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CCJ0014-WL-D-PP-Aula-07-Guido Cavalcanti

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Contratos
Aula 7
• Evicção é a perda da coisa em virtude de 
sentença judicial, que a atribui a outrem por causa 
jurídica preexistente ao contrato.
• Todo alienante é obrigado não só a entregar ao 
adquirente a coisa, como também a garantir-lhe o 
uso e gozo.
• Dá-se evicção que o adquirente vem a perder a 
coisa total ou parcialmente.
EVICÇÃO
• Funda-se a evicção no mesmo princípio da 
garantia que rege os vícios redibitórios
• Cumpre então ao alienante assistir o adquirente 
em sua defesa, ante ação de terceiros.
• Não se exige culpa do alienante, havendo 
responsabilidade mesmo em caso de boa fé, a 
menos que haja uma convenção muito explícita 
nesse sentido.
• Trata-se de uma cláusula de garantia geral que 
não necessita de estipulação expressa, normal 
em contratos comutativos/onerosos. 
• Da Evicção
• Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante 
responde pela evicção. Subsiste esta garantia 
ainda que a aquisição se tenha realizado em 
hasta pública.
• Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, 
reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade 
pela evicção.
• Há na evicção três personagens:
1. O evicto – o adquirente vencido na demanda 
judicial
2. O alienante – que responde pelos riscos da 
evicção
3. O evictor – que é o terceiro reivindicante e 
vencedor da ação.
• Ocorrendo a perda da coisa, em ação movida por 
terceiro, o adquirente tem o direito de volta-se 
contra o alienante, para ser ressarcido do 
prejuízo.
• Tem esse direito também o possuidor e o usuário.
• Só não haverá resp. se houver clara cláusula 
expressa: (pactum de non praestanda evictione)
Extensão da garantia
• Pode também haver reforço: (impondo devolução do preço 
em dobro) ou diminuição (devolução de parte) ou até 
exclusão. – mas sempre deve-se observar se foram 
realmente frutos da boa-fé. 
• Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia 
contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a 
receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube 
do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.
• Para que fique completamente exonerado o alienante, o 
evicto deve ter sido informado além da ação reivindicatória 
que todos os riscos. 
• A evicção tem por base um vício existente no 
título do alienante, portanto, para haver evicção, a 
perda deve ter decorrido de causa jurídica.
• Essa turbação deve ter fundamento em direito 
real, como o de propriedade ou usufruto.
Requisitos da evicção
• Resumindo, devemos ter:
1. Perda total ou parcial
2. Onerosidade na aquisição
3. Ignorância, pelo adquirente, da litigiosidade da 
coisa
1. Anterioridade do direito do evictor
2. Denunciação da lide ao alienante (somente 
após a ação do terceiro contra o adquirente é 
que este poderá agir contra aquele – art. 456)
• Art. 456. Para poder exercitar o direito que da evicção lhe resulta, o 
adquirente notificará do litígio o alienante imediato, ou qualquer dos 
anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo.
• Observar que persiste a evicção mesmo em hasta 
pública (a contrário do vício redibitório)
• O código criou um problema, pois não ficou claro 
quem deve arcar com essa responsabilidade: o 
antigo proprietário ou o Estado que levou a leilão. 
• Art. 450. Salvo estipulação em contrário, tem direito o 
evicto, além da restituição integral do preço ou das 
quantias que pagou:
• I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a 
restituir;
• II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos 
prejuízos que diretamente resultarem da evicção;
• III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por 
ele constituído.
• Parágrafo único. O preço, seja a evicção total ou parcial, 
será o do valor da coisa, na época em que se evenceu, e 
proporcional ao desfalque sofrido, no caso de evicção 
parcial.
Consequência da evicção:
• Comutativos são contratos de prestações certas e 
determinadas. Na ideia de comutatividade está 
clara o conceito de equilíbrio e equivalência, 
produzida pela boa-fé objetiva.
• Contrato aleatório é o bilateral e oneroso em que 
pelo menos um dos contraentes não pode antever 
a vantagem que receberá, em troca da prestação 
fornecida. Uma das prestações depende de um 
risco futuro. 
DOS CONTRATOS 
ALEATÓRIOS
• Neste, o contrato está ligado a ideia de risco. Alea 
significa sorte. 
• São exemplos os contratos de jogo, aposta ou 
seguro. ]
• Dos Contratos Aleatórios
• Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer 
respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de 
não virem a existir um dos contratantes assuma, 
terá o outro direito de receber integralmente o que 
lhe foi prometido, desde que de sua parte não 
tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do 
avençado venha a existir.
• Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele 
coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco 
de virem a existir em qualquer quantidade, terá 
também direito o alienante a todo o preço, desde 
que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda 
que a coisa venha a existir em quantidade inferior 
à esperada.
• Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a 
existir, alienação não haverá, e o alienante 
restituirá o preço recebido.
• O risco concernente à própria existência da coisa 
podemos chamar de: emptio spei.
• A emptio spei pode ser entendida como venda de 
uma esperança. Venda, p.ex., de uma colheita 
futura ou de um pescador. 
• Quando estamos diante do risco respeitante à 
quantidade da coisa esperada, estamos diante da 
empitio rei speratae. Art. 459. 
• Assim, o risco da aquisição da safra futura limita-
se à sua quantidade, pois deve ela existir, 
respondendo o contratante se não houver.
• Já a venda de coisas existentes, mas exposta a 
risco, está no art. 460
• Art. 460. Se for aleatório o contrato, por se referir a coisas 
existentes, mas expostas a risco, assumido pelo adquirente, terá 
igualmente direito o alienante a todo o preço, posto que a coisa já 
não existisse, em parte, ou de todo, no dia do contrato.
• Art. 461. A alienação aleatória a que se refere o artigo 
antecedente poderá ser anulada como dolosa pelo prejudicado, 
se provar que o outro contratante não ignorava a consumação 
do risco, a que no contrato se considerava exposta a coisa.
• P.ex., a venda de mercadoria que está sendo 
transportada em alto-mar por pequeno navio, cujo 
risco de naufrágio o adquirente assumiu. 
• Esse contrato é válido mesmo que a embarcação já 
tenha sucumbido na data do contrato. (mas se o 
alienante sabia do naufrágio, poderá ser anulado o 
contrato por dolo – agressão à boa-fé)
•

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