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resumo de filosofia - 1 periodo de Direito

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Os sofistas (sábios)
Deslocam o eixo da pesquisa para o homem. 
Protágoras 
“O homem é a medida de todas as coisas, das que são por aquilo que são e das que não são por aquilo que não são.”
Pretendia negar a existência de um critério absoluto que discrimina ser e não-ser, verdadeiro e falso. O único critério é o homem individual, ninguém está no erro, mas todos estão com a verdade. Cada um forma a sua opinião, no plano cognitivo há um relativismo. As coisas são o que um homem forma sobre ela. 
O homem não pode civilizar o outro, etnocentrismo.
Sócrates 
Recebeu uma influência mínima sofista, pois no período de sua filosofia a Grécia estava tomada por estes ideais. Sócrates queria ser político, por ser muito patriota, porém desviou-se para a filosofia e nesta destruiu pela inteligência os valores que estavam destruindo a moral da Grécia (considerada cética e relativista). 
Afirmou que a verdade existe, é absoluta e pode ser conhecida pelo homem. 
Absoluta, pois está solta de outra realidade, a verdade não depende de alguém ou de outra coisa. A verdade é ela por si mesma e para ela. 
Conhecida, pois os sujeitos são capazes de aprender, capturar no objeto a sua essência/o que ele é. Logo, a verdade não é mais criada, como no pensamento de Protágoras, e sim conhecida, ela já existe. o homem é capaz de conhecer a verdade porque é dotado de alma. 
O sujeito para conhecer a essência de um objeto precisa de um mecanismo, ou seja, haverá comunicação entre o objeto e o sujeito. 
A essência do homem. 
O homem é a sua alma (substância imaterial), sua alma que o distingue especificamente de qualquer outa coisa. Ele tem um aspecto material, que é o seu corpo, e o imaterial que é sua alma, sua essência. 
Alma para Sócrates: nossa razão e sede de nossa atividade pensante e eticamente operante. 
É evidente que, se a essência do homem é a sua alma, cuidar de si mesmo significa cuidar da própria alma mais do que do corpo. 
Uma natureza deve se comunicar com outra, e não com seu oposto. Ex: As leis matemáticas não dependem do tempo ou do espaço para o sujeito ter conhecimento sobre ela também deverá ser dotado de uma parte eterna, que é a sua alma. 
O novo significado de virtude e o novo quadro dos valores
Virtude, para nós, era areté para os gregos, que significa aquilo que torna uma coisa boa e perfeita naquilo que é, ou, a atividade ou modo de ser que aperfeiçoa cada coisa, fazendo-a ser aquilo que deve ser. Logo a virtude do homem é aquilo que faz com que a alma seja tal como sua natureza determina que seja, boa e perfeita. (a bondade, verdade e a beleza estão diretamente ligadas à alma).
Logo, Sócrates opera uma revolução no tradicional quadro de valores, os verdadeiros valores não são os ligados às coisas exteriores, mas somente os valores da alma. Os valores são absolutos, não dependem do espaço ou do tempo, são eternos. 
 Platão
Contemporâneo de Sócrates (a verdade existe e pode ser conhecida pelo homem), aperfeiçoou sua filosofia. 
Para Sócrates o homem era constituído de um aspecto um material (corpo) e outro imaterial (alma), Platão observa, sustentado na filosofia socrática, que não somente o homem é assim formado, mas o conjunto das realidades.
Designou o plano material de plano sensível, pois todas as coisas que estão contidas nele são perceptíveis aos nossos sentidos. 
A realidade não se reduz ao plano sensível. 
Explanou acerca das características comuns dos entes sensíveis: 
São sentidos, percebidos pelos sentidos;
São mutáveis, porém a mudança acontece somente no plano sensível, diferente do que pensava Heráclito, este estava parcialmente correto sobre o movimento. A mudança é decorrente da imperfeição, somente as coisas imperfeitas precisam mudar para tentar alcançar a perfeição, aquilo que é perfeito (plano das ideias) não muda. 
Não são perfeitos. 
Uma folha branca nunca será perfeitamente branca, mas a existência de algo imperfeitamente branco prova há existência de um plano em que há o branco perfeito plano das ideias, não poderia ser chamado de plano por ser algo imaterial. 
A perfeição não é uma utopia, e sim a única realidade existente, pois todas as coisas que existem no plano material deixarão de existir. 
A alma fez algo que a castigou e condenou a viver presa ao corpo acompanhando as mudanças do plano material. Uma alma só alcançará a liberdade quando se afastar completamente do corpo. Para Platão, existe a possibilidade de uma vida não bastar, sendo assim, a alma ocuparia outro corpo atualmente, seria semelhante ao espiritismo. mais corporal, mais longe da liberdade (contemplar as ideias perfeitas) a verdade liberta a alma. 
Para os gregos, o corpo era uma prisão. 
Na morte a alma se desprende da alma. 
Usa o mito da caverna (metáfora) para explicar sua filosofia: os homens viviam presos a uma caverna sem qualquer luminosidade, e por alguma felicidade as pessoas passavam em cima do buraco que havia no teto e formavam para os homens sombras acerca da realidade, até que um dia um dos presos se soltou das correntes e ao se deparar com a luz primeiramente recua e depois vê a realidade tal como ela é. O plano sensível é uma mera sombra do plano das ideias. 
Plano sensível é uma reprodução imperfeita do plano das ideias. Reminiscência: lembrança da alma.
Para Platão, antes do plano das ideias (conceitos perfeitos), existiu a separação a separação entre este e a matéria bruta (o plano das ideias sempre existiu, o Demiurgo e a matéria bruta sempre existiram), havia uma alma/inteligência (Paralelo a Anaxágoras) que nunca habitou nenhum corpo, não sofreu o castigo, nunca deixou o plano das ideias, o nome dessa alma, para Platão, era Demiurgo, (“Arquiteto”). O Demiurgo como uma perfeita alma, cuja função é contemplar, tornou a matéria bruta maleável em suas mãos e foi moldando conforme as ideias perfeitas. 
Demiurgo é dependente das ideias. 
Pizzaria: Pizzaiolo: Demiurgos
 Receita: ideias perfeitas
 Massa: Matéria bruta – antes de receber a forma
 Pizza pronta: plano sensível 
Platão viu que era bom o Demiurgo criar o plano sensível.
 
Aristóteles 
Procura definir a ciência. Por quê? Todo ser humano tem uma inclinação natural de conhecer/saber. O homem se dirige ao conhecimento das causas, quando se conhece as causas sabe-se a respeito das coisas se conhece a partir do efeito a inclinação é uma reação de espanto/ maravilhamento/ algo que é um mistério, quando as coisas do mundo despertam o desejo do conhecimento. 
Ciência: todo conhecimento humano que busca e encontra a causa das coisas. 
O homem é capaz de conhecer três ciências: 
Ciências teóricas ou teoréticas: prazer de conhecer, sem necessidade de agir segundo este conhecimento, o fim é conhecer.
a.1) metafísica 
a.2) física
a.3) matemática
Ciências práticas: ética, moral e política; não se conhece pelo simples prazer de conhecer, mas para a vida prática, conhecimento que leva a uma atitude moral. Usam o saber com a finalidade da perfeição moral: ética e política.
Ciências poiéticas (produtivas): ciências artesanais, para construção de algo. Tendem a produção de determinadas coisas. 
a.1) A metafísica 
É a principal das ciências teóricas, as quais, por sua vez, são as ciências mais elevadas, o termo metafísica significa estar além da física. é a ciência que vale em si e por si mesma, pois tem em si mesma seu escopo e, nesse sentido, é uma ciência livre.
São quatro as definições que Aristóteles deu a metafísica: 
“Indaga as causas e os princípios primeiros”;
“indaga o ser enquanto ser”;
“indaga a substância”; 
“indaga Deus e a substância suprassensível”.
As quatro causas
Aristóteles esclareceu que as causas necessariamente devem ser finitas quanto ao número e estabeleceu que, no que se refere ao mundo do devir (movimento ininterrupto), reduzem-se às seguintes quatro:
A causa formal; o que é
A causa material; do que é 
A causa eficiente; quem fez
A causa final. para que 
As duas primeiras nada maissão que a forma ou a essência e a matéria, que constituem todas as coisas. São o suficiente para explicar a realidade se considerarmos estaticamente; no entanto, se a considerarmos dinamicamente já não bastam. 
O ser e seus significados 
O ser possui múltiplos significados; tudo aquilo que não é puro nada encontra-se a pleno título na esfera do ser, seja uma realidade sensível, seja uma realidade inteligível.
O que é o ser?
A mesa, é. Todas as coisas possuem/ fazem parte do ser, porém
 elas sozinhas não podem definir o ser.
A cor, é.
O Leonardo, é.
O ser é maior que qualquer gênero e espécie, porque para existir diferenças ou semelhanças entre eles há dependência do ser. 
O ser é predicável a todas as coisas. 
Aristóteles procurou redigir um quadro que reunisse todos os significados possíveis do ser, distinguindo quatro grupos fundamentais de significados: 
O ser como categorias;
O ser como ato e potência;
O ser como acidente;
O ser como verdadeiro (e o não-ser como falso)
As categorias representam o grupo principal dos significados do ser e constituem as originárias divisões do ser ou, como também diz Aristóteles, os supremos “gêneros do ser”. Eis o quadro das categorias:
Substancia ou essência 
Qualidade
Quantidade
Relação
Ação ou agir
Paixão ou sofrer
Onde ou lugar
Quando ou tempo 
Ter
Jazer
Embora se trate dos significas originários, somente a primeira categoria tem subsistência autônoma, enquanto todas as outras pressupõem a primeira e baseiam-se no ser da primeira ( a quantidade e a qualidade são sempre de uma substancia, as relações são relações entre substancias e assim por diante). 
Ato e potência são originários, não podem ser definidos em referência a outra coisa, mas apenas em relação mútua um com o outro e ilustrados com exemplos. Há grande diferença entre cego e quem tem olhos sadios, mas os mantem fechados: o primeiro não é vidente; o segundo é, mas “em potência” e não “em ato”. Não importa o significado do ser, tudo que existe participa como ato e potencia. Todos os entes para que possam adquirir algo novo há a potência. O ato precede a potência na mudança; no objetivo que sofrerá a mudança a potência deve vir primeiro. O ato puro está sempre em ato, não necessita de potencia alguma e satisfaz todas elas. 
O ser acidental é o ser casual e fortuito (aquilo que acontece de ser). Trata-se de um modo de ser que não apenas depende de outro ser, como também não está ligado a ele por nenhum vinculo essencial (é puro acontecer que eu esteja sentado, pálido, etc., em um dado momento). 
O ser como verdadeiro é aquele tipo de ser próprio da mente humana que pensa as coisas e sabe conjuga-las como elas estão conjugadas na realidade, ou separá-las como elas estão separadas na realidade. O não-ser como falso, é quando a mente conjuga aquilo que não está conjugado ou separa aquilo que não está separado na realidade.

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