Salmonella sp

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SALMONELLA
DANUSA MEDEIROS
ERIKA CADENA
GUILHERME MATHEUS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRICÃO
DISCIPLINA HIGIENE DOS ALIMENTOS
CARACTERÍSTICAS DO MICRORGANISMO
Gênero Salmonella
O gênero Salmonella pertence à família Enterobacteriaceae
Compreendem bacilos Gram negativos não produtores de esporos.
São anaeróbios facultativos, produzem gás a partir de glicose (exceto S. thypi) e são capazes de utilizar citrato como única fonte de carbono.
Em sua maioria são móveis, exceto S. pullorum e S. gallinarum.
A taxonomia do gênero Salmonella é baseada na composição de seus antígenos de superfície.
Colônias não-tipáveis
Salmonelas de flagelo monofásico e bifásico
Classificação de Kauffmann e White: Divisão de gêneros por tipos sorológicos em função dos antígenos O, H e Vi.
Classificação de Edwards e Ewing: Divisão de 3 espécies (S. typhi, S. cholerasuis e S. enteriditis).
Classificação de Le Minor: Considera apenas uma espécie de Salmonella (S. entérica) com sete subespécies (choleraesuis, salamae, arizonae, diarizonae, houtenae, bongori e indica).
As publicações mais importantes na área de microbiologia de alimentos continuam adotando o esquema de Kauffmann e White.
Biotipagem, Fagotipagem e perfil plasmidial.
Seu pH ótimo fica próximo de 7,0 e valores superiores a 9,0 e inferiores a 4,0 são bactericidas.
Sua temperatura ideal para a multiplicação é de 35 – 37°C, sendo a mínima de 5°C e a máxima de 47°C.
CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA
TRANSMISSÃO DA DOENÇA
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TRANSMISSÃO DA DOENÇA
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE
A infecção começa na mucosa do intestino delgado e do cólon.
As salmonelas atravessam a camada epitelial intestinal, alcançando a lâmina própria (onde proliferam) e entram na corrente linfática onde são fagocitados por macrófagos, dentro dos quais multiplicam-se.
Os macrófagos são destruidos liberando inúmeras bactérias na corrente circulatória, atingindo órgãos como fígado, baço e vesícula biliar.
Distribuição geográfica:					
S. typhimurium é o sorotipo mais comum.
Aparecimento e desaparecimento de alguns sorotipos:
S. eastbourne – Canadá, EUA. – Chocolates contaminados.
Reservatório natural:	 				
Trato gastrointestinal de homens e animais.
Aves (assintomaticos), animais domésticos, suínos, bovinos, equinos e animais silvestres.
EPIDEMIOLOGIA
Toxinfecção: carnes, laticínios, derivados de ovos.
S. enteritidis: contaminação da gema.
Hábitos alimentares:
Iraque: leite de ovelha e de búfala
Oriente Médio: gergelim
Vísceras (china, africa do sul).
Cozinhas de aeronaves.
Samoneloses Alimetar: 					
Um indivÍduo ou milhares de pessoas.
EPIDEMIOLOGIA
Calor (S. seftenberg)
Composição do alimento (sacarose - S.typhimurium).
Presença de água.
Exclusão competitiva: impede que a salmonella colonize o trato gastrointestinal das aves. Animais recém-nascidos recebem culturas microbianas mistas com bactérias inócuas que ocupam o lugar onde as salmonelas se aderem.
MEDIDAS DE CONTROLE
A presente pesqueisa avaliou o nível de contaminação por Salmonella spp. Em dois abatedouros avícolas localizados no Estado de São Paulo, no período de janeiroa fevereiro de 2009.
Foram colhidas 324 amostras, oriundas de locais considerados críticos do abatedouro, como gailoas, água do tanque de escalda, depenadeiras, área de evisceração, água do tanque de pré-resfriamento e resfriamento e setor de embalagem.
No abatedouro A, 30 amostras foram positivas (18,7%), sendo as depenadeiras o local onde mais isolou-se Salmonella spp. 
No abatedouro B, 74 amostras positivas (56,2%), sendo as gaiolas, as depenadeiras e área de evisceração os locais mais contaminados.
1º Artigo: PESQUISA DE SALMONELLA SPP. EM ABATEDOUROS AVÍCOLAS.
(Autores: Greice Filomena Zanatta Stoppa; Ana Maria Iba Kanashiro; Antonio Guilherme Machado de Castro. Instituto Biológico, Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Avícola, Descalvado, SP)
Objetivo: Avaliar a incidência de Salmonella sp em carcaças de frangos resfriados com o método rápido imunoenzimático VIDAS-SLM e confirmar com a metodologia convencional a detecção de Salmonella sp.
Metodologia: Foram analisadas 599 amostras de carcaças de frango refrigeradas, provenietes de três abatedouros localizados em três municípios do estado de São Paulo. 
Resultados: A ocorrência de Salmonella sp em carcaças de frango refrigeradas foi de 10%, sendo que, este resultado corresponde às amostras que apresentaram-se positivas para ambos os métodos analisados.
Conclusão: A metodologia VIDAS é indicada para detecção de Salmonella sp na rotina laboratorial, pois desenvolve resposta em menor tempo quando comparado ao método convencional e confiabilidade dos resultados.
1º Artigo: AVALIAÇÃO DO TESTE IMUNOENZIMÁTICO NA DETECÇÃO DE SALMONELLA SP EM CARCAÇAS DE FRANGOS RESFRIADOS.
(Autores: Ana Paula Marchetto Emanuela Flores; Cátia Rezende). Centro Universitário de Votuporanga, Ano 2010.
Bernadette D. G.M. Franco, mariza Landgraf. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo: Atheneu, 2008.
Greice Filomena Zanatta Stoppa; Ana Maria Iba Kanashiro; Antonio Guilherme Machado de Castro. Revista Higiene Alimentar. Volume 26, São Paulo, SP. maio/junho 2012.
Marchetto A. P., Flores E., Rezende C. Revista Higiene Alimentar. Volume 27, São Paulo, SP. Julho/agosto 2013.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS