Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
* CROMATOGRAFIA Apodi - RN 2012 * INTRODUÇÃO 1.Importância e Origem da Cromatografia 1906 - Mikhail Semenovich Tswett Separação da clorofila de uma mistura de pigmentos de planta. * Chrom = cor; graphie = escrita INTRODUÇÃO * 1.1 Avanço da Cromatografia 1937 a 1972 = 12 Prêmios Nobel INTRODUÇÃO * PRINCÍPIO BÁSICO Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás) Fase estacionária: formada de um material escolhido para reter de forma diferenciada os componentes da amostra que se deseja separar Fase móvel: material que se desloca pela fase estacionária, arrastando os componentes da amostra * CRITÉRIOS DE MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS Planar Em coluna Gás Fluido supercrítico Líquido Líquido L S FL Técnica Fase Móvel Fase Estacionária L= líquido, S = sólido, FL= fase ligada CLL CLS CE CLFL CTI CB * 1.2 PROCESSOS CROMATOGRÁFICOS Proceso físico - químico que rege a separação: -Adsorção: O soluto se adsorve na superfície das partículas sólidas da fase estacionária. É um fenômeno superficial, acentuado pela formação de pontes de hidrogênio. * - Partição ou Absorção: O soluto se equilibra entre o líquido da fase estacionária e a fase móvel, por diferença de solubilidade, até chegar a um equilíbrio. PROCESSOS CROMATOGRÁFICOS * - Troca Iônica: Os ânions e os cátions se unem covalentemente a uma fase estacionária sólida PROCESSOS CROMATOGRÁFICOS * - Exclusão Molecular, Filtração ou Permeação em Gel: Não existem interações entre a fase estacionária e o soluto. Se separa pelo tamanho de partícula. PROCESSOS CROMATOGRÁFICOS * Distância percorrida por cada soluto num certo tempo. Resultado das forças de eluição e resistência. 1.3 SEPARAÇÃO DOS COMPONENTES Substâncias que se movimentam vagarosamente: mais fortemente presas à fase estacionária. Substâncias que se movimentam rapidamente – gastam uma fração de tempo menor de tempo na fase estacionária devido à menor solubilidade ou afinidade a essa fase. * SEPARAÇÃO DOS COMPONENTES * 2.1 CROMATOGRAFIA PLANAR Consiste na separação dos componentes de uma mistura por migração diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente preso sobre uma superfície plana. Superfície: vidro plano ou alumínio. Início em 1938; 2.1.1 Cromatografia em Camada Delgada (CCD) 2. CROMATOGRAFIA DE ADSORÇÃO * CROMATOGRAFIA DE ADSORÇÃO Fácil execução, rapidez, versatilidade, grande reprodutibilidade, baixo custo, mais sensível e necessita de menor quantidade de amostra; entre 10 a 100 vezes mais sensível do que a de papel. Vantagens Desvantagens Uso de reagentes de revelação corrosivos. Mais difícil de tirar as manchas da placa para análise. Menor uniformidade para fazer a camada delgada. * Adsorção: o soluto é separado entre uma fase estacionária sólida e uma fase estacionária móvel líquida. Processo de Separação * Interpretação Qualitativa - Rf - Cor * Rf = Distância percorrida pelo centro da zona do soluto Distância percorrida pela frente do solvente * 2.1.2 Cromatografia em Papel (CP) - CLL Técnica simples e econômica de separação dos componentes de uma mistura. Cromatografia líquida-líquida e a separação ocorre por partição (ou absorção) do soluto entre os dois líquidos. Fase móvel e fase estacionária A celulose do papel é constituída por 2.000 ou mais unidades de glicose anidra ligadas por átomos de oxigênio. Um líquido polar como a água terá grande afinidade pelas hidroxilas de cada glicose, formando pontes de hidrogênio: fica retido e funciona como fase estacionária. * Líquidos menos polares (solventes orgânicos): são repelidos por essa estrutura e funcionam como fase móvel. n-pentano, ciloexano, tetracloreto de carbono, benzeno, tricloroetileno, clorofórmio, éter etílico, acetato de etila, piridina, amônia, acetona, etanol, metanol, acetonitrila e água Simples e econômica. Utiliza pequena quantidade de amostra. Boa capacidade de resolução. Praticidade. Vantagens * 2.2 Cromatografia em Coluna 2.2.1 Cromatografia Líquido Sólido (CLS) A fase estacionária é um sólido de superfície ativa, que pode ser: sílica-gel, alumina ou celulose. * O sólido é empacotado dentro da coluna de vidro e a fase móvel, que é um solvente composto de um ou mais líquidos orgânicos, vai eluir os componentes da mistura através da coluna. * 2.2.2 Escolha dos Eluentes * 2.2.3 Técnica * CROMATOGRAFIA DE ADSORÇÃO * É um dos procedimentos mais utilizados nos laboratórios modernos Excelente sensibilidade É capaz de separar e detectar centenas de compostos simultaneamente 3. CROMATOGRAFIA GASOSA * Vantagens Rapidez Alto poder de separação e resolução Baixos limites de detecção – 10-12 g Excelente técnica quantitativa Desvantagens Analisa somente componentes voláteis A preparação da amostra pode ser trabalhosa Resultado não conclusivo Técnica de alto custo * TERMOS TÉCNICOS ● Cromatograma: Um sinal (picos) de um detector com tempo. As áreas sobre picos são proporcionais com as respectivas concentrações. ● tr (tempo de retenção) : tempo que um composto demora para sair da coluna a partir da injeção da amostra no sistema cromatográfico até o máximo do pico traçado. * 1 - Reservatório de Gás e Controle de Vazão. 2 - Injetor de Amostra. 3 - Coluna Cromatográfica e Forno. 4 - Detector. 5 - Eletrônica de Tratamento do Sinal. 6 - Registro de Sinal (Computador). * * FASE MÓVEL EM CG: não interage com a amostra - apenas a carrega através da coluna. Assim é usualmente referida como gás de arraste.' Gás arraste REQUISITOS INERTE - Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies do instrumento. PURO - Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária. Impurezas típicas em gases e seus efeitos: oxida / hidrolisa algumas FE incompatíveis com DCE H2O, O2 hidrocarbonetos ruído no sinal de DIC * COMPATÍVEL COM DETECTOR - Cada detector demanda um gás de arraste específico para melhor funcionamento. CUSTO - Gases de altíssima pureza podem ser muito caros. GASES - nitrogênio, hélio e hidrogênio * êmbolo corpo (pirex) agulha (inox) Microseringa de 10 L: Microseringa de 1 L (seção ampliada): corpo êmbolo agulha MICROSERINGAS PARA INJEÇÃO * PARÂMETROS DE INJEÇÃO TEMPERATURA DO INJETOR - Deve ser suficientemente elevada para que a amostra vaporize-se imediatamente, mas sem decomposição REGRA GERAL - Tinj = 50oC acima da temperatura de ebulição do componente menos volátil * INJETOR “ON-COLUMN” CONVENCIONAL 1 - Septo (silicone) 2 - Alimentação de gás de arraste 3 - Bloco metálico aquecido 4 - Ponta da coluna cromatográfica * 1 - Ponta da agulha da microseringa é introduzida no início da coluna. 2 - Amostra injetada e vaporizada instantâneamente no início da coluna. 3 - “Plug” de vapor de amostra forçado pelo gás de arraste a fluir pela coluna. * O fenômemo físico-químico responsável pela interação analito + FE líquida é a PARTIÇÃO FE LÍQUIDA: PROCESSO DE PARTIÇÃO * FE SÓLIDA: PROCESSO DE ADSORÇÃO O fenômemo físico-químico responsável pela interação analito + FE sólida é a ADSORÇÃO * ABSORÇÃO x ADSORÇÃO * COLUNAS: DEFINIÇÕES BÁSICAS É considerado o coração do sistema. Por que? Separação dos compostos através de interação com a fase estacionária presente na coluna. A coluna cromatográfica é um tubo longo (30m x 0,25mm, por exemplo) contendo a fase estacionária (sílica fundida ou outros materiais). * FASES ESTACIONÁRIAS LÍQUIDOS Depositados sobre a superfície de só-lidos porosos inertes ou de tubos finos de materiais inertes * CAPILAR = 0,1 a 0,5 mm L = 5 m a 100 m EMPACOTADA = 3 a 6 mm L= 0,5 m a 5 m TIPOS DE COLUNAS * * COLUNAS EMPACOTADAS Tubo de material inerte recheado com FE sólida granulada ou FE líquida depositada sobre suporte sólido MATERIAL DO TUBO aço inox vidro pirex (interação com os grupos silanóis) TEFLON (abaixo de 200 °C) Diatomita MATERIAL DO SUPORTE * Tubo fino de material inerte com FE líquida ou sólida depositada sobre as paredes internas. sílica fundida vidro pirex aço inox Colunas de sílica são revestidas externamente com camada de polímero (poliimida) para aumentar resistência mecânica e química, protegendo a coluna da umidade atmosférica COLUNAS CAPILARES MATERIAL DO TUBO * Dispositivos que examinam continuamente o material eluido (soluto), gerando sinal quando ocorre a passagem de substâncias que não sejam o gás de arraste DETECTORES * Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO no cromatograma. * TIPOS DE DETECTORES 1) Condutividade Térmica (H2 e He): não destrutivo 3) Captura de elétrons (N2 e mistura de CH4 e Ar) 2) Ionização de Chama (He, N2): destrutivo 4) Espectrometria de massa (He) * CONDUTIVIDADE TÉRMICA * IONIZAÇÃO DE CHAMA * Interface cromatógrafo – espectrômetro de massa * ESPECTRÔMETRO DE MASSA * * TRANSFORMAR A AMOSTRA EM UMA FORMA ADEQUADA PARA A ANÁLISE PREPARO DA AMOSTRA * APLICAÇÕES PRÁTICAS QUÍMICA: Determinação de antioxidantes, nutrientes ou contaminantes em alimentos SAÚDE: Análises dos constituintes do sangue Análise forense AMBIENTE: Determinação de resíduos de pesticidas em produtos alimentares, águas ou esgotos Determinação de gases e solventes orgânicos na atmosfera, solos ou rios
Compartilhar