PALESTRA LAR DOS IDOSOS DEMENCIA

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ACADÊMICOS:
Cristiane Braga S. Montezuma
Euzeli Consuelo Almeida
Keila Reiners de Sena
Luciana Silva Lobato
Nayara Pinho Santos
Pedro Paulo Júnior R. da Cruz
 Rubia Regina Aires
Silvana Maria da Silva
Solange Maria da S. Almeida
Orientadora: Profa. Maria de Jesus Siqueira
Disciplina: Estágio Básico II
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA 6º SEMESTRE
Demência na terceira idade
Demência é uma condição em que ocorre perda da função cerebral. É um conjunto de sintomas que afetam diretamente a qualidade de vida da pessoa, levando a problemas cognitivos, de memória, raciocínio e afetando, também, a linguagem, o comportamento e alterando a própria personalidade.
Possui três graus:
O que é Demência?
Esta fase é o início gradual da demência, no qual podem ocorrer um ou mais dos aspectos a seguir: 
Diminuição de interesse; 
Dificuldade de aprender coisas novas e de tomar decisões; 
Irritação, vulnerabilidade, desconfiança, repetitividade; 
Impaciência, resistência a mudanças;
Esquecimento do que foi dito há pouco tempo.
Leve
Os aspectos já mencionados tornam-se mais evidentes, deixando a pessoa mais limitada. Com o agravamento, podem ocorrer fatos como:
Aumentar o esquecimento de fatos recentes;
Piorar a orientação; a pessoa sai de casa e não consegue voltar, acha estranha a sua casa;
Aumentar a confusão quanto ao dia, mês, hora;
Comportar-se inadequadamente: abraça um desconhecido, abre a roupa, tira os sapatos, etc.
Moderada
Grave
Geralmente, na fase avançada da demência, aparecem as seguintes características: 
Descuido total quanto ao aspecto pessoal, à higiene e à alimentação; 
A orientação é nula, é possível que a pessoa não saiba, dependendo o grau, onde e com quem está; 
Aumento da confusão, repetição e irritação, podendo tornar-se agressiva(o); 
Repetição de palavras, em geral incompreensíveis.
Diversas doenças estão por trás das causas da demência. Veja exemplos:
Demências degenerativas;
Doença de Alzheimer;
Demência com Corpos de Lewy, cujos sintomas são similares aos do Alzheimer e cuja incidência é a segunda maior entre as demências (perdendo apenas para o próprio Alzheimer);
Demência vascular, resultante de uma série de pequenos Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC);
Demência frontotemporal, que é uma degeneração que ocorre no lóbulo frontal do cérebro e que pode se espalhar para o lóbulo temporal.
Causas
Demências de causa metabólica, em que há alterações nos níveis de açúcar, sódio e cálcio no sangue;
Baixos níveis de vitamina B12;
Hidrocefalia normotensiva;
Uso de determinados medicamentos, principalmente alguns para tratar colesterol;
Tumores cerebrais;
Abuso crônico do álcool.
Demências reversíveis
Outras demências
Traumatismo craniano;
Doença de Parkinson;
Esclerose múltipla;
Doença de Huntington;
Doença de Pick;
Infecções que podem afetar o cérebro, como HIV/AIDS e doença de Lyme;
Paralisia supranuclear progressiva;
Doença de Creutzfeldt-Jakob.
SINTOMAS
Os sintomas da demência senil são muito variados, a depender da causa e podem até demorar anos para se manifestarem. Os sintomas mais comuns são os seguintes:
SINTOMAS
Para cuidar de alguém com demência, é essencial entender que o indivíduo encontra a cada dia maior dificuldade em lidar com as atividades da vida diária. É importante também perceber que este indivíduo pode estar ansioso ou deprimido por não saber ou aceitar o que está lhe acontecendo.
Estratégias para cuidar do paciente com demência
Manter a Normalidade: O cotidiano do paciente dever ser mantido normalmente, de acordo com as possibilidades, as atividades devem ser realizadas naturalmente. O paciente não deve ser tratado como um inválido e sim com dignidade e respeito que o idoso merece.
Manter a Comunicação: Chegue ao paciente de forma tranquila, movendo-se devagar; olhe nos olhos dele; chamar pelo nome dele; tocá-lo sempre que este permitir; identifique-se ao conversar com o paciente, fale de forma clara, simples e calma; use frases curtas e objetivas; faça uma pergunta de cada vez, dando tempo de sobra para responder; toque no paciente, as vezes é melhor que palavras, e previne a rejeição e a insegurança; mantenha conversas rápidas e leves, falando de sua profissão ou costumes e expressões usadas durante toda a sua vida; nunca fale do paciente na sua frente, ele compreende mais do que pode expressar.
Preservar a independência: Estimule a participação ativa nas tarefas que pode realizar; incentive a fazer tudo aquilo que consiga; não coloque em uma posição onde possa falhar; estimule-o e elogie quando completar uma tarefa ou ajudar de alguma forma; promova o senso de dignidade e autorrespeito.
Manter o bom humor: É de grande importância para a saúde mental do cuidador preservar o senso de humor. Manter a capacidade de rir torna a vida mais leve e alegre.
Promover Segurança: Remover tapetes e tacos soltos, pisos escorregadios; remover móveis pontiagudos, móveis mal posicionados; boa iluminação; instalar barras de segurança no chuveiro e ao lado do vaso sanitário; manter a vigilância constante evita aborrecimentos mais sérios.
Higiene: A pessoa com demência pode esquecer a necessidade de tomar banho. Tente conversar com ele, enfatizar os aspectos mais agradáveis do banho, como o bem-estar, conforto da água morna, etc.
Durante o banho, ofereça uma esponja para o paciente se ensaboar. Procure manter a independência do paciente, estimulando sua colaboração e elogiando o que consegue fazer sem auxílio.
Alimentação: O paciente deve ser alimentado sempre sentado para receber líquidos, refeições ou remédios; verificar a temperatura dos alimentos oferecidos; o cuidador deve oferecer líquidos várias vezes ao dia; os horários das refeições devem ser rígidos e respeitados para criar o hábito e manter a orientação temporal do paciente.
MOREIRA, RAISSA. Estratégias para Cuidar do Paciente com Demência. Fisioterapia para idosos, 2011. Disponível em: <http://portaldoidosoemcuritiba.blogspot.com.br/2011/01/estrategias-para-cuidar-do-paciente-com.html?m=1> Acesso em: Mai/2016.
HELENA. Demência. SlideShare, 2009. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/Helena13dias/demncia> Acesso: Mai/2016.
RODRIGUES, KAROLINE. A memória e o envelhecimento: quando suspeitar de demência? Viver com qualidade para envelhecer com dignidade: uma escolha nossa de cada dia!, 2012. Disponível em: <http://envelhecimentocomdignidade.blogspot.com.br/> Acesso em Mai/2016.
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Referências