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CCJ0020-WL-B-APT-06-Direito Constitucional II -Respostas Plano de Aula

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Constitucional II 
Profa.: Sabrina Araújo Feitoza Fernandes Rocha 
Disciplina: 
CCJ0020 
APT: 
006 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
1 de 4 
Data: 
29/08/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0020/Aplicação Prática Teórica-006/WLAJ/DP 
TRABALHO PARA AV1 
 
Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-06 
 
1. (FCC/TJAA-TRT-SP/2008) Quanto ao Congresso Nacional, considere: 
 
I. O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será 
estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes 
necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha 
menos de oito ou mais de setenta Deputados. (CERTO). 
II. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo 
o princípio majoritário. (CERTO). 
III. Cada Estado e o Distrito Federal elegerão quatro Senadores, com mandato de oito anos. 
(ERRADO. Conforme o Art. 46, § 1º da CRFB/88, elegerão 3 Senadores para cada uma destas 
Unidades Federativas. Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do 
Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. § 1º - Cada Estado e o Distrito Federal 
elegerão três Senadores, com mandato de oito anos). 
IV. Cada Senador será eleito com três suplentes. (ERRADO. Conforme o Art. 46, § 3º da CRFB/88, são 
dois suplentes por Senador. Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e 
do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. § 3º - Cada Senador será eleito com dois 
suplentes). 
 
É correto o que consta APENAS em: 
 
a) I, II e III. 
b) II e III. 
c) I e II. 
d) I, III e IV. 
e) III e IV. 
 
RESPOSTA: C. I e II. 
 
2- Assinale a opção correta: 
 
a) As Comissões Parlamentares de Inquérito podem decretar a prisão provisória de eventual indiciado. (ERRADO. 
Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, no que se refere à prisão preventiva, registra que a 
medida excede os poderes atribuídos pela Constituição às CPI’s (HC nº 71.039/RJ), pois, embora amplos, 
necessários e úteis para o cabal desempenho de suas atribuições, os poderes das CPI’s não são ilimitados. 
Portanto, inegável é o acerto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, ao limitar-se a solicitar ao Ministério 
Público que requeira a medida (Prisão Preventiva) ao Poder Judiciário. Sendo assim é uma medida a ser 
requerida pelo Ministério Público, que sem vinculação a qualquer outra instância decisória, mas subordinado 
apenas ao interesse maior da nação, de fazer cumprir em prazo razoável as leis e a Constituição da República, 
com respeito ao devido processo legal). 
b) As Comissões Parlamentares de Inquérito podem determinar a quebra de sigilo fiscal e bancário de pessoa 
submetida à sua investigação. (CERTO). 
c) As Comissões Parlamentares de Inquérito podem determinar a interceptação ou escuta telefônica de pessoa 
submetida à sua investigação. (ERRADO. As Comissões Parlamentares de Inquérito não tem esse poder pra 
autorizar a interceptação telefônica, que é a escuta telefônica, modalidade sujeita à reserva de jurisdição. Elas 
estão autorizadas apenas a quebrar o sigilo telefônico, que é o acesso a informações da conta telefônica). 
d) As Comissões Parlamentares de Inquérito podem determinar a busca e apreensão de documentos, no domicílio 
de pessoa submetida à sua investigação. (ERRADO. CPI é incompetente para determinar a busca e apreensão 
domiciliar de documentos, haja vista a garantia constitucional de inviolabilidade de domicílio conforme o Art. 
5º, inc. XI da CRFB/88. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Constitucional II 
Profa.: Sabrina Araújo Feitoza Fernandes Rocha 
Disciplina: 
CCJ0020 
APT: 
006 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
2 de 4 
Data: 
29/08/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0020/Aplicação Prática Teórica-006/WLAJ/DP 
ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, 
ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial). 
e) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é legítima a decretação da indisponibilidade de bens 
pelas Comissões Parlamentares de Inquérito. (ERRADO. As CPIs não têm poderes jurisdicionais. Não podem, 
portanto, tomar decisões restritivas de direitos, seja em caráter definitivo ou temporário. Por tal razão, não têm 
competência para decretar prisão, ato privativo da autoridade judiciária, conforme o Art. 5°, LXI da CRFB/88, 
salvo os casos de flagrante ou de infração militar. Nem tampouco para medidas cautelares constritivas de 
direitos, como a indisponibilidade de bens. Podem, contudo, requerer tais providências à autoridade judiciária 
competente, mediante a apresentação articulada da pretensão e seus fundamentos. Art. 5º Todos são iguais 
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes 
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de 
autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, 
definidos em lei). 
 
RESPOSTA: B. As Comissões Parlamentares de Inquérito podem determinar a quebra de sigilo fiscal e bancário 
de pessoa submetida à sua investigação. 
 
Caso concreto: 
 
Poderia o requerimento de CPI determinar o comparecimento obrigatório do diretor de empresa vencedora 
da licitação pública do Programa de Aceleração do Crescimento para prestar esclarecimento? 
 
RESPOSTA: SIM. Pode, condução coercitiva do depoente, poder de instrução não são poderes da reserva jurisdicional. 
 
Leitura Complementar: Poderes de Investigação das Comissões Parlamentares de Inquérito 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Comiss%C3%A3o_Parlamentar_de_Inqu%C3%A9rito 
 
Tanto as diligências, audiências externas e convocações de depoimentos devem ser aprovadas 
pelo plenário da CPI, em atenção ao princípio de colegialidade. 
Para realizar os seus trabalhos a CPI tem os mesmos poderes de investigação de uma 
autoridade judicial, podendo, portanto, através de decisão fundamentada de seu plenário: 
● Quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive dados telefônicos); 
● Requisitar informações e documentos sigilosos diretamente às instituições financeiras ou 
através do BACEN ou CVM, desde que previamente aprovadas pelo Plenário da CD, do 
Senado ou de suas respectivas CPIs (Artigo 4º, § 1º, da LC 105); 
● Ouvir testemunhas, sob pena de condução coercitiva; 
● Ouvir investigados ou indiciados. 
Todavia, os poderes das CPIs não são idênticos aos dos magistrados, já que estes últimos tem 
alguns poderes assegurados na Constituição que não são outorgados às Comissões Parlamentares 
tendo em vista o entendimento do Supremo Tribunal Federal (MS 23.452) de que tais poderes são 
reservados pela constituição apenas aos magistrados. Assim, a CPI não pode: 
● Determinar de indisponibilidade de bens do investigado. 
● Decretar a prisão preventiva (pode decretar prisão só em flagrante); 
● Determinar o afastamento de cargo ou função pública durante a investigação; e 
● Decretar busca e apreensão domiciliar de documentos. 
É jurisprudência pacífica no Supremo Tribunal Federal a possibilidadedo investigado ou 
acusado permanecer em silêncio, evitando-se a auto-incriminação. (STF HC 89269). De tal garantia 
decorrem, para a pessoa objeto de investigação, e, até, para testemunha, os seguintes direitos: a) 
manter silêncio diante de perguntas cuja resposta possa implicar auto-incriminação; b) não ser presa 
em flagrante por exercício dessa prerrogativa constitucional, sob pretexto da prática de crime de 
desobediência (art. 330 do Código Penal), nem tampouco de falso testemunho (art. 342 do mesmo 
Código); e c) não ter o silêncio interpretado em seu desfavor.” (HC 84.214-MC, Rel. Min. Cezar Peluso, 
decisão monocrática, julgamento em 23-4-04, DJ de 29-4-04). 
Os poderes de investigação da CPI só podem ser exercidos pelos membros ou por um membro 
da CPI mediante a prévia e expressa autorização desta comissão por decisão majoritária (Art. 47 da 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Constitucional II 
Profa.: Sabrina Araújo Feitoza Fernandes Rocha 
Disciplina: 
CCJ0020 
APT: 
006 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
3 de 4 
Data: 
29/08/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0020/Aplicação Prática Teórica-006/WLAJ/DP 
Constituição Federal), sem o que o exercício de qualquer de tais poderes – por qualquer membro, até 
pelo presidente ou pelo relator da CPI – é arbitrário e comporta impugnação ou reparo por ação judicial, 
inclusive pelos remédios constitucionais, sobretudo habeas corpus e mandado de segurança. 
Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES) 
Caso Concreto 1 
 
Sabendo-se que a ação direta interventiva é uma medida excepcional de limitação temporária da 
autonomia do estado e/ou do município, cujo objetivo é a preservação da soberania nacional e do pacto 
federativo, analise os quatro casos abaixo e responda, JUSTIFICADAMENTE, se seriam ou não hipóteses de 
cabimento de uma ação direta interventiva (ADINT): 
 
1) Estado da Federação que, ao elaborar a sua Constituição, resolveu instituir a forma monárquica de governo, 
prestigiando a família mais tradicional daquele local para governar seus novos súditos. Caberia ADINT? Por quê? 
 
RESPOSTA: SIM. Art. 34, VII, a CRFB. Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto 
para: VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema 
representativo e regime democrático; 
 
2) Estado que vem, reiteradamente, deixando de cumprir decisões e ordens judiciais. Caberia ADINT? Por quê? 
 
RESPOSTA: NÃO. Requisição. 
 
3) Município que vem, reiteradamente, deixando de cumprir decisões e ordens judiciais. Caberia ADINT? Por quê? 
 
RESPOSTA: NÃO. Requisição. 
 
4) Estado-Membro que invade o território de outro. Caberia ADINT? Por quê? 
 
RESPOSTA: NÃO. É espontânea. Não consta do rol taxativo. 
 
Questão Objetiva 
 
Assinale a opção correta quanto à disciplina sobre a intervenção federal: 
 
A) No caso de descumprimento, por algum estado-membro, dos princípios constitucionais sensíveis, a decretação 
de intervenção dependerá de provimento, pelo STF, de representação do procurador-geral da República. 
(CERTO). 
B) A União só poderá intervir nos estados após prévia anuência do Congresso Nacional. (ERRADO. NÃO. É 
posterior anuência). 
C) Constitui causa de intervenção da União nos estados e no DF a necessidade de garantir a aplicação do mínimo 
exigido da receita na segurança pública. (ERRADO. NÃO). 
D) De acordo com a CF e com a doutrina, a intervenção federal exige, em qualquer hipótese, o controle político. 
(ERRADO. NÃO). 
 
RESPOSTA: A. No caso de descumprimento, por algum estado-membro, dos princípios constitucionais sensíveis, 
a decretação de intervenção dependerá de provimento, pelo STF, de representação do procurador-geral da 
República. 
 
 
____________________________________ 
 
Waldeck Lemos de Arruda Junior 
 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Constitucional II 
Profa.: Sabrina Araújo Feitoza Fernandes Rocha 
Disciplina: 
CCJ0020 
APT: 
006 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
4 de 4 
Data: 
29/08/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0020/Aplicação Prática Teórica-006/WLAJ/DP 
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