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Artigo Inclusão e Realidade

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9
FACUDADE XV DE AGOSTO
EDUCAÇÃO ESPECIAL COM ÊNFASE EM DEFICIENCIA
INTELECTUAL
ROSANGELA APARECIDA BERNARDO
 
INCLUSÃO E REALIDADE
 SÃO PAULO
 2016
 Rosangela Aparecida Bernardo
INCLUSÃO E REALIDADE
Artigo apresentado a Faculdade XV de agosto como requisito parcial para a obtenção do titulo de graduado especialista em Educação Especial com Ênfase em Deficiência Intelectual.
Orientador(a): Rachel Theodoro
SÃO PAULO
2016
 Rosangela Aparecida Bernardo
Inclusão e Realidade
 
Artigo apresentado a Faculdade XV de agosto como requisito parcial para a obtenção do titulo de graduado especialista em Educação Especial com Ênfase em Deficiência Intelectual.
Orientador(a): Rachel Theodoro
 Avaliado em : ______/______/______
 Banca Examinadora.
Prof(a)._____________________________________________________________
Assinatura__________________________________________________________
Prof(a)_____________________________________________________________
São Paulo
2016 
DEDICATORIA
Dedico todo esse trabalho a duas pessoas que são muito importante pra mim
Minha mãe Maria dos santos que é meu orgulho que lutou muito pra eu poder chegar ate aqui, que sofreu e se dedicou cada dia de sua vida pra eu pode estudar e ser alguém na vida .
Que sonhou com esse momento em ter um filho formado e graduado.
Dedico também a minha companheira de muitas lutas. Rosiane Pereira que me ajudou muito a realizar esse trabalho que pra mim é um sonho realizado.
A vocês duas só tenho a agradecer por tudo que fizeram por mim
 
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus por ter me dado saúde ,para realizar esse trabalho.
Agradeço aos meus amigos de sala que me ajudaram muito com informações
Agradeço a minha família que teve paciência em toda os dias de trabalho
Agradeço aos meus Pais que sempre lutaram para eu chegar ate aqui, foi muito difícil ,muita luta muita dedicação muitos dias dormindo tarde trabalhando com sono, mais valeu muito a pena
Agradeço a todos os entrevistados que se dedicaram um minuto de seu tempo para me ajudar no meu artigo.
Obrigado a todos que me ajudaram em principalmente a minha Mãe que sempre sonhou em ter um filho graduado.
RESUMo
O referente estudo tem por objetivo analisar o papel da pedagogia na educação inclusiva, para tanto, foi realizado uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado estudo documental. Os autores Moreira (2006) e Saraiva (2009), foram nossos pilares teóricos entre outros autores relevantes para essa pesquisa. O referente estudo abordou uma das questões que atualmente vem sendo discutidas na e pela educação: O processo da Inclusão escolar. A intenção em desenvolver o trabalho com a temática de inclusão, constituiu um necessário aprofundamento para que se possam adquirir informações sobre a educação e o papel da pedagogia junto ao processo de inclusão na escola. O profissional da pedagogia desenvolve um trabalho que auxilia o desenvolvimento da aprendizagem. A Inclusão Escolar é uma das propostas para modificar a estruturação escolar, onde possam se transformar em espaços democráticos, com educação para todos os alunos independentemente de suas diferenças. Traz consigo uma nova postura de escola comum que oferecem, no projeto pedagógico, no currículo, na metodologia de ensino, na avaliação e na intenção dos educadores, ações que auxiliam no comportamento social e sua opção por práticas heterogêneas. Dessa forma, o presente artigo levanta reflexões sobre os profissionais o aprendizado educativo sem parecer problema a partir de referências teóricas publicadas em artigos, teses e livros. 
Palavras Chaves: pedagogia; Inclusão Escolar ;Aprendizagem.
ABSTRACT
The referent study aims to examine the role of teaching in inclusive education, therefore, was carried out a qualitative study of bibliographic nature. Data collection instrument was used documentary study. The authors Moreira (2006) and Scott (2009), were our theoretical pillars and other relevant authors for this research. The referent study addressed one of the issues that is currently being discussed in and through education: The process of school inclusion. The intention to develop the work with the theme of inclusion, was a necessary depth so that they can get information about education and the role of pedagogy with the inclusion process at school. Professional pedagogy develops a work that supports the development of learning. The School Inclusion is one of the proposals to change the school structure, where they can become democratic spaces, education for all students regardless of their differences. Brings a new common school posture that offer, the pedagogical project, the curriculum, the teaching methodology, assessment and intention of educators, actions that assist in social behavior and choice for heterogeneous practices. Thus, this article raises thoughts on the professional educational learning without seeming problem from theoretical references published in articles, theses and books.
Key Words: pedagogia ; School Inclusion; Learning.
1 INTRODUÇÃO
O referente estudo aborda uma das questões que atualmente vem sendo discutidas na educação: O processo da Inclusão escolar. A intenção em desenvolvê-lo, constituiu um necessário aprofundamento para que se possa refletir sobre a educação, a qual é proporcionada aos alunos com deficiência e ao processo de inclusão na escola que por sua vez o direito é para todos. 
Há uma necessidade para que se possa ir além dos ideais anunciados e das garantias legais, onde se possam conhecer o mais rápido possível as cláusulas da educação escolar, por meio da LDB. 
Para os últimos anos, as políticas públicas têm sido adotadas com o propósito de trazer para o interior das escolas as crianças que, em relação ao grande número de carência econômica, e com extrema pobreza, estavam, pois, excluídas do ambiente escolar, seja porque as maiorias dessas crianças estavam expostas à realização de trabalhos e atividades como: pedir esmolas, com o objetivo de complementação da renda da família. Porém, outras políticas foram se desenvolvendo para que pudessem incluir nas escolas regulares as crianças consideradas portadoras de deficiência, às quais nos referimos, hoje, como crianças especiais.
Nessa perspectiva, diante do auxílio das pesquisas e dos estudos que o professor poderá compreender a necessidade em modificar sua prática pedagógica, assim diante de suas atitudes como profissional e educador, saber como trabalhar com os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, quais motivos os levam a se comportarem “inadequadamente” em sala de aula e como ajudá-los na sua formação cognitiva, afetiva e moral.
Com isso, se estabelece o saber diante das interações, aluno-aluno, aluno-família, aluno-escola, aluno-comunidade, onde que futuramente sejam transformados em cidadãos conscientes de seus deveres, de seus direitos e a principio em cidadãos felizes. A pesquisa tenta mostrar as tentativas de solução de um problema. Tentando mostrar de forma que todos compreendam qual a dificuldade que está enfrentando, e pretende solucionar. A dificuldade dos estudos é, gerado em forma de pergunta, com o intuito de tornar específico, objetivo e incomparável. Desta forma, o problema desta pesquisa pôde ser assim apresentado como “Qual a importância do pedagogo no processo de inclusão escolar?”
Trata-se de umapesquisa bibliográfica que busca explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em artigos, teses e livros. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental, mas em ambos os casos, buscam conhecer e analisar contribuições científicas existentes sobre um determinado assunto (GIL, 2002). A pesquisa terá como abordagem teórica uma análise qualitativa dos dados, diante da complexidade que representa o problema e da dinâmica do sujeito com o mundo, utilizando coleta de dados de artigos disponíveis sobre o papel da pedagogia no contexto da escola inclusiva.
Para a formulação dos objetivos da revisão bibliográfica, primeiramente, selecionamos o tópico a ser revisado, recaindo a escolha sobre o papel da pedagogia no contexto da escola inclusiva. Serão pesquisados artigos publicados nas bases de dados Scielo, sciencedirect, scopus, Lilacs. 
Como se trata de uma pesquisa de revisão de artigos científicos, acerca da temática o papel pedagogia no contexto da escola inclusiva, serão pesquisados todos os artigos na comunidade científica confiável disponível.
Diante dos artigos que serão encontrados, criaremos um banco de dados, o qual será empregado um processo de análise e comparação dos títulos, segundo o papel da pedagogia no contexto da escola inclusiva. Adotando um caráter interpretativo, o qual se refere aos dados obtidos.
Para a análise dos dados foi comparado e discutido os dados extraídos previamente dos artigos científicos (COOPER, 1989). As informações extraídas foram analisadas e interpretadas, quanto as suas divergências e convergências, sendo explicitadas através dos relatos no presente trabalho. 
O principal objetivo do presente trabalho é investigar o papel da pedagogia a fim de que se tenha uma escola inclusiva.
2	ESPECIFICIDADES DA DIVERSIDADE
	A divergência humana é um fato em uma sociedade plural. Produz essa divergência as amostras populacionais que representam as etnias, raças, nacionalidades, naturalidades, regiões socioeconômicas, culturas, deficiências físicas, deficiências sensoriais, deficiências intelectuais, deficiências múltiplas, deficiências psiquiátricas, distúrbios orgânicos, histórico penitenciário entre outros (SASSAKI, 2011).
Por tanto, a educação inclusiva aponta reverter o caminho da exclusão de qualquer natureza e aumentar as possibilidades em inserir crianças, jovens e adultos em escolas regulares, estando de acordo com a Declaração de Salamanca. 
Com isso, podemos destacar sobre o professor e o pedagogo inclusivo conforme descrito por Sassaki (2011) que aduz:
O professor inclusivo prepara suas aulas e desenvolve suas atividades em sala de aula, respeitando a diversidade humana e as diferenças individuais de seus alunos. Acrescentando a isto o cuidado de propiciar condições para o atingimento dos objetivos individuais, o professor leva em consideração também a participação ativa dos alunos em todos os aspectos da vida escolar. Na proposta inclusiva, a educação deve contemplar os objetivos individuais de cada aluno, contrariamente à proposta tradicional segundo a qual todos os alunos devem atingir os mesmos objetivos, pois o eixo norteador da educação inclusiva é a atenção à diversidade, a fim de se evitar rótulos e preconceitos (SASSAKI, 2011).
Dessa forma, observamos que a consideração e a valorização da divergência dos alunos estabelecem que a escola determine sua responsabilidade no estabelecimento dessas relações.
Quando se realiza a inclusão dos alunos na sala de aula, pode-se proporcionar uma educação de classe sem abandonar nenhum aluno, acata-se a divergência humana presente no próprio espaço escolar e, responde ao caráter de aprendizagem e as inteligências de cada aluno (FREIRE, 1982).
2.1	NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Para percebemos melhor a opinião de precisões educacionais exclusivos, é importante que se confinem no papel da escola, da educação escolar. A educação escolar e a escola, diversamente de outro tipo de educação, têm como importante alvo requerer, de forma propositada, o desenvolvimento de certas competências, a assimilação de certas “substâncias” da cultura que são principais para que as pessoas em seguida se tornem membros funcionais dessa cultura (Krawczyk, 1999).
Segundo Przybylski (1976, p.112) os estudos e pesquisas sobre necessidades especiais, publicados nas últimas décadas apontam que: [1: .]
em algum momento da vida escolar, podem surgir, no aluno, necessidades que vão exigir a adoção pela escola de medidas educacionais individualizadas. Quando essas necessidades não são atendidas, surgem as dificuldades do aluno no processo de aprender. Não há uma relação de inerência entre deficiência e necessidade educacional especial, uma vez que nem todas as pessoas com deficiência têm necessidade educacional especial que vá precisar de atendimento especializado escolar. (PRZYBYLSKI,1976, p.112).
	
As diferenças são essenciais ao ser humano e, na diferença ou na divergência, não estão apenas às minorias ou as crianças com deficiências. Todos são diferentes. Às vezes se acha ilícito o conceito de divergência, porque falar de divergência é falar de coletivo e, dentro desse coletivo, têm muitas diferenças particulares. Uma criança surda não se equipara a outra. Ou seja, a diferença é uma classe essencial a qualquer ser humano.
A demonstração necessidades especiais, tornou-se muito conhecida no ambiente acadêmico, no sistema escolar, nos preleções oficiais e mesmo no senso comum.
Apareceram da vontade de abrandar ou neutralizar a definição negativa da nomenclatura seguida para abalizar os indivíduos, em suas singularidades, por oferecerem limitações físicas, motoras, sensoriais, cognitivas, linguísticas ou ainda síndromes variadas, altas habilidades, condutas desviantes etc. 
Nessa perspectiva Costa (1998, p. 49) diz que: 
indivíduos cegos apresentam necessidades consideradas especiais, porque a maioria das pessoas não necessita dos recursos e ferramentas por eles utilizados para ter acesso à leitura, à escrita e para se deslocar de um lado para outro, em sua rotina. Essas pessoas necessitam, por exemplo, do sistema Braille, de livros sonoros, de ledores, de softwares com síntese de voz, de bengalas, cães-guia ou guias humanos. O mesmo raciocínio se aplica às pessoas que necessitam de muletas, cadeiras de rodas ou andadores para sua locomoção (COSTA, 1998, p. 49). 
No entanto, os surdos fazem da linguagem gestual e da experiência visual em sua comunicação. Têm aqueles que precisam de cuidados especiais para a alimentação, o vestuário, a higiene pessoal e outros hábitos ou atividades rotineiras. Nestes casos, essas pessoas precisam desenvolver desenvolturas, funções e aprendizados característicos. Determinadas precisões podem ser passageiras ou constantes, dependendo da situação ou das ocasiões das quais se determinam. 
A literatura especializada a este respeito é ilustrativa do longo e inclinado caminho cursado para se chegar a um julgamento que fosse mais precisa, científica e qualitativamente admissível,
2.2	A ESCOLA INCLUSIVA E ALGUMAS METODOLOGIAS
Perante as inovações modernas, a escola não pode continuar desconhecendo o que acontece em sua volta nem anulando e marginalizando as diferenças nos métodos pelos qual forma e ensina os alunos.
O paradigma da inclusão escolar aconselhado à admissão absoluta do aluno desde o início de seu caminho escolar visa modificar a escola e os ambientes educacionais, ao requerer transformações de atitudes e o convívio natural com as diferenças como conhecimento de formação pessoal e profissional.
Para Mendes (2002, p.77) inclusão escolar é:
A inclusão escolar é o processo pelo qual uma escola procede, permanentemente, à mudança do seu sistema, adaptando suas estruturas físicas e programáticas, suas metodologias e tecnologias e capacitando continuamente seus professores, especialistas, funcionários e demais membros da comunidade escolar, inclusive todos os alunos e seus familiares e a sociedadeem seu entorno (MENDES, 2002, p.77).
Uma escola inclusiva proporciona todos os apoios aos alunos com deficiência e aos professores, no entendimento de que a escola deve ser competente de responder às diferenças e precisões individuais de um alunado que pensa a diversidade humana presente numa sociedade plural.
A educação inclusiva compõe um método de transformação estrutural, envolvendo a flexibilização curricular, acessibilização de prédios e equipamentos, adaptação dos sistemas de comunicação oral e escrita, novos modelos de papéis vigorantes na escola comum, etc.
Qualquer escola, comum ou especial, que se satisfazer da necessidade de se encaixar aos novos tempos e novos valores sociais estará dando inicio a uma desafiadora jornada da inclusão escolar, cuja fundamental mensagem é a de que a educação de crianças com deficiências e crianças não deficientes unidas, criando relacionamentos positivos por meio de conhecimentos educacionais e sociais é basicamente vantajosa. 
Pelo paradigma da inclusão é possível oferecer uma educação de qualidade sem abandonar nenhum aluno, atendendo a diversidade humana presente no mesmo espaço escolar e, para isso, se contesta ao modo de aprendizagem e às múltiplas inteligências de cada aluno.
A consolidação de a escola inclusiva baseia-se na defesa acirrada de princípios e valores éticos na cidadania, justiça e igualdade para todos, em contraposição aos sistemas hierarquizados de diferença e inferioridade. 
Para Cezar (2003, p. 84) uma política de igualdade permite:
Uma política de igualdade genuína é a que permite a articulação horizontal entre as identidades discrepantes e entre as diferenças em que elas assentam. O novo imperativo categórico que deve presidir a uma articulação pós-moderna e multicultural das políticas de igualdade e identidade é termos o direito de ser iguais sempre à diferença nos inferioriza; termos o direito de ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza (CEZAR, 2003, p. 84).
Para que esse ideal se torne fato, a escola necessita adequar-se às diferenças e responder às precisões gerais e características de todos os alunos. A mudança da escola invade o compromisso de educadores, pais, especialistas, agentes do poder público e de outros atores sociais para ostentar desafios, formar novas competências e estabelecer uma rede de solidariedade. Trata-se, pois, de um aberto movimento de mudança e de democratização da educação como direito de todos, tendo como horizonte a edificação de uma sociedade inclusiva.
Estabelecer o projeto pedagógico para atender à variedade dos alunos é o grande desafio da escola as crenças, as finalidades, as maneiras éticas, os anseios, as precisões, as ocasiões e as precedências dos alunos necessitarão ser debatidas pela comunidade escolar e inscritas nesse projeto.
Desordem e problemas vivenciados pela escola podem ser debatidos e determinados com a cooperação da comunidade escolar. Essas ocasiões desafiadoras provocam novos conhecimentos, novas formas de influência mútua, de relacionamento, mudanças nos agrupamentos, na organização do espaço físico e no tempo didático, favorecendo todas as crianças.
2.3	O CURRÍCULO ADAPTADO
Este aspecto torna-se de terminante valor no alcance em que ainda habitamos uma cultura escolar que no total adota como ponto de referência para sua boa característica à abundância de matérias e conteúdos aplicados aos alunos e estabelecidos nas avaliações. Em parte, isto fica mantido por ainda se ter um sistema mais seletivo à medida que os níveis de educação melhoram. De outra maneira, uma fraca formação permanecida dos educadores, e, uma delicada formação fundamental dos mesmos faz com que este tipo de citação seja somente aceito como natural. Pouco se discute a legalidade de tantos conteúdos a uma formação patriótica e cidadã realmente crítica. Menos ainda interroga-se a utilidade dos mesmos à vida cotidiana.
A sociedade contemporânea nesse contexto existe como se fosse ao período iluminista em que uma concepção enciclopédica, que de maneira suposta fortaleceria nossas faculdades mentais por meio do uso elevado da memorização e outras desenvolturas cognitivas daria conta de uma formação integral e politizada do ser humano.
As pessoas esquecem-se muito fácil, o que pesquisadores renomados em educação e logia nos têm divulgado a inteligência é respectiva, que a estimulação em todos os campos do desenvolvimento humano. E que o cérebro é dotado de uma plasticidade tal que fica categoricamente estranho presumir com literalidade o quanto cada um é apropriado de aprender, a despeito de distintivas individuais marcadamente acima ou abaixo da média que temos a capacidade de apresentar (PALHARES et al., 2002).
Uma escola ressignificada dentro do paradigma inclusivo precisa abranger que não é a abundância de conteúdos que afiança uma boa formação, mas sim todo um conjunto de fatores pedagógicos, culturais, sociais. Esta escola ressignificada conhece a precisão de se solicitar uma abertura com o conteudismo , com a postura que da a prioridade a quantidade em avaria do trabalho de qualidade. E uma vez solicitada esta ruptura, esta escola conhece que seja sucinto considerar, em sua proposta educacional, uma flexibilidade que compreenda diversas cadência e habilidades em sala de aula, como na cultura educacional da escola como um todo.
Conforme relata Palhares et al. (2002, p.98) segundo o que diz os Parâmetros Curriculares Nacionais as acomodações curriculares são: 
Medidas pedagógicas adotadas em diversos âmbitos: no nível do projeto pedagógico da escola, da sala de aula, das atividades e, somente quando absolutamente necessário, aplicam-se ao aluno individualmente. Visam ao atendimento das dificuldades de aprendizagem e das necessidades especiais dos educandos e ao favorecimento de sua escolarização. Consideram os critérios de competência acadêmica dos alunos, tendo como referência o currículo regular e buscam maximizar as suas potencialidades, sem ignorar ou sublevar as limitações que apresentam e suas necessidades especiais (PALHARES et al., 2002, p.98).
	Essas medidas adaptativas enfocam a variedade da população escolar e implicam que o tratamento diferenciado pode dizer, para os alunos, igualdade de chances educacionais. 
As situações contemporâneas se deparam com os sistemas educacionais expõe dificuldades para receber às precisões especiais dos alunos na escola regular, especialmente dos que apresentam superdotação, deficiências ou comportamentos característicos de síndromes, que podem vir a precisar de apoio para a sua educação.
A flexibilidade e a dinamicidade do currículo regular podem não ser aceitáveis para exceder as restrições do sistema educacional ou compensar os limites reais desses alunos. Sendo assim e nas presentes ocasiões, percebe-se que as adequações curriculares fazem-se, ainda, necessárias.
A aprendizagem escolar está abertamente acoplada ao currículo, constituído para encaminhar, os vários níveis de ensino e as ações docentes. O conceito de currículo é difícil de estabelecer, em face dos vários ângulos submergidos. É central para a escola e agrega-se à própria identidade da instituição escolar, à sua organização e funcionamento e ao papel que desempenha, ou precisaria desempenhar, a partir das pretensões e esperas da sociedade e da cultura em que se introduz. Contém as experiências, bem como o seu planejamento no campo da escola, depositadas à disposição dos alunos visando a potencializar o seu aumento integral, a sua aprendizagem e a competência de coexistir de forma produtiva e construtiva na sociedade.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Hoje, a escola, para caminhar no rumo da verdadeira inclusão, deve ter o compromisso com a mudança. Isso quer dizer que devem ser revistos valores, normas, modelos de aprendizagem, atitudes dos professores, relações interpessoais existentes, expectativas, a participação dos pais, alunos e de todos os elementos da comunidade educativa. A atenção diante deste estudo manifestou que existem falhas entre osideais propostos e a prática existente nas escolas.
Educação, é um processo para o qual converge a inúmeras variáveis, inclusive a motivação de cada um de nós, somada à crença, de que somos agentes de mudança, de que a educação é, também, um ato político, do qual somos coparticipantes, em busca do exercício da cidadania plena, de todos os nossos alunos.
O desafio colocado aos professores é grande, já que grande parte continua a não estar preparada para desenvolver estratégias de ensino diversificado, que o processo de Inclusão exige. A formação continuada de docentes é condição necessária e fundamental para a construção da Escola Inclusiva.
Fundamental ainda é incentivar não só esta formação, que além de esclarecer sobre o assunto, propõe estratégias diversificadas de se trabalhar com as diferenças, mas também a envolver-se no trabalho com alunos “especiais” que acima de tudo desperta no ser humano consciência social.
A Supervisão Educacional num trabalho pedagógico coletivo e compartilhado, com toda comunidade escolar e principalmente com os professores, que trabalha em cima de três competências: política, percebendo a sociedade, a escola e o sistema educacional, como partes de um mesmo processo; humana, através da capacidade de relacionar-se com o professor, a partir da compreensão, aceitação, sensibilização, empatia e consideração pelos outros; e técnica, com conhecimentos e habilidades em métodos, processos, procedimentos e organização de trabalho; consegue desenvolver um trabalho democrático e significativo dentro da escola.
Mas é importante considerar que de pouco valem as teorias se antes delas não se vê o aluno como um ser único, que vai promover mil interrogações e desafios na cabeça do educador, a quem compete adequar esta ou aquela teoria a solução daquele caso específico. As teorias são muito bem-vindas quando a elas estiver aliada a “pedagogia do dia-a-dia”, ou seja, o conhecimento e a experiência associadas a boa vontade e intuição do educador.
O pedagogo é aquele capaz de estabelecer a relação entre a filosofia superior e o senso comum, entre o pensamento dos especialistas e o de todos os homens. É, enfim, aquele pedagogo cuja figura possa ser percebida pelas massas docentes como a referência para a concretização de seu projeto educacional. Para que um projeto se elabore e se aperfeiçoe é necessário e possível fazer da pedagogia um fórum permanente de debate e avaliação no sentido do projeto educacional que se desenvolve. Uma vez que disposição de trabalho e capacidade crítica, são condições perfeitamente evidenciáveis entre os professores.
O professor, não pode jamais se manter fora do processo de constante crescimento. Supervisionar uma escola, nos tempos de hoje, é um grande desafio, significando estar aberto para aquisição de conhecimentos, para a mudança, para o mundo, para a vida. Não é esta por sinal, a própria condição do Educador?
Contudo, o caminho está num trabalho em equipe bem organizado, baseado num projeto político-pedagógico consistente, democrático, sensível às diferenças, com credibilidade; no assessoramento e formação continuada dos professores; em pensar no educando como ser único, com experiências próprias e capacidade para ser agente de sua auto-aprendizagem, superando limitações ou dificuldades; e em conseguir engajar todos nos mesmos objetivos e propostas, acreditando e “abraçando” a real Inclusão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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