiras estão presentes no cotidiano das crianças, sendo atividades livres e espontâneas, onde o aprendizado acontece por meio das interações com as demais crianças e com os objetos a sua volta. 
. Na Educação Infantil, os jogos e brincadeiras possibilitam às criançasse expressarem através da prática diária de atividades dirigidas que as fazem desenvolverem suas capacidades motoras cognitivas e sociais. Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade, da autonomia, e até das funções motoras, o fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. 
Existem várias formas de classificação das brincadeiras, uma delas apóia-se nos estudos de Piaget, segundo Velasco (1996, p. 79) que identifica as famílias de jogos por condutas cognitivas e afetivas , habilidades funcionais e de linguagem e atividade sociais”, eis algumas classificações: 
Tradicional: é de valor cultural, registra a historia de um povo. Ex: brincadeiras folclóricas. Exercício: nesta brincadeira o sistema sensitivo é muito requisitado (tátil, visual, cinestésico, olfativo e gustativo), não deixando de entrar em ação a motricidade infantil. Ex: caixa de música. 
Simbólico: a criança, nesta brincadeira, deixa vir a tona sua imaginação, assumindo papéis, representando personagens, reinventando histórias. Ex: fantoches. Construção: pode-se citar os de: ordenação, montagens e união de peças entre si. Desenvolvendo habilidades manuais, imaginação e inteligência. Ex: lego. 
Educativo: nesta brincadeira, normalmente, o tema não é livre. São estabelecidos conteúdos para aquisição de conceitos como formas, tamanhos e cores. Ex: quebra-cabeça. 22 
Regras: podendo ser simples ou complexas, traduzindo para a criança os limites pessoais e sociais da vida. Ex: xadrez, vôlei. Essas e outras brincadeiras ainda fazem parte da vida de muitas crianças.	Comment by Kelen Conrado: Evite usar itens, organize em forma de texto
A IMPORTANCIA DO BRINCAR	Comment by Kelen Conrado: Use numeração
Brincar, segundo o dicionário Aurélio (2003), é "divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo muito presente na vida do todo indivíduo, ou pelo menos deveria ser.	Comment by Kelen Conrado: Não iniciar direto com a citação, fazer um parágrafo de sua autoria para começar
Ouve-se muito dentro da pesquisa a palavra ludicidade, que vem do latim ludus e significa brincar. Onde neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos, tendo como função educativa do jogo o aperfeiçoamento da aprendizagem do indivíduo.
A partir da leitura desses autores, é possível verificar que a ludicidade, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos são meios que a criança utiliza para se relacionar com o ambiente físico e social de onde vive, despertando sua curiosidade e ampliando seus conhecimentos e suas habilidades, nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo, e assim, pode-se obter os fundamentos teóricos para a dedução da importância que deve ser dada à experiência da educação infantil.
Santos (2002, p. 12) relata sobre a ludicidade como sendo:
“(...) uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento.”
Para Vygotsky, citado por Baquero (1998), a brincadeira, o jogo são atividades específicas da infância, na quais a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. É uma atividade com contexto cultural e social. O autor relata sobre a zona de desenvolvimento proximal que é a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver, independentemente, um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema, sob a orientação de um adulto, ou de um companheiro mais capaz.
O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras.  Carvalho (1992, p.14) afirma que:
(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção às atividades vivenciadas naquele instante.  
É brincando também que a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social e a respeitar a si mesmo e ao outro, a dividir, deixando o sentimento de egoísmo e posse de objetos, aprende a esperar a sua vez em algum acontecimento, aprende a conviver em sociedade. Com a ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar. Ao brincar, elas exploram o ambiente, perguntam e refletem sobre as formas culturais nas quais vivem e sobre a realidade circundante, desenvolvendo-se psicológica e socialmente. 
Zanluchi (2005, p.91) afirma que “A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia.”, portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida, com o brinquedo uma relação natural e consegue extravasar suas angústias e entusiasmos, suas alegrias e tristezas, suas agressividades e passividades. Devido ao seu processo gradativo de evolução, a brincadeira da criança pequena é estruturada a partir do que ela é capaz de fazer.
Em um ambiente sério e sem motivações, os educandos acabam evitando expressar seus pensamentos e sentimentos e realizar qualquer outra atitude com medo de serem constrangidos.
Santos (2002, p. 90) relata que “(...) os jogos simbólicos, também chamados brincadeira simbólica ou faz-de-conta, são jogos através dos quais a criança expressa capacidade de representar dramaticamente.” Assim, a criança experimenta diferentes papéis e funções sociais generalizadas a partir da observação do mundo dos adultos. Neste brincar a criança age em um mundo imaginário, regido por regras semelhantes ao mundo adulto real, sendo a submissão às regras de comportamento e normas sociais a razão do prazer que ela experimenta no brincar.
A criança se torna menos dependente da sua percepção e da situação que a afeta de imediato, passando a dirigir seu comportamento também por meio do significado dessa situação, 
Segundo Craidy & Kaercher (2001) Vygotsky relata novamente que quando uma criança coloca várias cadeiras uma através da outra e diz que é um trem, percebe-se que ela já é capaz de simbolizar, esta capacidade representa um passo importante para o desenvolvimento do pensamento da criança. Brincando, a criança exercita suas potencialidades e se desenvolve, pois há todo um desafio, contido nas situações lúdicas, que provoca o pensamento e leva as crianças a alcançarem níveis de desenvolvimento que só as ações por motivações essenciais conseguem. Elas passam a agir e esforçar-se sem sentir cansaço, não ficam estressadas porque estão livres de cobranças, avançam, ousam, descobrem, realizam com alegria, sentindo-se mais capazes e, portanto, mais confiantes em si mesmas e predispostas a aprender. Conforme afirma Oliveira (2000, p. 19):
O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmentevive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável.
Nesse caso, a brincadeira favorece o desenvolvimento individual da criança, ajuda a internalizar as normas sociais e a assumir comportamentos mais avançados que aqueles vivenciados no cotidiano, aprofundando o seu conhecimento sobre as dimensões da vida social.
A essas ideias associam-se convicções sobre o brincar como prática pedagógica, sendo um recurso que pode contribuir não só para o desenvolvimento infantil, como também para o cultural. Brincar não é apenas ter um momento reservado para deixar a criança à vontade em um espaço com ou sem brinquedos, e sim, um momento onde é possível ensinar e aprender muito com as mesmas. A atividade lúdica permite que a criança se prepare para a vida.
Dentro deste contexto, deve-se atentar para a importância do professor dentro deste ambiente lúdico. A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem e como essas crianças permanecem a maior parte do dia, ou mesmo o turno integral, nas referidas instituições, o brincar nesses espaços precisa ter o olhar do professor, com caráter de observação e pesquisa, possibilitando um maior entendimento sobre o desenvolvimento infantil. O afeto pode ser uma maneira eficaz de aproximar o sujeito e a ludicidade em parceria com professor-aluno, ajuda a enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. Quando o educador dá ênfase às metodologias que alicerçam as atividades lúdicas, percebe-se um maior encantamento do aluno, pois aprende-se brincando. 
O professor, como principal responsável pela organização das situações de aprendizagem, deve saber o valor da brincadeira para o desenvolvimento do aluno. Cabe a ele oferecer um espaço que mescle brincadeira com as aulas cotidianas, um ambiente favorável à aprendizagem escolar e que proporcione alegria, prazer, movimento e solidariedade no ato de brincar. O educador não precisa ensinar a criança a brincar, pois este é um ato que acontece espontaneamente, mas sim planejar e organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada, propiciando às crianças a possibilidade de escolher os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar.	Comment by Kelen Conrado: Adaptado de http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0369.html 
A forma como o lúdico estaria acontecendo nas creches e pré-escolas sempre foi algo que chama a atenção e desperta interesse. Mas somente participando de perto desse nível de ensino, fazendo parte da Educação Infantil de Secretaria Municipal da Educação, como coordenadora pedagógica, professora ou outras funções, se pode conhecer melhor o trabalho que é desenvolvido com as crianças.
Ao longo desta prática de coordenação, professores e crianças de algumas pré-escolas da Rede Municipal, ou até mesmo particular, os momentos dedicados ao brincar têm sido deixados para segundo plano, acontecendo apenas na hora do recreio. Neste momento, ou o professor assume a direção das “brincadeiras”, na sua maioria da escolha do adulto, ou as crianças ficam soltas na área sob o olhar atento de um professor, preocupado apenas com a segurança dos alunos. As crianças ficam livres, e os professores ignoram todo e qualquer tipo de brincadeira que elas trazem de casa. Apesar de a maioria dos professores terem relatado, em encontros pedagógicos ou em momentos de resgate de memórias, que as brincadeiras de faz-de-conta, regras e jogos de construção fizeram parte da sua infância e lembrarem-se dessa fase de suas vidas como algo prazeroso e criativo, não se percebe em suas práticas nenhuma preocupação com o brincar no planejamento e execução do seu trabalho diário. Como afirma Garrido4, a experiência docente precisa ser um espaço gerador e produtor de conhecimentos. 	Comment by Kelen Conrado: Adaptado de http://avisala.org.br/index.php/assunto/reflexoes-do-professor/o-brincar-e-o-professor-de-educacao-infantil/ 
O professor que trabalha com a primeira infância precisa estar aberto para perceber que a natureza infantil é complexa e exige do adulto postura observadora bastante apurada, a fim de apreender o que é ser criança e como se deve lidar com elas. A ressignificação do brincar nas instituições de Educação Infantil, sobretudo por parte dos professores, requer estudo e compreensão de que sua intervenção na brincadeira é necessária. 	Comment by Kelen Conrado: Adaptado de http://avisala.org.br/index.php/assunto/reflexoes-do-professor/o-brincar-e-o-professor-de-educacao-infantil/ 
O professor como mediador da aprendizagem, deve fazer uso de novas metodologias, procurando sempre incluir na sua prática as brincadeiras, pois seu objetivo é formar educandos atuantes, reflexivos, participativos, autônomos, críticos, dinâmicos e capazes de enfrentar desafios.	Comment by Kelen Conrado: Adaptado de http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0369.html 
Sendo assim fica claro que o brincar para a criança não é uma questão apenas de pura diversão, mas também de educação, socialização, construção e pleno desenvolvimento de suas potencialidades. A brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil, à medida em que a criança pode transformar e produzir novos significados. Nas situações em que a criança é estimulada, é possível observar que rompe com a relação de subordinação ao objeto, atribuindo-lhe um novo significado, o que expressa seu caráter ativo, no curso de seu próprio desenvolvimento.	Comment by Kelen Conrado: Adaptado de http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-863X2006000200005&script=sci_arttext 
ORIGEM DOS JOGOS E BRINCADEIRAS	Comment by Kelen Conrado: Numeração 
O brincar já existe desde a pré-história. Na antiguidade era considerado algo natural na vida do ser humano. Fundamentais para a formação das crianças, os brinquedos acompanham a humanidade desde a Pré-História. De lá para cá, mudaram muito pouco. Os materiais são outros, mas a função é a mesma: divertir e ensinar. A humanidade brincava muito antes de aprender a escrever, e jogos como cinco-marias já eram conhecidos na Pré-História. "Desde que existem crianças, existem brinquedos", diz Cristina Von, autora de A História dos Brinquedos (Ed. Alegro). As brincadeiras de antigamente não são muito diferentes das atuais. "Fiquei surpresa ao perceber que as coisas mudaram tão pouco", afirma a escritora e pesquisadora Deborah Jaffé, integrante do comitê do museu da infância Victoria & Albert, de Londres. Se o conceito é o mesmo, a tecnologia de fabricação e os materiais evoluíram e se diversificaram, acompanhando as inovações de cada período.	Comment by Kelen Conrado: Observo que seu tcc foi todo adaptado de sites da internet, tudo o que não for de sua autoria deve ser referenciado. Verifique todos os parágrafos!
O jogo é um fenômeno cultural com múltiplas manifestações e significados, que variam conforme a época a cultura e o contexto. O que caracteriza uma situação de jogo é a iniciativa da criança, sua intenção é curiosidade. Das pesquisas de Rizzi e Haydt (apud SILVA; SOUSA, 2010, p. 1) foi levada para o homem primitivo a denominação Homo ludens indicando a sua capacidade de dedicar-se ao lúdico.
Pesquisas realizadas revelam que o jogo surgiu no século XVI, e que os primeiros estudos foram em Roma e Grécia, com propósito de ensinar letras. Com o início do cristianismo, o interesse decresceu, pois tinham um propósito de uma educação disciplinadora, de memorização e de obediência. Devido a esse acontecimento, os jogos foram vistos como ofensivos e imorais, (NALLIN, 2005). 
Para Brougère (2004): “Antigamente, a brincadeira era considerada, quase sempre como fútil, ou melhor, tendo como única utilidade a distração, o recreio, e na pior das hipóteses julgavam-na nefasta.”
Logo após o Renascimento (iniciou-se em 1453 durante a Idade Média no século XIV com a queda de Constantinopla e terminou em 1789 com a Revolução Francesa), o jogo foi privado dessa visão de censura e entrou no cotidiano de todas as crianças, jovens,e até adultos como diversão, passatempo, distração, sendo um facilitador do estudo que favorece o desenvolvimento da inteligência (NALLIN, 2005). 
As marcas arqueológicas e as pinturas rupestres deixam claro que, na antiguidade, já existiam alguns jogos que os gregos e romanos jogavam, como por exemplo, o pião contemporâneo. As primeiras bonecas foram encontradas no século IX A.C em túmulos de crianças. Nas ruínas Incas do Peru, arqueólogos encontraram vários brinquedos infantis (SOUZA, 2005). 
Adolescentes gregos distraíam-se lançando uma bola cheia de ar na parede, construída de bexiga de animais, coberta por uma capa de couro. O moderno “cabo de guerra” já era conhecido e utilizado pelos adolescentes de Atenas, o jogo de pique pega conhecido como “pegador”, é uma forma de jogo que está presente nas diversas culturas (LOPES, 2006). 
Acontece a mesma coisa com as cantigas de roda; indícios da era do Círculo Mágico, quando povos precedentes festejavam acontecimentos importantes formando círculos. Com essa formação, as pessoas demonstravam seus desejos e emoções dançando e cantando. Pensavam que, em círculo, todos eram iguais e não tinha discussão pela liderança, porque assim, todos ficavam no mesmo plano e se viam mutuamente (SOUZA, 2005). 
Kishimoto (1993), afirma que os jogos foram transmitidos de pais para filhos: 
“A tradicionalidade e universalidade dos jogos assenta-se no fato de que povos distintos e antigos como os da Grécia e Oriente brincavam de amarelinha, de empinar papagaios, jogar pedrinhas e até hoje as crianças o fazem quase da mesma forma. Esses jogos foram transmitidos de geração em geração por meio de conhecimentos empíricos e permanecem na memória infantil”. 
 
A utilização dos jogos como ferramenta de aprendizagem, teve seu desenvolvimento nos Estados Unidos, na década de 50, com o propósito de treinar executivos da área financeira. Por consequência dos resultados positivos, seu uso ampliou-se a outras áreas, chegando ao Brasil com muita força na década de 80 (SOUZA, 2005). 
Sobre as brincadeiras africanas Kishimoto (1993), comenta: 
“Em relação aos jogos e brinquedos africanos, Câmara Cascudo, afirma ser difícil detectá-los pelos desconhecimentos dos negros anteriores ao século XIX. Com centenas de anos de contato com o europeu, o menino africano sofreu influência de Paris e Londres. Além do mais, há brinquedos universais presentes em qualquer cultura e situação social como as bolas, criação de animais e aves, saltos de altura, distância, etc., os quais parecem, segundo o autor, estar presentes desde tempos imemoriais em todos os países”. 
Os jogos e brincadeiras presentes na cultura portuguesa, africana e indígena acabaram difundindo na cultura lúdica brasileira. Esta cultura lúdica é formada, entre outras coisas, por jogos geracionais e costumes lúdicos. (ALVES, 2009). 
De acordo com Alves (2009), os costumes portugueses, dentre eles seus jogos e brincadeiras, já traziam a influência dos costumes dos povos asiáticos, originados da presença portuguesa nessas terras. 
Alves (2009) complementa que grande parte dos jogos tradicionais mais conhecidos do mundo, como o jogo de saquinhos (ossinhos), amarelinha, bolinha de gude, jogo de botão, pião, pipa e outros chegou ao Brasil por intervenção dos primeiros portugueses.	Comment by Kelen Conrado: Citações fora das normas da ABNT
METODOLOGIA 	Comment by Kelen Conrado: numeração
Esta pesquisa utilizou análise de fontes bibliográficas, levantamentos de dados, onde foram coletados informações de autores de livros, revistas e textos eletrônicos, alguns acervos educacionais, especializados no assunto. Após a seleção desses materiais deu-se inicio ao desenvolvimento do trabalho. Através deste estudo, foram estruturadas informações valiosas para o desenvolvimento das crianças no ambiente escolar. O tema foi escolhido livremente, e opção por este assunto se deu devido a importância do brincar e um novo propósito para a sua ação na escola, a partir de todas as vivências na Educação Infantil. Está evidenciada nesta pesquisa a importância dos jogos na visão de autores que são: PIAGET, VYGOTSK, KISHMOTO e outros, tiveram também como foco a importância dos jogos na educação infantil.
A metodologia escolhida para desenvolver esse trabalho foi a pesquisa qualitativa baseada em estudos bibliográficos, observações e vivencia, e troca de experiências com outras pessoas envolvidas diretamente ou indiretamente neste assunto. 
Procedimentos de coleta de dados foram os mais variados, o processo de análise e interpretação pode, naturalmente, envolver diferentes modelos de análise. Todavia, é natural admitir que a análise dos dados seja de natureza predominantemente qualitativa. 
Neste tipo de investigação o pesquisador entra no contexto dos sujeitos conhecendo-o e compreendendo-o de modo a tornar a pesquisa mais sólida. O contexto, no caso específico deste trabalho, foi a Educação Infantil, que faz parte da Creche Maria Madalena Fonseca Penitente, a qual sou a coordenadora pedagógica da creche.
O objetivo da pesquisa foi coletar dados que pudessem comprovar a importância dos jogos e as brincadeiras para o processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças no inicio de suas vidas.
 A pesquisa participante é apresentada como sendo aquela em que o pesquisador, para realizar a observação dos fenômenos ou da situação problema a ser investigada, compartilha a vivência (a vida) dos sujeitos pesquisados, participando, de forma sistemática e permanente, ao longo do tempo da pesquisa, das suas atividades. (SEVERINO, 2007, p.15).
A fonte direta de dados é o ambiente natural; os materiais registrados são revistos na sua totalidade pelo investigador. Destacam-se como características da pesquisa qualitativa a objetivação do fenômeno, hierarquização das ações descrever, compreender, explicar, precisão das relações entre o global e o local em determinado fenômeno, observância das diferenças entre o mundo social e o mundo natural, respeito ao caráter interativo entre os objetivos buscados pelos investigadores, suas orientações teóricas e seus dados empíricos, busca de resultados os mais fidedignos possíveis, oposição ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:	Comment by Kelen Conrado: referências 
*PORTAL DA EDUCAÇÃO S/A - CNPJ: 04.670.765/0001-90 - Inscrição Estadual: 283.797.118 - Rua Sete de Setembro, 1.686 - Campo Grande - MS - CEP 79002-130 
Terry Orlick (1989, apud BROWN, 2004, p.13 e 14),
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
VYGOTSKY, L.S. e LEONTIEV, ALEXIS. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Edusp,1998.
NOVA ESCOLA. Revista de_Educacao_infantil. Edição Especial nº 15, Agosto, 2007.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 10ª edição, SP: Cortez, 2007.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. 3ª Ed, Rio de Janeiro:
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Movimento. MEC, 1998. Arquivos disponíveis no site: www.mec.gov.br.
“O que é Brincadeira?”, Gilles Brougére. In Revista criança do professor de Educação Infantil. No 31 – novembro/1998. Editada pelo MEC, disponível no endereço eletrônico.
Psicologia da aprendizagem, Dinah Martins de Souza Campos. Ed. Vozes. Tel.: (24) 2246-5552.
Aventuras na Historia para viajar no tempo, revista, Ed.135 , outubro de 2014	Comment by Kelen Conrado: consulte as normas da ABNT para aprender a estruturar as citações e as referências

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