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CCJ0014-WL-C-SIA-Contratos - Troca e Consignação

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Conceito
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
“É o contrato pelo meio do qual uma parte se obriga a entregar uma coisa diversa de dinheiro a outra, que, por sua vez, procederá à entrega de outro bem diverso de dinheiro àquela.” (LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010, p.245)
“É aquele pelo qual as partes se obrigam a dar uma coisa por outra que não seja dinheiro. Operam-se, ao mesmo tempo, duas vendas, servindo as coisas trocadas para uma compensação recíproca.” (TARTUCE, Flávio. Direito Civil. 5ª ed. rev. e atual. São Paulo: Método, 2010, p. 308)
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Natureza Jurídica
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
Bilateral: cada parte assume respectivamente obrigações; 
Oneroso: equivalência de prestações, ambas as partes obtêm vantagem econômica; 
Comutativo: porque as partes já sabem antecipadamente as suas prestações
Solene e Não-solene: se existe previsão legal com relação a forma; 
Consensual: se aperfeiçoa com a manifestação das partes; 
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Elementos
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Partes: pessoas interessadas no negócio;
Consenso: as partes exteriorizam a sua vontade de acordarem;
Preço: não é considerado para a transação;
Coisa: a transferência do domínio de um determinado bem.
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Observações
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
Em sendo imóvel o objeto da troca é necessária a outorga conjugal; 
A permuta entre ascendente e descendente, se o valor for desigual e o mais valioso pertencer a ascendente, deverá haver autorização dos demais descendentes e do cônjuge;
A permuta entre ascendente e descendente, ser o valor for igual ou desigual e o mais valioso pertencer ao descendente, não haverá necessidade de autorização dos demais descendentes;
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Observações
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Distingue-se o contrato de troca ou permuta com o de compra e venda em virtude de que o objeto é predominante nesta espécie e não o seu valor;
Aplicar-se-á as mesmas regras do contrato de compra e venda, no que for cabível (evicção e vícios redibitórios).
O contratante pode pedir a devolução da coisa que entregou, se o outro não cumprir com a sua parte;
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DIREITO CIVIL III
Contrato Estimatório
Art. 534 a 537
PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
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Conceito
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	O Prof. Dr. Silvio de Salvo Venosa conceitua o contrato de consignação ou estimatório como sendo aquele que:
	“Contrato de consignação ou contrato estimatório, uma parte, denominada consignante, faz a entrega a outra, denominada consignatário, de coisas móveis, a fim de que esta conclua a venda em um prazo e preço fixados.”
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Conceito
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	O Prof. Dr. Flávio Tartuce conceitua o contrato de consignação ou estimatório como sendo aquele que:
	“O contrato estimatório ou venda em consignação pode ser conceituado como sendo o contrato em que alguém, o consignante, transfere ao consignatário bens móveis, para que o última os venda, pagando um preço de estima; ou devolva os bens findo o contrato, dentro do prazo ajustado.”
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Artigo 534
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	“Art. 534. Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveis ao consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no prazo estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada.”
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Natureza Jurídica
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
Bilateral: as partes assumem obrigações recíprocas; 
Oneroso: equivalência de prestações, ambas as partes obtêm vantagem econômica; 
Não-solene: o negócio se realiza independentemente da sua forma; 
Real: se aperfeiçoa com a tradição efetiva do objeto; 
Comutativo: as partes já conhecem as suas prestações;
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Elementos
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Entrega da coisa móvel: o consignatário recebe a posse; 
Disponibilidade da coisa: o consignatário poderá dispor da coisa da forma pactuada; 
Obrigação de restituir ou pagar o preço estimado e prazo;
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Consignado
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É conferido o direito de dispor da coisa por determinado tempo, para venda a terceiro; 
O objeto do contrato poderá ser restituído pelo consignatário antes do prazo estipulado; 
Responde pela perda ou deterioração da coisa e continua obrigado pelo preço estimado, como obrigação principal conforme o artigo 535 do CC.
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Artigo 535
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	“Art. 535. O consignatário não se exonera da obrigação de pagar o preço, se a restituição da coisa, em sua integridade, se tornar impossível, ainda que por fato a ele não imputável.”
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Consignante
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Obrigação de entregar a coisa móvel ao consignatário; 
O consignante conserva a propriedade da coisa móvel; 
É vedado a pretensão de restituição ou turbação da posse do consignatário; 
Poderá ofertar a coisa consignada, somente após a restituição da coisa; 
O objeto do contrato não pode ser penhorado por credores do consignatário.
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Consignante
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	“Art. 536. A coisa consignada não pode ser objeto de penhora ou seqüestro pelos credores do consignatário, enquanto não pago integralmente o preço.”
 
	“Art. 537. O consignante não pode dispor da coisa antes de lhe ser restituída ou de lhe ser comunicada a restituição.”
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