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Intervenção de terceiros

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Valber Silva Coelho – Aluno do Curso de Direito 
 
Intervenção de terceiros 
A presente atividade possui o objetivo de discorrer, resumidamente, sobre o instituto 
da intervenção de terceiro, dispostos nos artigos 119 a 138 do Código de Processo 
Civil(CPC15). 
 O processo é uma relação triangular entre três partes, autor, réu e juiz. Sendo que se 
inicia com a petição inicial e se aperfeiçoa com a citação válida do réu. Tal 
Instituto da intervenção de terceiros consiste no ingresso do terceiro em um processo 
existente, sendo preciso que este tenha interesse jurídico, para nela atuar de forma voluntária 
ou quando convocado, na defesa de interesses jurídicos próprios, e ademais, não ensejando a 
formação de um novo processo. 
 A intervenção de terceiros pode ser de forma voluntária ou involuntária. Na forma 
voluntária o sujeito pede para entrar na relação processual por vontade própria, pois pode ser 
prejudicado pelo resultado da ação, que divide-se nas modalidades: assistência simples, 
assistência litisconsorcial e o Amicus Curiae. Assistência simples é aquela que o terceiro entra 
no processo a fim de assistir a parte que lhe interessa para que ela ganhe a causa, ser haver 
relação jurídica entre ele e o adversário de seu assistido. Por conseguinte, na assistência 
litisconsorcial, o terceiro possui relação jurídica com o adversário de seu assistido e a sentença 
proferida influirá nessa relação. A Amicus Curiae, expressão latina que significa “amigo da 
Corte”, ocorre quando um terceiro estranho ao processo, convocado à pedido ou por 
provocação do magistrado, intervém no processo para prestar informações ou esclarecer 
questões técnicas, inclusive jurídicas, que interessem à lide. 
A intervenção involuntária, é a que ocorre por ondem judicial, como a denunciação de 
lide e o chamamento ao processo. Na denunciação, por dever legal ou contratual, o autor ou 
réu afirma que o terceiro deve compor a relação processual. No chamamento ao processo, é a 
forma de trazer ao processo, todos que possuam um vínculo de solidariedade com o 
chamante, como no caso de devedores solidários. Por conseguinte, ainda observamos as 
espécie de intervenção por incidente de desconsideração de personalidade jurídica, que 
autoriza imputar ao patrimônio particular dos sócios, obrigações assumidas em razão da 
sociedade, quando e se a pessoa jurídica houver sido utilizada abusivamente, como no caso de 
desvio de finalidade, confusão patrimonial, liquidação irregular, dentre outros. 
 
Por todo exposto, pode-se concluir que o instituto da intervenção de terceiros possui a 
importância de proporcionar um processo mais justo, igualitário, maior confiabilidade nas 
decisões dos magistrados, que devem zelar pela efetividade e celeridade dos procedimentos, 
podendo optar por indeferir a intervenção, quando não traga benefícios aos litigantes e gere 
complicadores desnecessários ao rápido andamento do processo. 
 
 
 
Valber Silva Coelho – Aluno do Curso de Direito 
 
Fonte: 
1 –Brasil, lei n° 13,105, de 16 de Março de 2015. Dispões sobre o Código de Processo Civil. 
Vade mecum: 22ª Ed. Saraiva. São Paulo. 2016 
2 - Didier Jr., Fredie. Curso de Direto Processual Civil1. 19ª ed. Jus Podivm. Bahia. 2017

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