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HISTOLOGIA FÍGADO

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FÍGADO
- Dividido em dois lobos hepáticos principais: direito e esquerdo;
- É envolvido pelo peritônio, exceto onde se adere ao diafragma e a outros órgãos, e por uma cápsula delgada de tecido conjuntivo denso modelado, a Cápsula de Glisson, que é mais espessa no hilo, por onde o tecido conjuntivo penetra no órgão, conduzindo a artéria hepática e a veia porta (que entram) e os vasos linfáticos e ductos hepáticos direito e esquerdo (que saem). Esses vasos são e ductos são circundados por tecido conjuntivo ao longo de toda sua extensão, até o término, nos espaços porta entre os lóbulos hepáticos; nesse ponto forma-se uma delicada rede de fibras reticulares que suporta os hepatócitos e as células endoteliais dos capilares sinusoides. 
- O lóbulos hepático, unidade funcional básica do fígado observada em cortes histológicos, possui a forma de um poliedro de oito faces que mede cerca de 0,7 x 2 mm. As unidades parenquimatosas dos lóbulos são os hepatócitos, células epiteliais dispostas em fileiras como placas orientadas radialmente (lâminas hepáticas), que realizam funções metabólicas, secretoras e endócrinas (como a produção da bile). Os vários lóbulos encostam-se uns nos outros em quase toda a sua extensão, ficando o tecido conjuntivo restrito aos cantos dos lóbulos hepáticos, os espaços porta. O fígado humano possui de 3 a 6 espaços porta por lóbulo, cada um contendo um ramo da veia porta, um ramo da artéria hepática, um ducto biliar interlobular e vasos linfáticos. 
 
- Os sinusoides hepáticos são capilares sanguíneos altamente permeáveis, compostos por uma camada descontínua de células endoteliais fenestradas, entre fileiras de hepatócitos que recebem sangue oxigenado de ramos da artéria hepática e sangue venoso rico em nutrientes de ramos da veia porta do fígado. 
Ramos tanto da artéria hepática como da veia porta do fígado levam o sangue para os sinusoides, onde o oxigênio, a maior parte dos nutrientes e determinadas substâncias são absorvidas pelos hepatócitos. Os produtos dos hepatócitos e os nutrientes necessários por outras células são secretados de volta para o sangue, que então drena para a veia central, a partir da qual o sangue flui para as veias hepática, e então é drenado para a veia cava inferior. Cerca de 80% do sangue transportado para o fígado é fornecido pela veia porta e 20% pela artéria hepática; Todos os nutrientes absorvidos pelo intestino chegam pela veia porta, exceto os lipídeos (quilomícrons), que chegam pela artéria hepática. 
Em contraste com o sangue, que flui em direção à veia central, a bile flui na direção oposta. 
Os sinusoides são circundados e sustentados por uma bainha de fibras reticulares provenientes do tecido conjuntivo perilobular.
- Células de Kupffer: macrófagos especializados encontradas na superfície luminal das células endoteliais dos sinusoides; suas principais funções são: metabolizar hemácias velhas, digerir hemoglobina, secretar proteínas relacionadas aos processos imunológicos e destruir basctérias que penetrem no sangue portal a partir do intestino grosso. 
- Espaço peri-sinusoidal de Disse: espaço subendotelial entre as células endoteliais dos sinusoides e os hepatócitos, que possibilita a troca de macromoléculas entre o lúmem sinusoidal e os hepatócitos. Nele também estão presentes as células de Ito (lipócitos), que armazenam lipídios (vitamina A), sintetizam e secretam proteínas da matriz extracelular, proteoglicanos e secretam fatores de crescimento e citocinas. 
*EMBRIOLOGIA: Durante a vida intra-uterina, a bilirrubina formada no feto passa para o sangue materno através da placenta e é excretada pelo fígado da mãe. Após o nascimento, porém, o RN tem que excretar a bile a partir de seu próprio fígado, que não é ainda capaz de conjugar quantidades significativas de bilirrubina, uma vez que os retículos endoplasmáticos lisos de seus hepatócitos (onde ocorre a conjugação) não estão totalmente desenvolvidos. Em decorrência disso ocorre o acúmulo de bilirrubina, chamado Hiperbilirrubinemia, caracterizado pela icterícia (expressão clínica).

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