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DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A escrita é a pintura da voz. 
(Voltaire) 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
SOBRE MIM... 
 
Meu nome é Meire Biudes Martinho, sou jornalista e comunicadora 
empresarial. Trabalhei por mais de 15 anos auxiliando universitários a 
enfrentarem o temível TCC, ou a famigerada MONOGRAFIA. Com eles 
aprendi mais do que ensinei, e no final entendi que o que faltava não era 
o conhecimento, e sim a compreensão e a motivação para seguir em 
frente. Hoje trabalho com profissionais do setor elétrico em uma 
entidade que tem por missão a segurança com a eletricidade. E percebi, 
no dia a dia destes profissionais como o ato de escrever documentos 
técnicos os incomodava. Assim, resolvi modificar meu livro sobre 
trabalhos acadêmicos seguindo na direção dos documentos técnicos 
como laudos, pareceres e relatórios. Venha comigo nesta jornada 
surpreendente e até divertida caminhando sobre as ruas e avenidas das 
letras. Você vai perceber que pintaram o ‘bicho’ bem pior do que ele era! 
 
 
 
 
 
 
ONDE ME ENCONTRAR... 
 
www.lambdacomunicacao.com.br 
meire@lambdacomunicacao.com.br 
#meirebiudes 
 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS: 
 
 
 
Ao marido, Edson Martinho, eterno parceiro, incentivador, motivador, 
crítico, amigo de todas as horas, porto seguro, minha alma gêmea. Sem 
você, meu amor, eu não estaria aqui, escrevendo meu segundo livro, 
simples assim! 
 
 
Aos meus filhos, Stefanie e João Alberto que, de maneiras muito 
diferentes, fazem com que eu permaneça firme em meus ideais e metas. 
Vocês são a realização mais perfeita dos meus sonhos. 
 
 
À minha mãe, Geni, que está no céu, voando pelas nuvens com asas 
largas e generosas, como foi aqui durante sua estadia na terra; por ser a 
primeira a acreditar em mim e fazer de mim o ser humano que sou hoje. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
SUMÁRIO 
 
SOBRE MIM... ______________________________________________________ 3 
ONDE ME ENCONTRAR... ____________________________________________ 3 
AGRADECIMENTOS: ________________________________________________ 4 
APRESENTAÇÃO ___________________________________________________ 7 
INTRODUÇÃO ______________________________________________________ 9 
1 TEORIA SEM CHATICE ____________________________________________ 10 
2 DOCUMENTOS TÉCNICOS: MONTANDO O QUEBRA-CABEÇA! __________ 13 
2.1 Tipos de documentos __________________________________________ 13 
2.1.1 Relatório técnico____________________________________________ 13 
2.1.2 Laudo ____________________________________________________ 14 
2.1.2.1 Laudo elétrico __________________________________________ 15 
2.1.3 Parecer Técnico ____________________________________________ 16 
2.2 Estrutura do documento _______________________________________ 17 
2.2.1 Pré-textuais: capa, sumário, lista de ilustrações, sumário executivo ____ 17 
2.2.2 Textuais: introdução, desenvolvimento, considerações finais _________ 20 
2.2.3 Pós-Textuais: o acabamento do seu relatório _____________________ 23 
2.2.3.1 Referências Bibliográficas _________________________________ 23 
2.2.3.2 Anexos ________________________________________________ 27 
2.2.3.3 Glossário ______________________________________________ 27 
2.2.4 As expressões latinas _______________________________________ 27 
3 O COMPUTADOR, SEU MELHOR ALIADO (É SÓ ENTENDÊ-LO!) __________ 29 
3.1 Configurando o seu trabalho ____________________________________ 29 
3.2 Nomeando as partes do Documento ______________________________ 35 
3.3 Numeração e Quebra de Página _________________________________ 38 
3.4 Como sumir com um número de página sem mexer na ordem ________ 41 
3.5 Inserindo notas de rodapé ______________________________________ 44 
3.6 Nomeando as ilustrações ______________________________________ 46 
3.7 Criando o seu Sumário (índice analítico e índice de ilustrações) ______ 49 
3.7.1 Puxando um sumário de ilustrações ____________________________ 52 
4 APRENDENDO A FUÇAR NA INTERNET ______________________________ 56 
4.1 A origem da Internet ___________________________________________ 56 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
4.2 Os Endereços ________________________________________________ 57 
4.3 Procurando Informações _______________________________________ 59 
4.3.1 O Google _________________________________________________ 60 
4.3.2 As Redes Sociais ___________________________________________ 61 
4.4 Fazendo a Busca _____________________________________________ 65 
5 A NOVA ORTOGRAFIA – GUIA RÁPIDO ______________________________ 73 
5.1 Mudanças no alfabeto _________________________________________ 73 
5.2 Trema _______________________________________________________ 74 
5.3 Mudanças nas regras de acentuação _____________________________ 75 
5.4 Uso do hífen _________________________________________________ 79 
5.4.1 Casos gerais ______________________________________________ 80 
5.4.2 Casos particulares __________________________________________ 81 
5.4.3 Outros casos do uso do hífen _________________________________ 83 
6 COMO APRESENTAR O SEU DOCUMENTO EM POWERPOINT ___________ 85 
6.1 O PowerPoint ________________________________________________ 85 
6.2 Montando a apresentação ______________________________________ 85 
6.3 Dicas para a hora H ___________________________________________ 92 
CONCLUINDO, MAS NÃO TERMINANDO... _____________________________ 94 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ____________________________________ 95 
GLOSSÁRIO ______________________________________________________ 96 
 
 
 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
APRESENTAÇÃO 
Senta que lá vem história.... 
Durante os últimos quinze anos estive envolvida com trabalhos acadêmicos, 
desde pré-projetos de pesquisa até dissertações e teses. Comecei auxiliando uma 
pessoa com quem trabalhei durante quase 10 anos em uma Universidade. Essa 
pessoa auxiliava os professores a revisarem suas dissertações e teses, corrigindo 
português e acertando detalhes de normalização. A essa pessoa devo praticamente 
tudo o que aprendi, especialmente a dedicação e foco durante a correção dos 
textos. Importante dizer para vocês que no início eu não entendia nada de 
normalização, apenas conhecia bem a língua portuguesa. 
Depois de um tempo comecei a entender as normas e a me acostumar com 
elas e passei a formatar os trabalhos, em seguida passei a auxiliar na busca por 
bibliografias e cheguei até a coorientar alguns trabalhos. O que percebi, em 99,9% 
dos casos era a dificuldade absurda que os alunos sentiam em entender 
metodologia científica. 
A maioria das reclamações recaía na falta de respostas às perguntas mais 
simples e básicas da metodologia científica. Na verdade, o medo de perguntar algo 
considerado ‘bobo’ e receber como resposta uma ‘bronca’, fazia com que a pergunta 
não fosse feita e o conhecimento não fosse adquirido.Fiquei pensando onde estaria o erro: 
 No orientador que sem querer se revestia de um manto de sabedoria tão 
assustador que acabava por gerar medo em seus orientandos? 
 Nos alunos que ao lerem os manuais de metodologia ou assistirem as aulas 
dessa matéria se confundiam tanto com os termos usados que acabavam por 
pensar que tinham diante de si um ‘bicho de sete cabeças’? 
 Ou o erro estaria nas escolas, ou melhor, no sistema de ensino brasileiro que 
só ensina a importância da elaboração de trabalhos científicos no ensino 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
superior, ou, no máximo, no final do ensino médio, quando poderiam 
transmitir estes ensinamentos desde o ensino fundamental, levando os alunos 
a entenderem e perceberem a pesquisa científica e a elaboração de um 
trabalho científico com mais prazer? 
Na minha humilde opinião, a terceira opção é a causa geradora das outras. 
Mas, uma mudança neste sentido implica em muitas complicações, principalmente 
políticas. Assim, escrevi um livro mostrando aos universitários que eles eram 
capazes sim de escreverem suas próprias monografias, e sem dor! 
Mas a intenção deste segundo livro vai além. Depois de trabalhar por mais de 
15 anos com trabalhos acadêmicos, minha vida profissional me levou para outras 
bandas digamos mais técnicas. Me casei com um engenheiro, o tipo de profissional 
que é avesso às letras, correto? Hummmm, no princípio sim, mas costumo dizer ao 
meu marido que ele é ‘minha criação’, justamente porque depois de alguns anos de 
convivência ele me deixou para trás – academicamente falando: ele escreveu um 
livro, centenas de artigos técnicos, cinco e-books e desenvolveu uma facilidade 
assustadora para elaborar e redigir relatórios técnicos. Sinceramente? Tenho 
aprendido muito com ele! 
E foi pensando nas dificuldades que ele teve no início dessa sua ‘carreira 
editorial’ e nas dificuldades ainda maiores que os profissionais de áreas mais 
técnicas demonstram quando precisam elaborar relatórios técnicos que decidi 
aproveitar as dicas do meu primeiro livro e transformá-lo em algo mais técnico e 
menos acadêmico. 
E aí? Disposto a aprender a redigir? Não pense que este verbo é só usado 
por escritores e acadêmicos, taí meu marido que não me deixa mentir! 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
INTRODUÇÃO 
 
ENTRE O PRAZER E O DEVER 
Escrever é um jeito de ser. Mesmo nos textos científicos esse jeito de ser, 
que bem poderia ser chamado de estilo, está presente. Não há como um 
autor não estar presente na sua obra, mesmo numa forma de comunicação 
aparentemente impessoal. Se o conhecimento científico consiste mesmo “em 
reduzir o que é experimentado na percepção como algo individual”, o texto é 
o lugar por excelência desta individualidade. 
O autor de um texto científico tem que se autocompreender como um 
escritor... um escritor de texto científico, que assume que existe apenas uma 
única criação intelectual, seja ela acadêmica ou poética. Neste sentido, o 
autor de texto científico, a exemplo dos de outra área, são como ourives que 
escolhem as palavras e as vão cravejando como pedras preciosas no corpo 
da frase. 
Israel Belo de Azevedo (O prazer da produção científica) 
 
Para começo de conversa, escrever não dói. Eu sei que a expressão ‘deu 
branco’ é bem real e acontece mesmo. Por isso que precisamos de algum método 
para nos ajudar a começar a escrever...começou, aí a coisa anda que é uma beleza! 
O que eu sugiro logo de começo é você olhar para a tela em branco do seu 
computador e fazer as pazes. 
Bom pessoal, vamos começar nossa viagem pelos caminhos do saber 
(poético, não?). 
Vocês verão, ao final, que pintaram o bicho bem mais feio do que ele 
realmente é! 
 
 
Meire Biudes Martinho 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
1 TEORIA SEM CHATICE 
 
A cultura brasileira é muito 
rica e diversificada. Se isso é bom 
por um lado, por outro, tivemos um 
aculturamento tão variado que se 
criou no Brasil a transmissão do 
conhecimento por via oral. 
Aprendemos muita coisa por meio 
da fala, e não por meio da escrita. 
Essa forma de cultura nos 
transformou em não-leitores e, consequentemente, não-escritores. Justamente por 
este motivo, na maioria das vezes, chegamos à faculdade sem nunca termos escrito 
um trabalho científico sequer (não vale os trabalhos da escola do ensino médio, 
ok?). 
Porque estou dizendo isso? Lembra na Faculdade quando você precisou 
fazer a ‘bendita’ Monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso e não tinha nem 
ideia de como começar? Aí, provavelmente mandaram um coordenador para orientar 
você e seus colegas a como começar a escrever um assunto de forma científica, 
certo? E não adiantou nada! Certo de novo? E aí vocês correram atrás de quem 
pudesse ajudá-los a escrever esse ‘monstro de sete cabeças’ chamado monografia. 
O meu primeiro livro é justamente sobre isso e se você tiver alguém precisando 
desesperadamente deste ‘help’ pode indicá-lo, porque certamente vai ajudar. 
Mas, vamos lá! Estou aqui para te ajudar a escrever materiais técnicos e não 
acadêmicos, se bem que a coisa é meio parecida, viu? O que vai mudar são os 
termos usados, mas a configuração em si é a mesma. Por isso que existem as 
normas e regras do ‘bem escrever’, elas são utilizadas para a elaboração de 
qualquer texto, até mesmo textos mais comunicacionais e descolados precisam ter 
um método para ser criado. Método significa fazer sempre do mesmo jeito, usar um 
sistema sempre igual para colocar as ideias, sejam suas ou de outros autores, no 
papel. Isso se chama sistematizar um estudo. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
No caso dos documentos técnicos mais utilizados e elaborados pelos 
profissionais, podemos citar: os relatórios técnicos, os laudos técnicos ou periciais, 
os pareceres – sejam técnicos ou jurídicos. 
Mas antes de escrever um documento técnico é preciso entender como se 
deve escrever, ou seja, qual a linguagem que deve ser utilizada para a elaboração 
de tais documentos. 
Define-se como linguagem técnica aquela em que os termos podem ser 
definidos de forma universal, de preferência seguindo a terminologia proposta nas 
normas técnicas em vigor. 
Segundo Cervo e Bervian (1983), as regras mais importantes a serem 
observadas são: 
A regra: IMPESSOALIDADE – Redação na 3ª pessoa 
A exceção é para a introdução e para a conclusão que podem e devem demonstrar a 
sua opinião a respeito do trabalho. 
Certo Errado 
O presente trabalho apresenta o resultado.... 
Este relatório tem por finalidade.... 
Acredita-se que este laudo tenha.... 
 
O meu trabalho apresenta o resultado... 
Meu relatório tem por finalidade... 
Eu acredito que este laudo tenha.... 
 
A regra: OBJETIVIDADE 
Linguagem objetiva, precisa, isenta de qualquer ambiguidade. 
Certo Errado 
O ensaio de estimativa de capacidade de 
percolação do solo foi realizado, segundo as 
prescrições da ABNT NBR 13969, 
resultando em 45 min/m. 
Ponto de vista pessoal – eu acho que 
(impressões subjetivas) Exemplo: o salão 
era grande e espaçoso. 
A regra: INFORMAÇÃO 
Certo Errado 
Descrever os passos da pesquisa e 
transmitir seus resultados. 
Buscar a informação no ‘achismo’. Eu acho 
que .... 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação,com objetividade, clareza e correção. 
 
 
Vamos conhecer e esmiuçar cada um deles no próximo capítulo. Mas, por 
enquanto, eu quero muito que você se abra para um mundo novo: o mundo da 
escrita, onde você será o protagonista! 
 
A regra: CLAREZA 
Certo Errado 
Frases curtas e simples (contendo uma 
ideia). 
Longas e complexas. Leitura pesada. 
A regra: LINGUAGEM TÉCNICA 
Certo Errado 
Conhecer a terminologia. Linguagem comum. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
2 DOCUMENTOS TÉCNICOS: MONTANDO O QUEBRA-CABEÇA! 
 
 
Os documentos técnicos necessários no dia a dia profissional são muito 
importantes, não somente para informar o cliente do tipo e detalhamento do 
trabalho que precisa ser feito, como também é fundamental para gerar credibilidade 
no profissional que está por trás do papel. 
2.1 Tipos de documentos 
Como citamos no capítulo anterior, os documentos técnicos mais comuns são 
os relatórios, os pareceres e os laudos. 
2.1.1 Relatório técnico 
Um relatório é a descrição objetiva de fatos, acontecimentos ou atividades, 
seguida de análise rigorosa com o objetivo de tirar conclusões ou tomar decisões. 
Também podemos definir o relatório técnico como uma exposição escrita de 
fatos observados mediante uma pesquisa relacionada a uma questão específica, 
com explicações detalhadas que comprovam o exposto. 
É um documento que deve conter informações suficientes para que o 
recebedor (normalmente, o cliente) possa avaliar e propor modificações mediante as 
conclusões ou recomendações. 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
2.1.2 Laudo 
Existem muitas dúvidas sobre a diferença entre um estudo, um relatório e um 
laudo técnico. Vamos tentar esclarecê-las. 
Focando na semântica ou no sentido léxico1 de cada termo é possível 
descrever cada um deles assim: 
- Estudo: se refere à pesquisa sobre um determinado assunto, ou seja, uma análise 
de um tema que se deseja conhecer. O estudo é feito por meio da observação e de 
um exame mais detalhado. 
- Relatório: é a descrição do que foi possível conhecer por meio do estudo. É um 
ponto além do estudo. 
- Laudo: é o documento escrito onde se encontra a opinião de forma conclusiva de 
um perito – pessoa conhecedora do tema abordado, nomeado judicialmente ou não 
para tal avaliação – daquilo que foi estudado, observado e relacionado 
anteriormente. 
Se partirmos para o ponto de vista jurídico, o estudo e o relatório são termos 
usados para um mesmo documento, já o laudo seria, de acordo com o Código de 
Processo Civil, a apresentação por escrito das conclusões feitas pelos peritos em 
relação a um tema específico a que foram consultados. 
Ou seja, o laudo é um produto escrito resultante dos estudos e conclusões da 
perícia - entendida como exame técnico ou vistoria especializada onde são utilizados 
diferentes instrumentos e técnicas para tal. 
Assim, a diferença está na natureza da fundamentação técnica do parecer. O 
laudo se fundamenta em análises, devendo ser conclusivo e conter sugestões e 
diretrizes, ou seja, normalmente o laudo indica um estudo ainda mais aprofundado 
pelo tema analisado. 
O relatório, por sua vez, contém as providências tomadas ou a serem 
tomadas em determinadas situações, justificando os encaminhamentos feitos. Seu 
conteúdo deve ir além de burocracias e precisa conter informações para uma 
 
1
 A semântica estuda o significado das palavras, já o termo léxico se refere ao conjunto de palavras 
usadas em uma língua ou em um texto. Ou ainda, um conjunto de palavras que pertencem a uma 
mesma área do conhecimento. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
primeira tomada de decisão. Nele, também devem estar claras as razões pelas quais 
tais informações e encaminhamentos foram avaliados como viáveis. Caso não 
contenha tais informações então não se trata de um relatório e sim de um ‘informe’. 
O dicionário online Wikipédia informa que “o laudo pericial é o relato 
do técnico ou especialista designado para avaliar determinada situação que estava 
dentro de seus conhecimentos. O laudo é a tradução das impressões captadas 
pelo técnico ou especialista, em torno do fato litigioso, por meio dos conhecimentos 
especiais de quem o examinou”. 
2.1.2.1 Laudo elétrico 
É também a Wikipédia que nos dá o significado de Laudo Elétrico. Vamos a 
ele: “É o termo utilizado para designar o Laudo Técnico das Instalações Elétricas. O 
Laudo elétrico é um tipo de laudo pericial que trata dos aspectos técnicos envolvidos 
em uma instalação elétrica”. 
Ainda segundo a Wikipédia, o Laudo Elétrico é exigido no Brasil por várias 
instâncias do poder público e também por certificadoras e companhias de seguro 
para atestar a conformidade das Instalações Elétricas residenciais, comerciais e 
industriais. 
O Laudo Elétrico deve ser emitido por um Engenheiro Eletricista com base em 
inspeções e medições realizadas nas instalações elétricas, à luz dos requisitos 
estabelecidos pelas normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas). As normas mais comuns que devem ser objeto de confrontação são: NBR 
5410 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão, NBR 14039 – Instalações Elétricas 
em média tensão, NBR 5419 – Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas. 
Um Laudo Elétrico só tem validade legal se assinada por Engenheiro 
Eletricista com registro no CREA, além do recolhimento de uma ART - Anotação de 
Responsabilidade Técnica junto ao [CREA] - Conselho Regional de Engenharia e 
Arquitetura, conforme Decreto Federal n° 90.922/85. 
Como trata da Segurança que pode afetar a vida e o patrimônio das pessoas 
e empresas, apenas profissionais com larga experiência devem emitir um Laudo 
neste setor. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
Ainda, um Laudo Elétrico deve considerar os aspectos técnicos (conformidade 
com as normas técnicas), jurídicos (Leis e normas), de proteção contra incêndio e de 
segurança aos trabalhadores e usuários de eletricidade. 
2.1.3 Parecer Técnico 
Neste ponto é preciso tirar outra dúvida: qual a diferença entre laudo e 
parecer? 
O que se diz na opinião pública é que em linhas gerais: o laudo é a descrição 
dos fatos, pelo técnico especialista. É objetivo. O parecer é uma opinião. É subjetivo, 
e se baseia no laudo. 
Esse documento chamado de parecer técnico tem uma enorme gama de 
aplicações e seu conteúdo é relativamente genérico. Ele pode abordar desde uma 
análise de fatos até hipóteses que sirvam de parâmetro para outras análises e/ou 
conclusões. 
O parecer técnico diferencia-se do laudo em razão de ser um documento 
resultante de uma análise sobre determinado fato específico, contendo a respectiva 
emissão de uma opinião técnica sobre aquele caso estudado. Assim, o parecer 
técnico sempre deverá ter um objetivo específico. 
Resumindo: 
 Laudo: documento elaborado por um perito que emite seu parecer e responde 
a todos os quesitos que lhe foram propostos pelo juiz e pelas partes 
interessadas. 
 Perito: Experiente, hábil, prático, sabedor, versado. Aquele que é prático ou 
sabedor em determinados assuntos. Aquele que é judicialmente nomeado 
para exame ou vistoria. 
 Parecer: Opinião. Opinião técnica sobre determinado assunto. 
 Relatório: Descrição minuciosa de fatos de administração pública ou de 
sociedade.Parecer ou exposição dos fundamentos de uma apreciação. 
Exposição prévia dos fundamentos de uma decisão. Exposição de todos os 
fatos de uma administração ou de uma sociedade. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 Técnico: Próprio de uma arte ou ramo específico de atividade. Aquele que é 
perito numa atividade. Próprio de uma arte ou ciência; O que é perito em uma 
arte ou ciência. 
 Técnica: Conhecimento prático. Conjunto dos métodos e pormenores práticos 
essenciais à execução perfeita de uma arte ou profissão. A parte material ou 
o conjunto de processos de uma arte; prática. 
 
Conhecendo o significado dos documentos técnicos, vamos esmiuçá-los. A 
estrutura de um documento técnico é formada pela parte inicial, corpo, conclusão e 
anexos. Vamos falar de cada uma delas. 
2.2 Estrutura do documento 
2.2.1 Pré-textuais: capa, sumário, lista de ilustrações, sumário executivo 
A capa é a primeira parte do seu documento. Ela deve conter os seguintes 
elementos: nome da organização responsável, título, subtítulo (se houver), local e 
ano da publicação. 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
Veja no exemplo acima, na parte superior, conhecida no Word como 
cabeçalho, está o logotipo da empresa de consultoria (é onde você coloca sua 
marca). No centro está o título do documento. Mais abaixo estão as informações do 
cliente e em seguida a data. No espaço conhecido como Rodapé no Word, você 
colocará o nome da empresa e a numeração de página. Neste caso está com uma 
faixa azul que eu vou te ensinar como fazer no capítulo sobre o Word. 
O próximo elemento é o sumário. Veja um modelo: 
 
O sumário mostra cada título e subtítulo do seu documento. No capítulo em 
que te ensino os macetes do Word, mostrarei como fazer um sumário automático. 
Isso vai facilitar muito a sua vida, pois caso você precise inserir algum capítulo novo 
no meio do seu relatório, basta atualizar o sumário que ele repagina todo o seu 
trabalho automaticamente. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
Se o seu documento contiver muitas imagens, fotos, gráficos, tabelas será 
necessário fazer uma lista de ilustrações. No capítulo sobre o Word eu te ensino a 
fazer uma lista automática nomeando as imagens. Talvez seja necessária uma lista 
de símbolos ou siglas, caso você tenha usado estes elementos muitas vezes. O 
processo para uma lista destes elementos será o mesmo da lista de ilustrações. 
Veja abaixo um modelo: 
 
Em seguida temos o sumário executivo que nada mais é do que um resumo 
bem enxuto sobre o relatório. É um apanhado geral de tudo o que você irá detalhar a 
seguir. Veja um modelo: 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
Todas as partes acima descritas representam elementos que chamamos de pré-
textuais. Agora vem o conteúdo do seu relatório que começa com a INTRODUÇÃO. 
2.2.2 Textuais: introdução, desenvolvimento, considerações finais 
O primeiro elemento textual é a introdução. A introdução nada mais é do que 
a apresentação do seu trabalho. Pegue qualquer livro e veja como ele começa. O 
autor, normalmente, situa o seu leitor dentro do contexto que o livro vai abordar. Ali 
ele pode apresentar o local da trama, os personagens etc. 
Na sua introdução, você vai situar o seu cliente (leitor) apresentando o 
documento. Nesta parte pode ser inserida um pouco da teoria sobre o tema a ser 
pesquisado. 
Exemplo: você está fazendo um relatório sobre as instalações elétricas de 
uma empresa, a fim de observar se está de acordo com as normas técnicas. É 
interessante colocar na introdução a importância da verificação das instalações 
elétricas periodicamente, a fim de evitar acidentes de origem elétrica. Você pode 
colocar dados de acidentes que tenham a ver com o tipo de local onde está sendo 
feito este documento. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
Ainda mais importante é embasar estas informações com as normas 
adequadas a serem aplicadas. 
Ao final da introdução você irá justificar a importância da realização do 
trabalho contratado e os objetivos a serem alcançados. 
Veja um exemplo abaixo retirado de um relatório real: 
 
A seguir vem o Desenvolvimento do documento, ou seja, este é o ponto em 
que se relaciona tudo o que foi vistoriado e todos os problemas encontrados. É 
fundamental que se relacione todos os locais vistoriados, detalhando cada um deles, 
inclusive com fotos. É muito importante que você descreva no texto o que foi 
encontrado (alguma não conformidade, por exemplo), e relacione com a norma ou lei 
que você está usando para a sua avaliação. As imagens sempre ajudam no 
entendimento e ajudam a ilustrar o que você detalha no texto. 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
Observe que a imagem mostra o objeto estudado e abaixo o texto explica o 
porquê e relaciona com a norma estudada. 
Um item interessante, você pode diferenciar por cor, por exemplo, quando um 
item é necessário e/ou recomendado por outra norma. Um exemplo. Se você está 
realizando uma vistoria com base na IT-41 – Instrução Técnica do Corpo de 
Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que tem uma ‘exigência’ 
menor do que a norma técnica ABNT NBR 5410, por exemplo, você pode informar 
em vermelho o que é necessário e informar em preto o que está constante na norma 
e que é recomendável. Desta forma, o cliente pode tomar a decisão de só fazer a 
alteração para atender à IT-41 ou de modificar para atender toda a norma. 
Depois do desenvolvimento, chegou a hora das suas considerações finais. É 
o encerramento do seu documento. 
A conclusão deve, sempre, apresentar a emissão de uma opinião, ou seja, 
aqui o profissional estabelece e emite opiniões com base no que foi encontrado 
durante a avaliação ou ensaio e conclui, apontando caminhos para a solução, 
sempre de forma global, como por exemplo: Após análise da instalação concluímos 
que é necessário e urgente a revisão completa da instalação elétrica, iniciando por 
um projeto elétrico, com base nas normas técnicas atuais e a implementação de 
dispositivos de segurança....etc. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
Agora vamos falar sobre os últimos elementos de um relatório: os pós-
textuais. 
2.2.3 Pós-Textuais: o acabamento do seu relatório 
2.2.3.1 Referências Bibliográficas 
Como você relacionou, citou e usou as normas técnicas para embasar o seu 
documento, é importante apresentá-las nas referências bibliográficas. 
E de que maneira apresento as normas? Existem regras bem rígidas de 
apresentação das referências bibliográficas, mas essa obrigatoriedade não se aplica 
a documentos técnicos. Mas que fica bacana apresentar uma bibliografia dentro das 
normas, isso fica, certo? Pode ser que você tenha usado citação de algum autor ou 
mesmo exemplificado com alguma matéria que tenha saído em jornais ou revistas. 
Sendo assim, se você colocar as referências de tudo o que citou em seu relatório, 
ele vai adquirir um peso e uma credibilidade muito maior. 
Veja como colocar as referências de forma correta, segundo norma da ABNT. 
Para livros com um autor, a referência deveráconter: sobrenome do autor em 
maiúsculo, vírgula, prenome do autor em maiúsculo/minúsculo, ponto, título da obra 
em itálico ou negrito ou grifado, ponto, edição, local da editora (cidade), dois pontos, 
nome da editora, vírgula, ano da edição, ponto final. 
Complicado demais? É melhor mostrar, certo? Observe os exemplos abaixo: 
 
 
 
CASCUDO, Luís da Câmara. Superstição no Brasil. 4. ed. São Paulo: Global, 2001. 
496p. 
 
Para livros com dois ou mais autores, a mudança se dá somente no início. 
Veja os exemplos: 
Sobrenome 
em 
maiúsculo. 
Restante em 
Maiúsculo e 
Minúsculo. 
Nome do livro – aqui foi usado 
em itálico, poderia ser em 
negrito. Somente a primeira 
letra em maiúsculo. Edição Local da 
editora. 
Nome da editora 
e ano da 
publicação. 
Quantidade 
de páginas. 
 
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Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
FLEURY, Paulo Fernando & MONTEIRO, Fernando José Retumba C. O desafio 
logístico do e-commerce. Rio de Janeiro: Coppead – Ufrj, 2000. 
TANI, G. et al. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem 
desenvolvimentista. São Paulo: Edusp, 1988. 
VIEIRA, R. C. M. T.; TEIXEIRA FILHO, A. R.; OLIVEIRA, A. J. Cadeias produtivas 
no Brasil: análise da competitividade. Brasília: Embrapa/Secretaria de 
Administração Estratégica, 2001. 
Veja acima que exemplifiquei usando todas as possibilidades aceitas para as 
referências: no primeiro em itálico. No segundo, observe que o nome do livro tem 
um subtítulo, porém o negrito parou antes dos ‘dois pontos’. E no terceiro, usamos o 
sublinhado. Pode-se usar qualquer um deles, mas escolheu um tipo: itálico, negrito 
ou sublinhado, fique nele até o final. 
Para citação de Congressos e eventos, o destaque é dado para o nome do 
evento e não para o tema da palestra ou curso: 
NOGUEIRA NETTO, V. Inserção do Brasil no mercado internacional de lácteos. 
Seminário Removendo Obstáculos para o Crescimento da Exportação de 
Lácteos do Brasil. Belo Horizonte, 2003. (Palestra apresentada no evento). 
Quando a obra possui diversos temas e diferentes autores, coloca-se o nome 
do organizador da mesma. Observe que quando a obra é traduzida, é necessário se 
colocar o(s) nome(s) do(s) tradutor(es): 
 
 
 
CAMPBELL, Joseph 
(Org.). Mitos, sonhos e religião: nas artes, na filosofia e na vida contemporânea. 
Tradução de Ângela Lobo de Andrade e Bali Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: 
Ediouro, 2001. 
SEMINÁRIOS DE PESQUISA, 1. e 2., 2002, 2003, Curitiba. Anais. Curitiba: 
Faculdade de Artes do Paraná, 2003. 
Título principal: 
negrito, itálico 
ou grifado. 
Subtítulo: normal 
 
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com objetividade, clareza e correção. 
Quando a citação é de uma obra dentro de outra obra, na referência ficará 
assim: 
POIRION, Daniel. A morte e o maravilhoso em Maria de França. In: BRAET, 
Herman. A morte na Idade Média. Trad. Heitor Megale e Yara Frateschi Vieira. São 
Paulo: EDUSP, 1996. 
As citações de periódicos, tanto revistas quanto jornais, devem vir da 
seguinte forma: 
ANUÁRIO INTERNACIONAL. São Paulo: AGEV, 1968-1978. 
HISTÓRIA VIVA. Revista de História. São Paulo: Ediouro Segmento-Duetto Editorial 
Ltda., n. 23, ano 2, set. 2005. 
FERREIRA, Lourival. Plano acelera o processo de fusões. O Globo , 4 jun. 1999. 
Citações de entidades podem ser assim descritas: 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São 
Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 
BIBLIOTECA NACIONAL (BRASIL). Relatório da Diretoria-Geral: 1990. Rio de 
Janeiro, 1991. 
Citações de monografias, dissertações e teses: 
OSWALD, Annunciata Lucia de Lima. A trilogia honra-ciúme-amor em Otelo e 
Leonor de Mendonça. 2001. 95f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização 
em Teatro) – Setor de Pesquisa e Pós-Graduação, Faculdade de Artes do Paraná, 
Curitiba, 2001. 
As citações virtuais (recebidas por e-mail e retiradas da Internet) devem vir 
assim: 
 
MARTINHO, Edson. Como montar uma ONG. [mensagem pessoal]. Mensagem 
recebida por edson@lambdaconsultoria.com.br, em 12 jun. 2005. 
Mensagem recebida por e-mail 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
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com objetividade, clareza e correção. 
 
 
 
SILVA, Maria. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, 1998. Seção Ponto de 
Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.html > 
Acesso em: 28 nov. 2014. 
 
 
 
VILLASCHI FILHO, Arnaldo. Vantagens do atraso. Gazeta On line, Vitória, 03 out. 
2000. Disponível em <http://www.redegazeta.com.br/homepage/opi/03op1.htm> 
Acesso em: 19 fev. 2015. 
Citação de artigo médico é feita da seguinte maneira, sendo o ‘v.’ = volume; 
‘supl’ = suplemento; ‘n’ = número: 
GARROS, Daniel. Uma "boa" morte em UTI pediátrica: é isso possível? J. Pediatr. 
(Rio de J.) v.79 supl.2 Porto Alegre nov. 2003. 
ROTTA, Alexandre Tellechea. Cuidados no final da vida em pediatria: muito mais 
que uma luta contra a entropia. Jornal de Pediatria – (Rio J) v. 81, n.2, 2005. 
Bem, acredito ter abrangido todos os tipos de referências bibliográficas que 
você possa colocar em seu trabalho. 
Os modelos apresentados foram retirados de diversos trabalhos publicados 
na Internet, ou seja, são de uso público. Eles são mais fáceis de serem 
compreendidos do que se colocarmos todas as especificações para cada tipo de 
referência. 
Vamos aos últimos elementos pós-textuais: 
 
Material retirado de Revista 
digital 
Material retirado de Jornal 
digital 
 
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2.2.3.2 Anexos 
Elemento opcional, não elaborado pelo autor, que documenta, esclarece, 
prova ou confirma as ideias expressas no texto. 
Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e 
pelos respectivos títulos, devem ser enumerados, identificados e referenciados no 
texto. Exemplo: Anexo A - Plano de Carreira da Empresa. 
2.2.3.3 Glossário 
Elemento opcional que deverá ser empregado sempre que for necessário 
relacionar (em ordem alfabética) as palavras de uso específico (termos técnicos ou 
jargão da área), devidamente acompanhado de suas definições de modo a garantir a 
compreensão exata da sua utilização no texto. 
2.2.4 As expressões latinas 
 
 EM LATIM EM 
PORTUGUÊS 
 TIPO DE USO 
Ad tempora Citado de memória Citação feita de memória 
Apud Citado por Citação de segunda mão 
Ed.cit Ed.cit. Obra com mais de uma edição 
Et al/et alii E outros Obas com vários autores 
In Em Capítulos em obras coletivas 
Loc.cit. Local citado Obra citada na mesma página anterior 
Op.cit. Obra citada Obra citada mais de uma vez 
Passim Por aí Citação não localizada 
Idem (Id.) O mesmo autor Autor citado várias vezes 
Ibidem (Ibid.) A mesma obra Obra citada várias vezes 
Ipsis literis Transcrição literal 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
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com objetividade, clareza e correção. 
É importante dizer que as formas latinas devem ser usadas com economia. 
Idem, que significa o mesmo autor, e ibidem, que significa na mesma obra; da 
mesma forma que op. cit. (obra citada), estão tendo menor uso, principalmente 
porque podem dificultar e até confundir o leitor. 
Então chega de teoria e vamos à prática: nos próximos capítulos vamos 
fazer um cursinho rápido de Word – rápido, mas bem interessante, onde eu vou te 
mostrar alguns segredinhos dos editores de texto.DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
3 O COMPUTADOR, SEU MELHOR ALIADO (É SÓ ENTENDÊ-LO!) 
 
Não imaginamos nossa vida, hoje, 
sem um computador e muito menos 
sem a internet. Para quem trabalha 
então, nem se fala! A internet está 
presente em nosso dia-a-dia de tal 
forma que mesmo em trânsito 
estamos conectados via celular, 
tablet ou notebook. O fato é que a 
Internet trouxe facilidades para a 
pesquisa e elaboração de trabalhos 
que não se pode negar. 
 O nosso amigo computador possui inúmeros recursos que não são 
utilizados pela maioria dos profissionais. E não usam por pura falta de interesse, já 
que a grande maioria conhece tudo sobre Internet... Estou errada? 
Muito bem, neste capítulo vou te dar um monte de dicas sobre o nosso 
amigo Word. É nele que você vai digitar seu documento e ele possui uns macetes 
bem interessantes para facilitar a sua vida. 
3.1 Configurando o seu trabalho 
Antes de começar a digitar o seu documento, a primeira e mais valiosa dica é 
formatar o arquivo já com as configurações normalmente utilizadas e, em certos 
casos, exigidas por norma. As configurações variam, mas vamos usar as 
configurações oficiais da ABNT. 
Como já comentamos, a ABNT é a Associação Brasileira de Normas 
Técnicas. Essa entidade é responsável, no Brasil, pelas normas de tudo o que você 
conhece, desde eletrodomésticos a peças de avião, de produtos a serviços. E, 
como não poderia deixar de ser, é responsável pelas normas metodológicas usadas 
em documentos científicos. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
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Então vamos voltar à configuração do seu trabalho. Abra um documento 
novo no Word, vá à Aba Layout de Página e depois em Margens e no final em 
Margens Personalizadas. 
 
 
 
 
Quando você abrir Margens personalizadas, abrirá uma aba assim: 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
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Você deve colocar 3cm nas margens superior e esquerda, e 2cm nas 
margens direita e inferior. Na Orientação, deixe em Retrato, ok? 
Em seguida, clique na aba Papel e coloque em A4 (é o tamanho do papel 
que você deverá imprimir o seu trabalho). 
 
Continuando, agora vá até a Aba Layout que deverá estar assim: 
 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
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com objetividade, clareza e correção. 
 
 
Este é o padrão e é válido para nossa formatação também, ok? 
Agora vamos configurar a estética do seu documento. Vá em ‘Página Inicial’, 
logo abaixo estão as fontes, clique e selecionar Arial ou Times New Roman (estas 
são as duas fontes exigidas pela ABNT), ao lado estão os tamanhos da fonte, o 
tamanho será 12, conforme figuras abaixo: 
 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
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com objetividade, clareza e correção. 
 
Ou: 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
Agora, clique em ‘Parágrafo’, ali você deve usar as seguintes formatações: 
alinhamento justificado, recuo 0cm no esquerdo e direito, especial: primeira linha 
(1,25cm), espaçamento 6pt antes e 6pt depois, entre linhas 1,5. 
 
Clique em OK, salve este arquivo dentro do seu computador com um nome 
tipo: formatação padrão e faça uma cópia em um pendrive (tenha sempre um 
backup do seu trabalho, nunca confie somente no computador, os vírus estão aí 
para provar que quando menos se espera, pode-se perder tudo). Mantenha sempre 
o hábito de salvar tudo em dois lugares, ok? 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
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com objetividade, clareza e correção. 
Pronto, seu arquivo, mesmo ainda sem uma palavra sequer, já está 
configurado de acordo com a ABNT. 
Tendo configurado seu arquivo fica muito mais fácil ir visualizando 
gradativamente a evolução do seu trabalho, já tendo uma noção de como ele está 
ficando. Legal, hein? 
3.2 Nomeando as partes do documento 
 
Digamos que você comece pela introdução. Escreva no primeiro espaço: 
INTRODUÇÃO, tudo em caixa alta, negrito e tamanho 14. 
Agora, marque a palavra passando o cursor por cima dela, vá em ‘Estilos, 
você consegue ver uma setinha bem no canto? 
Clique ali - veja a imagem abaixo. 
 
 Quando você clicar naquela setinha, as configurações de estilo vão abrir. Vá 
em Título 1, você viu que tem uma setinha ali também? Clique nela. 
 
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 Vai aparecer outra aba, vá até modificar e clique ali, vai abrir uma caixa de 
texto e você terá que inserir as seguintes configurações: 
 
Veja abaixo as configurações para o estilo: Título 1 do seu trabalho: Arial, 14, 
negrito, justificado, antes 6, depois 6, espaço 1,5 e clique em OK. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
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com objetividade, clareza e correção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que aconteceu: o título INTRODUÇÃO que você marcou, agora está 
nomeado como título 1. Você deverá fazer a mesma coisa em todos os títulos e 
subtítulos. 
Vamos configurar os subtítulo 2? Então vamos seguir os mesmos passos 
anteriores, apenas lembre-se que a formatação do Título 2 é: Arial (ou Times New 
Roman), tamanho 12, negrito, justificado, antes 6, depois 6, espaço 1,5. No 
subtítulo 3, as configurações são: iguais, porém não deve ser negritado, ok? Se 
precisar de mais subtítulos, devem seguir a mesma formatação do subtítulo 3. 
Lembrando: o Título 1, ou seja, os títulos principais INTRODUÇÃO, 
DESENVOLVIMENTO ou CAPÍTULOS, CONCLUSÃO e REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS, devem estar em caixa alta, negrito e em tamanho 14, a partir 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
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com objetividade, clareza e correção. 
daí, os subcapítulos devem vir com a numeração correspondente, exemplo, 
CAPÍTULO 2 (Título 1), Subcapítulo 2.1 (Título 2), Subcapítulo 2.1.1 (Título 3) 
(importante lembrar que o ponto só vai entrar no espaço intermediário, no final 
nunca se deve colocar a pontuação, o mesmo acontece com outros níveis como 
2.1.1 ou 2.1.1.1 ), a primeira letra em maiúsculo e o restante em minúsculo. 
Você deve estar se perguntando: para que tudo isso? Eu respondo: para ir 
montando o seu sumário eletrônico. A vantagem é que quando você terminar seu 
trabalho e ‘puxar’ o sumário, ele virá totalmente configurado, com a numeração de 
página correta e mais: se você inserir alguma coisa dentro do texto, depois que tiver 
puxado o sumário, basta atualizá-lo, os números das páginas se atualizarão 
automaticamente. 
Vamos agora para a numeração e quebra de página. 
3.3 Numeração e Quebra de Página 
A numeração das páginas é uma coisa que todos reclamam ser difícil de 
fazer, mas é algo bem simples. 
Vá até ‘Inserir’, ‘Números de página’, vai aparecer a seguinte janela: 
 
 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
Veja que ao clicar, vai aparecer qual o posicionamento que você vai querer, 
clique em Início da Página, vai abrir outra abra e você vai escolher a terceira opção. 
Veja a imagem acima. 
Depois disso, vai aparecer o número lá na sua primeira página, à direita e 
com os recuos corretos. Veja abaixo:O Word te oferece várias versões para numeração de página. Veja o modelo 
de numeração deste livro, passa ficar assim eu usei a seguinte formatação: 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
O começo é igual: inserir, números de página, aí eu escolhi ‘margem da 
página’, aparecem algumas configurações e eu escolhi essa abaixo: 
 
Que ficou com este número à direita, posicionado ao longo da página e na 
cor roxa (se você clicar nele, poderá mudar a cor e a fonte do número). 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
3.4 Como sumir com um número de página sem mexer na ordem 
 
Talvez você queira que a página se mantenha numerada, mas em algumas 
delas você não quer que apareça o número (no caso da capa, por exemplo). Eu 
poderia te ensinar o jeito certinho e trabalhoso de fazer isso, mas a ideia aqui é 
facilitar a sua vida, certo? Então vou te ensinar uma gambiarra que não vai 
atrapalhar em nada seu trabalho. 
Vamos lá! Vá até em ‘Inserir’, ‘Formas’ e clique na figura círculo (aliás, pode 
clicar em qualquer formato, eu acho o círculo mais prático). 
 
No meu computador as figuras aparecem em azul bem forte, veja abaixo: 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
 Bom, se a ideia é esconder o número de página, acho que não deu muito 
certo, né? Então, vamos esconder a forma agora. Veja como: clique na figura com o 
botão direito do mouse, já vai aparecer a cor dela. Escolha branco: 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
Ficou branco e escondeu o número, certo? 
Mas e essa linha azul? Ah, vamos escondê-la também. Clique em ‘Cor da 
linha’ e em seguida em ‘Sem linha’: 
 
Pronto, cadê o número? Está embaixo da forma. Você pode fazer tudo isso 
de novo a cada nova primeira página, ou pode copiar e colar a forma. Essa 
‘gambiarra’ faz com que os números não apareçam, mas permaneçam contando a 
numeração. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
3.5 Inserindo notas de rodapé 
As notas de rodapé, como já explicado anteriormente, servem para explicar, 
complementar uma informação ou então, como um sistema de citação. 
Independente do uso que você fará às notas de rodapé, a maneira de inseri-las é a 
mesma. Vamos lá: 
Digamos que eu queira inserir uma nota agora, aqui mesmo nesta linha2 (leia 
a nota de rodapé). Ah, um detalhe: normalmente a nota de rodapé aparece em 
Times New Roman e em tamanho 10. Tanto a fonte, como o tamanho estão 
corretos pela norma, mas se estiver redigindo em Arial, é só marcar o texto do 
rodapé e mudar a fonte, ok? O tamanho tem que ser 10 mesmo. 
Você irá em ‘Referências, ‘Inserir Nota de Rodapé, vai abrir a seguinte 
janela: 
 
 
 
 
2
 O que foi que eu fiz para o texto vir para cá desta maneira e o número 2 aparecer tanto lá, ao lado 
da palavra ‘linha’, como aqui, no início da nota? Vamos voltar ao texto normal que eu explico. 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
As notas de rodapé que ficam ao final da página, como esta que coloquei, é 
a nota de ‘fim de página’, existe outra possibilidade muito usada em livros que é a 
nota de final de capítulo. Neste caso, as notas aparecem em ordem no final do 
capítulo em que apareceram ou no final do documento todo, neste caso deve-se 
clicar em ‘notas de fim’, que podem ser de seção ou de documento. 
Como dissemos existem dois tipos de notas de rodapé, aquela que explica e 
aquela que cita. Vamos mostrar os dois exemplos. 
Diante deste cenário recomendamos que seja elaborado um cronograma de 
revisão e atualização das instalações elétricas de 5 em 5 anos, devendo ser 
avaliado as necessidades de modificação, elaborado o projeto para tais 
modificações, por um profissional legalmente habilitado e executado por 
profissionais habilitados e atualizados e acordo com as Norma, entre elas a Norma 
Brasileira de Instalações Elétricas – ABNT NBR 54103.... 
 
Veja a nota de rodapé de número 3 ao final desta página. Esta é uma nota 
explicativa. 
Vamos à nota de citação: 
 
3
 A Norma Brasileira NBR 5410 estabelece as condições mínimas necessárias para o perfeito 
funcionamento de uma instalação elétrica de baixa tensão 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
Dentro deste contexto, não resta dúvida de que as necessidades sociais 
brasileiras vêm demandando a criação de novas garantias reais. Segundo o 
Professor José Carlos Moreira Alves “desde a metade do século passado, vem 
crescendo a preocupação de se instituírem novas garantias reais”4. 
Veja no final desta página a nota número 4. Este tipo de citação em notas de 
rodapé é comum em trabalhos de Direito, mas não são usualmente empregados em 
outros documentos. 
Importante diferenciar a nota de rodapé, do rodapé propriamente dito. Veja 
que neste livro temos um rodapé com o nome do livro. Você também pode usar 
essa área para colocar o nome do seu documento ou da sua empresa. Lembre-se 
que o rodapé aparece em todas as páginas do documento, assim como o 
cabeçalho que é onde você normalmente coloca o logotipo da sua empresa. Para 
inserir o rodapé é o mesmo procedimento do cabeçalho, aliás eles abrem em 
conjunto. Outra dica é que quando você clicar novamente no documento estes dois 
espaços ficarão mais suaves, como uma marca d’água, ok? 
Agora vamos aprender a nomear as ilustrações que aparecem no seu 
trabalho. 
3.6 Nomeando as ilustrações 
Todas as ilustrações (figuras, quadros, imagens, fotos, gráficos etc.) que 
você colocar precisarão ser nomeadas e identificadas. A identificação é a fonte de 
onde você tirou aquela ilustração e deverá ser colocada abaixo dela, com a citação 
de onde foi tirada. 
É importante lembrar uma coisa aqui: as tabelas não são consideradas 
ilustrações, por isso a nomeação delas é diferente. Nas ilustrações, o número, o 
nome e a fonte deverão vir abaixo, alinhados à esquerda junto à margem, em fonte 
menor (10). Na fonte, você deve colocar o sobrenome do autor, o ano da publicação 
e a página de onde você tirou a ilustração. Lá nas referências bibliográficas, você 
deverá colocar todos os elementos da obra, como foi mostrado anteriormente. 
 
4
 ALVES, José Carlos Moreira. Da alienação fiduciária em garantia. Rio de Janeiro: Forense, 1987, p. 
198. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
Já as tabelas, devem ter o número e o nome colocados acima delas, 
centralizado, tamanho menor (10) e a fonte virá abaixo delas, como nas ilustrações. 
Vejam os exemplos abaixo: 
 
Imagem 1 Rede de distribuição de produtos de petróleo 
Fonte: Adaptado de ALVARENGA (2000, p.78) 
 
No caso acima, a imagem foi elaborada pelo autor do trabalho, baseando-se 
no autor citado. Neste caso, coloca-se ‘adaptado por’. 
Tabela 1 
 
Veja que as tabelas devem ser abertas nas laterais. As tabelas são muito 
parecidas com os quadros, costumam apresentar dados estatísticos parecidos. 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Comoelaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
Porém, nos quadros, colocam-se as grades laterais e são usados para dados e 
informações de caráter qualitativo. 
Nas tabelas, não se utilizam as grades laterais e são usadas para dados 
quantitativos. Veja um exemplo de quadro: 
 Fase Zero 1ª Fase 2ª fase 3ª Fase 4ª Fase 
Perspectiva 
dominante 
Administração 
de materiais 
Administração 
de materiais + 
distribuição 
Logística 
integrada 
Supply chain 
management 
Supply chain 
management 
+ 
Efficient 
consumer 
response 
Focos Gestão de 
estoques 
Gestão de 
compras 
Movimentação 
de materiais 
Otimização do 
sistema de 
transportes 
Visão 
sistêmica da 
empresa 
Integração por 
sistema de 
informações 
Visão 
sistêmica da 
empresa, 
incluindo 
fornecedores e 
canais de 
distribuição 
Amplo uso de 
alianças 
estratégicas, 
comakership, 
subcontrataçã
o e canais 
alternativos de 
distribuição 
Quadro 1 Evolução do conceito de logística 
Fonte: WANKE (Coppead/UFRJ, 2000, p.34). 
E como fazer para nomear as ilustrações e tabelas? Vá em ‘Referências, 
‘Inserir Legenda. Dentro da janela, clique no item que corresponde à ilustração que 
você colocará: imagem, figura, foto, gráfico etc. Veja as figuras: 
 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
 
 
Escolhido o tipo de ilustração, basta clicar em OK. Digamos que você 
escolheu Figura, aparecerá em seu texto: Figura 1, você deve completar com o 
nome daquela imagem, como no exemplo dado anteriormente. E assim 
sucessivamente, sempre que você inserir uma nova imagem faça a mesma 
operação e o próprio programa irá numerá-las em ordem crescente. 
Digamos que você coloque uma imagem no meio de outras duas, o 
programa assumirá a numeração dela, e renumerará todas as outras. E isso 
acontecerá para quaisquer outras ilustrações ou tabelas que você colocar no 
trabalho. Cada uma terá sua numeração própria, de acordo com a sua categoria. 
Ao final do trabalho, bastará ‘puxar’ um sumário de cada uma delas, como 
mostraremos a seguir. 
3.7 Criando o seu Sumário (índice analítico e índice de ilustrações) 
 
Digamos que você terminou de escrever o seu documento. Volte ao início e 
vá até a página correspondente ao sumário. Normalmente depois da capa, dê uma 
‘quebra de página e abrirá uma página em branco entre a capa e o sumário 
executivo ou a introdução, certo? É aí que você colocará seu sumário. 
Deixe o cursor na primeira linha da página em branco e vá em ‘Inserir’, 
‘Referências’, ‘Sumário, vai abrir a seguinte janela: 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
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com objetividade, clareza e correção. 
 
Nesta janela, você vai escolher o tipo de sumário que vai querer, a primeira 
opção é a mais usada. Se o seu texto contiver mais que três níveis de subcapítulos 
(ex. 2.1.1.1), clique em ‘Inserir Sumário’ lá no final (veja na figura acima o segundo 
destaque) e coloque o número correspondente de subníveis que você colocou. 
 
Observe que os itens: ‘Mostrar números de página’ e ‘Alinhar números de 
página à direita’, devem estar clicados. O ‘preenchimento’ é normalmente o 
pontilhado, mas pode-se escolher um tracejado ou um traço inteiro. Assim que você 
clicar em OK, o seu sumário aparecerá, com todos os capítulos e subcapítulos e as 
páginas correspondentes. Normalmente, ele aparecerá em Times New Roman, 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
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com objetividade, clareza e correção. 
tamanho 10. Para reformatar seu sumário, basta clicar nele, ele ficará todo marcado 
automaticamente, se você usou Arial, mude para esta fonte e coloque o tamanho 
12. Se usar Times New Roman, basta mudar o tamanho. 
Outra coisa: seu sumário aparecerá com os recuos de acordo com os níveis 
que você estabeleceu. Se você quiser que o sumário apareça sem recuos é só 
clicar nele, ir até a régua e tirar os recuos. Veja na figura abaixo onde está a régua: 
 
 
 
Sumário sem recuo. 
 
 
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Sumário com recuos 
3.7.1 Puxando um sumário de ilustrações 
Agora vamos ‘puxar’ o sumário de ilustrações. As primeiras etapas são 
iguais. Vá em ‘Referências’, ‘Inserir Índice de Ilustrações’, vai abrir a seguinte 
janela: 
 
 
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com objetividade, clareza e correção. 
Escolha, uma a uma, as categorias de ilustrações que você usou, e vá dando 
OK. Os índices de ilustrações aparecerão um a um. 
Assim, se em seu trabalho existirem listas de figuras, quadros, tabelas e 
gráficos, por exemplo, você deverá fazer um sumário para cada um e colocar cada 
um em uma página nova, dando sempre uma quebra de página simples. 
Ao final, a sua última lista será a última página dos pré-textuais. A seguir, virá 
a introdução que é a primeira página dos elementos textuais. 
Veja exemplos de índices de ilustrações: 
 
 
 
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Agora, como você faz para atualizar seu índice de ilustrações? 
Clique nele, ele ficará todo marcado (os exemplos acima estão marcados), 
indique o cursor em cima dele e clique com o botão direito do mouse, vai aparecer a 
seguinte janela: 
 
Clique em atualizar campo, vai aparecer a janela: 
 
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Clique onde está marcado para atualizar apenas os números de página ou 
clique em atualizar índice inteiro quando você tiver inserido um novo subcapítulo ou 
uma nova figura (para atualizar o seu sumário, o procedimento é o mesmo). 
Você pode atualizar seu sumário e seu índice de ilustrações quantas vezes 
for necessário. A numeração sempre será atualizada. 
No próximo capítulo, darei muitas dicas de como usar a Internet para suas 
pesquisas. 
 
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com objetividade, clareza e correção. 
4 APRENDENDO A FUÇAR NA INTERNET 
Você conhece a história da internet? Gostaria de saber? Vou resumir, ok? 
4.1 A origem da Internet 
A Internet foi criada nos Estados 
Unidos na época da Guerra Fria. 
Na Casa Branca, havia um 
sistema de comunicações 
estratégicas que permitia o 
controle das informações vindas 
de todo o mundo. Este sistema foi 
dividido, por exigência do Departamento de Defesa dos EUA, a fim de garantir a 
segurança das informações de caráter militar. Sendo assim a Advanced Research 
Project Agency (ARPA) criou a MILNET – rede para operações militares e a 
ARPANET – rede para a comunidade acadêmica continuar desenvolvendo e 
aprimorando suas pesquisas. 
Em 1985, a National Science Foundation (NSF) criou a NSFNET, interligando 
todos os supercomputadores dos maiores centros americanos de pesquisa. A partir 
de 1986, as redes NSFNET e ARPANET conectaram-se entre si, assumindo o nome 
de INTERNET5 e em 1987, os EUA liberaram a rede para uso comercial. As 
primeiras empresas provedoras de acesso comercial à Internet surgiram nos EUA 
em 1992 e no ano seguinte com o surgimento da web ocorreu a explosão do uso da 
Internet. 
No Brasil, as primeiras conexões com a Internet foram 
feitas em 1988, através da Fundação de Amparo à 
Pesquisa do Estado de São Paulo(FAPESP) e do 
Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) 
no Rio de Janeiro. Em 1989, o Ministério da Ciência e 
Tecnologia (MCT) criou a Rede Nacional de Pesquisa 
(RNP), que construiu o primeiro backbone6e nacional e 
 
5
 Se você está se lembrando do Exterminador do Futuro e da Skynet, você não é o único....risos. 
6
 Backbone significa “espinha dorsal”, e é o termo utilizado para identificar a rede principal pela qual 
os dados de todos os clientes da Internet passam. É a espinha dorsal da Internet. 
 
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em agosto de 1995, teve início o acesso comercial através de provedores 
comerciais. 
Uma comparação interessante para entender a Internet, é defini-la como 
sendo parecida com a malha das rodovias (federais, estaduais e vicinais) por onde 
trafegam bytes ao invés de carros, sob a forma de pacotes TCP/IP. A informação 
contida em textos, som e imagem trafega em alta velocidade entre qualquer 
computador conectado a essa rede. Por esta razão a Internet é também chamada 
da "Super Rodovia da Informação". 
Sem dúvida, a internet trouxe a democratização da informação, e esta é, sem 
dúvida, a conquista mais importante dos avanços tecnológicos. A rapidez também é 
um ponto a favor. Hoje é possível acessar bancos, cadastrar documentos, verificar 
multas de trânsito, fazer compras, tudo através da Internet, sem sair de casa. 
As notícias são passadas para o usuário em tempo real. Talvez 1º caso mais 
emblemático e representativo dessa informação em tempo real, tenham sido os 
atentados aos EUA, em setembro de 2001, alguns sites tiraram todo o seu conteúdo 
do ar para colocar uma página apenas com informações sobre os atentados, esta 
página era atualizada em tempo real. 
4.2 Os Endereços 
Os endereços que você digita na barra superior do seu computador quando 
está navegando são os nomes das páginas, os sites. Eles são formados por 
números ou Protocolos de Internet (IP) que codificam as páginas. Para facilitar a sua 
utilização, criou-se uma rede virtual que simplifica e facilita o acesso às páginas da 
internet. Os documentos são visualizados através de um tipo de programa chamado 
browser que possui funções de leitura, apresentação, acesso, gravação etc. 
Fiz uma pesquisa7 e encontrei uma relação dos principais browsers existentes 
hoje 
 AWE: começamos pelo nacional, claro. AWE roda em Windows e, pelo que o criador diz, é o 
melhor navegador brasileiro e que compete de igual para igual com renomados navegadores 
mundiais 
 
7
 Disponível em http://www.profissionaisti.com.br 
 
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 Internet Explorer: navegador (por enquanto) mais utilizado no mundo de código fechado 
proprietário da Microsoft. 
 Lynx: navegador modo texto muito utilizado em sistemas POSIX (unix, linux, etc.). 
 Mozilla Firefox: open source, mutiplataforma e um dos hypes do momento. 
 Opera: gratuito, porém, de código proprietário é considerado um dos navegadores mais 
completos dentre seus concorrentes, apesar de ser pouco utilizado. 
 Netscape Navigator: “morto” em 01/03/2008 pela sua mantenedora, a AOL (que comprou a 
Netscape em 1999). 
 Safari: navegador padrão do sistema operacional OS X da Apple, mas que possui versão 
também para Windows. Dizem ser o mais rápido da categoria. 
 Camino/Shiira/OmniWeb: rodam em OS X também. 
 Konqueror: parte do K Desktop Environment (KDE). 
 Flock: baseado no Mozilla Firefox tem a habilidade de trabalhar muito bem com os serviços 
sociais mais populares da web. 
 Galeon: roda em ambiente GNOME e é baseado no Mozilla Firefox. 
 Midori/arora: rodam em plataformas unix (desconhecia totalmente). 
 Google Chrome: navegador da gigante Google. Um dos mais usados atualmente, pois 
complementa todos os serviços oferecidos pela empresa. 
 Maxthon Browser: for Windows, gratuito. 
A primeira página de um site chama-se homepage ou página de abertura, 
página principal. Os sites através dos links permitem que se estabeleçam 
associações dentro e fora do mesmo documento. Os pontos assinalados no texto 
por símbolos, cores ou gráficos, sinalizam a presença de um elo (link). Atualmente 
os endereços possuem a seguinte estrutura: www.nome.com.br. 
Você sabe o que significa o WWW? 
A World Wide Web (www) é uma rede virtual que torna os serviços 
disponíveis na Internet totalmente transparentes para o usuário e ainda possibilita 
que a informação seja consultada de forma interativa. Assim qualquer usuário pode, 
somente usando o mouse, ter acesso a uma quantidade enorme de informações na 
forma de imagens, textos, sons, gráficos, vídeos etc., navegando através de 
palavras-chaves e ícones. 
A www é um conjunto de documentos espalhados pela Internet. Estes 
documentos têm uma característica em comum: são escritos em hipertexto, 
utilizando-se de uma linguagem especial, chamada HTML. 
 
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 Os sites possuem nomes e endereços que são atribuídos por um sistema 
específico, o Domain Name Server (DNS) - Servidor de Nome de Domínio. No Brasil, 
cabe à FAPESP a atribuição de domínios internos (organizacionais). Qualquer 
instituição que deseje se ligar à rede terá que registrar seu endereço na FAPESP. 
No Brasil, o domínio global de primeiro nível é representado por "br", dentro 
do qual há subdomínios especializados, mas de uso coletivo como ".com", ".org" etc. 
Finalmente, no terceiro nível, surgem nomes específicos de entidades, tais como 
"socinfo", "corinthians" etc. que identificam instituições do mundo real (TAKAHASHI, 
2000). 
Exemplos geográficos: 
.br Brasil .au Austrália 
.dk Dinamarca .fr França 
.de Alemanha .il Israel 
.jp Japão .ar Argentina 
.ca Canadá .cl Chile 
.us Estados Unidos .ru Federação Russa 
.it Itália .pt Portugal 
.uk Reino Unido .uy Uruguai 
Exemplos organizacionais: 
.com Comercial .edu Organizações Educacionais 
.gov Organizações Civis Governamentais .mil Organizações Militares 
.org ONGS, Associações não-governamentais .net Redes 
4.3 Procurando Informações 
Depois dessa aula prática sobre a internet, vamos ao que interessa: como 
procurar a informação que você precisa. 
Imagine o mar, a quantidade de água ali dentro, a quantidade de peixes e 
outras formas de vida, e a quantidade de areia que fica no fundo? Não dá nem para 
imaginar, não é? Pois é, a quantidade de sites existentes dentro da internet, hoje, é 
algo parecido com essa relação. Como então encontrar a informação exata que 
procuramos? Para isso foram criados os diversos mecanismos de busca 
disponíveis atualmente na internet. 
 
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São portais que armazenam informações sobre os mais variados sites e seus 
conteúdos. Alguns funcionam como catálogos, em que se encontra o endereço 
solicitado procurando através das categorias, semelhante às Páginas Amarelas. 
Outros sites de busca possuem mecanismos que permitem rastrear a palavra em 
quase todas as páginas da web. 
A eficiência de cada site depende do tipo de pesquisa. Até alguns anos atrás 
existiam vários sites de busca ‘Cadê’ e ‘AltaVista’, hoje pertencentes à plataforma do 
‘Yahoo’. A verdade é que o Google virou uma espécie de ‘oráculo’ da internet. Sua 
influência é tamanha, que nos EstadosUnidos, já existe o verbo ‘googlear’ para se 
referir à pesquisa. Ele é, realmente, o mais eficiente. Então, para que você e nem 
eu, percamos tempo. Vamos ‘googlear’, ok? 
4.3.1 O Google 
O melhor e mais atualizado dos sites de busca da atualidade, o Google te dá 
diversas opções entre imagens, sites, grupos, diretórios (sites organizados por 
assunto), somente no Brasil, ou em todo o mundo. Sua capacidade de busca excede 
a todos os outros. 
A página principal do Google (www.google.com.br) é assim: 
 
Esta página inicial pode ser personalizada. Se você usar o Google Chrome, 
terá acesso a várias funcionalidades oferecidas pelo universo Google. Mas não 
estou ganhando nada para divulgar o Google, certo? 
 
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Antes de começarmos a fazer as buscas, vamos saber um pouco mais sobre 
as redes sociais? 
4.3.2 As Redes Sociais 
Veja o que encontrei fazendo uma pesquisa no Google sobre as redes 
sociais8: 
A PRIMEIRA REDE SOCIAL FOI CRIADA EM 1995. 
E foi chamada de Classmates (colegas, em inglês), ela foi mais usado no Canadá e nos Estados 
Unidos. 
Com o propósito de realizar um reencontro entre os amigos de faculdade, escola, etc, o ClassMates 
surgiu em meados de 1995 onde figurava como a primeira rede social na internet, isto é, levou para o 
online os laços sociais que haviam sido criadas no ambiente offline. 
1997: 
AOL Instant Messenger. As primeiras mensagens instantâneas começavam a ser enviadas pela 
internet no ano de 1997, mesmo com o acesso limitado aos assinantes do provedor, o AOL 
Messenger teve um papel importante na popularização das mensagens instantâneas. 
Também em 1997 surgiu a Sixdegress, primeira rede social que permitiu a criação de um perfil 
virtual. 
Esse novo modelo de rede social passou a permitir a visualização de perfis de terceiros. 
O nome faz referência aos seis graus de amizade, um conhecido conceito que fala que a cada 6 
pessoas que conhecemos, temos um amigo em comum. 
2002: 
Durante esse período entre 1997 e 2002 várias redes sociais foram criadas, uma das redes sociais 
dessa época que mais se aproxima dos formatos atuais é a rede chamada Friendster. 
Pesquisas feitas na época revelaram que 1 em cada 126 usuários utilizavam essa rede social. 
A rede social encorajava laços de relacionamento entre pessoas com interesses em comum. 
Ela também permitia a criação e divulgação de perfis e listas de contatos. 
2003: 
Logo após surgia à rede social conhecida como My Space, ela por sua vez era concebida como o 
“clone” da Friendster, uma espécie de nova versão. 
Uma curiosidade a respeito dessa rede social foi a sua primeira versão feita apressadamente, 
segundo relatos à rede social foi codificada em apenas dez dias. 
Com o seu aperfeiçoamento, o My Space se destacou por se mostrar uma rede social totalmente 
interativa, com espaços para músicas, fotos e um blog que poderia ser personalizado por cada 
usuário. O My Space se tornaria uma das redes sociais mais populares do mundo, principalmente nos 
Estados Unidos. 
Também em 2003 veio o LinkedIn. 
Lançada no ano de 2003, ela aparecia com uma proposta totalmente diferente das redes sociais 
daquela época. 
Ao contrário das demais, essa rede social não tinha como foco a integração de grupos de amizades 
com interesses em comum. 
2004: 
A entrada da Web 2.0 e o “boom” das redes sociais. 
A chegada da web 2.0, que por sua vez indicava a chegada da segunda geração de comunidades, 
uma espécie de evolução da web após a bolha da internet. 
Essa evolução não estava ligada a atualizações técnicas, mas, a uma nova forma de utilizar e encarar 
a internet, tanto pelos seus usuários como também pelos próprios desenvolvedores. 
 
8
 Disponível na web em http://forceweb.com.br/blog/conheca-a-historia-sobre-as-redes-sociais/ 
 
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Apesar de muitos identificarem essa nova termologia como apenas uma estratégia de marketing, o 
fato é que exatamente no ano de 2004 seria lançada a rede social que surgiria como um grande 
fenômeno de popularidade no Brasil e no mundo. O famoso e esquecido Orkut. Que já esta com seus 
dias contatos. 
O Orkut foi criado com a proposta de possibilitar aos usuários a criação de novas amizades. Em seu 
lançamento, o público alvo seria os internautas americanos. 
No entanto, a rede social faria sucesso mundial, em dois países em especial o Brasil e a Índia. 
O Orkut se tornou uma febre, inicialmente era necessário o envio de um convite por parte de algum 
amigo que já estava participando da rede. 
Isso gerou uma enorme interação por parte dos usuários que dessa forma rapidamente difundiram o 
uso do Orkut. 
Também em 2004 outra rede social era criada, no inicio chamado de “The Facebook”, seria fundado 
pelos ex-estudantes da Universidade de Harvard. 
No seu inicio funcionaria de forma restrita somente para os estudantes de Harvard. 
Mas foi expandindo para outros campos estudantis e somente em 2006, qualquer usuário com mais 
de 13 anos poderia criar o seu perfil. 
Atualmente ele lidera o ranking de redes sociais no Brasil, onde em meados de 2012, ele aparecia 
com 55% da preferência nacional em visitas. 
2006: 
No ano de 2006 criada a rede social Twitter, até então considerada a mais inovadora no que se refere 
à velocidade da informação. 
Com características bem diferentes das demais redes sociais, e com apenas 140 caracteres para 
publicação de algum conteúdo ela passou alguns anos no anonimato. 
2010: 
Pinterest 
O Pinterest tem o foco de ser uma rede social voltada para o compartilhamento de fotos, o Pinterest 
ganhou fama por permitir aos usuários uma personalização, conhecida como “quadro de inspirações”, 
onde o usuário possui a gestão de suas imagens, bem como a possibilidade de divisão entre temas e 
categorias. 
Também em 2010, veio o Instagram. 
Um aplicativo que permite que os usuários possam capturar imagens, aplicar filtros e publicar 
gratuitamente. 
Lançado oficialmente em Outubro de 2013, o Instagram alcançou o sucesso mundial no final de 2013 
e emplacando como febre mundial no ano de 2013. 
2011: 
A chegada do Google+ 
Após algumas tentativas frustradas de lançar uma rede social que realmente fizesse sucesso, o 
Google lançou o novo projeto chamado de Google+ ou plus. 
A ideia inicial da rede Google+ seria permitir uma interação dos usuário de maneira seletiva, dividindo 
em círculos cada grupo de amizade. 
Utilizando ferramentas como o Hangout onde é possível fazer uma conferência em tempo real com 
vários usuários, o Google trouxe a presença de grandes artistas para representar a rede social. 
O texto acima é super interessante e vale ser lido. Mas eu retirei desta forma 
da internet para que você perceba as muitas maneiras como os textos são retirados 
do mundo virtual, chegando até o seu documento. Certamente você não poderá 
deixar do jeito que está, certo? Mas digamos que você queira aproveitar o texto, o 
que teria que fazer? 
Antes de tudo, este fundo cinza veio junto porque eu peguei quase a 
totalidade do texto e no blog onde ele estava o fundo era assim. Se você pegar um 
 
DOCUMENTOS TÉCNICOS: 
Como elaborar relatórios, pareceres e laudos sem complicação, 
com objetividade, clareza e correção. 
trecho qualquer do texto e ‘puxá-lo’ para dentro do seu texto, você verá que o fundo 
não vem junto. Vamos experimentar? 
A chegada do Google+ 
Após algumas tentativas frustradas de lançar uma rede social que realmente fizesse sucesso, o 
Google lançou o novo projeto chamado de Google+ ou plus. 
A ideia inicial da rede Google+ seria permitir uma interação dos usuário

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