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Semiologia Entrevista de saúde com o Cliente Prof. Glauco Cardoso OO qquuee éé ccoommuunniiccaaççããoo?? � É uma maneira de atender a necessidade básica de uma pessoa de se relacionar com outras. � A comunicação é dinâmica e continuada e consiste em interação e no desenvolvimento de relacionamentos. � Também é uma maneira de efetuar mudanças. A enfermeira precisa aprender a se comunicar de maneira efetiva, esta é uma habilidade que, por vezes, leva tempo e esforço. CCoommuunniiccaaççããoo VVEERRBBAALL � A comunicação verbal é a transmissão das mensagens por meio da linguagem escrita ou falada. � Critérios que devem ser satisfeitos: � Simplicidade � Clareza � Adequação e relevância � Adaptabilidade � Credibilidade SSIIMMPPLLIICCIIDDAADDEE � Você deve declarar informações complexas em termos comumente compreendidos. � Explicações longas são de difícil compreensão para as pessoas, porque o contexto da explicação fica perdido. Ex: Se o cliente precisa ir ao banheiro, evite usar: “ O Sr. Precisa fazer uma micção?”, pergunte simplesmente se ele quer urinar ou se quer ir ao banheiro. Evite usar termos técnicos que possam confundir seu cliente. CCLLAARREEZZAA � A comunicação verbal deve ser explícita. Você deverá dizer exatamente o que quer dizer. Não faça com que o ouvinte imagine o que você quer dizer ou não faça com que suponha. Ex: Ao explicar um regime medicamentoso a um cliente que nunca tomou remédio antes, não diga a ele que deve tomar o medicamento 4 vezes ao dia. Você deve ser claro e dizer exatamente quantas horas devem transcorrer antes que ele tome o medicamento. AAddeeqquuaaççããoo ee RReelleevvâânncciiaa � Tenha certeza de a mensagem é comunicada e que o receptor esteja pronto para recebê-la. � Se o cliente estiver com dor, não tente explicar um procedimento ou fornecer ensino a ele. O cliente será mais receptivo quando a dor diminuir. � Se o cliente tiver problemas em visualizar o que você está dizendo, tente usar os materiais por escrito ou diagramas para complementar sua explicação verbal a fim de ajudá-lo a compreender melhor. AADDAAPPTTAABBIILLIIDDAADDEE � A comunicação efetiva é adaptável e diz a mensagem que reflete a situação. � Ex: A medida que o enfermeiro prepara um plano de ensino, ele precisa adaptá-lo a maneira de se comunicar caso o cliente tenha déficit de audição ou de visão ou mesmo fale outra língua. � Se o cliente é uma criança jovem ou lactente, pode ser necessário comunicar-se com os pais em lugar da criança. CCRREEDDIIBBIILLIIDDAADDEE � A fim de que a comunicação seja crível, ela deve ser dita de uma maneira verdadeira e credível. � A comunicação também deve ser exata, consistente e honesta. � Antes de se comunicar com alguém, certifique-se de que você sabe a área do conteúdo. � A comunicação estimular a conversação continuada, portanto esteja preparado para responder a quaisquer perguntas que surja. � Se alguma pergunta estiver acima do seu conhecimento, seja honesto e diga que não tem condições de responder, mas que irá transmitir as preocupações do cliente a alguém que estará apto a responder. EEssttrraattééggiiaass ddee ccoommuunniiccaaççããoo � PPeerrgguunnttaass aabbeerrttaass – Permite expressar sentimentos, opiniões e idéias. Ajudam a reunir mais informações e incentivam uma boa relação enfermeira-cliente, por mostrar que você está interessado no cliente. � Ex: “Por que você veio ao hospital hoje à noite?” � PPeerrgguunnttaass ffeecchhaaddaass – Provocam respostas do tipo “sim” ou “não” ou respostas com uma ou duas palavras. Elas limitam o desenvolvimento da relação enfermeira-cliente. � Ex: “Você já sentiu falta de ar?” ou “Você é o único em sua família com problemas pulmonares?” EEssttrraattééggiiaass ddee ccoommuunniiccaaççããoo � SSiillêênncciioo - Outra técnica é permitir momentos de silêncio durante a entrevista. Além de incentivar o cliente a continuar falando permite avaliar sua capacidade (dele) de organizar pensamentos. � RReeffoorrççaannddoo – Usar frases como “por favor, continue”, “vá em frente” e mesmo “hum-hum”, encoraja o cliente a continuar com sua estória. Mostra seu interesse. � CCoonnffiirrmmaaççããoo – Mostra que você e o cliente estão na mesma trajetória. “Diga se compreendi corretamente,” e em seguida repita as informações que recebeu dele. � EEmmppaattiiaa - Para mostrar empatia empregue frases que falem aos sentimentos – “Isso deve aborrecer você”; EEssttrraattééggiiaass ddee ccoommuunniiccaaççããoo � CCllaarriiffiiccaaççããoo – Quando a informação é vaga ou confusa use esta técnica, ela permite ao cliente explicar melhor. � Ex: O cliente diz: “Não posso agüentar isso,” sua resposta deve ser, “O que você não pode agüentar?” ou “O que vc quer dizer com não pode agüentar?”. � RReeaaffiirrmmaaççããoo – Esta técnica garante que os dados coletados são exatos e completos. Consiste no hábito de reafirmar as informações dadas pelo cliente. � CCoonncclluussããoo – Sinalize que você já está pronta para concluir a entrevista. Isto permite ao cliente se organizar para fazer declarações finais pertinentes. � Ex: “Há alguma coisa que gostaria de dizer?” CCoommuunniiccaaççããoo nnããoo--vveerrbbaall � A comunicação não-verbal transmite mensagens sem usar palavras. Refere-se à linguagem corporal. A comunicação não-verbal inclui: � Expressões faciais; � Postura; � Marcha; � Gestos manuais; � Tom de voz; � Posicionamento e espaço; � Toque; � Aparência; � Nível de alerta. DDiiccaass nnaa ccoommuunniiccaaççããoo nnããoo--vveerrbbaall � Escute atentamente e faça contato visual sempre. � Utilize gestos tranqüilizadores – (balançar a cabeça). � Observe indícios não-verbais de desconforto: � Diminuir a voz ou olhar ao redor de forma constrangida. � Observe seu comportamento não-verbal que pode fazer com que o cliente pare de falar: � Se você cruza os braços pode parecer fechada para ele; � Se você fica de pé e ele sentado pode parecer superior; � Se você olha para o relógio pode parecer com pressa. � Observe o cliente para ver se ele compreende cada pergunta. Se ele não entender repita de outra maneira. RReellaaççõõeess tteerraappêêuuttiiccaass � Uma relação terapêutica ocorre quando há interação com o cliente em um ambiente clínico. Esta interação é o início da relação enfermeira-paciente. � Esta relação não acontece simplesmente ela é criada com cuidado e habilidade e erguida sobre a confiança. � O processo de construção segue quatro fases: � Pré-interação � Orientação � Trabalho � Término. PPrréé--iinntteerraaççããoo � Durante esta fase você pode rever os dados do cliente que você já poderia ter, como história clínica ou cirúrgica e informações obtidas a partir de membros da família. � Se possível, depois de rever estas informações, tente antecipar quaisquer preocupações ou questões que possam surgir. FFaassee ddee oorriieennttaaççããoo � A orientação é o estágio em que você encontra o cliente pela primeira vez. Este é o melhor momento para que você converse e conheça seu paciente. � Neste encontro você deve usar suas habilidades de comunicação verbal e não-verbal para diminuir os temores e começar uma relação. � As primeiras impressões determinam o sucesso ou não da relação. Seja calorosa e carinhosa. � Construir a confiança é muito importante. Se o cliente não confia não se abre e sua coleta de dados fica falha. � Feche a cortina, faça com que ele sinta que tem sua total atenção. FFaassee ddoo ttrraabbaallhhoo � A fase do trabalho é uma fase de construção em que inclui você, o cliente e toda a equipe de cuidados de saúde. � Durante esta fase vocêajuda e incentiva o cliente a compreender sua condição e como estabelecer metas. � Esta fase é de dar e receber. É nesta fase que se começa a construir os diagnósticos de bem-estar. � Você, como enfermeira, espera que o paciente tenha vontade de participar do cuidado de saúde ao fornecer informações exatas, fazer perguntas e participar nos procedimentos de tratamento quando apropriado. � Mantenha seu cliente sempre informado. FFaassee ddee ttéérrmmiinnoo � À medida que você se aproxima da fase de término, você deve lembrar ao cliente que o término da relação está próximo. � O término pode incluir o planejamento da alta. � Pode incluir a preparação do caminho para que outros relacionamentos se desenvolvam com a equipe de cuidado da saúde. � Você deve fazer referências para visitas da enfermeira de cuidados domiciliares e para reabilitação, se for o caso. UUssoo tteerraappêêuuttiiccoo ddee ssii mmeessmmoo � E. A. R � Exibir EMPATIA � Demonstrar ACEITAÇÃO � Fazer RECONHECIMENTO � Para mostrar simpatia, utilize frases que abordem os sentimentos do cliente, como “Isso deve tê-lo aborrecido.” � Aceitação use frases neutras: “Ouvi o que vc está dizendo” e comportamento não-verbal (balançar a cabeça). � Para o reconhecimento escute atentamente fornecendo reconhecimento verbal ou não-verbal para incentivá-lo. BBaarrrreeiirraass ddaa ccoommuunniiccaaççããoo PPaacciieennttee PPeeddiiááttrriiccooss � Quando lidar com crianças é essencial ter em mente o nível de desenvolvimento. Caso o cliente seja muito jovem, como um lactente, a comunicação será feita com os pais. � Sempre utilize um tom carinhoso e compassivo com os pais porque, provavelmente, estão ansiosos com a hospitalização do filho. � Crianças regridem, quando doentes, a estagio anterior do desenvolvimento. A teatrização é uma maneira de se comunicar com crianças. � Ajude a criança a lidar com o estresse da hospitalização. PPaacciieennttee PPeeddiiááttrriiccooss � Para reduzir o medo que acompanha a hospitalização, você pode ajudar a criança e a família no enfrentamento ao: � Explicar os procedimentos. � Responder às perguntas de forma aberta e honesta. � Minimizar a separação dos pais. � Estruturar o ambiente para permitir que a criança mantenha o maior controle possível. PPaacciieenntteess IIddoossooss � Sempre aborde um idoso com o Sra. Ou Sr., seguido pelo nome. � Os especialistas também recomendam o uso do toque com as mãos. � Aperte a mão do cliente quando encontrá-lo pela 1ª vez, segure-a brevemente para expressar sentimento de atenção. � Use linguagem corporal, toque com as mãos e contato visual para incentivar a participação. � Seja paciente, fique relaxada e sem pressa, o ritmo do idoso é mais lento, busque sincronizar seu ritmo. � Fale com o cliente, não sobre ele. Diga quanto tempo o processo levará. � No começo da conversa tente avaliar a capacidade do cliente para se comunicar. � Quando há dúvida sobre a capacidade cognitiva do cliente pergunte ao paciente, antes que a entrevista avance, se um familiar ou um amigo pode estar presente. � Muitas vezes o idoso solicita a presença de outros pois lhe proporciona segurança, no entanto também pode inibir sua fala livre. � Seja concisa e formule perguntas claras. Seja paciente. PPaacciieennttee IInnccoonnsscciieennttee � Quando cuidar de um paciente inconsciente, não suponha que você não precisa tentar se comunicar com ele. Nunca suponha que ele não pode ouvir você. � Apresente-se como faria para um paciente consciente. � Sempre explique qualquer procedimento que você esteja fazendo. � Não converse sobre o paciente com outras pessoas no quarto como se ele não estivesse presente. � Sempre trate o paciente inconsciente com amabilidade, consideração e respeito como você faria com um paciente consciente. HHiissttóórriiaa ddee SSaaúúddee � A realização da história de saúde (ou histórico) é o primeiro passo no processo de enfermagem. � A história de saúde organiza informações sobre fisiologia, psicologia, aspectos culturais e psicosociais. � Dará condições de se estabelecer um plano de cuidados adequado para o cliente. � Considera influências como estilo de vida, relações familiares e questões culturais CCoonnssiiddeerraaççõõeess IInniicciiaaiiss � AAuuttoo--rreefflleexxããoo – a auto-reflexão pode ajudar a aprofundar a conscientização acerca de si e permitir uma abertura às diferenças entre as diversas pessoas; � LLeeiittuurraa ddoo pprroonnttuuáárriioo – Antes de iniciar a entrevista examine o prontuário clínico. Tome cuidado para que o prontuário não o impeça de desenvolver novas idéias; � EEssttaabbeelleeççaa oobbjjeettiivvooss – Antes de começar a fazer as perguntas, reveja as diretrizes de comunicação. � A entrevista é um diálogo com o cliente, não uma sessão de perguntas e respostas. CCoommoo ttoommaarr nnoottaass nnaa eennttrreevviissttaa � Embora você retenha maior quantidade de informações com a experiência, tomar notas é fundamental para lembrar de todos os detalhes; � Escreva frases concisas, datas importante e palavras chave, em vez de tentar redigir uma narrativa. Não deixe que o ato de tomar notas lhe tire a atenção do cliente, e descanse a caneta quando um assunto delicado estiver sendo discutido DDaaddooss oobbjjeettiivvooss ee ssuubbjjeettiivvooss � Objetivos – são obtidos por meio da observação e são confirmáveis. Ex: braço vermelho e inchado. � Subjetivos – os dados não podem ser confirmados por outros, a não ser o cliente; baseiam-se no próprio relato do cliente – Ex: “minha cabeça dói” ou “meu sono é agitado à noite”. � A história de saúde é usada para reunir dados subjetivos acerca do cliente e explorar seus problemas pregressos e atuais. Pergunte ao cliente sobre sua saúde física e emocional e depois questione acerca de sistemas e estruturas corporais específicas. CCoommoo eennttrreevviissttaarr oo CClliieennttee � Escolha um ambiente tranqüilo, privado e bem-iluminado, longe de fatores que desviem a atenção; � Ofereça conforto ao cliente, sente-se de frente para ele; � Apresente-se e explique que o propósito é obter informações para o planejamento do seu tratamento; � Assegure sigilo a tudo o que for dito pelo cliente; � Informe o tempo da entrevista e pergunte o que ele espera da mesma; � Use o toque com parcimônia. Muitas pessoas não se sentem confortáveis com estranhos abraçando, dando tapinhas ou tocando-as; Tipos de perguntas � Perguntas abertas Fazem o cliente expressar sentimentos, opiniões e idéias, também ajuda a coletar mais informações. Encorajam a relação, porque mostram seu interesse no que o cliente tem a dizer. Exemplos: � Por que você veio ao hospital hoje? � Como é seu problema respiratório ? � Quais os problemas de pulmão que outros da família tem ? � Perguntas fechadas Provocam respostas do tipo sim ou não ou respostas com poucas palavras. Estas perguntas limitam o desenvolvimento da relação. Esse tipo de pergunta permite enfocar pontos específicos, mas não permite elaboração maior do cliente. Exemplos: � Você chega a ficar com falta de ar ? � Você é o único na família com problemas no pulmão ? Teor da história de saúde • Dados biográficos • Queixa principal • História clínica • História familiar • História psicossocial • AVD – Atividades de vida diária � Certifique-se de registrar a hora e a data em que a entrevista acontece. Para conseguir uma história de saúde completa, junte informações de cada uma das categorias acima, em seqüência. DDaaddooss bbiiooggrrááffiiccooss ffuunnddaammeennttaaiiss � Nome, endereço e número do telefone � Data de nascimentoe idade � Estado civil � Religião (opcional) � Nacionalidade � Moradia � Pessoa para contatar em caso de emergência � Médico principal � Tratamento anterior para a queixa principal CCoommoo eexxpplloorraarr aa qquueeiixxaa pprriinncciippaall � Registre as palavras exatas do cliente � Pergunte como e quando os sintomas se desenvolveram � Descubra o que o levou a procurar atendimento � Pergunte como o problema afeta as AVD � Indague acerca de doenças menos importantes ou preocupações recentes com a saúde �� Para uma coleta de dados mais acurada, use o mmééttooddoo PPQQRRSSTT Como usar o método PPQQRRSSTT �� PP –– PPrroovvooccaattiivvoo oouu ppaalliiaattiivvoo � Pergunte ao cliente: � O que provoca ou alivia o sintoma? � Estresse, raiva, posições físicas desencadeiam o sintoma? � O que faz melhorar ou piora? �� QQ –– QQuuaalliiddaaddee oouu qquuaannttiiddaaddee � Pergunte ao cliente: � Com o que se assemelha o sintoma? � Você está com o sintoma neste momento? É mais intenso ou menos intenso que o habitual? � Até que ponto o sintoma afeta suas atividades normais? �� RR –– RReeggiiããoo oouu rraaddiiaaççããoo � Pergunte ao cliente: � Em que parte do corpo ocorre o sintoma? � O sintoma ocorre em outras regiões? Onde? �� SS –– SSeevveerriiddaaddee ((ggrraavviiddaaddee)) � Pergunte ao cliente: � Qual a gravidade (intensidade) do sintoma? Como você o classifica de uma escala de 1 a 10? � O sintoma parece que está melhorando, se intensificando ou permanece igual? �� TT –– TTeemmppoo � Pergunte ao cliente: � Quando o sintoma começou? � O início foi súbito ou gradual? � Com que freqüência ocorre o sintoma? � Quanto tempo dura o sintoma? �� UU –– CCoommpprreeeennssããoo ((UUnnddeerrssttaannddiinngg)) � Pergunte ao cliente: � O que você acha provocou o sintoma? � Como você se sente? Tem medo? � Como o sintoma afeta sua vida? � Suas expectativas sobre a equipe de saúde? PPoonnttooss ddaa hhiissttóórriiaa ccllíínniiccaa � Questione sobre problemas de saúde pregresso e atuais, como hipertensão, diabetes e dor lombar. Perguntas típicas: � Já ficou hospitalizado? Quando e por que? � Quais doenças infantis você teve? � Está sendo tratado para algum problema? Qual o motivo e quem é seu médico? � Já sofreu cirurgia? Quando e por que? � É alérgico a alguma coisa no ambiente ou a algum medicamento ou alimento? Que tipo de reação acontece? � Está tomando medicamento? Com que freqüência? Faz uso de remédios caseiros, como pomadas feitas em casa? � Terapias alternativas? HHiissttóórriiaa FFaammiilliiaarr � Questionar a respeito da saúde de sua família é uma boa maneira de revelar seu risco de ter determinadas doenças. As perguntas típicas incluem: � Sua mãe, seu pai e seus irmãos estão vivos? Em caso negativo, com que idade eles morreram? Quais as causas de suas mortes? � Se eles estão vivos, têm diabetes, hipertensão, doença caríaca, asma, câncer, anemia falciforme, hemofilia, catarata, glaucoma, ou outras doenças? � Desenvolva um heredograma que ofereça um resumo visual da saúde da família � Primeiro, desenhe as relações entre os membros da família e o cliente � A seguir, preencha com a idade dos membros vivos � Anote quais os familiares falecidos em com que idade morreram � Finalmente, registre as doenças que apresentam uma tendência familiar ou uma causa ambiental. HHiissttóórriiaa ppssiiccoossssoocciiaall � Descubra como o cliente avalia a si próprio, seu lugar na sociedade e suas relações com os outros. � Pergunte sobre sua ocupação (atual e pregressa), educação, estado econômico e responsabilidades. As perguntas típicas incluem: � Você já lidou com crises médicas ou emocionais no passado? � Como é o apoio emocional que recebeu da família e amigos? � Tem seguro saúde ou aporte financeiro para a saúde? � Como é seu acesso aos serviços de saúde? AAttiivviiddaaddeess ddee vviiddaa ddiiáárriiaa ((AADDVV)) � Dieta e eliminação – Inquira sobre apetite, dietas especiais e alergias alimentares. � Exercícios e sono – Pergunte se tem programa regular de exercícios, por que? Peça que descreva. A quanto tempo se exercita, regularidade, etc. Pergunte sobre as horas de sono diário e a qualidade deste sono. � Trabalho e lazer – De onde ele tira o sustento e o que faz no tempo de lazer. Ele tem algum hobby? � Uso de tabaco, álcool e drogas ilícitas? � Observações sobre religião – Pergunte se tem crenças que afetam sua alimentação, seu modo de vestir ou suas práticas de saúde. DDiiccaass ppaarraa mmaanntteerr aa ppoossttuurraa pprrooffiissssiioonnaall � Não deixe suas opiniões pessoais interferirem; � Não aconselhe; � Mantenha uma abordagem profissional e neutra; � Não faça perguntas tendenciosas.
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