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EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I DIREITO DO TRABALHO Aula 5 – Sujeitos da relação de emprego: empregado – trabalhador rural e empregador – conceito – caracterização – empresa – sucessão trabalhista EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I Conteúdo Programático desta aula Principais características do Trabalhador Rural; Empregador; conceito; características; sucessão trabalhista; EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I TRABALHO RURAL LEGISLAÇÃO – LEI 5889/73 EMPREGADO RURAL Empregado rural é toda a pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. É toda pessoa física que, em propriedade rural presta serviço de natureza não eventual a empregador rural sob a dependência deste e mediante salário (art. 2º da Lei 5.889 de 08/06/73). O empregado será sempre: - pessoa física; - serviço em propriedade rural ou prédio rústico; - não eventual; -dependência e mediante salário. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I EMPREGADOR RURAL Considera-se empregador rural a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agro econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. Inclui-se também neste caso a exploração industrial em estabelecimento agrário.Considera-se como exploração industrial em estabelecimento agrário as atividades que compreendem o primeiro tratamento dos produtos agrários "in natura" sem transformá-los em sua natureza como: O empregador deve ser: - pessoa física ou jurídica; - proprietário ou não; - atividade agro econômica; - caráter permanente ou temporário; - diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. OBS: Equipara-se ao empregador rural a pessoa jurídica que, habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de natureza agrária, mediante a utilização do trabalho de outrem. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I TRABALHO RURAL GRUPO ECONÔMICO OU FINANCEIRO – SOLIDARIEDADE Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de emprego.. JORNADA DE TRABALHO A jornada de trabalho é de 44 horas semanais e 220 horas mensais. Entre duas jornadas deve-se estabelecer um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I GRUPO ECONÔMICO OU FINANCEIRO – SOLIDARIEDADE •Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de emprego.. JORNADA DE TRABALHO •A jornada de trabalho é de 44 horas semanais e 220 horas mensais. Entre duas jornadas deve-se estabelecer um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I HORÁRIO NOTURNO A hora noturna do trabalhador rural é de 60 minutos, sendo o acréscimo de 25% sobre a hora diurna. Considera-se trabalho noturno: -lavoura: 21h. às 5h. - pecuária: 20h. às 4h. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I DESCONTOS Pode ser descontado do trabalhador rural: -até o limite de 20% do salário mínimo regional, pela ocupação da moradia; -até o limite de 25% do salário mínimo regional pelo fornecimento da alimentação; •Considera-se morada a habitação fornecida pelo empregador a qual, atendendo às condições peculiares a cada região, satisfaça os requisitos de salubridade e higiene estabelecidas em normas expedidas pelas DRTs. Sempre que mais de um empregado residir na mesma morada o desconto deve se rateado, sendo vedada a moradia coletiva de famílias. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I EMPREGADO EM DOMICÍLIO Artigo 6, CLT (NOVA REDAÇÃO) Lei 12551/2011 Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.” (NR) EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I SÚMULA 428, TST "O uso de aparelho de intercomunicação, a exemplo de BIP, pager ou aparelho celular, pelo empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso, uma vez que o empregado não permanece em sua residência aguardando, a qualquer momento, convocação para o serviço. “ EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I MUDANÇAS DO ARTIGO 6, CLT Da noite para o dia, a Súmula 428 do Tribunal Superior do Trabalho ficou ultrapassada. Com a aprovação da Lei 12.551/11, que equipara a subordinação por telefone ou via internet à subordinação presencial, a súmula que afirma que celulares ou pagers não caracterizam sobreaviso terá de ser modificada. Segundo entrevista publicada pelo jornal Valor Econômico com o presidente do TST, o ministro João Oreste Dalazen, será. A lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff no meio de dezembro diz que "os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio”. Com a possível anulação da súmula, o uso de celulares corporativos, computadores ou tablets poderá passar a contar como sobreaviso. Até que seja feita a mudança anunciada por Dalazen, a súmula, que deveria “servir de farol”, segundo o diretor de Assuntos Legislativos da Associação Nacional de Magistrados do Trabalho (Anamatra), o juiz Germano Silveira de Siqueira, será, provavelmente, deixada de lado em prol da lei. www.conjur.com.br EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I CASOS CONCRETOS! (OAB/SP – 132º Exame) - Empresa de confecções enviou máquina de costura à residência de certa pessoa e remetia, também, tecido para a confecção, retirando periodicamente o produto acabado, pagando por produção. Fiscalizava diretamente o trabalho, dava ordens e exigia produção mínima diária. Quando a costureira pleiteou, anos após, vínculo de emprego, a empresa negou a vinculação, alegando tratar-se de trabalho em domicílio, o que, por si só, seria o suficiente para afastar a relação de emprego. Tal interpretação está correta? Fundamente. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I CASO CONCRETO! Luiz Carlos foi contratado com trabalhador rural por uma empresa de pequeno porte, localizada na zona rural, que beneficiava e distribuía leite no âmbito municipal. Luiz Carlos dirigia o caminhão da empresa, fazendo a coleta de leite diretamente nas fazendas da região e levando o produto até a empresa. Ao ser dispensado sem justa causa, Luiz Carlos ajuizou ação trabalhista, pleiteando o seu enquadramento funcional como motorista e, não, como trabalhador rural. Diante do caso apresentado responda fundamentadamente: Luiz Carlos terá êxito na ação trabalhista? Justifique indicando os requisitos da relação de emprego e a distinção entre empregado rural e urbano. Se Luiz Carlos tivesse sido contratado pelo Sr. Manoel, proprietário de um Sítio localizado na zona rural, para exercera função de caseiro, poderia ser enquadrado como empregado rural? Justifique. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I EMPREGADOR EMPREGADOR, NO ÂMBITO DA RELAÇÃO DE TRABALHO SUBORDINADO, É A PESSOA QUE REMUNERA E DIRIGE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO OBREIRO. CELEBRADO O CONTRATO DE TRABALHO, O EMPREGADOR ASSUME A OBRIGAÇÃO PRINCIPAL DE PAGAR SALÁRIOS AO TRABALHADOR. AO LADO DESSA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL, CRIAM-SE OUTRAS DITAS ACESSÓRIAS, MAS DE IMPORTÂNCIA VITAL PARA A MANUTENÇÃO DO BEM-ESTAR DO EMPREGADO, COMO, FÉRIAS ANUAIS, DÉCIMO TERCEIRO, FGTS, DENTRE OUTROS. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I EMPREGADOR ADMITE DIRIGE ASSALARIA A PRESTAÇÃO PESSOAL DE SERVIÇOS EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I PREVISÃO LEGAL ART. 2, CLT CONSIDERA-SE EMPREGADOR A EMPRESA, INDIVIDUAL OU COLETIVA, QUE, ASSUMINDO OS RISCOS DA ATIVIDADE ECONÔMICA, ADMITE, ASSALARIA E DIRIGE A PRESTAÇÃO PESSOAL DE SERVIÇOS. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I EMPREGADOR = EMPRESA EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I DESPERSONALIZAÇÃO DO EMPREGADOR A CORRENTE MAJORITÁRIA ENTENDE QUE O LEGISLADOR UTILIZOU A EXPRESSÃO EMPRESA COM O OBJETIVO DE PROTEGER O EMPREGADO DAS VARIAÇÕES DAS PESSOAS QUE EXPLORAM O EMPREENDIMENTO E DAS MANOBRAS FRAUDULENTAS QUE VISEM IMPEDIR A APLICAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I DESTA FORMA, A MUDANÇA DE SÓCIO, A ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA SOCIETÁRIA OU DO TIPO DE SOCIEDADE, A TRANSFERÊNCIA DO FUNDO DE COMÉRCIO E QUALQUER OUTRO ATO NESTE SENTIDO, NÃO TRARÃO PREJUÍZOS AOS CONTRATOS DE TRABALHO, CONFORME ARTIGOS 9, 10, 448 E 468, CLT. EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I DESTA FORMA, A MUDANÇA DE SÓCIO, A ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA SOCIETÁRIA OU DO TIPO DE SOCIEDADE, A TRANSFERÊNCIA DO FUNDO DE COMÉRCIO E QUALQUER OUTRO ATO NESTE SENTIDO, NÃO TRARÃO PREJUÍZOS AOS CONTRATOS DE TRABALHO, CONFORME ARTIGOS 9, 10, 448 E 468, CLT. LOGO, O CONTRATO DE TRABALHO LEVA MAIS EM CONSIDERAÇÃO A EMPRESA ( A ATIVIDADE ECONÔMICA ORGANIZADA, O EMPREENDIMENTO) QUE A PESSOA QUE A EXPLORA (EMPRESÁRIO). EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I DE ACORDO COM O ART 2, PARÁGRAFO 1, CLT..... “Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.” EMPREGADOR “POR EQUIPARAÇÃO” EMPREGADOR – AULA 5 DIREITO DO TRABALHO I ESTABELECIMENTO É O CONJUNTO DE BENS CORPÓREOS E INCORPÓREOS QUE INSTRUMENTALIZAM E REALIZAM A EMPRESA – ART. 1142, CCB. EMPRESA É A UNIDADE ECONÔMICA PRODUTIVA E COMO TAL SEU CONTEÚDO É ABSTRATO. EMPRESA E ESTABELECIMENTO
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