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1 EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA SOLID PHASE EXTRACTION (SPE) Introduzida em meados da década de 70, como técnica alternativa, em vista das desvantagens de outras técnicas (ELL- grandes volumes de solventes, difícil automação etc) Extração em fase sólida É uma técnica de separação líquido-sólido baseada nos princípios da cromatografia líquido de baixa pressão Extração em fase sólida Na sua forma mais simples e conhecida: - Coluna aberta (cartucho de extração) a qual contém uma fase sólida Extração em fase sólida Formatos Cartuchos: dispositivo mais popular para SPE 2 CARTUCHO PARA SPE: seringa de polipropileno ou de vidro, dentro do qual o material de empacotamento fica retido entre dois discos (frits), de polietileno, aço inox, titânio. DEPENDE: volume da amostra, tipo de matriz, número e tipo de analitos, entre outros... Mais usados: volume pequeno 200 mg (1,2 mL amostra); volume grande 500 mg (4-5 mL amostra). Massa de sorvente varia entre 25 mg e 10 g OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE Escolha do cartucho Discos: formato alternativo em relação ao cartucho Extração em fase sólida (SPE) A SPE pode ser usada para Isolamento da matriz Estocagem da amostra Isolamento do analito Concentração do analito Extração em fase sólida (SPE) Isolamento do analito � Objetivo principal: isolar o analito de interesse dos interferentes da matriz � Exemplo: resíduos de praguicidas em alimentos Extração em fase sólida (SPE) Concentração do analito �Objetivo principal: carregar o cartucho com grande volume da amostra e eluir o analito de interesse com pequeno volume de solvente � Exemplo: poluentes em água NÃO É UM PROCESSO EXCLUDENTE AO ANTERIOR 3 Extração em fase sólida (SPE) Isolamento da matriz � Objetivo principal: Reter na fase sólida os interferentes da matriz (processo de clean up e não concentração) Extração em fase sólida (SPE) Estocagem da amostra Empregado para análise de amostras que se encontram em local distante ao laboratório � Exemplo: análise de água de rio, lago, mar localizados a grandes distâncias. No local: carregamento do cartucho e armazenamento a baixas temperaturas Extração em fase sólida Permite a separação seletiva, purificação e a concentração de compostos presentes em matrizes complexas Base nos princípios da cromatografia líquida de baixa pressão Bomba vácuo Amostra Extração em fase sólida (SPE) INSTRUMENTAÇÃO PARA SPE 4 INSTRUMENTAÇÃO PARA SPE O SPE pode trabalhar on line (analitos transferidos diretamente do SPE para o CG ou HPLC) ou off line (analitos coletados em tubos e transferidos para o cromatógrafo) OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE Pré-tratamento da amostra, dependendo de: - tipo de analito; - tipo de matriz; - natureza da retenção química. ENVOLVE: - ajuste de pH; - centrifugação; - filtração; - diluição; - adição de tampão, etc Extração em fase sólida (SPE) Condicionamento do cartucho Bomba vácuo Objetivo: Ativar o material da fase sólida Solvente Não deixar secar o cartucho!!! OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE Etapa 1 – Condicionamento do dispositivo de extração Passagem de pequeno volume de solvente apropriado para umedecer o sorvente (grupos funcionais ligados) e garantir interação consistente Natureza do solvente: depende do sorvente [sílica e sorventes apolares – metanol; sorventes polares – solventes orgânicos] e da matriz - necessário para ativar a fase; - não permitir que o material seque. OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE Etapa 1 – Condicionamento do dispositivo de extração Equilibrio: Sorvente/ fase é tratada com solução similar (em polaridade, pH etc) à matriz para maximizar a retenção dos analitos 5 Extração em fase sólida (SPE) Aplicação da amostra Bomba vácuo Ponto crítico: Velocidade de transferência da amostra ⇓ Deve ser lenta: ≈ 2 mL min-1 Amostra Manter sempre a mesma velocidade de passagem da amostra!!! OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE Etapa 2 – Aplicação da amostra Passagem da amostra no sorvente - volume de µL a L; - ajustes de pH e da força iônica pode ser feito OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE - passar a amostra com vácuo ou pressão; - fluxo pode afetar a eficiência. Etapa 2 – Aplicação da amostra Extração em fase sólida (SPE) Lavagem Bomba vácuo Características do solvente Eluir os interferentes; Não ter força de eluir o analíto. Solvente de lavagem [ ] solvente [ ] salina pH OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE Etapa 3 – Lavagem do sorvente (clean up) Natureza do solvente para clean up: poder de dissolução suficiente para dessorver materiais fracamente sorvidos (interferentes?) mas não espécies fortemente sorvidas (analitos?) descarte - eluição do material não desejado ou não retido, normalmente com o mesmo solvente da amostra; - passando um solvente mais forte que a amostra pode remover algumas impurezas indesejáveis (pode retirar o analito. Perigoso para a análise). OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE Etapa 3 – Lavagem do sorvente (clean up) 6 Extração em fase sólida (SPE) Eluição [ ] solvente [ ] salina pH Características do eluente Eluir o(s) analito(s); Não ter força de eluir interferentes. Bomba vácuo Eluente OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE Etapa 4 – Dessorção dos analitos Solvente: deve possibilitar dessorção completa (quantitativa) dos analitos Volume do solvente: o menor possível (pré- concentração) OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE Etapa 4 – Dessorção dos analitos Análise cromatográfica Aplicação da SPE: analitos não-voláteis e semi voláteis em amostras aquosas + separação cromatográfica Preferência a solventes voláteis - eluição com pequeno volume de solvente adequado (forte); Concentra o analito - duas alíquotas pequenas são mais eficientes que uma grande; OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE Etapa 4 – Dessorção dos analitos - interação por vários segundos aumentam a eficiência da extração. √ Analito deve ter algum tipo de afinidade pelo sorvente da SPE √ Deve haver tempo suficiente de contato analito/sorvente √ Interferentes da amostra devem ser seletivamente separados dos analitos √ Analitos devem ser capazes de ser eficientemente removidos do sorvente REGRAS NO USO DA SPE OPERAÇÃO BÁSICA DE SPE – uso de passagem com pressão 7 Mecanismos de separação Baseados em : -processos físicos Ex: exclusão por tamanho -processos químicos Ex: ligações químicas. Interação iônicas Ligações de hidrogênio; Dipolo-dipolo; Dipolo-dipolo induzido; Dipolo induzido-dipolo induzido Ex: ligações químicas SPE: Mecanismos de separação 1. Adsorção: material sólido que não apresenta filme líquido depositado na partícula Extração em fase sólida (SPE) Adsorventes mais empregados • Silica gel: (SiO2)n-OH • Alumina: (Al2O3)n • Florisil®: Mg.Al(SiO4)n Extração em fase sólida (SPE) Silica gel: (SiO2)n-OH Adsorvente + popular Superfície ácida Retenção compostos básicos Retenção de água Ativar o cartucho 80oC Sílica: diâmetro da partícula: 30-50 µm Superfície: 500-600 m2 /g Extração em fase sólida (SPE) O O H H S i O S i O O H H -Ligações de hidrogênio entre entre os grupos polares do analito e da sílica -Eluição com solvente polar 8 Extração em fase sólida (SPE) • Alumina: (Al2O3)n Superfície básica Retenção compostos ácidos Extração em fase sólida (SPE) • Florisil®: Mg.Al(SiO4)n Mais polar de todos Adsorção irreversível 2. PARTIÇÃO: com fase quimicamente ligada (comportamento similar a de um filme de sorvente líquido na superfície = partição) SPE: Mecanismos de separação Extração em fase sólida(SPE) Partição Maior solubilidade em um meio que em outro Objetivo ⇓ Eliminar adsorção irreversível Extração em fase sólida (SPE) Partição Modificação da sílica Si OH Si OH Si OH Si OH + Cl Si Cl Cl (CH2)x R Si OH Si O Si O Si OH (CH2)x R Si OH R = -OH, -CN, -NH2.... ⇓ Fase normal R = C18, C8, C2 .... ⇓ Fase reversa Extração em fase sólida (SPE) Partição Importante!!!! Ocorre uma associação de mecanismos partição + adsorção ⇓ Não ocorre somente partição! 9 Extração em fase sólida (SPE) Partição Silanização/end-capping + Cl Si CH3 CH3 CH3 Si O Si (CH3)3 Si O Si O Si O Si (CH3)3 (CH2)x R Si O Si (CH3)3Si OH Si O Si O Si OH (CH2)x R Si OH Objetivo ⇓ Eliminar grupos silanóis remanescentes SPE: Mecanismos de separação - fase normal: polar + matriz apolar retém analitos polares e os apolares são eluídos SPE: Mecanismos de separação Fase normal Separação por polaridade: atração do grupo funcional polar do sorvente pelo grupo polar do analito SPE: Mecanismos de separação Fase normal Efeito do pH: Aumento= maior retenção de compostos ácidos Diminuição= maior retenção de compostos básicos FASE NORMAL : polares -INTERAÇÕES POLARES (Dipolo-dipolo, pontes de H) Si C N H O CN Cianopropil Si NH H H O NH2 Aminopropil Si O OH O H H NH OH Diol SPE: Mecanismos de separação -Aplicação da amostra em um solvente pouco polar -Retenção do analito em maior ou menor grau -Solvente polar para a eluição FASE NORMAL 10 -fase reversa: apolar + matriz polar retém analitos apolares e os polares são eluídos 90% de uso em análises de fármacos e toxicantes Deseja reter um analito apolar não dissociado num meio aquoso. Matriz polar: urina SPE: Mecanismos de separação SPE: Mecanismos de separação Fase reversa Separação por polaridade: atração do grupo funcional apolar do sorvente pelo grupo apolar do analito SPE: Mecanismos de separação Fase reversa Efeito do pH: Aumento= maior retenção de compostos básicos Diminuição= maior retenção de compostos ácidos SPE: efeito do pH na fase reversa 0 2 4 6 8 10 12 14 K 0 100 Analito básico Analito ácido pH -INTERAÇÕES NÃO-POLARES (Van der Waals) Si C8 Octila Si PH Fenila FASE REVERSA: apolares Retenção dos analitos apolares e, eluição com solvente pouco polar SPE FASE REVERSA: REGRAS � Retenção mecanismos não- polares ou interações hidrofóbicas � Matriz (amostra): aquosa (fluidos biológicos, água) 11 SPE FASE REVERSA: REGRAS � Características dos analitos exibirem grupos funcionais não polares (a maioria de analitos orgânicos) � Esquema de eluição interações hidrofóbicas são rompidas com soluções mais hidrofóbicas ou com solventes (metanol, diclorometano, etc ou combinação de água ou tampões/solventes) Papel crítico do pH em SPE -fases especiais e mecanismos mistos: fase mista contém parte da molécula apolar e parte com radicais polares: usadas para reter analitos polares e apolares Pouco eficiente: retém muitos interferentes SPE: Mecanismos de separação 3. Pareamento iônico Fase apolar + matriz polar com analitos iônicos. Adição de contra-íon neutraliza o analito que é retido na fase apolar (=mecanismo da fase reversa) dentro da própria matriz passa um íon e depois um contra íon SPE: Mecanismos de separação 4. Troca iônica Fase modificada com funcionalidade iônica; analito de carga oposta à fase será retido. SPE: Mecanismos de separação - + Trocadores aniônicos fortes (tetra alquilamôneo) e fracos (amina) Trocadores catiônicos fortes (ácido sulfônico) e fracos (ácido carboxílicos) SPE: Mecanismos de separação 12 Extração em fase sólida (SPE) Troca Iônica Isolamento de analitos ácidos ou básicos de solução aquosa Trocador forte de ânions (N+R4) ⇓ Retenção de moléculas básicas Trocador forte de cátions (SO3-) ⇓ Retenção de moléculas ácidas Principais fatores que influenciam a SPE envolvendo troca iônica: � pH � força iônica � solvente � fluxo SPE: Troca iônica A ionização de um composto depende de seu pKa Analito ácido= pH duas unidades acima do pKa, a forma ionizada retida em fase trocadora aniônica e eluição com pH ajustado em duas unidades abaixo do pKa Troca iônica: influência do pH SPE: influência do pH na troca iônica 0 2 4 6 8 10 12 14 K 0 100 Analito ácido Analito básico Força iônica baixa é desejável na etapa de retenção e força iônica elevada favorece a etapa de eluição Troca iônica: influência da força iônica � O analito para ser eluído tem que estar na forma neutra e, se solubilizar no solvente (sugestão: água + solvente orgânico míscivel) � Fluxo do eluente: reduzido Troca iônica: influência do solvente e do fluxo 13 Extração em fase sólida (SPE) Troca Iônica Si O Si O Si OH (CH3)3 SO3 - + N H CH3H -INTERAÇÕES IÔNICAS (Eletrostática) Si C O O - + NH3 R CBA Ácido carboxílico Si SO3 - + NH3 SCX Ácido benzenosulfônico Si N + (CH3)3 - SO3 R SAX Trimetil aminopropil SPE: TROCA IÔNICA SPE TROCA IÔNICA : regras Mecanismos de retenção: interações eletrostáticas - o sorvente e os grupos funcionais do analito devem ter cargas opostas Amostra (matriz) não polar ou polar com baixo teor de sais ( < 0,1 M) SPE TROCA IÔNICA : regras Características do analito troca catiônica para compostos básicos (ex: aminas) troca aniônica para compostos acídicos (ex. ácidos carboxílicos, ácidos sulfônicos, fosfatos) SPE TROCA IÔNICA : regras Esquema de eluição quebra de ligações eletrostáticas - modificação do pH para neutralizar grupos funcionais do analito ou sorvente; - aumento da concentração de sal (< 0,1 M) - uso de um contra-íon de grande seletividade para o sorvente com relação ao analito! Natureza dos solventes x SPE Se for usada a partição: K = C ext / C res Concentração no equilíbrio: C ext = na fase sorvente extratora C res = na amostra ou solvente de eluição K = f afinidade sorvente afinidade matriz/ solvente de eluição { Eluição da amostra Sorção dos analitos K alto Matriz com menor afinidade pelos analitos do que o sorvente Clean up Dessorção de interferentes K baixo Solvente com maior afinidade pelos interferentes de que o sorvente Dessorção dos analitos Dessorção de analitos K baixo Solvente com maior afinidade pelos analitos de que o sorvente 14 SPE: Estratégias de separação Eluir analito e reter interferências ⇓ K baixo para analito K alto para interferentes Eluir interferências e reter analito ⇓ K baixo para interferências K alto para analito Concentração do analito SPE: Aspectos práticos O limite do carregamento é função de: • quantidade de sorvente • tipo de sorvente • K do analito • K dos interferentes • condicionamento do sorvente • fluxo • diluente da amostra Extração em fase sólida (SPE) Eliminar compostos indesejáveis por mecanismos físicos Mecanismos de separação Exclusão Seleção da fase sólida Seleção da fase sólida Critérios importantes!! Informações na literatura a respeito do analito e da matriz ⇓ Definir o mecanismo (adsorção, partição, troca iônica) Presença de impurezas inorgânicas (sais) ⇓ Problemas com troca iônica!! Seleção da fase sólida Analitos solúveisem solvente orgânico PM < 2000 Da Analito solúvel em solvente... Mecanismo de separação Fase estacionária Eluente ...polar (metanol, acetonitrila, acetato de etila) Partição/ Adsorção (fase normal) Ciano (CN) Diol (C2(OH)2) Amina (NH2) hexano, clorofórmio, diclorometano, acetona, metanol ...moderadamente polar (clorofórmio) Adsorção Sílica (SiOH) Florisil® (Mg2SiO3) Alumina (Al2O3) hexano, clorofórmio, diclorometano, acetato de etila, metanol ...não polar (hexano, heptano, éter etílico) Partição/ Adsorção (fase reversa) Octadecil (C18) Octil (C8) Ciclihexil (C6H12) Fenil (C6H6) Ciano (CN) hexano, clorofórmio, acetona, acetonitrila, metanol, água 15 Seleção da fase sólida Analitos solúveis em água PM < 2000 Da Analito Mecanismo separação Fase estacionária Eluente Iônico Catiônico Troca iônica Ciano (CN), Ácido carboxilido (COOH), Ácido sulfônico (C6H6-SO3H) Bases e tampões Aniônico Troca iônica Aminas (NH, NH2, NH3) Ácidos e tampões Polar Partição/ Adsorção (fase normal) Ciano (CN), Diol (C2(OH)2), Aminas (NH, NH2, NH3) Hexano, clorofórmio, diclorometano, acetona, metanol Não iônico Moderadamente polar Adsorção Sílica (SiOH), Florisil® (Mg2SiO3) Alumina (Al2O3) Hexano, clorofórmio, diclorometano, acetato de etila, metanol Não polar Partição/ Adsorção (fase reversa) Octadecil (C18), Octil (C8), Ciclohexil (C6H12), Fenil (C6H6), Ciano (CN) Hexano, diclorometano, acetona, acetonitrila, metanol, água Seleção da fase sólida Analitos com PM > 2000 Da Analito solúvel em Mecanismo separação Fase estacionária Eluente Solvente orgânico Partição/ Adsorção (fase reversa) Butil (C4H9-) (poros grandes-WP-wide pore) Hexano, clorofórmio, diclorometano, acetona, acetonitrila, metanol, água Água Iônico Catiônico Troca iônica Ácido carboxílico (-COOH) WP Tampões aquosos Aniônico Troca iônica Amina (NH)-WP Tampões aquosos Exclusão por tamanho Sephadex® G-25 (gel) Tampões aquosos Não iônico Partição/ Adsorção (fase reversa) Butil (C4H9-)-WP Hexano, diclorometano, acetona, acetonitrila, metanol, água Exclusão por tamanho Sephadex® G-25 (gel) Tampões aquosos Fases sólidas especiais Fases duplas Mistura de duas fases diferentes ⇓ Seletividades diferentes se comparada a cada fase atuando individualmente Misto ⇓ Mistura das fases em um cartucho Fases sólidas especiais Fases duplas Mistura de duas fases diferentes ⇓ Seletividades diferentes se comparada a cada fase atuando individualmente Em camadas ⇓ Colocadas no mesmo cartucho sem misturar (duas camadas) Fases sólidas especiais Fases duplas Mistura de duas fases diferentes ⇓ Seletividades diferentes se comparada a cada fase atuando individualmente Em série ⇓ As duas fases são colocadas em dois cartuchos em série Extração em fase sólida (SPE) Seleção do solvente Critério de escolha: série eluotrópica ⇓ Polaridade relativa do solvente εo ⇒ valor eluotrópico em determinado material O valor de εo do solvente ⇓ Determina a força de eluição, em relação ao sorvente 16 Solvente εo Solvente εo Solvente εo Acetato de etila 0,45 Clorofórmio 0,31 Metil etil cetona 0,390 Acetona 0,43 Diclorometano 0,32 Pentano 0,00 Acetonitrila 0,50 Éter anidro 0,29 Piridina 0,55 Ácido acético glacial > 0,73 Éter t-butil metílico 0,29 2-propanol 0,63 Água > 0,73 Hexano 0,00 Tetracloreto de carbono 0,14 Álcool isobutílico 0,54 N-hexano 0,00 Tetrahidrofuran o 0,35 Benzeno 0,27 N-heptano 0,00 Tolueno 0,22 Ciclohexano 0,03 Metanol 0,73 1,1, 2-tricloro- trifluoretano 0,02 Série eluotrópica Valor eluotrópico de algumas misturas de solventes Solvente εo Metanol:acetonitrila (40:60) 0,67 Metanol:diclorometano (20:80) 0,63 Metanol:éter etílico (20:80) 0,65 Seleção do solvente Partição/ Adsorção de compostos polares em sílica quimicamente modificada com grupos polares amino e ciano ⇓ Eluir com solvente de εo alto! Partição/ Adsorção de compostos apolares em fase sólida apolar como sílica modificada com C18, C8,.. ⇓ Eluir com solvente de εo baixo! SPE – 96 Well Plate PLATE: well quadrado de 2 – 2,5 mL capacidade, de polipropileno; disponível para todas as fases de SPE; massa de sorvente/well: 25, 50 e 100 mg; altura reduzida; compatível com automação DISCOS PARA SPE Operação similar à filtração à vácuo Recomendados: para grandes volumes de amostra contendo material particulado Extração mais rápida do que em cartuchos, permitindo uso de vazões elevadas. Volumes maiores de amostra podem ser necessários para aumentar a detectabilidade dos analitos. DISCOS PARA SPE VANTAGENS � Ausência de canais formados pelo material de empacotamento � Fluxo mais uniforme � Maior capacidade de sorção � Maior repetibilidade e reprodutibilidade dos resultados � Variedade relativamente pequena de sorventes 17 DISCOS DE SPE DISCOS DE SPE DISCOS DE SPE Três formatos diferentes de discos são oferecidos: 1. Membranas carregadas com partículas de 8-12 µm diâmetro imobilizadas em fibras de politetrafloroetileno (PTFE), de 0,5 mm de espessura e de tamanhos variados: 90% do peso em sorvente. Usados com um suporte (vidro poroso ou material plástico) Diâmetro = 4-90 mm Sorvente: 60-90% DISCOS DE SPE 2. Membrana carregada com partículas maiores, de 50 µm, num disco mais espesso (1 cm diâmetro) e selada no interior de um cartucho convencional. Na superfície superior têm um pré-filtro de polipropileno 3. Partículas de sorvente de diâmetros entre 10- 30 µm embebidas em discos de fibra de vidro, tendo também pré-filtro na superfície. DISCOS: mais caros de que os cartuchos DISCOS DE SPE DISCOS DE SPE Grande área de superfície por unidade da massa de sorvente... Uso facilitado para amostragem passiva, ou seja, por sua imersão direta na amostra (conveniente, por exemplo, em trabalhos de campo), mas o equilíbrio é mais lento, mesmo com agitação. 18 DISCOS DE SPE Microdiscos - pode facilitar as operações de: a) Dessorção “in-vial “ e b) Derivatização “on-disk” Disco seco (após extração) é colocado diretamente no vial do auto-injetor e recoberto com pequena quantidade de solvente (e agente de derivatização, se for o caso). A recuperação dependerá do solvente usado, da temperatura e tempo da dessorção (tempo de equilíbrio 4-12 h) Discos de menor diâmetro permitem atualmente uso também para pequenos volumes... �Disco C8 Si DISCOS DE SPE � Condicionamento do disco (fase reversa- com metanol e água (Não deixar secar!!!!!!)) � Aplicação da amostra � Lavagem � Eluição do analito de interesse Etapas envolvidas DISCOS DE SPE � Analito: cafeína; sorvente: C18 Capacidade analítica típica Matriz Quantidade máxima retida Disco empregado plasma 160 µg 4 mm 375 µg 7 mm 1500 µg 10 mm DISCOS DE SPE Correspondência entre cartuchos e discos em SPE Cartuchos Discos 50 mg/ 1 mL 4 mm/ 1 mL 100 mg/ 1 mL 7 mm/ 3 mL 200 mg/ 3 mL 7 mm/ 3 mL ou 10 mm/ 6 mL SPE EMPREGANDO DISPERSÃO DE MATRIZ Emprego de um suporte sólido, geralmente uma fase quimicamente ligada, como um abrasivo para produzir ruptura na arquitetura da amostra, facilitando o processo de extração 19 SPE EMPREGANDO DISPERSÃO DE MATRIZ Fase sólida + amostra Trituração da amostra + fase sólida Bomba vácuo Aplicação da amostra dispersa na fase sólida no cartucho Adição de solvente e eluição do analito Algumasconclusões a respeito da dispersão da matriz na fase sólida � pode ser usada sílica com poros de tamanho usual � natureza química da fase sólida é importante � sucesso tem sido obtido com a relação quantidade de amostra/ suporte sólido= 4:1 (em massa) � prévio condicionamento da fase sólida aumenta a recuperação � tempo de trituração deve ser investigado Fases sólidas especiais Aplicações específicas; Não estão disponíveis comercialmente; Preparação no próprio laboratório. Fases sólidas especiais Fases baseadas em reconhecimento molecular Ésteres de coroa O O O O O O CH2OCH2CH CH2 HSi(OC2H5)3 O O O O O O CH2O(CH2)3Si(OC2H5)3 O O O Si O O O O O O CH2O(CH2)3 Silica gel Fases sólidas especiais Polímeros impressos molecularmente T MIP HO OH NH2 NH2 Fases baseadas em reconhecimento molecular RAM- MATERIAIS DE ACESSO RESTRITO cicuta Definição: Materiais a base de sílica porosa capazes de reter somente moléculas de baixo peso molecular e eliminar macromoléculas como proteínas e polipeptídeos 20 RAM- MATERIAIS DE ACESSO RESTRITO cicuta Principal emprego: Purificação de amostras proteicas, principalmente fluidos biológicos. VANTAGENS DA SPE ☺ uso de pequeno volume de solvente ☺ pouco manuseio da amostra ☺ ausência de emulsão ☺ facilidade na automação ☺ baixo consumo de vidrarias ☺ menor tempo de análise ☺ menor custo de mão de obra DESVANTAGENS DA SPE � maior dificuldade para otimizar seu uso (desenvolvimento do método) � precisão? � várias etapas e maior tempo requerido � maior custo por amostra
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