Buscar

CCJ0014-WL-B-AMRP-03-Interpretação e Formação dos Contratos

Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL III 
PATRICIA ESTEVES DE MENDONÇA 
AULA 3 
 
Interpretação e Formação dos Contratos 
 
Conteúdo Programático desta aula: 
Estudar as principais regras de interpretação dos contratos; 
Compreender o clico de formação dos contratos. 
 
Interpretação dos contratos 
A operação interpretativa pressupõe controvérsia instaurada e não resolvida 
entre os contratantes a respeito do conteúdo do contrato, no momento de sua 
execução. 
 
Espécies de Interpretação 
Declaratória – o legislador deu o sentido exato; 
Extensiva ou Ampliadora – o legislador disse menos do que pretendia; 
Restritiva – o legislador disse mais do que pretendia 
 
Papel do Intérprete - possibilitar a aplicabilidade da norma de acordo com 
o que pretendia o legislador 
 
Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas 
consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem. 
Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os 
usos do lugar de sua celebração. 
Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se 
estritamente. 
Regras Esparsas no Código Civil e Súmulas 
Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou 
contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. 
Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. 
Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva. 
Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, 
apenas se declaram ou reconhecem direitos. 
Art. 1.899. Quando a cláusula testamentária for suscetível de interpretações 
diferentes, prevalecerá a que melhor assegure a observância da vontade do 
testador. 
STF, Súmula 454. Simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar 
a recurso extraordinário. 
STJ, Súmula 181. É admissível ação declaratória, visando a obter certeza 
quanto a exata interpretação de clausula contratual. 
 
A Interpretação no Código de defesa do Consumidor: art. 54, art. 47, art. 
46 do CDC 
O consumidor encontra-se protegido, numa interpretação mais favorável, e 
ainda, deixando de ser obrigatório aquilo que for estabelecido unilateralmente 
quanto ao conteúdo. Interpretação, garantia prévia do conhecimento e 
entendimento deste conteúdo de forma mais favorável. 
 
Critérios práticos para interpretação dos contratos 
Deve-se interpretar o contrato, na dúvida, da maneira menos onerosa para o 
devedor; 
As cláusulas contratuais não devem ser interpretadas isoladamente, mas em 
conjunto com as demais; 
Qualquer obscuridade é imputada a quem redigiu a estipulação, pois, podendo 
ser claro, não o foi; 
Na cláusula suscetível de dois significados, interpretar-se-á em atenção ao que 
pode ser exeqüível (princípio da conservação do contrato); 
 
Em relação aos termos do contrato, considerar-se-á que, por mais genéricos 
que sejam, só abrangem os bens sobre os quais os interessados contratarem e 
não os de que não cogitaram; 
Nas cláusulas duvidosas, prevalecerá o entendimento de que se deve 
favorecer quem se obriga; 
Nos contratos gratuitos, a interpretação deve proceder-se no sentido de fazê-lo 
o menos pesado possível para o devedor; nos onerosos, deve-se buscar 
interpretar de modo a alcançar um equilíbrio eqüitativo entre as partes; 
Na dúvida entre a gratuidade e a onerosidade do contrato, presumir-se-á esta e 
não aquela; 
Nas convenções que tiverem por objeto uma universalidade de coisas, 
compreendem-se nela todos os bens particulares que a compõem, mesmo 
aqueles de que os contraentes não tiverem conhecimento; 
No contrato de locação que apresentar dúvidas, resolver-se-á contra o locador; 
No contrato seguido de outro, que o modifica parcialmente, a interpretação 
deverá considerar ambos como um todo orgânico. 
 
A FORMAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS 
1. Negociações Preliminares (puntuação): nesta fase ocorrem as tratativas 
para a celebração do contrato. Não há vínculo jurídico entre os negociantes, 
portanto, a não conclusão do contrato não gera responsabilidade civil 
contratual. Na fase de puntuação pode ser elaborada minuta contratual. 
Obs: a responsabilidade civil pré-contratual, fundada na culpa in 
contrahendo (ilegítima frustração de um contrato esperado), é 
excepcional, cabendo diante da hipótese de violação da boa-fé objetiva. A 
doutrina diverge se é hipótese de responsabilidade aquiliana ou de uma 
outra. 
Contrato Preliminar - já um contrato propriamente dito, no qual as partes 
assumem uma obrigação de fazer, que nada mais é que a celebração contrato 
definitivo posteriormente. O seu inadimplemento gera responsabilidade para o 
contratante. 
2. Policitação (proposta): É uma declaração de vontade, dirigida de uma 
pessoa a outra, com quem se deseja contratar,por força da qual a primeira 
manifesta sua intenção de se considerar vinculada, se a outra parte aceitar. 
Vincula o policitante, que responde, se injustificadamente se retira do 
negócio. 
O Conteúdo da Proposta 
Completa 
Clara 
Dirigida à pessoa a quem se destina 
 
Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não 
resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do 
caso. 
Oferta ao Público 
Art. 429. A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos 
essenciais ao contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos 
usos. 
Parágrafo único. Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, 
desde que ressalvada esta faculdade na oferta realizada. 
 
A Proposta no CDC –Lei nº 8.078 
Art. 30 - Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada 
por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços 
oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se 
utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. 
 
Art. 31 - A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar 
informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa 
sobre suas características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, 
prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos 
que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. 
Parágrafo único. As informações de que trata este artigo, nos produtos 
refrigerados oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelével. 
 
Art. 32 - Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de 
componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou 
importação do produto. 
Parágrafo único - Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser 
mantida por período razoável de tempo, na forma da lei. 
 
Art. 33 - Em caso de oferta ou venda por telefone ou reembolso postal, deve 
constar o nome do fabricante e endereço na embalagem, publicidade e em 
todos os impressos utilizados na transação comercial. 
Parágrafo único. É proibida a publicidade de bens e serviços por telefone, 
quando a chamada for onerosa ao consumidor que a origina. 
 
Art. 34 - O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável 
pelos atos de seus propostos ou representantes autônomos. 
 
Art. 35 - Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à 
oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e 
à sua livre escolha: 
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, 
apresentação ou publicidade; 
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente; 
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia e eventualmente 
antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos. 
 
Deixa de Ser Obrigatória a Proposta 
Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. 
Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio 
de comunicação semelhante; 
II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para 
chegar a resposta ao conhecimento do proponente; 
III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do 
prazo dado;. 
 
IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra 
parte a retratação do proponente. 
 
Contra Proposta 
Considerada uma nova proposta, havendo, pois inversão da polaridade da 
relação inicial (o policitante passa a ser policitado e vice-versa).A discussão ou 
a modificação do conteúdo da proposta pelo policitado importa em nova 
proposta, desvinculando-se o policitante do conteúdo anterior. A alteração dos 
termos da proposta pode se dar: por acréscimo ou por restrição 
Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, 
importará nova proposta. 
 
3) Fase de Conclusão do Contrato - aceitação faz com que a vontade 
contratual seja formada, fazendo com que o contrato seja concluído (eficácia 
da aceitação). O Código Civil adota, regra geral, a teoria da agnição (ou 
declaração), na modalidade expedição. 
Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a 
aceitação é expedida, exceto: 
I - no caso do artigo antecedente; 
II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta; 
III - se ela não chegar no prazo convencionado. 
 
Arrependimento 
Art. 433. Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela 
chegar ao proponente a retratação do aceitante. 
 
Aceitação Tácita 
Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação 
expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o 
contrato, não chegando a tempo a recusa. 
 
Aceitação Tardia 
Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao 
conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, 
sob pena de responder por perdas e danos. 
 
Exercícios Semana 2 
Caso concreto 01 
CARLOS propôs a CONSTRUÇÕES INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA 
contrato de prestação de serviços, tendo entregue pessoalmente documento 
por escrito em que continham todos os termos da proposta. Após uma semana, 
a CONSTRUTORA entregou a CARLOS uma minuta contratual que modificava 
alguns dos itens da proposta inicialmente feita. CARLOS, não concordando 
com os termos minutados, negou-se a celebrar o contrato. Inconformada com a 
recusa de CARLOS, a CONSTRUTORA ajuizou ação de obrigação de fazer 
alegando que a proposta tem caráter vinculante e que, além disso, a tutela da 
confiança proíbe o comportamento contraditório dos negociantes, razões pelas 
quais requeria que o contrato fosse concluído. Analisando os fatos acima 
descritos e tomando por parâmetro o direito contratual brasileiro, responda, 
JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: 
A) A proposta foi feita entre presentes ou entre ausentes? 
B) O princípio da força vinculante da proposta obrigará Carlos a responder pela 
não conclusão do contrato junto à Construtora? 
 
Questão objetiva 01 
Quanto à formação do contrato, o Código Civil adota, como regra, a teoria: 
A) da declaração. 
B) da subsunção. 
C) da agnição da modalidade expedição. 
D) da agnição na modalidade recepção. 
 
Questão objetiva 02 
Os contratos eletrônicos: 
A) por serem celebrados entre ausentes, terão sempre interpretação restritiva. 
B) podem ser celebrados entre ausentes ou entre presentes. 
C) são formados no local onde será prestado o serviço ou entregue o bem. 
D) não se aplica a responsabilidade civil pré ou pós-contratual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ementa:Teoria Geral dos Contratos; Classificação; Compra e venda; Contrato 
de permuta ou troca; Empreitada; Doação; Contrato de empréstimo; Depósito; 
Locação urbana; Locação não residencial; Fiança; Mandato; Transação e 
compromisso 
Conteúdo Programático: 
Unidade 1 – TEORIA GERAL DOS CONTRATOS 
1.1 Conceito e gênese 
1.2 Condições de validade dos contratos 
1.3 Princípios fundamentais do direito contratual 
1.4 Interpretação dos contratos 
 
Unidade 2 A FORMAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS 
2.1 A formação dos contratos 
2.2 Classificação dos contratos 
2.2 Estipulação em favor de terceiros 
2.3 Da promessa de fato de terceiro 
1.3.1 Conceito e caracteres jurídicos 
1.3.2 Objeto 
1.3.3 Disposições comuns à compra e venda e disposições peculiares 
1.4 Doação 
1.4.1 Conceito, elementos característicos e natureza jurídica 
1.4.2 Pressupostos e requisitos 
1.4.3 Espécies e conteúdo 
1.4.4 Invalidade e revogação 
1.5 Locação 
1.5.1 Locação predial: 
1.5.1.1 Conceito 
1.5.1.2 Noções gerais 
1.5.1.3 Espécies 
1.5.1.4 Inovações 
1.5.2 Locação residencial: 
1.5.2.1 Princípios 
1.5.2.2 Espécies 
1.5.2.3 Limites 
1.5.3 Locação não residencial: 
1.5.3.1 Espécies 
1.5.3.2 Imóveis destinados a escritórios e consultórios; Shopping Center 
1.5.3.3 Denúncia vazia; Denúncia cheia. 
1.5.3.4 Fundo de comércio 
1.5.3.5 Renovação do contrato 
1.5.4 Ações atinentes à locação predial: 
1.5.4.1 Ação de despejo 
1.5.4.2 Ação revisional 
1.5.4.3 Ação renovatória 
1.5.4.4 Consignação em pagamento 
 
Unidade 4 – CONTRATOS NOMINADOS – VISÃO GERAL 
2.1 Locação de Coisas 
2.2 Fiança 
2.3 Empréstimo: Comodato. Mútuo 
2.4 Depósito – voluntário e necessário 
2.5 Empreitada 
2.6 Prestação de serviço 
2.7 Mandato 
2.8 Comissão 
2.9 Agência e distribuição 
2.10 Corretagem 
2.11 Compromisso 
2.12 Transação 
2.13 Constituição de renda 
2.14 Estimatório 
2.15 Jogo e Aposta 
 
Unidade 5 – ATOS UNILATERAIS 
3.1 Promessa de recompensa 
3.2 Gestão de negócios 
3.3 Pagamento indevido 
3.4 Enriquecimento sem causa 
3.5 Títulos de crédito 
3.5.1 Disposições gerais 
3.5.2 Título ao portador 
3.5.3 Título à ordem 
3.5.4 Título nominativo 
 
Objetivos: Conceituar e classificar os diferentes contratos em espécies 
regulamentados no Direito brasileiro, situandoos sempre no estágio histórico da 
sociedade e dentro dos valores democráticos estabelecidos pela Carta Política. 
Bibliografia: 
Nome do livro: Direito civil brasileiro, contratos e atos unilaterais, v. 3 
Nome do autor: GONÇALVES, Carlos Roberto. 
Editora: Saraiva Ano: 2011. 
Edição: 8ª. 
Nome do capítulo: Noção Geral 
Nome do capítulo: Da Formação dos Contratos 
 
Nome do livro: Contratos. 
Nome do autor: RIZZARDO, Arnaldo. 
Editora: Forense. Ano: 2008. 
Edição: 8ª. 
Nome do capítulo: Compra e Venda 
Nome do capítulo: Doação 
 
Método de Avaliação 
1- A avaliação se dá de forma continuada, isto é, antes de cada aula o 
estudante deverá solucionar os casos concretos que se encontram na webaula 
da disciplina e postar suas respostas no ambiente on line. O conjunto dos 
trabalhos práticos realizados ao longo do período valerão até 2,0 (dois) pontos 
na AV1, AV2 e AV3. 
OBS: No Rio de Janeiro, até 1,0 ponto e AV3 valerá 10 
2- As AV1, AV2 E AV3 serão realizadas através de provas escritas, valendo, no 
mínimo, até 8,0 (oito) pontos, contendo questões objetivas e discursivas, 
sendo, ao menos uma das questões, um caso concreto para análise e 
resolução. 
3- A soma de todas as atividades ( provas escritas e resolução dos casos aula 
a aula) comporão o grau final de cada avaliação,não podendo ultrapassar o 
grau máximo de 10 (dez), sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações. 
4- A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o 
das atividades estruturadas, nas disciplinasque as contenham. As AV2 e AV3 
abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades 
estruturadas. 
 
Para aprovação na disciplina o aluno deverá: 
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média 
aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas 
maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A 
média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina. 
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações. 
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. 
 
Teoria Geral dos Contratos 
Atos jurídicos “lato 
sensu”
Atos jurídicos “lato 
sensu”
Teoria Geral dos Contratos
Fato Jurídico “lato 
sensu”
Fato Jurídico “lato 
sensu”
Fato Juridico “stricto
sensu“
Fato Juridico “stricto
sensu“
Atos 
Jurídicos
“stricto
sensu
Atos 
Jurídicos
“stricto
sensu
Negócio 
Jurídico
Negócio 
Jurídico
UnilateralUnilateral
BilateralBilateral
 
 
Conceito de Contratos 
contrato é um acordo de duas partes ou mais, para constituir, regular ou 
extinguir entre elas uma relação jurídica patrimonial – Código Civil Italiano, art. 
1.321 
* O Código Civil Brasileiro não estabelece uma definição de contrato 
 
ObjetoObjeto
Estrutura do ContratoEstrutura do Contrato
PartesPartes
Mediato 
(bem 
jurídico)
Mediato 
(bem 
jurídico)
Imediato 
(operaçã)
Imediato 
(operaçã)

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes