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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO Disciplina: Nutrição em Saúde Pública Profª: Fernanda Pinto Tavares Como analisar e compreender o que existe atualmente organizado como Política de Alimentação e Nutrição? ORGANIZAÇÃO DO SETOR PERFIL EPIDEMIOLÓGICO (SAÚDE-NUTRIÇÃO) CENÁRIO POLÍTICO E ECONÔMICO – BRASIL/MUNDO EVOLUÇÃO HISTÓRICA • EMERGÊNCIA DAS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (1930-1964) • A QUESTÃO ALIMENTAR DURANTE O REGIME MILITAR (1964-1984) • AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” (1985 - ...) • Estudo da nutrição até início do séc. XX – determinação do valor calórico dos alimentos; metabolismo dos nutrientes (micro); relação com doenças Brasil: modelo econômico agrário extrativista – exportação de matéria-prima (DEMANDAS DO MERCADO EXTERNO) ABORDAGEM BIOLOGICISTA • FIM DA I GUERRA SOBERANIA NACIONAL SEGURANÇA ALIMENTAR Intensificação das investigações – valor nutritivo, métodos de preservação e distribuição de alimentos • Desenvolvimento da dietética • Aplicação da questão alimentar na medicina social 1ª Greve geral - 1917 1ª Guerra - DEMANDAS DO MERCADO EXTERNO → alimentos básicos Brasil (urbano) – escassez de alimentos e alta dos preços Início do século XX: início da industrialização no Brasil (Rio-São Paulo) • 1918 – Comissariado de Alimentação Pública (controlar estoques e tabelar preços dos alimentos) • 1ª intervenção pública no setor de alimentação no Brasil (1930- 1944) Crise mundial dos anos 30 Militância dos nutrólogos Populismo de Getúlio Vargas Primeiros instrumentos para política social de alimentação e nutrição no Brasil Autarquias (açúcar e álcool, café, mate, trigo, sal,...) Equilíbrio mercados interno e externo e garantia de preço aos produtores Desestruturação da agricultura cafeeira ↑ Produção e oferta de alimentos básicos Manutenção de parcela da população no campo 1932 - Rio de Janeiro – criada pelo Profº Annes Dias a 1ª cátedra de Nutrição da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil (modelo social de Pedro Escudero) → Josué de Castro • 1932 – São Paulo – Profº Moura Campos inicia pesquisas experimental laboratorial na Faculdade de Medicina (atual USP) – sob influência norte-americana Bases para o desenvolvimento da Ciência da Nutrição no Brasil: criação dos primeiros núcleos especializados em nutrologia 1933 – Casa Grande e Senzala (Gilberto Freire) VERTENTE SOCIAL VERTENTE BIOLÓGICA (OU TÉCNICA) predomínio das doenças da pobreza (DIP): • doenças infecciosas • parasitárias • deficiências nutricionais, etc aparecimento das doenças da modernidade: • doenças do coração • neoplasias • acidentes • violência Início da transição demográfica: envelhecimento da população. JUSTIÇA DO TRABALHO Instituição do Salário Mínimo (1938) CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas (1943) Carteira Profissional Semana de 48h de trabalho Férias remuneradas 1932 – Inquérito “Condições de vida das classes operárias no Recife” – Josué de Castro (Departamento Estadual de Saúde) Resultados divulgados em 1935 Inquéritos semelhantes PE, RJ, SP. 1937/1938 – Pesquisa que deu base ao salário-mínimo (Rio de Janeiro – Departamento Nacional de Saúde Pública) 1939 – Comissão de Abastecimento: regular produção e comércio de alimentos, drogas, material de construção e combustíveis – impedir alta dos preços (esforço de guerra) → criação de restaurantes populares e incentivo e apoio à produção agrícola. 1939 – Serviço Central de Alimentação (vinculado ao Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários) 1940 – Serviço de Alimentação da Previdência Social (Saps) – Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (segurados dos IAPs) Restaurantes Populares Postos de subsistência Educação Nutricional Cursos de treinamento e formação de recursos humanos Pesquisas na área 1943 – Formação da 1ª turma do curso técnico de nutrição do Saps Decreto-Lei nº 5443 de 30 de abril de 1943 Criação de cursos técnicos e profissionais na área de Nutrição 1943 – Conferência de Hot Springs (EUA) – produção, consumo e distribuição de alimentos FAO/ONU (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) - 1945 Brasil: 1940 – Sociedade Brasileira de Alimentação (SBA) 1943 – Serviço Técnico de Alimentação Nacional (STAN) 1944 – Instituto Técnico de Alimentação (ITA) 1945 – Comissão Nacional de Alimentação (CNA) 1946 – Instituto Nacional de Nutrição (INN) Promoção do crescimento científico da Nutrição Formação de recursos humanos Avaliação do estado nutricional da população Governo Vargas – avanços para população assalariada (indústria) → eixo sul do país Governo Gaspar Dutra (1946-1950) – Plano SALTE (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia) Pouco efetivo, menor espaço da alimentação na esfera pública. Destaques: • criação do INN (1946), incorporado à Universidade do Brasil • II Conferência Latino-Americana da FAO (1950) Josué de Castro – presidente do evento (base para sua carreira na FAO – diretor de 1952 a 1956) DÉCADA DE 50 – GUERRA FRIA (CAPITALISTAS X SOCIALISTAS) Brasil assume apoio oficial ao bloco capitalista – a partir do governo de Dutra (rompe relações com a URSS) Getúlio Vargas (1951-1954) → continuidade das ações do seu governo anterior Juscelino Kubitschek (1955 – 1960) → pouco espaço para ações de alimentação e combate à fome (Plano de Metas – economia) Organismos internacionais como a Unicef, FAO Programas de Alimentos para a Paz (Usaid) Programa Mundial de Alimentos (PMA) e outros Ações de assistência técnica à agricultura, de ajuda alimentar e de desenvolvimento da comunidade. Campanha da Merenda Escolar Escoamento de excedentes dos EUA e Canadá REVOLUÇÃO VERDE Governo Jânio Quadros (1961) → revista posição política do Brasil em relação ao bloco socialista – neutralidade Governo João Goulart (1961 – março de 1964) → proposição das reformas de base (reforma agrária – cadeia alimentar) – movimento popular das Ligas Camponesas Novas instituições na área do abastecimento: • Superintendência Nacional do Abastecimento (Sunab) – fiscalização • Comissão de Financiamento da Produção (CFP) – administração dos estoques reguladores • Companhia Brasileira de Armazenamento (Cibrazem) – estocar alimentos • Companhia Brasileira de Alimentação (Cobal) – distribuir alimentos Ministério da Fazenda Ministério da Agricultura • Entreposto Terminal de São Paulo, base da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e das outras Centrais de Abastecimento 1967 – controle da recessão economica 1968-1974 – “milagre econômico” Década de 60 – esforços de modernização da agricultura, política de crédito subsidiados 1967-1977 – maiores níveis de crescimento da agricultura e pecuária REVOLUÇÃO VERDE Surgimento e expansão das cadeias de supermercados nos centros – população mais pobre chegava a pagar 10 a 30% a mais por alimentos Cobal e Gemab (Grupo Executivo de Modernização do Abastecimento – 1969) – Rede de Abastecimento (47 entrepostos) e mais de 100 intalações varejistas (Rede Somar) + outras centenas de varejões e sacolões estaduais e municipais(décadas de 70 e 80) Fim de 1974 – fim do “milagre econômico” – distribuição de renda mais concentrada Década de 70 – crise mundial de alimentos Conferência Mundial de Alimentação (Roma, 1974) - Difusão do conceito de Segurança Alimentar e 1º registro oficial do conceito de Vigilância Nutricional I PND (I Plano Nacional de Desenvolvimento) – 1972/1974 1972 – Criado o Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN) – vinculado ao Ministério da Saúde – substituiu a CNA na formulação da Política Nacional de Alimentação Especialistas da Nutrição voltam a ter destaque - tecnoburocracia 1973 – I Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (I Pronan) 1974-1975 – Estudo Nacional de Despesas Familiares (Endef) ↑ % da população com consumo abaixo do recomendado ↑ % de desnutrição em crianças e adultos Condições de saúde continuam críticas: doenças infecciosas, acidentes de trabalho, fome, desnutrição e doenças carenciais. Predomínio das doenças da modernidade e presença ainda das DIP (dupla carga de doenças), excesso de peso em mulheres. II PND (II Plano Nacional de Desenvolvimento) – 1975/1979 II Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (II Pronan) – 1975/1984 Inan: planejar, propor e executar as ações de alimentação e nutrição Atuação junto à oferta e demanda de alimentos em 3 frentes: • Suplementação alimentar • Racionalização dos sistemas de produção e comercialização dos alimentos • Atividades de complementação e apoio • Volta do destaque da questão nutricional à agenda pública • Incluía componentes inovadores, atendendo às recomendações da FAO/OMS de política alimentar e nutricional em perspectiva mais ampla (produção e consumo de alimentos, além de utilização biológica – educação alimentar e suplementação dos grupos vulneráveis comum à década de 50) II Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (II Pronan) Suplementação alimentar: 1. Programa de Nutrição em Saúde (PNS) – Ministério da Saúde: distribuição de alimentos in natura pela rede de saúde (gestantes, nutrizes e menores de 7 anos de famílias com até 2 SM) 2. Programa de Complementação Alimentar (PCA) – Ministério da Previdência e Assistência Social/Legião Brasileira de Assistência (LBA): distribuição de alimentos associada às ações de saúde (gestantes, nutrizes e crianças de 6 a 36 meses de famílias com até 2 SM) 3. Campanha Nacional de Alimentação Escolar – Ministério da Educação e Cultura (escolares de 7 a 14 anos) 4. Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) -1976 – Ministério do Trabalho (trabalhadores até 5 SM) Época de defasagem salarial e restrição à organização dos trabalhadores II Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (II Pronan) Racionalização dos sistemas de produção e comercialização dos alimentos (ênfase no estímulo ao pequeno produtor): 1. Projeto de Aquisição de Alimentos em Áreas de Baixa Renda (Procab): zonas rurais nordestinas 2. Programa de Abastecimento de Alimentos Básicos em Áreas de Baixa Renda (Proab): periferias nordestinas Coordenados pelo Inan e executados pela Cobal e Secretarias Estaduais de Saúde e Agricultura Principal estratégia do II Pronan de redistribuição de renda (prática → paliativo) Relevante mas não conseguiu alcançar resultados desejados : - instabilidade financeira do projeto; - capital de giro insuficiente para formar estoques específicos para o Proab; - produtos não mantiveram sempre diferencial significativo em relação ao mercado habitual II Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (II Pronan) Atividades de complementação e apoio (coordenadas pelo Inan): 1. Programa de Incentivo ao Aleitamento Materno (Piam) 2. Programa de Incentivo e Combate às Carências Nutricionais Específicas (anemia, hipovitaminose A, bócio e cárie dental): enriquecimento de alimentos de uso habitual 3. Programa Nacional de Controle das Doenças Diarreicas (PNCDD) 4. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan): em caráter experimental 5. Fomento a estudos e pesquisas 6. Capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos 7. Desenvolvimento de infraestrutura de distribuição de alimentos 1979 – não aprovação do III Pronam: continuidade das ações do II Pronam AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” Governo José Sarney (1985-1989) Continuaram (1985): Proab PAT PCA PNS → Programa de Suplementação Alimentar (PSA) Campanha Nacional da Merenda Escolar → Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) Atividades de complementação e apoio coordenadas pelo Inan Novo: Programa de Abastecimento Popular (PAP) – Ministério da Agricultura e Cobal: ampliação do Proab à população de regiões metropolitanas não nordestinas. AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” Programa Nacional do Leite para Crianças Carentes (PNLCC) – Secretaria Especial de Ação Comunitária/Presidência da República – “tíquetes Sarney” – 1 l de leite tipo C Últimos anos do governo Sarney (1987-1989): Proab PAP PAT PCA PSA PNAE PNLCC Atividades de complementação e apoio (Prevenção e Combate às Carências Nutricionais Específicas; Incentivo ao Aleitamento Materno e Sisvan) AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” 1989 – Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN) AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” Governo Fernando Collor (1990 -1992): Inicio da abertura econômica do país Quase todos os programas de alimentação e nutrição foram progressivamente extintos Continuaram: PNAE (atendimento de cerca de 30 dias/ano) PAT PCA → Programa de Apoio Nutricional (PAN) e Centros de Atenção ao Desnutrido (CAD) Novo: Programa de Distribuição de Cestas Básicas (“Minha Gente” ou “Gente da Terra”) 1990 - Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – Cobal + CFP + Cibrazem (programas gradativamente reduzidos até extinção em 1997) AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” Governo Itamar Franco (1993 -1994): Ação da cidadania contra a fome, a miséria e pela vida (Betinho) → Segurança Alimentar CONSEA I Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (1994) → “Diretrizes para uma Política Nacional de Segurança Alimentar – as Dez Prioridades” - Programa Leite é Saúde (leite em pó + óleo de soja) + ações de saúde – descentralização e focalização - Descentralização da merenda escolar (municípios e escolas) - Programa de Distribuição Emergencial de Alimentos (Prodea), a partir do Minha Gente/Gente da Terra (famílias atingidas pela seca) Governo Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2002): Priorização da estabilização econômica (retração das políticas sociais) 1995: CONSEA → Conselho Consultivo do Comunidade Solidária (Casa Civil) Programa Comunidade Solidária (municípios prioritários) → Agenda Básica de intervenções (Ministérios da Saúde, Educação, Desporto, Agricultura e Abastecimento, Planejamento e Orçamento, Trabalho) AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” - Potencialização do gerenciamento dos programas existentes: PNAE, PAT, programas de combate às carências nutricionais específicas, Prodea, Programa Leite é Saúde (Programa de Combate às Carências Nutricionais – PCNN, e depois Incentivo de Combate às Carências Nutricionais – ICCN) e Sisvan. Governo Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2002): 1996 - Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) 1996 - Cúpula Mundial de Alimentação: institui o DireitoHumano à Alimentação Adequada 1997 - Inan → Atan → CGPAN (Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição) – Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Assistência à Saúde. 1998 - criação do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN) – sociedade civil organizada 1999 (2º mandato) – Programa Comunidade Solidária → Programa Comunidade Ativa e Projeto Alvorada 1999 - Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan) AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” Governo Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2002): 2000 – Declaração do Milênio (Nova York, ONU) – 8 objetivos, 18 metas e 48 indicadores de progresso → 1º objetivo: Erradicação da pobreza extrema e da fome 2001 – Inovações: implementação de programas federais de renda mínima → Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Saúde (Bolsa Alimentação) e Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Educação (Bolsa Escola) AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” - Continuaram: PNAE, PAT e os programas sob responsabilidade da CGPAN: Controle da Hipovitaminose A, Anemia Ferropriva e Distúrbios por Deficiência de Iodo, Promoção da Alimentação Saudável, Sisvan e o Bolsa Alimentação (substituiu o ICCN). - Extinto: Prodea Governo Luís Inácio Lula da Silva (2003 – 2010): • 2003 - CONSEA • 2003 - PROGRAMA FOME ZERO (Projeto Fome Zero – DHAA) • 2004 - II CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAN • 2006 - LOSAN: SISAN (Lei 11.346) • 2006 - Diretrizes para Política Nacional de Agricultura Familiar (Lei 11.326) • 2007 - III CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAN • Ministério Extraordinário da Segurança Alimentar e Combate à Fome (Mesa) e Ministério de Assistência Social → 2004: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL CONCEITO: CONSISTE NA REALIZAÇÃO DO DIREITO DE TODOS AO ACESSO REGULAR E PERMANENTE A ALIMENTOS DE QUALIDADE, EM QUANTIDADE SUFICIENTE, SEM COMPROMETER O ACESSO A OUTRAS NECESSIDADES ESSENCIAIS, TENDO COMO BASE PRÁTICAS ALIMENTARES PROMOTORAS DE SAÚDE, QUE RESPEITEM A DIVERSIDADE CULTURAL E QUE SEJAM AMBIENTAL, CULTURAL, ECONÔMICA E SOCIALMENTE SUSTENTÁVEIS. Lei 11.346, de 15 de setembro de 2006 AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” PROGRAMA FOME ZERO EIXOS ESTRATÉGICOS: FORTALECIMENTO DA AGRICULTUTA FAMILIAR AMPLIAÇÃO DO ACESSO AOS ALIMENTOS PROMOÇÃO DA GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA ARTICULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DAS ENTIDADES GOVERNAMENTAIS E NÃO GOVERNAMENTAIS AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” AMPLIAÇÃO DO ACESSO AOS ALIMENTOS : O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA Bolsa Família BOLSA ALIMENTAÇÃO BOLSA ESCOLA CARTÃO ALIMENTAÇÃO AUXÍLIO GÁS MP n° 132, de 20 outubro de 2003. Lei n° 10.386, de 9 de janeiro de 2004. PETI Portaria n° 666, de 28 de dezembro de 2005. AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” ALÍVIO IMEDIATO DA POBREZA FORTALECIMENTO DE DIREITOS NAS ARÉAS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO AÇÃO INTEGRADA E INTERSETORIAL DOS GOVERNOS E SOCIEDADE CIVIL AMPLIAÇÃO DO ACESSO AOS ALIMENTOS : - PNAE, PAT, Sisvan - Alimentos a grupos populacionais específicos - Programa de construção de cisternas - Restaurantes Populares - Bancos de Alimentos - Agricultura urbana/ Hortas comunitárias - Distribuição de Vitamina A (Vitamina A+) - Distribuição de Ferro (Saúde de Ferro) - Alimentação e nutrição de povos indígenas - Educação alimentar, nutricional e para consumo - Alimentação saudável/ Promoção de hábitos saudáveis - Desoneração da Cesta Básica de Alimentos AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” • Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) • Garantia-Safra • Seguro da Agricultura Familiar • Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” Governo Luís Inácio Lula da Silva (2003 – 2010): • Crise mundial de alimentos (2008-2009) e crise econômica (2008-2009...) • Desastres naturais • 2009 – Roma: Cúpula Mundial de Segurança Alimentar e Nutricional • 2009 – Relatório da FAO : ↑ número de famintos no mundo AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” Brasil – pouco afetado → consegui alcançar 1º objetivo do milênio (redução pela metade da extrema pobreza de 1990 – de 25,6% para 4,8% em 2008) Governo Dilma Roussef (2011 – ...): • Continuidade das ações do Governo Lula • 2011 - Plano Brasil sem miséria (população em extrema pobreza) – Brasil Carinhoso • 2011 – IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional • 1º Plano Nacional de SAN (2012/2015) – Plano Plurianual • 2ª Pnan (Política Nacional de Alimentação e Nutrição) AS POLÍTICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA “NOVA REPÚBLICA” • TAVARES, FCLP; LEAL, VS. História das Políticas e Programas de Alimentação e Nutrição no Brasil. In: TAVARES, FCLP; LEAL, VS. Evolução da Política e dos Programas de Alimentação e Nutrição no Brasil: de Josué de Castro à Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. 2012. • ARRUDA, BKG; ARRUDA, IKG. Políticas de Alimentação e Nutrição no Brasil: breve enfoque dos delineamentos conceituais e propositivos. In: TADDEI, JA; LANG, RMF; LONGO-SILVA, G; TOLONI, MHA. Nutrição em Saúde Pública. Bibliografia Recomendada
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