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RESUMÃO de clinica medica de pequenos

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DERMATOPATIAS DOS PEQUENOS ANIMAIS 
PIODERMITE/PIODERMATITE/PIODERMA: 
► É qualquer infecção piogênica (pus) da pele, particularmente bacteriana.
DIVIDIDA EM: EXTERNA/SUPERFICIAL/PROFUNDA
PIODERMITES EXTERNAS DIVIDIDAS EM: DERMATITE PIOTRAUMÁTICA e INTERTRIGO
DERMATITE PIOTRAUMÁTICA: 
SINAIS CLÍNICOS: Lesão única, circunscrita, eritematosa, alopécica, espessada, erosiva. Dor e/ou prurido.
DIAGNÓSTICO: Início súbito, prurido. No exame físico tem aspecto típico. 
TRATAMENTO: Tricotomia, limpeza com antisséptico. Prednisona 7 dias. 
TRATAMENTO TÓPICO: Rifampicina ou tetraciclina.
TRATAMENTO SISTÊMICO: Amoxicilina com ácido clavulânico, cefalexina ou enrofloxacina.
INTERTRIGO: Nas pregas cutâneas (Shar Pei). Características: Mau cheiro, cronicidade e aspecto gorduroso.
SINAIS CLÍNICOS: Inflamação (eritema), exudação discreta, mau cheiro, o animal esfrega, lambe e morde o local, escoriação e alopecia.
DIAGNÓSTICO: História (raças oredisponentes), inspeção (pregas) → presença de inflamação, exudação suave, mau cheiro. 
TRATAMENTO: Higienizar a região da dobra acometida. Usar corticoide se preciso.
TRATAMENTO TÓPICO: (somente): Peróxido de benzoíla 2,5% ou clorexidine 2%. 
PREVENÇÃO: Higiene diária e cirurgia preventiva. 
PIODERMITES SUPERFICIAIS DIVIDIDAS EM: IMPETIGO e FOLICULITE SUPERFICIAL
IMPETIGO: Staphilococus pseudointermedius. Cães jovens (antes da puberdade), alimentação deficiente, ambiente sujo, infestação por endo/ectoparasitas.
SINAIS CLÍNICOS: Pústulas inguinais/abdominais/axilares, eritema suave, NÃO APRESENTA PRURIDO.
DIAGNÓSTICO: Filhote antes da puberdade, pústulas em regiões glabras (sem pelos), pouco eritema, pouco ou nenhum prurido, citologia e raspados cutâneos (ectoparasitas) – negativo.
TRATAMENTO: Melhorar estado nutricional e o ambiente, tratar infecções por parasitas;
TRATAMENTO TÓPICO: Peróxido de benzoíla 2,5%, Clorexidine 2,0% (banhos 2-3 X semana durante 2-3 semanas) 
TRATAMENTO SISTÊMICO: (Raramente necessário) ATB terapia: Cefalexina, Ampicilina, Amoxicilina.
FOLICULITE SUPERFICIAL: Staphilococus pseudointermedius. Hipersensibilidade bacteriana, inicia por trauma, pelagens sujas ou tosa, infestação parasitaria (demodicose).
SINAIS CLÍNICOS: Desenvolvimento ao redor do pelo → pouco prurido, pápulas, pústulas, crostas, colaretes, alopecia com hiperpigmentação pós-inflamatória.
DIAGNÓSTICO: Histórico e inspeção (sinais clínicos), raspado cutâneo (demodicose), citologia, cultura/antibiograma (resistência bacteriana) 
TRATAMENTO TÓPICO: Peróxido de benzoíla 2,5% ou Clorexidine 2,0%.
TRATAMENTO SISTÊMICO: ATB → Cefalexina, Amoxicilina com clavunato, enrofloxaxina, corticosteróido terapia? Prednisona, prednisolona.
PIODERMITES PROFUNDAS: FOLICULITE FURUNCULOSE CELULITE
Staphilococus pseudointermedius (iniciam o processo)
Pseudomonas spp (gase fica verde), Proteus e E. colli.
SINAIS CLÍNICOS: Pápulas e pústulas, exudação e crostas, áreas de maior pressão (calo, prurido e dor, linfoadenopatia regional (aumenta os linfonodos regional) e sinais sistêmicos (anorexia, apatia, perda de peso, febre (bacteremia)
DIAGNÓSTICO: Inspeção: Pápulas e pústulas → nodulares à palpação, investigar uso de ATB ou corticoides. Exame citológico (neutrófilos, macrófagos, cocos e/ou bacilos). Raspado cutâneo.
TRATAMENTO TÓPICO: Tricotomia, peróxido de benzoíla e clorexidine.
TRATAMENTO SISTÊMICO: ATB (antibiograma), terapia prolongada e corticosteroides (prednisona ou prednisolona.
ETIOLOGIA ALÉRGICA: 
DERMATITE DE CONTATO: Agente causador da reação. Lesões em forma de pápula, prurido. Em casos crônicos (meses): liquenificação e hiperpigmentação.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Hipersensibilidade alimentar, atopia, sarna sarcóptica, foliculite.
TRATAMENTO: Remoção do agente. Glicocorticóides (prednisolona) por 5 dias e após em dias alternados. Imunoterapia = vacinas anti-alérgenos. 
ATOPIA: É uma dermatite pruriginosa, que ocorre em cães e gatos predispostos geneticamente, provocada por um alérgeno, resultando em uma hipersensibilidade mediada por IgE (em cães) e IgG (gatos). OS ALÉRGENOS PODEM SER: Poeira e pólens, ácaros, mofos, lã e penas.
SINAIS CLÍNICOS: Prurido intenso estacional, lesões de pele pelo trauma auto-infligido, renite e conjuntivite, manchas de saliva na pelagem, piodermatite secundaria, hiperpigmentação e liquinificação. Otite externa (*)
LOCAIS PREDILETOS: Face, ouvidos, pés e superfície ventral do tronco. ANAMNESE: Lambe as patas e atrita a face.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: DASP, hipersensibilidade alimentar, sarna sarcóptica.
TRATAMENTO: Evitar os alérgenos quando possível, agente anti-pruriginoso: ácidos graxos ômega 3/6, glicocorticoide sistêmico (prednisolona) TRATAMENTO TÓPICO AUXILIAR: Xampus hipoalergênicos e coloidais contento aveia. Imunoterapia (?) 
HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR: É uma hipersensibilidade ocasionada pela intolerância alimentar, com prurido não estacional. Geralmente provocada pela proteína da dieta ou pelo carboidrato. Pode ser provocada pela água. 
SINAIS CLÍNICOS: Prurido não estacional, pápulas, lesões urticariformes, eritema, descamação, crostas, escoriações e piodermatite (lesão auto-infligida) otite externa bilateral, seborreia. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: DASP, Atopia, sarna sarcóptica (cão), sarna notoédrica (gato), hiperestrogenismo.
TRATAMENTO: Dieta hipo-alergênica. Em casos de seborreia (caspa) usar xampu anti-seborreico. *Em casos graves tratar piodermatite com ATB (cefaloxina).
DASP: IgE. 
SINAIS CLÍNICOS: Alopecia na base da cauda (triângulo), região medial e caudal podem estar envolvidas, lesões de trauma auto-inflingido, prurido e presença de pulgas.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Hipersensibilidade alimentar, atopia, hipersensibilidade medicamentosa, hiperestrogenismo (gato) e dermatofitose (gato).
TRATAMENTO: Eliminar pulgas: Fipronil, selamectina, imidacloprid, bravecto, confortis, program. Ambiente: Deltametrina (butox) (puleverização) 1x semana por 4 semanas. Anti-histaminico ( clorfeniramina), glicocorticoides (prednisolona). *Em casos de piodermatite grave (ATB). 
ETIOLOGIA FÚNGICA: 
SUPERFICIAIS: DERMATOFITOSE, candidíase, pitirospororse, malassesia.
SUBCUTÂNEAS: ESPOROTRICOSE, micetoma, feoifomicose, pitiose.
PROFUNDAS: CRIPTOCOCOSE, blasmomicose, histoplasmose, coccidioidomicose.
DERMATOFITOSE: a infecção do tecido queratinizado, por fungos queratinofílicos, que se desenvolvem nos pêlos, pele e unhas.
OCORRÊNCIA: Em animais jovens < 1 ano. Reservatório: Felinos, roedores e solo. Transmissão: Contato direto e fômites.
SINTOMAS E LESÕES NOS CÃES: Lesões anulares, papulares, pustulares, alopecia e descamação, foliculite nasal com despigmentação, foliculite podal.
SINTOMAS E LESÕES NOS GATOS: Cabeça, orelhas e membros: Lesões anulares, alopecias, com ou sem descamação.
DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: Histórico, contactantes, luz de Wood, tricograma, cultivo micológico, histopatológico.
TRATAMENTO TÓPICO: Tosa, fungicidas tópicos (miconazol, cetoconazol, clorexidine 4%)
TRATAMENTO SISTÊMICO: Animais com pêlos longo, múltiplas lesões. Griseofulvina, Itroconazol.
TRATAMENTO AMBIENTAL: Esporos viáveis no ambiente 18 meses. Descartar fômites, aspirar pó, hipoclorito de sódio, amônia quaternária.
MALASSEZIOSE: Micose mais frequente em cães. Animais 5 anos de idade mais acometidos.
SINAIS CLÍNICOS: Prurido, alopecia e hiperpigmentação.
DIAGNÓSTICO: Citológico
TRATAMENTO: Corrigir fatores predisponentes
TRATAMENTO TÓPICO: Clorexidine 4%, Miconazol 2%
ESPOROTRICOSE: Micose subcutânea de baixa ocorrência. Transmissão: Contaminação de feridas, lambeduras disseminam as lesões.
SINAIS CLÍNICOS: Cabeça, orelhas e tronco (nódulos, próximos aos linfonodos e linfonodos aumentados.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Neoplasias, furunculite furunculose celulite.
DIAGNÓSTICO: Citológico, cultivo micilógico, histopatológico.
TRATAMENTO: Itraconazol, iodeto de potássio.
CRIPTOCOCOSE: Micose profunda mais comum em gatos. 
VIA DE TRANSMISSÃO: Inalatória, fezes de pombos. Animais predispostos: Imunossuprimidos, jovens.
* Rara em cães.
SINAIS CLÍNICOS: Lesões cutâneas (orelhas, face e membros) Nódulos, abscessos, úlceras, tratos drenantes, secreção e crostas. Lesões sistêmicas: Sinais neurológicos, gastroentéricos e respiratórios.
DIAGNÓSTICO: Citológico, cultura e histopatológico.
TRATAMENTO: Exérese cirúrgica: lesões solitárias, Itroconazol, flucitosina.

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