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CCJ0020-WL-A-APT-01-Direito Constitucional II -Respostas Plano de Aula

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Direito Constitucional II
Profa.: Sabrina Araújo Feitoza Fernandes Rocha�Disciplina:
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Matrícula: 2012.01.140749�Folha:
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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Direito Constitucional II
Profa.: Sabrina Araújo Feitoza Fernandes Rocha�Disciplina:
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Matrícula: 2012.01.140749�Folha:
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25/07/2013��
Trabalho para AV1
	
	Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-01
	
	Prova: 29º Exame de Ordem - 1ª fase
1 - Considerando as normas constitucionais acerca da estrutura federal brasileira na Constituição, julgue os itens abaixo (C - Certo/E- Errado):
I. No sistema constitucional positivo do Brasil, os municípios são integrantes da Federação, apesar de não possuírem as mesmas competências e os mesmos poderes da União e dos Estados. (CERTO).
II. Dos municípios do Distrito Federal, Brasília é a capital dessa unidade da Federação, a qual acumula as competências dos estados-membros e dos municípios. (ERRADO. O Distrito Federal é uma Unidade da Federação, porém, de natureza híbrida, pois possui algumas características de Estado e outras de município. A Conxstituição Federal em seu art. 32 veda sua divisão em municípios. Além disso, Brasília não é a capital dessa federação, e sim a Capital Federal).
III. Considere a seguinte situação hipotética: Em um determinado Estado da Federação, o governador deixou de cumprir decisões do tribunal de justiça, o qual, mediante requerimento da parte interessada, comunicou a desobediência ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), para fins de intervenção federal. O STJ julgou procedente o pedido de intervenção federal e, após gestões inúteis, decretou a intervenção no Estado. Na situação apresentada, o STJ agiu conforme lhe autoriza a Constituição. (ERRADO. Tratando-se de descumprimento de Decisão Judicial, proveniente de um Tribunal de Justiça => Art. 34, VI, CRFB – sendo uma das hipóteses de intervenção federal, a SUS decretação depende de requisição do STJ – Art. 36, II, CRFB – e não há competência deste Tribunal Superior para julgar um pedido de intervenção, tão pouco decretá-la, uma vez que a competência para decretar e executar tal intervenção é Privativa do Presidente da República – Art. 84, X CRFB: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: X - decretar e executar a intervenção federal).
IV. Considere a seguinte situação hipotética: Dois Estados-membros vizinhos constataram que em suas populações havia o desejo de unirem-se em uma só unidade da Federação. Em face disso, cada um realizou plebiscito no respectivo território, sendo aprovada a fusão entre ambos. O resultado dos plebiscitos foi comunicado ao Congresso Nacional, que o aprovou, por lei complementar, dando nascimento ao novo Estado. Nesse caso, foi constitucionalmente válida a criação da nova unidade da Federação. (CERTO).
A) I - E; II - E; III - E; IV - C;
B) I - C; II - E; III - E; IV - C;
C) I - C; II - C; III - E; IV - E;
D) I - E; II - C; III - E; IV - E.
RESPOSTA: B. I - C; II - E; III - E; IV - C.
Prova: 23º Exame de Ordem - 1ª fase
2 - No que tange à Federação Brasileira, é lícito afirmar:
A forma federativa de Estado acolhida no Brasil, segundo os princípios essenciais que a presidem, admite a secessão de Estados federados; (ERRADO. A forma federativa do Estado, no Brasil, foi alçada como Cláusula Pétrea quando da elaboração da Constituição Federal de 1988 – Art. 60, §4°. Admitindo, caso necessário, a intervenção federal nos Estados-membros para manter a integridade nacional. Portanto não há o direito de secessão de estado neste modelo).
É facultado à União intervir, diretamente nos Estados federados; (ERRADO. Em alguns casos a intervenção é espontânea, ou seja, o Presidente da República age de ofício => Art. 34, I, II, III e V CRFB, e em outros dependerá de solicitação ou requisição => Art. 34, IV, CRFB).
As leis orgânicas municipais são votadas e promulgadas pelas respectivas Câmaras municipais, não se expondo ao poder de sanção ou de veto dos Prefeitos Municipais; (CERTO).
A decretação de estado de sítio, pelo Presidente da República, no caso de comoção grave de repercussão nacional, independe de autorização do Congresso Nacional e não poderá ser por prazo superior a trinta dias improrrogável em qualquer hipótese. (ERRADO. A decretação do estado de sítio, pelo Presidente da República, depende de autorização do Congresso Nacional => Art. 137, CRFB, e, além disso, sua duração não poderá ser superior a 30 dias, mas poderá ser prorrogada, sucessivamente, enquanto perdurar a situação de anormalidade, mas cada prorrogação não poderá ser superior a 30 dias).
RESPOSTA: C. As leis orgânicas municipais são votadas e promulgadas pelas respectivas Câmaras municipais, não se expondo ao poder de sanção ou de veto dos Prefeitos Municipais.
Caso Concreto:
O Decreto Legislativo n 136/2011 dispõe sobre a realização de plebiscito para a criação do Estado de Carajás, nos termos do inciso XV do art.49 da Constituição Federal, enquanto, por sua vez, o Decreto Legislativo n 137/2011 convocou plebiscito sobre a criação do estado do Tapajós.
Vale ressaltar, que os parlamentares foram responsáveis pela definição territorial do suposto novo estado caso fosse aprovado no plebiscito.
Informe quais seriam os possíveis resultados do plebiscito?
RESPOSTA-01:
Situação-01: Após a realização de Plebiscito (Decretos Legislativos 136/2011 e 137/2011), o povo responderá que não é a favor da separação do Estado do Pará (desmembramento) para a formação de dois novos Estados (Carajás e Tapajós). Neste caso, o procedimento não seguirá, pois a vontade do povo vincula o Congresso Nacional, que não poderá aprovar qualquer Projeto de Lei Complementar criando os novos Estados, pois s democracia Direta (Plebiscito) prevalece sobre a Democracia Representativa.
Situação-02: O povo respondeu favoravelmente à formação dos novos Estados. Neste caso, o Projeto de Lei Complementar poderá tramitar, e o Congresso Nacional, com autonomia, avaliará a conveniência ou não da criação dos novos Estados. Caso o Congresso Nacional aprove o Projeto de Lei, ainda assim o Presidente da República poderá vetá-lo, pois o mesmo têm autonomia de ir contra a vontade do povo, ou poderá sancioná-lo.
RESPOSTA-02:
Se o povo responder que não é a favor da separação para formação de novos Estados (desmembramento formação), o procedimento não seguirá, ou seja, a vontade negativa do povo vincula, não podendo, assim, jamais, o Parlamento aprovar eventual projeto de lei complementar criando os novos Estados contra a vontade negativa manifestada no plebiscito.
Nesse sentido, parece-nos possível concluir que a democracia direta prevalece sobre a democracia representativa.
Se a vontade do povo for ao sentido favorável, o projeto de lei complementar poderá seguir a sua tramitação e, assim, o parlamento, com autonomia, avaliará a conveniência ou não da criação dos novos Estados.
O Congresso Nacional terá total liberdade para não aceitar a criação dos novos Estados, até porque é o órgão político responsável pela avaliação e conveniência do novo desenho do Estado brasileiro. Se a população autorizar o procedimento e o Congresso Nacional aprovar o projeto de lei complementar,o Presidente da República poderá vetar o projeto de lei?
Sim! Isso quer dizer que o Presidente da República terá autonomia para ir contra a vontade do povo. E, novamente, essa situação não tem qualquer empecilho, na medida em que o Chefe do Executivo, mesmo que eleito pelo povo tem, em igual sentido, liberdade para avaliar a conveniência do novo “desenho”.
Avançando, o art. 18, § 3.º, CF/88, estabelece que os Estados possam desmembrar-se para formarem novos Estados mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
Em 24.08.2011, o Plenário do STF decidiu, no julgamento da ADI 2650, que o plebiscito para o desmembramento de um Estado da federação deve envolver não somente a população do território a ser desmembrado, mas a de todo o Estado-membro, no caso, a população de todo Estado do Pará.
PEDRO LENZA
Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES)
Caso Concreto 1
Leia a notícia abaixo, publicada no jornal O Globo (edição online) do dia 31/05/2011 às 20h18m:
SENADO APROVA PLEBISCITO NO PARÁ SOBRE CRIAÇÃO DO ESTADO DE TAPAJÓS
BRASÍLIA - Numa votação relâmpago o plenário do Senado aprovou nesta terça-feira projeto de decreto legislativo que prevê a realização de um plebiscito, ainda esse ano, para decidir sobre a criação do estado de Tapajós. O projeto aprovado prevê que a consulta à população paraense será sobre o desmembramento da área do Pará onde se situam 27 municípios localizados na parte oeste do estado. Nessa região vivem hoje cerca de 1,7 milhão de pessoas, ou seja, mais de 50% do atual território paraense. Depois da promulgação do decreto pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), começa a contar o prazo de seis meses para a realização da consulta a cargo do Tribunal Regional do Pará, instruído pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No mesmo plebiscito a população vai dizer se concorda ou não com a criação de outro estado, o de Carajás, a ser criado com o desmembramento de municípios ao sul e sudeste do Pará.
A partir da leitura acima, pergunta-se:
Se for aprovada a criação do estado de Tapajós no plebiscito a ser realizado, a Assembleia Legislativa do Pará tem efetivamente competência para criar o novo estado por intermédio de lei estadual? Por quê?
RESPOSTA: NÃO. Conforme art. 18,§3º CRFB/88. Só o Congresso Nacional através de lei complementar.
Suponha que a Assembleia Legislativa do Pará, querendo aproveitar a criação do novo estado de Tapajós, resolva também editar lei estadual criando um novo município a partir do desmembramento da cidade Santarém (futura capital do estado de Tapajós). De acordo com o direito brasileiro, a criação desse novo município seria constitucional? Por quê?
RESPOSTA: NÃO. Conforme art. 18,§4º CRFB/88. Caberá a população interessada. Por lei complementar.
Obs.: A EC-15, que alterou o art. 18,§4º CRFB/88, é norma de eficácia limitada.
Obs.: LER INFORMATIVO DO STF nº 637 de 22 de agosto.
Questão objetiva:
Acerca do federalismo brasileiro, analise as seguintes afirmativas:
I - Na organização do Estado brasileiro, a substituição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios por um único ente central somente seria possível, por meio de Emenda à Constituição e após a realização de plebiscito. (ERRADO. A federação é cláusula pétrea. Afronta o art. 60, §4º, I CRFB/88.).
II - A Federação brasileira surgiu como caso típico de federalismo por segregação, partindo de Estado unitário. (CERTO. Por segregação – Descentralizou).
III - Segundo preceitua a Constituição da República de 1988, são entes federativos os estados-membros, o distrito federal, os municípios e os territórios federais. (ERRADO. Territórios Federais não são entes federativos. É uma autarquia federal).
IV - Na fusão, dois ou mais estados unem-se, geograficamente, para a formação de um novo estado, o que implica perda da personalidade primitiva (CERTO. Rio de Janeiro e Guanabara).
V - O Distrito Federal não possui capacidade de autoadministração visto que não organiza nem mantém suas próprias polícias. (ERRADO. - Art. 18 CRFB/88 - A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição).
Somente é CORRETO o que afirma em:
I e III;
II e IV;
III e V;
I e IV.
RESPOSTA: B. II e IV.
____________________________________
Waldeck Lemos de Arruda Junior
==XXX==
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0020/Aplicação Prática Teórica-001/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0020/Aplicação Prática Teórica-001/WLAJ/DP

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