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HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO DO SANGUE ANTICOAGULAÇÃO Resuso manual 2 3 4 Heparinização Prevenir formação de coágulos e garantir melhor adequação da diálise Mantém as fibras abertas, a área de superfície e, consequentemente, o clearance de solutos. Proporciona limpeza mais fácil e menos agressiva. - Administração: Sistêmica Dosagem deve ser individualizada Heparinização deve ser prescrita pelo médico responsável. HEMOSTASIA Prevenção da perda de sangue Sempre que um vaso é seccionado, ou se rompe, a hemostasia é realizada por diversos mecanismos distintos: - espasmo vascular - formação do tampão plaquetário - coagulação do sangue - crescimento final de tecido fibroso no interior do coágulo sanguíneo p/ fechar permanentemente o vaso. CONDIÇÕES QUE CAUSAM SANGRAMENTO EXCESSIVO EM SERES HUMANOS DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K necessária p/ promover a formação de 4 fatores de coagulação: protrombina, fator VII , IX e X HEMOFILIA TROMBOCITOPENIA < 50 000 /microlitro CAUSAS QUE CONTRIBUEM P/ O SANGRAMENTO EM PACIENTES COM IRC A síndrome urêmica provoca nos pacientes tendências à hemorragia, devido a : Defeito da adesividade plaquetária, agregação e reações de liberação Utilização de anticoagulantes p/ manter a permeabilidade do CEC e do acesso vascular Causas que contribuem p/ sangramento Com poucas exceções, quase todos os fatores de coagulação sanguínea são formados pelo fígado. Patologias como hepatite e cirrose podem deprimir o sistema de coagulação EPISÓDIOS HEMORRÁGICOS Nas zonas de venopunção das agulhas de diálise Espontaneamente ,em órgãos internos alterados pela própria patologia urêmica ou por condições de comorbidades associadas. MECANISMOS DE ATIVAÇÃO DO SISTEMA DE COAGULAÇÃO O primeiro efeito é a adsorção de proteínas nas superfícies extracorpóreas c/ ativação da cascata de coagulação e a formação de trombos nos capilares dos dialisadores FORMAÇÃO DE COÁGULOS NO CEC As superfícies do CEC exibem grau variável de trombogenicidade e podem iniciar a coagulação do sangue especial-memente quando há presença de ar nas câmaras de gotejamento FORMAÇÃO DO TROMBO Causa oclusão e mau funcionamento do CEC Começa com a cobertura das superfícies por proteínas plasmáticas Aderência e agregação plaquetária Geração de Tromboxano A² Ativação da cascata intrínseca de coagulação Formação de trombina Deposição de fibrina Fatores que favorecem a coagulação do CEC Baixo fluxo sanguíneo Hematócrito alto por tratamento c/ EPO Recirculação no acesso de diálise Transfusão de sangue durante a HD Infusão de lipídios durante a HD Uso de câmaras de fluxo(exposição de ar, formação de espuma, turbulência) Natureza da membrana pH excessivamente baixo do líquido Controle da coagulação durante a diálise Inspeção visual do CEC Pressão no CEC Aparência do dialisador após a diálise - fibras ocluídas - coágulos sanguíneos ou depósitos esbranquiçados nas extremidades do dialisador Medida do volume residual do dialisador MODALIDADES DE ANTICOAGULAÇÃO SEM ANTICOAGULAÇÃO: -redução da viscosidade ( lavar c/ SF ou solução de reposição pré-filtro) SISTÊMICAS: - Heparina (HFN) - Heparina de baixo peso molecular (HBPM) - Prostanóides - Inibidores de protease serina - Hirudina REGIONAL: - Heparina/Protamina - Citrato de sódio/sais de cálcio Prescrição de Heparina de rotina DOSE : 100 U/Kg/peso como dose total de heparina p/ 4 ou 5 horas de HD MÉTODOS : 1- Heparina de rotina, método da infusão constante: - bolus inicial ( ex. 2000U) - infusão contínua n linha arterial ( ex. 1200 U por hora ) - interromper a infusão de heparina 1 h antes do final da diálise Prescrição de heparina 2) HEPARINA DE ROTINA - método de bolo repetido - bolo inicial ( ex. 4000 U ) - bolos repetidos - interromper 1 h antes do final da diálise
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