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Divisões da linguística

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Divisões da Linguística 
Linguística Descritiva ou Sincrônica
Visa a observar a língua como ela é do ponto de vista do falante, e não de como pretende a gramática normativa. Assim, descreve que as variedades linguísticas (CONOTATIVA), ou seja, que foge das normas padrão da língua portuguesa, são um conjunto de regras ou palavras que diferem da norma culta. A linguagem descritiva procura entender por quais motivos o falante de um mesmo país como, por exemplo, no Brasil, onde se fala o português existem tantas variações. E é com essa cede de descoberta que o linguista procura investigar e não conceituar se uma língua é melhor que outra se é certa, ou errada. A descrição dos fatos não tem nenhuma intenção normativa, procura apenas entender como acontecem tais expressões. O que se observa é que a língua está em constante mudança e o que é considerado errado numa época passa a ser consagrado como forma correta da época seguinte.
    A linguística descritiva descreve, investiga fatos analisa os sons da fala (fonológico), a grafia (morfossintaxe), entende que toda forma de língua que foge da norma padrão ou culta da gramática normativa pode-se entender como (dialetos, falares regionais), por diversos fatores, sejam sociais ou culturais: quando o falante não tem acesso à escola, livros, meios de comunicação, ou até mesmo fonológico: quando o falante não consegue pronunciar certas letras ou palavras por causa de algum problema cognitivo. Dessa forma a linguística descritiva é também um conjunto de regras gramaticais que difere simplesmente daquelas do português padrão.
    Não basta apenas observar e classificar os dados, é necessária uma teoria que explique as frases realizadas pelo falante, por exemplo: “fui no Ibirapuera”. É necessário antes entender o contexto, porque aquela frase foi pronunciada daquela forma. Para Chomsky a análise linguística deve-se prender menos ao dados e preocupa-se mais com a teoria a explicação a descrição.
REFERÊNCIAS:
José Luiz Fiorin (org.), “Introdução à Lingüística” I. Objetos teóricos (pp. 20-21).
São Paulo, Brasiliense, 2013.
Contribuição de Conteúdo: Waldir Mineiro
Linguística Histórica (ou Linguística Diacrônica) 
É a disciplina linguística que estuda o desenvolvimento histórico de uma língua - como ela surgiu, quais línguas influenciaram sua estrutura e uso, as mudanças que sofreu ao longo do tempo e o porquê dessas mudanças, etc. Como tal, a linguística histórica ocupa um lugar destacado no estudo da evolução diacrônica das línguas e a sua relação ou parentesco genético. Ao mesmo tempo, a Linguística Histórica se preocupa com a reconstrução de línguas antigas, mortas ou extintas. Nesse aspecto, ela pode se confundir com a Filologia.
REFERÊNCIAS:
 Linguística Histórica - O passado das línguas e as línguas do passado, por Francisco Edmar Cialdine Arruda. Revista Língua Portuguesa, ed. 24
Linguística Aplicada
É uma ciência social de estudos de linguagem de caráter interdisciplinar (MOITA LOPES, 1996) que focaliza questões de uso de linguagem em diferentes contextos e com diferentes propósitos comunicativos e internacionais (PILAR & ROCA, 20009). A Linguística Aplicada tem em sua primeira fase de estabelecimento relação mais objetiva com pesquisas em ensino/aprendizagem de línguas, especialmente estrangeiras, e tradução 9MOITA LOPES, 1996; TRASK, 2004; MENEZES, SILVA & GOMES, 2009). Hoje, no entanto, a ciência aborda uma grande diversidade de temas que incluem ensino/aprendizagem de línguas, tradução e interpretação, análise do discurso, formação de professores, letramento comunicação profissional.
REFERÊNCIAS: VILAÇA, Márcio. Luiz. C. Pesquisas em Linguística Aplicada: Domínios, Perspectivas e Metodologias. IN: Almanaque UNIGRANRIO de Pesquisas.- Ano IV. Número 1- 2010. Desafios Éticos na Pesquisa- ISSN: 1981-5433
Linguística Teórica
estuda questões sobre :
Como as pessoas se comunicam através da linguagem. Quais propriedades as linguagens tem em comum. Como a habilidade linguística é adquirida pelas crianças. Desenvolve modelos para explicar o funcionamento da linguagem, o que é as suas estruturas e os componentes são. O objetivo: descrever as línguas caracterizar o conhecimento implícito que tem os falantes e determinar como estes são adquiridos

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