Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I DIREITO DO TRABALHO Aula 15 – Jornadas Especiais – empregados excluídos do quadro de horários: DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I Conteúdo Programático desta aula • Cargo de Confiança; • Empregados excluídos do quadro de horários; DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I JORNADAS ESPECIAIS:JORNADAS ESPECIAIS: ADVOGADO ADVOGADO –– ART. 20, LEI 8906/94 ART. 20, LEI 8906/94 –– O ADVOGADO O ADVOGADO EMPREGADO, NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO, “NÃO EMPREGADO, NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO, “NÃO PODERÁ EXCEDER A DURAÇÃO DIÁRIA DE QUATRO PODERÁ EXCEDER A DURAÇÃO DIÁRIA DE QUATRO HORAS CONTÍNUAS E 20 HORAS SEMANAS, SALVO HORAS CONTÍNUAS E 20 HORAS SEMANAS, SALVO ACORDO OU CONVENÇÃO COLETIVA, OU EM CASO ACORDO OU CONVENÇÃO COLETIVA, OU EM CASO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA”.DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA”. HORA EXTRA HORA EXTRA –– ADICIONAL DE 100% SOBRE O ADICIONAL DE 100% SOBRE O VALOR DA HORA NORMAL.VALOR DA HORA NORMAL. HORA NOTURNA HORA NOTURNA –– 21 HORAS ATÉ 5 H21 HORAS ATÉ 5 H ADICIONAL ADICIONAL –– 25%25% 60 MINUTOS60 MINUTOS DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO DIREITO ÀS EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO DIREITO ÀS HORAS EXTRASHORAS EXTRAS O ARTIGO 62, DA CLT, DEFINE DUAS O ARTIGO 62, DA CLT, DEFINE DUAS CATEGORIAS DE TRABALHADORES EXCLUÍDOS CATEGORIAS DE TRABALHADORES EXCLUÍDOS DA REFERIDA PROTEÇÃO E, DA REFERIDA PROTEÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, DA POSSIBILIDADE DE CONSEQUENTEMENTE, DA POSSIBILIDADE DE PERCEBEREM HORAS EXTRAS ACRESCIDAS DO PERCEBEREM HORAS EXTRAS ACRESCIDAS DO ADICIONAL RESPECTIVO.ADICIONAL RESPECTIVO. DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I TRABALHADOR EXTERNOTRABALHADOR EXTERNO SÃO AQUELES QUE DESENVOLVEM SUA ATIVIDADE SÃO AQUELES QUE DESENVOLVEM SUA ATIVIDADE LABORAL FORA DO ESTABELECIMENTO DA LABORAL FORA DO ESTABELECIMENTO DA EMPRESA.EMPRESA. O ART. 62, I, CLT, ESTABELECE QUE NÃO TÊM O ART. 62, I, CLT, ESTABELECE QUE NÃO TÊM DIREITO À PERCEPÇÃO DO VALOR REFERENTE ÀS DIREITO À PERCEPÇÃO DO VALOR REFERENTE ÀS HORAS EXTRAS OS EMPREGADOS “QUE EXERCEM HORAS EXTRAS OS EMPREGADOS “QUE EXERCEM ATIVIDADE EXTERNAD INCOMPATÍVEL COM A ATIVIDADE EXTERNAD INCOMPATÍVEL COM A FIXAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO, DEVENDO FIXAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO, DEVENDO TAL CONDIÇÃO SER ANOTADA NA CARTEIRA DE TAL CONDIÇÃO SER ANOTADA NA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL E NO REGISTRO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL E NO REGISTRO DO EMPREGADO”.DO EMPREGADO”. DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I FUNÇÃO DE CONFIANÇAFUNÇÃO DE CONFIANÇA “ART. 62. NÃO SÃO ABRANGIDOS PELO REGIME “ART. 62. NÃO SÃO ABRANGIDOS PELO REGIME PREVISTO NESTE CAPÍTULO:PREVISTO NESTE CAPÍTULO: II II –– OS GERENTES, ASSIM CONSIDERADOS OS OS GERENTES, ASSIM CONSIDERADOS OS EXERCENTES DE CARGOS DE GESTÃO, AOS QUAIS EXERCENTES DE CARGOS DE GESTÃO, AOS QUAIS SE EQUIPARAM, PARA EFEITO DO DISPOSTO NESTE SE EQUIPARAM, PARA EFEITO DO DISPOSTO NESTE ARTIGO, DIRETORES E CHEFES DE DEPARTAMENTO ARTIGO, DIRETORES E CHEFES DE DEPARTAMENTO OU FILIAL.”OU FILIAL.” DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I SEGUNDOSEGUNDO VÓLIAVÓLIA BONFIMBONFIM DIVIDEMDIVIDEM--SESE:: ••“GERENTE” “GERENTE” –– SÃO OS EMPREGADOS COM UM SÃO OS EMPREGADOS COM UM OU MAIS PODERES A SEGUIR: ATRIBUIÇÕES DE OU MAIS PODERES A SEGUIR: ATRIBUIÇÕES DE GESTÃO, MANDO, FISCALIZAÇÃO, PODENDO GESTÃO, MANDO, FISCALIZAÇÃO, PODENDO ADMITIR, DEMITIR, EMITIR CHEQUES, EFETUAR ADMITIR, DEMITIR, EMITIR CHEQUES, EFETUAR COMPRAS, CONTRATAR, REPRESENTAR O COMPRAS, CONTRATAR, REPRESENTAR O EMPREGADOR, PODENDO TER OU NÃO EMPREGADOR, PODENDO TER OU NÃO SUBORDINADOS. SUBORDINADOS. DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS:: PODEMPODEM SERSER TRANSFERIDOSTRANSFERIDOS UNILATERALMENTEUNILATERALMENTE PARAPARA LOCALIDADELOCALIDADE DIVERSADIVERSA DADA QUEQUE RESULTARRESULTAR OO CONTRATOCONTRATO (ART(ART.. 469469,, PARÁGRAFOPARÁGRAFO 11,, CLT)CLT) PODEMPODEM SERSER REVERTIDOSREVERTIDOS AOAO CARGOCARGO EFETIVO,EFETIVO, SEMSEM QUEQUE ISTOISTO IMPORTEIMPORTE ALTERAÇÃOALTERAÇÃO (ART(ART.. 468468,, PARÁGRAFOPARÁGRAFO ÚNICOÚNICO C/CC/C SS.. 372372,I,,I, TST)TST) DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS:: NÃONÃO ADQUIREMADQUIREM ESTABILIDADEESTABILIDADE NANA FUNÇÃOFUNÇÃO (ART(ART.. 499499,, CLT)CLT).. SESE BANCÁRIOBANCÁRIO EE PERCEBERPERCEBER GRATIFICAÇÃOGRATIFICAÇÃO DEDE FUNÇÃOFUNÇÃO SUPERIORSUPERIOR AOAO TERÇOTERÇO DODO SALÁRIO,SALÁRIO, ESTARÁESTARÁ EXCLUÍDOEXCLUÍDO DADA JORNADAJORNADA DEDE SEISSEIS HORAS,HORAS, PARAPARA SERSER INCLUÍDOINCLUÍDO NANA REGRAREGRA GERALGERAL DEDE OITOOITO HORASHORAS DIÁRIAS,DIÁRIAS, NANA FORMAFORMA DODO ARTART.. 224224,, PARÁGRAFOPARÁGRAFO 22,, CLTCLT EE DADA PRIMEIRAPRIMEIRA PARTEPARTE DADA SÚMULASÚMULA 287287,, TSTTST.. DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I “GERENTÃO”“GERENTÃO” –– ESTASESTAS TRABALHADORESTRABALHADORES SÃOSÃO CONSIDERADOSCONSIDERADOS COMOCOMO ALTOSALTOS EMPREGADOS,EMPREGADOS, PORPOR SESE CONFUNDIREMCONFUNDIREM COMCOM OO PRÓPRIOPRÓPRIO EMPREGADOR,EMPREGADOR, FACEFACE ÀÀ AMPLITUDEAMPLITUDE DEDE PODERESPODERES.. EXEX.. GERENTEGERENTE GERALGERAL DEDE AGÊNCIAAGÊNCIA BANCÁRIABANCÁRIA –– SS.. 287287,, TSTTST.. -- RECEBEM,RECEBEM, PELOPELO MENOS,MENOS, 4040%% AA MAISMAIS DODO VALORVALOR DODO SALÁRIOSALÁRIO PERCEBIDOPERCEBIDO NANA FUNÇÃOFUNÇÃO OUOU CARGOCARGO EFETIVO,EFETIVO, MESMOMESMO QUEQUE PAGOSPAGOS EMEM RÚBRICARÚBRICA SEPARADASEPARADA AA TÍTULOTÍTULO DEDE GRATIFICAÇÃOGRATIFICAÇÃO.. DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I TST Enunciado nº 102 TST Enunciado nº 102 -- RA 66/1980, DJ 18.06.1980 RA 66/1980, DJ 18.06.1980 -- Republicada DJ 14.07.1980 Republicada DJ 14.07.1980 -- Incorporadas as Súmulas nºs 166, Incorporadas as Súmulas nºs 166, 204 e 232 e as Orientações Jurisprudenciais nºs 15, 222 e 288 204 e 232 e as Orientações Jurisprudenciais nºs 15, 222 e 288 da SBDIda SBDI--1 1 -- Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 Bancário Bancário -- Caixa Caixa -- Cargo de ConfiançaCargo de Confiança I I -- A configuração, ou não, do exercício da função de A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, confiança a que se refere o art. 224, §§ 2º, da CLT, dependente 2º, da CLT, dependente da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista ou de embargos. (exde exame mediante recurso de revista ou de embargos. (ex-- Súmula nº 204 Súmula nº 204 -- alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) II II -- O bancário que exerce a função a que se refere o O bancário que exerce a função a que se refere o §§ 2º do 2º do art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior a um terço de art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior a um terço de seu salário já tem remuneradas as duas horas extraordinárias seu salário já tem remuneradas as duas horas extraordinárias excedentes de seis. (exexcedentes de seis. (ex--Súmula nº 166 Súmula nº 166 -- RA 102/1982, DJ RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982)11.10.1982 e DJ 15.10.1982) DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I III III -- Ao bancário exercente de cargo de confiança Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto no artigo 224, previsto no artigo 224, §§ 2º, da CLT são devidas as 7ª e 2º, da CLT são devidas as 7ª e 8ª horas, como extras, no período em que se verificar 8ª horas, como extras, no período em que se verificar o pagamento a menor da gratificação de 1/3. (exo pagamento a menor da gratificação de 1/3. (ex--OJ nº OJ nº 288 da SBDI288 da SBDI--11 -- DJ 11.08.2003)DJ 11.08.2003) IV IV -- O bancário sujeito à regra do art. 224, O bancário sujeito à regra do art. 224, §§ 2º, da CLT 2º, da CLT cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) horas, sendo cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) horas, sendo extraordinárias as trabalhadas além da oitava. (exextraordinárias as trabalhadas além da oitava. (ex-- Súmula nº 232Súmula nº 232-- RA 14/1985, DJ 19.09.1985)RA 14/1985, DJ 19.09.1985) V V -- O advogado empregado de banco, pelo simples O advogado empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce cargo de exercício da advocacia, não exerce cargo de confiança, não se enquadrando, portanto, na hipótese confiança, não se enquadrando, portanto, na hipótese do do §§ 2º do art. 224 da CLT. (ex2º do art. 224 da CLT. (ex--OJ nº 222 da SBDIOJ nº 222 da SBDI--1 1 -- inserida em 20.06.2001)inserida em 20.06.2001) DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I VI VI -- O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior efetivo, essa remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e não as duas horas responsabilidade do cargo e não as duas horas extraordinárias além da sexta. (exextraordinárias além da sexta. (ex--Súmula nº 102 Súmula nº 102 -- RA RA 66/1980, DJ 18.06.1980 e republicada DJ 14.07.1980)66/1980, DJ 18.06.1980 e republicada DJ 14.07.1980) VII VII -- O bancário exercente de função de confiança, que O bancário exercente de função de confiança, que percebe a gratificação não inferior ao terço legal, percebe a gratificação não inferior ao terço legal, ainda que norma coletiva contemple percentual ainda que norma coletiva contemple percentual superior, não tem direito às sétima e oitava horas superior, não tem direito às sétima e oitava horas como extras, mas tãocomo extras, mas tão--somente às diferenças de somente às diferenças de gratificação de função, se postuladas. (exgratificação de função, se postuladas. (ex--OJ nº 15 da OJ nº 15 da SBDISBDI--1 1 -- inserida em 14.03.1994)inserida em 14.03.1994) DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I TERCEIROTERCEIRO GRUPOGRUPO –– DIRETORESDIRETORES –– AQUIAQUI ESTÃOESTÃO APENASAPENAS OSOS ELEITOSELEITOS (ATRAVÉS(ATRAVÉS DEDE ASSEMBLEIAASSEMBLEIA GERAL)GERAL) AOAO CARGOCARGO DEDE DIRETORDIRETOR DEDE SOCIEDADESOCIEDADE ANÔNIMA,ANÔNIMA, DESDEDESDE QUEQUE TENHATENHA DESAPARECIDODESAPARECIDO AA SUBORDINAÇÃOSUBORDINAÇÃO ONEROSAONEROSA EXISTENTEEXISTENTE.. SUSPENSÃOSUSPENSÃO DODO CONTRATOCONTRATO DEDE TRABALHOTRABALHO –– SS.. 269269,, TSTTST.. DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I Priscila de Brito foi admitida em 05.09.2005 pelo Banco Priscila de Brito foi admitida em 05.09.2005 pelo Banco Beta S/A, para exercer a função de gerente geral de Beta S/A, para exercer a função de gerente geral de agência bancária. Seu último salário foi de R$2.800,00 agência bancária. Seu último salário foi de R$2.800,00 e recebia, ainda, gratificação de função de R$1.400,00, e recebia, ainda, gratificação de função de R$1.400,00, correspondente a 50% do seu salário. Prestava correspondente a 50% do seu salário. Prestava serviços diariamente de segundaserviços diariamente de segunda--feira a sextafeira a sexta--feira, feira, das 09h00min às 21h00min, com intervalo de meia das 09h00min às 21h00min, com intervalo de meia hora. Ajuizou ação trabalhista postulando o hora. Ajuizou ação trabalhista postulando o pagamento de horas extras, com adicional de 50% pagamento de horas extras, com adicional de 50% (cinquenta por cento) e seus reflexos em aviso prévio, (cinquenta por cento) e seus reflexos em aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimo terceiro férias integrais e proporcionais, décimo terceiro salário integral e proporcional, FGTS e indenização salário integral e proporcional, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por cento), pois compensatória de 40% (quarenta por cento), pois nunca recebeu o pagamento de horas extras.nunca recebeu o pagamento de horas extras. Diante do caso apresentado, responda se Priscila terá Diante do caso apresentado, responda se Priscila terá êxito na ação trabalhista.êxito na ação trabalhista. DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I (CESPE/OAB 2008.3) Os empregados de uma (CESPE/OAB 2008.3) Os empregados de uma empresa, reclamando que o transporte público para empresa, reclamando que o transporte público para o local da prestação de serviços é deficiente, o local da prestação de serviços é deficiente, pleiteiam a incorporação, com suas repercussões pleiteiam a incorporação, com suas repercussões financeiras, do tempo despendido no trajeto até à financeiras, do tempo despendido no trajeto até à empresa. De fato, a empresa está localizada em sítio empresa. De fato, a empresa está localizada em sítio de difícil acesso, e o transporte oferecido pelo poder de difícil acesso, e o transporte oferecido pelo poder público é deficitário.público é deficitário. Na qualidade de advogado (a) do departamento Na qualidade de advogado (a) do departamento jurídico dessa empresa, responda, de forma jurídico dessa empresa, responda, de forma fundamentada, se a empresa deveria aceitar o pleito fundamentada, se a empresa deveria aceitar o pleito dos empregados.dos empregados. DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I 1) (CESPE 2008.1) JOÃO, MOTORISTA DA EMPRESA DE 1) (CESPE 2008.1) JOÃO, MOTORISTA DA EMPRESA DE ÔNIBUS EXPRESSO LTDA., TRABALHAVA NA LINHA ÔNIBUS EXPRESSO LTDA., TRABALHAVA NA LINHA QUE LIGAVA DOIS MUNICÍPIOS, EM UM MESMO QUE LIGAVA DOIS MUNICÍPIOS, EM UM MESMO ESTADO, DISTANTES 400 KM UM DO OUTRO. FINDO ESTADO, DISTANTES 400 KM UM DO OUTRO. FINDO O CONTRATO DE TRABALHO SEM JUSTA CAUSA, O CONTRATO DE TRABALHO SEM JUSTA CAUSA, JOÃO INGRESSOU COM RECLAMAÇÃO JOÃO INGRESSOU COM RECLAMAÇÃO TRABALHISTA CONTRA A EMPRESA, PLEITEANDO O TRABALHISTA CONTRA A EMPRESA, PLEITEANDO O PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS. A EMPRESA PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS. A EMPRESA JUNTOU AOS AUTOS OS RELATÓRIOS DIÁRIOS JUNTOU AOS AUTOS OS RELATÓRIOS DIÁRIOS EMITIDOS PELO TACÓGRAFO DO ÔNIBUS, EMITIDOS PELO TACÓGRAFO DO ÔNIBUS, AFIRMANDO QUE TAIS RELATÓRIOS COMPROVAVAM AFIRMANDO QUE TAIS RELATÓRIOS COMPROVAVAM QUE JOÃO NÃO LABORAVA EM JORNADA QUE JOÃO NÃO LABORAVA EM JORNADA EXTRAORDINÁRIA.EXTRAORDINÁRIA. CONSIDERANDO A SITUAÇÃO HIPOTÉTICA CONSIDERANDO A SITUAÇÃO HIPOTÉTICA APRESENTADA, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA.APRESENTADA, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA. DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I A) O TACÓGRAFO NÃO SERVE COMO PROVA, POIS NÃO A) O TACÓGRAFO NÃO SERVE COMO PROVA, POIS NÃO EXISTE DISPOSITIVO NA CLT QUE ASSIM O EXISTE DISPOSITIVO NA CLT QUE ASSIM O CLASSIFIQUE.CLASSIFIQUE. B) O TACÓGRAFO, SEM A EXISTÊNCIA DE OUTROS B) O TACÓGRAFO, SEM A EXISTÊNCIA DE OUTROS ELEMENTOS, NÃO SERVE PARA CONTROLAR A ELEMENTOS, NÃO SERVE PARA CONTROLAR A JORNADA DE TRABALHO DO EMPREGADO QUE JORNADA DE TRABALHO DO EMPREGADO QUE EXERCE JORNADA EXTERNA.EXERCE JORNADA EXTERNA. C) O TACÓGRAFO, POR SI SÓ, É UM ELEMENTO CAPAZ C) O TACÓGRAFO, POR SI SÓ, É UM ELEMENTO CAPAZ DE DEMONSTRAR A JORNADA DE TRABALHO, JÁ DE DEMONSTRAR A JORNADA DE TRABALHO, JÁ QUE É O ESPELHO DO TEMPO DE DURAÇÃO DA QUE É O ESPELHO DO TEMPO DE DURAÇÃO DA VIAGEM, COMPROVANDO, ASSIM, A JORNADA DE VIAGEM, COMPROVANDO, ASSIM, A JORNADA DE TRABALHO.TRABALHO. D) O TACÓGRAFO NÃO COMPROVA JORNADA DE D) O TACÓGRAFO NÃO COMPROVA JORNADA DE TRABALHO EM NENHUMA HIPÓTESE, POIS SERVE, TRABALHO EM NENHUMA HIPÓTESE, POIS SERVE, APENAS, PARA CONTROLAR A VELOCIDADE DO APENAS, PARA CONTROLAR A VELOCIDADE DO ÔNIBUS.ÔNIBUS.DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I (FGV/OAB 2010.3) Paulo possuía uma casa de campo, situada (FGV/OAB 2010.3) Paulo possuía uma casa de campo, situada em região rural da cidade de Muzambinho em região rural da cidade de Muzambinho –– MG, onde MG, onde costumava passar todos os finais de semana e as férias costumava passar todos os finais de semana e as férias com a sua família. Contratou Francisco para cuidar de com a sua família. Contratou Francisco para cuidar de algumas cabeças de gado estinadas à venda de carne e de algumas cabeças de gado estinadas à venda de carne e de leite ao mercado local. Francisco trabalhava com leite ao mercado local. Francisco trabalhava com pessoalidade e subordinação, de segunda a sábado, das pessoalidade e subordinação, de segunda a sábado, das 11h às 21h, recebendo um salário mínimo mensal. 11h às 21h, recebendo um salário mínimo mensal. Dispensado sem justa causa, ajuizou reclamação trabalhista Dispensado sem justa causa, ajuizou reclamação trabalhista em face de Paulo, postulando o pagamento de horas em face de Paulo, postulando o pagamento de horas extraordinárias, de adicional noturno e dos respectivos extraordinárias, de adicional noturno e dos respectivos reflexos nas verbas decorrentes da execução e da ruptura reflexos nas verbas decorrentes da execução e da ruptura do contrato de trabalho. Aduziu, ainda, que não era do contrato de trabalho. Aduziu, ainda, que não era observada pelo empregador a redução da hora noturna.observada pelo empregador a redução da hora noturna. Diante dessa situação hipotética e considerando que as verbas Diante dessa situação hipotética e considerando que as verbas postuladas não foram efetivamente pagas pelo empregador, postuladas não foram efetivamente pagas pelo empregador, assinale a alternativa correta.assinale a alternativa correta. DURAÇÃO DO TRABALHO – AULA 15 DIREITO DO TRABALHO I (A) Francisco tem direito ao pagamento de horas (A) Francisco tem direito ao pagamento de horas extraordinárias, mas não lhe assiste o direito ao extraordinárias, mas não lhe assiste o direito ao pagamento de adicional noturno, já que não houve pagamento de adicional noturno, já que não houve prestação de serviços entre as 22h de um dia e as 5h prestação de serviços entre as 22h de um dia e as 5h do dia seguinte.do dia seguinte. (B) Francisco tem direito ao pagamento de horas (B) Francisco tem direito ao pagamento de horas extraordinárias e de adicional noturno, não lhe extraordinárias e de adicional noturno, não lhe assistindo o direito à redução da hora noturna.assistindo o direito à redução da hora noturna. (C) A redução da hora noturna deveria ter sido (C) A redução da hora noturna deveria ter sido observada pelo empregador.observada pelo empregador. (D) Francisco não tem direito ao pagamento de horas (D) Francisco não tem direito ao pagamento de horas extraordinárias e de adicional noturno, por se tratar extraordinárias e de adicional noturno, por se tratar de empregado doméstico.de empregado doméstico.
Compartilhar