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Apostila CLP S7200 Siemens

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Curso Micro-CLP S7-200 
 
 
CURSO DE 
 
 
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS 
 
 
 
 S7-200 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife - 2002 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 1 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
ÍNDICE 
 
CONTROLADORES LÓGICOS PROGAMÁVEIS 
 
1.0 INTRODUÇÃO CONCEITUAL.......................................................... 5 
1.1 DIVISÃO HISTÓRICA.................................................................... 5 
1.2 VANTAGENS............................................................................... 7 
 
2.0 CONCEITOS BÁSICOS.................................................................. 7 
 
3.0 SISTEMAS DE NUMERAÇÃO........................................................... 10 
3.1 SISTEMA NUMÉRICO DECIMAL...................................................... 11 
3.2 SISTEMA NUMÉRICO BINARIO....................................................... 12 
3.3 SISTEMA NUMÉRICO HEXADECIMAL............................................... 13 
3.4 REPRESENTAÇÕES BINÁRIAS ....................................................... 14 
 
4.0 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO................................................... 16 
 
5.0 ESTRUTURA INTERNA DO CLP....................................................... 18 
 
6.0 FUNÇÕES LÓGICAS...................................................................... 22 
6.1 MÓDULOS OU INTERFACES DE ENTRADA........................................ 30 
6.2 MÓDULOS OU INTERFACES DE SAÍDA............................................ 33 
 
S7 MICRO/WIN 
 
7.0 INTRODUÇÃO............................................................................ 39 
7.1 APLICAÇÕES ............................................................................ 39 
7.2 CARACTERÍSTICAS.................................................................... 41 
7.3 PRINCIPAIS FUNÇÕES ............................................................... 41 
 
8.0 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA .......................................................... 42 
8.1 TABELA DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA .......................................... 42 
8.2 ASPECTOS DE HARDWARE ..................................……................... 43 
8.3 PARA START DO SOFTWARE ..........................……....……………………… 43 
8.4 MODOS DE OPERAÇÃO .............................................................. 43 
8.5 STATUS DOS LED'S DA CPU........................................................ 44 
8.6 ENDEREÇAMENTO...................................................................... 45 
 
9.0 ESTRUTURA DE PROGRAMA ....................................................... 47 
9.1 PROCESSAMENTO DO PROGRAMA ............................................... 48 
9.2 CONFIGURAÇÃO DE MEMÓRIA .................................................... 48 
9.3 OPERANDOS ............................................................................ 49 
9.4 OPÇÕES DE PROGRAMAÇÃO ....................................................... 50 
9.5 O QUE SÃO CONTATOS. BOBINAS E BOXES.................................. 51 
9.6 COMO É O PROCESSAMENTO DE UM SCAN .................................. 52 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 2 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
10.0 PRIMEIROS PASSOS NO STEP7-MICROWIN................................. 53 
10.1 ESTABELECENDO A COMUNICAÇÃO............................................ 53 
10.2 NOVO PROJETO ...................................................................... 55 
10.3 ABRINDO UM PROJETO JÁ EXISTENTE......................................... 56 
10.4 SALVANDO UM PROJETO QUE ESTÁ NO PLC................................. 57 
10.5 PROCEDIMENTO DE DOWNLOAD................................................ 58 
 
11.0 STATUS ……….............…………………………………………………...……………….. 59 
11.1 PROGRAM STATUS ………...…....……………….....................……………….. 59 
11.2 CHART STATUS.…..………………………………………................................. 60 
 
12.0 INSTRUÇÕES BINÁRIAS............................................................ 61 
12.1 CONTATOS .................... ………………………………………………............... 62 
12.2 BOBINAS .................................................................…………….. 62 
12.3 SET / RESET.........................………..............................……………… 63 
12.4. PULSOS -P / N...........................................................…........... 63 
12.5 INSTRUÇÃO NOT …….......................................................………… 64 
 
13.0 SPECIAL MEMORY ……...................................................……………. 65 
 
14.0 SYSTEM BLOCK ...........................................................…......... 66 
 
15.0 TEMPORIZADORES................................................................... 73 
15.1 TON - RETARDO NA ENERGIZAÇÃO............................................ 75 
15.2 TOF - RETARDO NA DESERNEGIZAÇÃO....................................... 76 
15.3 TONR - RETARDO NA ENERGIZAÇÃO COM RETENÇÃO................... 77 
 
16.0 CONTADORES ......................................................................... 78 
16.1 CTU - CONTADOR CRESCENTE................................................... 79 
16.2 CTD - CONTADOR DECRESCENTE .............................................. 79 
16.3 CTUD - CONTADOR CRESCENTE / DECRESCRENTE ...................... 80 
 
17.0 ACUMULADORES ..................................................................... 80 
 
18.0 COMPARADORES ..................................................................... 81 
 
19.0 INSTRUÇÕES DE MOVIMENTO................................................... 83 
19.1 MOVE………..…................…………………………………………………………………… 84 
19.2 BLOCK MOVE.………….............................. ……………………………………… 84 
19.3 SWAP ………...........……..................…………………………………………………. 85 
 
20.0 RELÓGIO ………...........................................................……………… 86 
20.1 SET - RESET….…........................................................………………. 87 
20.2 READ_RTC ............................................................................. 88 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 3 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
21.0 OPERAÇÕES MATEMÁTICAS....................................................... 88 
 
22.0 INSTRUÇÕES DE CONVERSÃO .................................................. 90 
 
23.0 SUB-ROTINA PARAMETRIZADA ................................................. 92 
 
24.0 SUB-ROTINA DE INTERRUPÇÃO ................................................ 94 
 
24.1 EXEMPLO UTILIZAÇÃO INTERRUPÇÃO ........................................ 96 
 
25.0 DOCUMENTAÇÃO .................................................................... 97 
25.1 SIMBÓLICOS E COMENTÁRIOS .................................................. 97 
25.2 REFERÊNCIA CRUZADA............................................................. 99 
25.3 IMPRESSÃO DO PROJETO ......................................................... 101 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 4 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
 
1.0 INTRODUÇÃO CONCEITUAL - HISTÓRICO 
 
 
 O Controlador Lógico Programável (C.L.P.) nasceu 
praticamente dentro da indústria automobilística americana, 
especificamente na Hydronic Division da General Motors, em 
1968, devido a grande dificuldade de mudar a lógica de controle 
de painéis de comando a cada mudança na linha de montagem. 
Tais mudanças implicavam em altos gastos de tempo e dinheiro. 
 
 Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada 
uma especificação que refletia as necessidades de muitos usuários 
de circuitos à reles, não só da indústria automobilística, como de 
toda a indústria manufatureira. 
 
 Nascia assim, um equipamento bastante versátile de fácil 
utilização, que vem se aprimorando constantemente, 
diversificando cada vez mais os setores industriais e suas 
aplicações, o que justifica hoje um mercado mundial de bilhões de 
dólares anuais. 
 
 Desde o seu aparecimento, até hoje, muita coisa evoluiu nos 
controladores lógicos, como a variedade de tipos de entradas e 
saídas, o aumento da velocidade de processamento, a inclusão de 
blocos lógicos complexos para tratamento das entradas e saídas e 
principalmente o modo de programação e a interface com o 
usuário. 
 
 
1.1 DIVISÃO HISTÓRICA 
 
 
 Podemos didaticamente dividir os CLPs historicamente de 
acordo com o sistema de programação por ele utilizado : 
 
 1a. Geração : Os CLPs de primeira geração se caracterizam 
pela programação intimamente ligada ao hardware do 
equipamento. A linguagem utilizada era o Assembly que variava 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 5 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
de acordo com o processador utilizado no projeto do CLP, ou seja, 
para poder programar era necessário conhecer a eletrônica do 
projeto do CLP. Assim a tarefa de programação era desenvolvida 
por uma equipe técnica altamente qualificada, gravando-se o 
programa em memória EPROM , sendo realizada normalmente no 
laboratório junto com a construção do CLP. 
 
 2a. Geração : Aparecem as primeiras “Linguagens de 
Programação” não tão dependentes do hardware do equipamento, 
possíveis pela inclusão de um “Programa Monitor“ no CLP , o qual 
converte (no jargão técnico ,Compila), as instruções do programa, 
verifica o estado das entradas, compara com as instruções do 
programa do usuário e altera o estados das saídas. Os Terminais 
de Programação (ou Maletas, como eram conhecidas) eram na 
verdade Programadores de Memória EPROM . As memórias depois 
de programadas eram colocadas no CLP para que o programa do 
usuário fosse executado. 
 
3a. Geração : Os CLPs passam a ter uma Entrada de 
Programação, onde um Teclado ou Programador Portátil é 
conectado, podendo alterar, apagar , gravar o programa do 
usuário, além de realizar testes (Debug) no equipamento e no 
programa. A estrutura física também sofre alterações sendo a 
tendência para os Sistemas Modulares com Bastidores ou Racks. 
 
4a. Geração : Com a popularização e a diminuição dos preços 
dos micro-computadores (normalmente clones do IBM PC), os 
CLPs passaram a incluir uma entrada para a comunicação serial. 
Com o auxílio dos micro-computadores a tarefa de programação 
passou a ser realizada nestes. As vantagens eram a utilização de 
várias representações das linguagens , possibilidade de simulações 
e testes, treinamento e ajuda por parte do software de 
programação, possibilidade de armazenamento de vários 
programas no micro, etc. 
 
5a. Geração : Atualmente existe uma preocupação em 
padronizar protocolos de comunicação para os CLPs, de modo a 
proporcionar que o equipamento de um fabricante “converse” 
com o equipamento de outro fabricante, não só CLPs, como 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 6 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
Controladores de Processos, Sistemas Supervisórios, Redes 
Internas de Comunicação e etc., proporcionando uma integração a 
fim de facilitar a automação, gerenciamento e desenvolvimento de 
plantas industriais mais flexíveis e normalizadas, fruto da 
chamada Globalização. Existe uma Fundação Mundial para o 
estabelecimento de normas e protocolos de comunicação. 
 
 
1.2 VANTAGENS DO USO DE CONTROLADORES 
 LÓGICOS PROGRAMÁVEIS 
 
 
ƒ Ocupam menor espaço; 
ƒ Requerem menor potência elétrica; 
ƒ Podem ser reutilizados; 
ƒ São programáveis, permitindo alterar os parâmetros de 
controle; 
ƒ Apresentam maior confiabilidade; 
ƒ Manutenção mais fácil e rápida; 
ƒ Oferecem maior flexibilidade; 
ƒ Apresentam interface de comunicação com outros CLPs e 
computadores de controle; 
ƒ Permitem maior rapidez na elaboração do projeto do sistema. 
 
 
2.0 CONCEITOS BÁSICOS 
 
 
Sinais binários: 
 
 As grandezas físicas, as quais são atribuídos unicamente dois 
valores ou níveis, são chamadas de grandezas binárias. 
 Por exemplo: um contato aberto ou fechado de um 
pressostato ou relê. 
 
Sinais Analógicos: 
 
 Um sinal analógico é a representação de uma grandeza que 
pode assumir no decorrer do tempo qualquer valor entre dois 
limites determinados, num universo de infinitos valores contínuos. 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 7 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 Por exemplo: a queda de tensão em um sensor tipo PT100 
que é proporcional á temperatura à que mesmo é submetido 
 
 
Informações digitalizadas: 
 
 Digitalizar uma grandeza analógica significa dividir a mesma 
em vários segmentos de forma que se possa fazer posteriormente 
uma relação entre uma quantidade de segmentos e a grandeza 
analógica medida. Assim ao digitalizar um sinal analógico o 
universo de infinitos valores, os quais a grandeza pode assumir, é 
reduzido para um conjunto finito de valores. 
 
 
Sinal Binário e Nível lógico: 
 
 Como já mencionamos o processador do controlador 
programável verifica a existência ou não de tensão nas suas 
entradas e os elementos operadores conectados a ele são ligados 
de acordo com o nível lógico das suas saídas. 
 
 Estes estados das entradas e das saídas, descritos 
textualmente com certa dificuldade, são entendidos muito mais 
facilmente com a conceituação de sinal binário. 
 
 
Sinais: 
 
 Um sinal é a representação física de informação de dados. 
Assim sendo, podemos dizer que o comportamento da tensão da 
saída de um tacogerador no decorrer do tempo (RPM) é um sinal 
da mesma forma que é o nível de tensão na entrada do 
controlador programável (aqui a informação significa: o contato 
ligado á ele está aberto ou fechado). 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 8 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
 
 Um exemplo de sinal analógico 
 
 
 
 
Um exemplo de sinal digital 
 
 
 
Sinal binário 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 9 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
Enquanto a tensão do tacogerador pode Ter qualquer valor 
entre 0 e um valor máximo (sinal analógico), a maioria dos sinais 
usados em comandos tem somente dois valores distintos (contato 
aberto ou fechado), e são por isso chamados de sinais binários. 
 
 
Nível lógico: 
 
 Aos dois valores que um sinal binário pode conter damos o 
nome de nível lógico, e os identificados com os algarismos 0 e 1 
ou seja, 0 indica ausência de sinal (por exemplo contato aberto) e 
1 indica sinal presente (por exemplo contato fechado). 
 
 
 
3.0 SISTEMA DE NUMERAÇÃO 
 
 
 O processador do controlador lógico programável não só 
processa os níveis lógicos de entrada e saídas, como também 
precisa ler valores numéricos e trabalhar com eles. 
 
 Devido ao fato de o processador ser constituído de elementos 
que só reconhecem os níveis lógicos 0 e 1, ele somente consegue 
interpretar valores numéricos que sejam representados com os 
algarismos 0 e 1. 
 
 O sistema numérico que trabalha apenas com estes dois 
algarismos é o sistema binário. Para melhor compreensão do 
sistema de numeração binário, vamos rever as características do 
sistema de numeração do nosso dia a dia, o sistema decimal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 10 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
 
3.1 SISTEMA NUMÉRICO DECIMAL 
 
 O sistema numérico decimal que utilizamos diariamente, tem 
as seguintes características: 
 
Dez algarismos.. 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ( Base 10) . 
Peso que são as potências da base 10 (unidade,dezena, centena, 
milhar etc.) 
 
Um número decimal é uma cadeia de dígitos em que cada um 
deles tem um peso de acordo com a sua posição. 
 
O valor do número é igual á soma dos produtos de cada 
dígito pelo seu respectivo peso. 
 
A reparação do número digital 205 é portanto na realidade 
uma forma de se escrever a soma .. 200+0+5. ( duas centenas + 
0 dezenas + 5 unidades ) 
 
Observe a lógica do sistema para representar o número 205: 
 
 
Algarismo... 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 
Pesos: Potência base 10 
100 =1 = unidade 
101 =10 = dezena 
102 =100 = centena 
103 = 1000 = milhar etc. 
 
Exemplo : 
 
205 = 5 x 100 + 0 x 101 + 2 x 102 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 11 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
3.2 SISTEMA NUMÉRICO BINÁRIO 
 
O sistema binário apresenta as seguintes características: 
 
Dois algarismos ... 0 e 1 ( base 2 ) 
 
Pesos que são potenciais da base 2 .. 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64 etc. 
 
 Para se calcular o valor de um número binário devemos 
proceder exatamente como para os números decimais, ou seja, 
multiplicamos os algarismos pelo seu respectivo peso ( potência 
de 2 para binário e 10 para decimal ) e em seguida somamos os 
produtos obtidos. 
 
 Algarismo... 0 e 1 
 
 Pesos: potências da base 2 
 20 = 1 
 21 = 2 
 22 = 4 
 23 = 8 
 24 = 16 
 25 = 32 
 26 = 64 
 27 = 128 
 
 Exemplo de representação de representação de um número 
binário: 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 12 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
3.3 SISTEMA NUMÉRICO HEXADECIMAL 
 
 
 Pelo fato de os números binários possuírem bem mais 
algarismo que os respectivos números decimais, lidar com eles é 
para nós bastante difícil, principalmente pela dificuldade que 
temos de memorizar os longos números composto de zeros e uns 
(0, 1 ) . 
 
 Contamos neste caso com a ajuda de um outro sistema 
numérico, o sistema hexadecimal, pouco mais inteligível e para o 
qual os números binários podem ser transformados sem 
dificuldades 
 
 
O sistema hexadecimal tem as seguintes características: 
 
 
 Algarismos : 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F. 
 
 ( Base 16 ) 
 
 
 Pesos : Potências da base 16 
 160 = 1 
 161 = 16 
 162 = 256 
 163 = 4096 
 
 
 Exemplo : CD = 13x1 +12x16 = 205 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 13 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
3.4 REPRESENTAÇÃO BINÁRIA 
 
 
Os números binários são representados por dígitos que recebem 
denominações específicas em função da sua utilização. 
 
Os números binários podem receber as seguintes 
representações: 
 
• Bit 
• Byte 
• Nibble 
• Word 
• DoubleWord 
 
• Bit 
 
Definição: 
 Qualquer dígito de número binário é denominado pela 
palavra bit, do inglês “binary digit”. 
 
Exemplo: 
 1010 
 Este número binário é formado por 4 dígitos ou por 4 
bits. 
 Bit = dígito binário. 
 
• Byte 
 
Definição: 
 Byte é a palavra utilizada para denominar a combinação 
de bits que compõem um número binário. É associada a números 
binários de 8 bits. 
 
Exemplo: 
 11101100 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 14 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
• Nibble 
 
Definição: 
 Um número binário formado pela combinação de 4 bits é 
conhecido como um nibble. 
 
Exemplo: 
 Num byte, podemos identificar 2 nibbles. 
1110 1100 
1º nibble 2º nibble 
 
Consideração: 
O bit que se encontra na posição mais à direita é chamado bit 
menos significativo. O bit que se encontra na posição mais à 
esquerda é o bit mais significativo. 
 
 101110 
 bit mais significativo bit menos significativo 
 
• Word 
 
Definição: 
 Um número binário formado pela combinação de 2 bytes 
é conhecido como uma Word ou palavra. 
 
Exemplo: 
 Numa Word, podemos identificar 2 bytes. 
10101110 01101100 
1º Byte 2º Byte 
 
• DoubleWord 
 
Definição: 
 Um número binário formado pela combinação de 2 
Words é conhecido como uma DoubleWord. 
 
Exemplo: 
 Numa DoubleWord, podemos identificar 2 Words. 
0110110010101110 0110110001010101 
1º Word 2º Word 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 15 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
4.0 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 
 
DIAGRAMA EM BLOCOS 
 
 
 
 
INICIALIZAÇÃO 
 
No momento em que é ligado o CLP executa uma série de 
operações pré-programadas, gravadas em seu Programa Monitor:
 
ƒ Verifica o funcionamento eletrônico da C.P.U., 
memórias e circuitos auxiliares; 
ƒ Verifica a configuração interna e compara com os 
circuitos instalados; 
ƒ Verifica o estado das chaves principais ( RUN / STOP , 
PROG, etc. ); 
ƒ Desativa todas as saídas; 
ƒ Verifica a existência de um programa de usuário; 
ƒ Emite um aviso de erro caso algum dos itens acima 
falhe. 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 16 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
VERIFICAÇÃO DO ESTADO DAS ENTRADAS 
 
 
 O CLP lê o estados de cada uma das entradas, verificando se 
alguma foi acionada. O processo de leitura recebe o nome de Ciclo 
de Varredura das Entradas. 
 
 
TRANSFERÊNCIA PARA A MEMÓRIA 
 
 
Após o Ciclo de Varredura, o CLP armazena os resultados 
obtidos em uma região de memória chamada de Memória Imagem 
das Entradas. Ela recebe este nome por ser um espelho do estado 
das entradas. Esta memória será consultada pelo CLP no decorrer 
do processamento do programa do usuário. 
 
 
EXECUÇÃO DO PROGRAMA DO USUÁRIO 
 
 
O CLP ao executar o programa do usuário , após consultar a 
Memória Imagem das Entradas, atualiza o estado da Memória 
Imagem das Saídas, de acordo com as instruções definidas pelo 
usuário em seu programa. 
 
 
ATUALIZAÇÃO DO ESTADO DAS SAÍDAS 
 
 
O CLP escreve o valor contido na Memória das Saídas, 
atualizando as interfaces ou módulos de saída. 
 
Após a atualização das saídas, o CLP inicia novamente o seu 
ciclo de Processamento (Scan), que normalmente é de alguns 
micro-segundos (scan time). 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 17 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
5.0 ESTRUTURA INTERNA DO C.L.P. 
 
 
O C.L.P. é um sistema microprocessado , ou seja, constituí- 
se de um microprocessador ( ou microcontrolador ), um Programa 
Monitor, uma Memória de Programa, uma Memória de Dados, 
uma ou mais Interfaces de Entrada, uma ou mais Interfaces de 
Saída e Circuitos Auxiliares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 18 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ITENS 
 
 
FONTE DE ALIMENTAÇÃO : 
 
 A Fonte de Alimentação tem normalmente as seguintes 
funções básicas : 
 
ƒ Converter a tensão da rede elétrica ( 110 ou 220 VCA ) para 
a tensão de alimentação dos circuitos eletrônicos , (+ 5VCC 
para o microprocessador , memórias e circuitos auxiliares e 
+/- 12 VCC para a comunicação com o programador ou 
computador); 
 
ƒ Manter a carga da bateria, nos sistemas que utilizam relógio 
em tempo real e Memória do tipo R.A.M.; 
 
ƒ Fornecer tensão para alimentação das entradas e saídas ( 12 
ou 24 VCC ). 
 
 
UNIDADE DE PROCESSAMENTO : 
 
 Também chamada de C.P.U. é responsável pela 
funcionamento lógico de todos os circuitos. Nos CLPs modulares a 
CPU está em uma placa (ou módulo) separada das demais, 
podendo-se achar combinações de CPU e Fonte de Alimentação. 
Nos CLPs de menor porte a CPU e osdemais circuitos estão todos 
em único módulo. 
 
 
BATERIA : 
 
 As baterias são usadas nos CLPs para manter o circuito do 
Relógio em Tempo Real, reter parâmetros ou programas ( em 
memórias do tipo RAM ),mesmo em caso de corte de energia, 
guardar configurações de equipamentos etc. Normalmente são 
utilizadas baterias recarregáveis do tipo Ni-Ca ou Li. Neste casos, 
incorporam se circuitos carregadores. 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 19 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
MEMÓRIA DO PROGRAMA MONITOR : 
 
 O Programa Monitor é o responsável pelo funcionamento 
geral do CLP. Ele é o responsável pelo gerenciamento de todas as 
atividades do CLP. Não pode ser alterado pelo usuário e fica 
armazenado em memórias do tipo PROM , EPROM ou EEPROM . 
Ele funciona de maneira similar ao Sistema Operacional dos 
microcomputadores. É o Programa Monitor que permite a 
transferência de programas entre um microcomputador ou 
Terminal de Programação e o CLP, gerenciar o estado da bateria 
do sistema, controlar os diversos opcionais etc. 
 
 
MEMÓRIA DO USUÁRIO : 
 
 É onde se armazena o programa da aplicação desenvolvido 
pelo usuário. Pode ser alterada pelo usuário, já que uma das 
vantagens do uso de CLPs é a flexibilidade de programação. 
Inicialmente era constituída de memórias do tipo EPROM , sendo 
hoje utilizadas memórias do tipo RAM ( cujo programa é mantido 
pelo uso de baterias ), EEPROM e FLASH-EPROM, sendo também 
comum o uso de cartuchos de memória, que permite a troca do 
programa com a troca do cartucho de memória. A capacidade 
desta memória varia bastante de acordo com o marca/modelo do 
CLP, sendo normalmente dimensionadas em Passos de Programa. 
 
 
MEMÓRIA DE DADOS : 
 
 É a região de memória destinada a armazenar os dados do 
programa do usuário. Estes dados são valores de temporizadores, 
valores de contadores, códigos de erro, senhas de acesso, etc. 
São normalmente partes da memória RAM do CLP. São valores 
armazenados que serão consultados e ou alterados durante a 
execução do programa do usuário. Em alguns CLPs , utiliza-se a 
bateria para reter os valores desta memória no caso de uma 
queda de energia. 
 
 
 
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MEMÓRIA IMAGEM DAS ENTRADAS / SAÍDAS : 
 
 Sempre que a CPU executa um ciclo de leitura das entradas 
ou executa uma modificação nas saídas, ela armazena o estados 
da cada uma das entradas ou saídas em uma região de memória 
denominada Memória Imagem das Entradas / Saídas. Essa região 
de memória funciona como uma espécie de “ tabela ” onde a CPU 
irá obter informações das entradas ou saídas para tomar as 
decisões durante o processamento do programa do usuário. 
 
 
CIRCUITOS AUXILIARES : 
 
 São circuitos responsáveis para atuar em casos de falha do 
CLP. Alguns deles são : 
 
 
ƒ POWER ON RESET: Quando se energiza um equipamento 
eletrônico digital, não é possível prever o estado lógico dos 
circuitos internos. Para que não ocorra um acionamento 
indevido de uma saída, que pode causar um acidente , existe 
um circuito encarregado de desligar as saídas no instante em 
que se energiza o equipamento. Assim que o 
microprocessador assume o controle do equipamento esse 
circuito é desabilitado. 
 
 
ƒ POWER - DOWN: O caso inverso ocorre quando um 
equipamento é subitamente desenergizado . O conteúdo das 
memórias pode ser perdido. Existe um circuito responsável 
por monitorar a tensão de alimentação, e em caso do valor 
desta cair abaixo de um limite pré-determinado, o circuito é 
acionado interrompendo o processamento para avisar o 
microprocessador e armazenar o conteúdo das memórias em 
tempo hábil. 
 
 
 
 
 
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ƒ WATCH-DOG TIMER: Para garantir no caso de falha do 
microprocessador , o programa não entre em “loop” , o que 
seria um desastre, existe um circuito denominado “ Cão de 
Guarda“ , que deve ser acionado em intervalos de tempo pré- 
determinados . Caso não seja acionado, ele assume o 
controle do circuito sinalizando uma falha geral. 
 
 
6.0 FUNÇÕES LÓGICAS 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES LÓGICAS 
 
Dentre as diversas maneiras de se identificar as funções 
lógicas podemos citar: 
 
- Descrição textual: mesmo as funções lógicas mais simples 
não são descritas textualmente sem o risco desta descrição ficar 
incompleta; normalmente as descrições são extensas e tem 
interpretação dúbia. 
 
- Tabela verdade: nesta tabela são representadas todas as 
possibilidades de combinação de níveis lógicos de sinal nas 
entradas e o nível lógico resultante de cada combinação. 
 
- Diagrama sinal-tempo: é a representação gráfica do 
comportamento da saída da função em relação ao comportamento 
da(s) entrada(s) da função, no decorrer do tempo. 
 
- Álgebra lógica: também conhecida como álgebra booleana. 
Funções binárias podem ser descritas matematicamente por 
equações booleanas. A álgebra de Boole é de fácil interpretação, 
enquanto não se usam as funções com efeito de memorização. 
 
- Símbolos gráficos : quando analisamos funções 
separadamente, pode-se usar qualquer das formas propostas até 
aqui. Quando, porém, a intenção é descrever uma tarefa de 
comando, que sempre compreende uma quantidade considerável 
 
 
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de funções lógicas, a representação com símbolos lógicos é mais 
simples, mais clara e sobretudo inequívoca. 
 
Entretanto, nem todas as identificações acima são 
comumente usadas. As mais utilizadas são: Tabela verdade, 
Diagrama sinal-tempo e Símbolos gráficos. 
 
O símbolo de uma função lógica não define a técnica com a 
qual ela deve ser realizada, se com recursos mecânicos, 
hidráulicos, pneumáticos, elétricos, eletrônicos ou com uma 
combinação dessas possibilidades. 
 
Este capítulo tem como objetivo a introdução ás funções 
lógicas associativas, descritas mais adiante. Outros tipos de 
funções lógicas (tais como temporizadores, memorizadores 
SET/RESET, etc.) estão sendo descritos separadamente devido às 
particularidades de cada uma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FUNÇÕES ASSOCIATIVAS 
 
 
Função E 
 
Analisando um diagrama de comando na técnica de relés, 
encontramos a realização da função E, onde existirem dois (ou 
mais) contatos em série. Na figura, o contato Q, que é a 
associação dos dois contatos A e B pela função E, se fechará 
quando A estiver fechado e B também estiver fechado. Em outras 
palavras: se A = "1" e B = "1", então Q = "1".Com dois contatos 
temos 4 combinações diferentes possíveis (a base do sistema -2- 
elevada à quantidade de variáveis lógicas, é igual ao número de 
combinações possíveis: 22 = 4). Assim, podemos demonstrar a 
função "E" através da tabela-verdade conforme indicado na figura. 
 
A função "E" é chamada, em inglês, de AND-gate. 
 
 
Função E 
 
 
 
 
 
 
 
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Função OU 
 
 
Na técnica de relés a função OU é realizada com 2 (ou mais) 
contatos em paralelo. Na figura, o contato Q se fechará quando o 
contato A fechar, ou o contato B fechar, ou ainda quando A e B 
estiverem fechados simultaneamente. Em outras palavras, se A = 
"1" ou B = "1" (ou A e B = "1"), então Q = "1". Analisando a 
tabela-verdade da função OU compreende-se o significado desta 
identificação: o número de entradas que precisam ter nível lógico 
"1"para que a saída da função tenha nível lógico "1" é maior ou 
igual a 1. 
 
A função é chamada, em inglês, de OR-gate. 
 
 
 
Função OU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Função inversor (NÃO) 
 
 
Obtém-se, na técnica de relés, a inversão do nível lógico de 
um sinal, como mostra o diagrama da figura: o contato Q se abrirá 
no momento que o contato A fechar, e vice-versa. Em outras 
palavras: 
 
se A = "1" então Q = "0", e se A = "0", então Q = "1". 
 
A função inversor é também chamada de função NÃO (em 
inglês, NOT-gate ou inverter). 
 
Definição da função inversor o sinal de saída de um inversor 
é sempre de nível lógico antivalente (complementar) ao do sinal 
de entrada. 
 
 
Função Inversor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Função NÃO-E 
 
 
A função NÃO-E (em inglês: NOT AND ou NAND) é a fusão de 
uma função E, que associa os sinais de entrada, com uma função 
NÃO, que inverte o sinal de saída da função E. No programa 
STEP5, invertemos os sinais da entrada, e não os da saída. 
 
Na técnica de relés, portanto, o diagrama equivalente à 
função NÃO-E é igual ao da função E, sendo que o contato Q é um 
abridor. 
 
 Temos, aliás, dois tipos de diagrama equivalente, o 
exemplificado acima, e o diagrama em que temos os sinais de 
entrada inversores, sendo o contato Q um fechador. 
 
A função NÃO-E é chamada, em inglês, de NAND.-gate. 
 
 
 
Função NÃO - E 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Função NÃO-OU 
 
 
A função NÃO-OU (em inglês: NOT OR ou NOR) é a fusão OU, 
que associa os sinais de entrada, com uma função NÃO, que 
inverte o sinal de saída da função OU. Podemos ter, também, os 
sinais da entrada chamados de inversores, e a saída como um 
circuito E ou OU comum. 
 
Na técnica de relés, portanto, o diagrama equivalente à 
função NÃO-OU é igual ao da função OU, sendo que o contato Q é 
um abridor. 
 
A função NÃO-OU, em inglês, é chamada de NOR-gate. 
 
 
 
Função NÃO-OU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Função OU-EXCLUSIVO 
 
 
A função OU-EXCLUSIVO é uma forma particular da função 
OU. 
Na técnica de relés, a função OU-EXCLUSIVO é realizada 
como mostra o diagrama da figura: dois circuitos paralelos, uni 
elemento de comando (A e B) em cada circuito, cada elemento 
interferindo no circuito vizinho por meio de contatos de bloqueio 
(a e b). Tem-se, então, que o contato Q se fechará 
exclusivamente quando A se fechar ou quando B se fechar. 
Enquanto ambos estiverem abertos ou fechados simultaneamente, 
o contato Q permanecerá aberto. Em outras palavras: Q = "1" 
exclusivamente quando A "1" e B ="0" ou quando A= "0" e B= 
"1". 
A função OU-EXCLUSIVO existe com duas ou mais entradas e 
também é conhecida como função "1 de N". 
 
Em inglês a função OU-EXCLUSIVO é chamada de EX-OR-
gate. 
 
Função OU-EXCLUSIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6.1 MÓDULOS OU INTERFACES DE ENTRADA : 
 
 
 São circuitos utilizados para adequar eletricamente os sinais 
de entrada para que possa ser processado pela CPU (ou 
microprocessador) do CLP. Temos dois tipos básicos de entrada as 
digitais e as analógicas. 
 
 ENTRADAS DIGITAIS : São aquelas que possuem apenas dois 
estados possíveis, ligado ou desligado, e alguns dos exemplos de 
dispositivos que podem ser ligados a elas são : 
 
ƒ Botoeiras; 
ƒ Chaves ( ou micro ) fim de curso; 
ƒ Sensores de proximidade indutivos ou capacitivos; 
ƒ Chaves comutadoras; 
ƒ Termostatos; 
ƒ Pressostatos; 
ƒ Controle de nível ( bóia ); 
ƒ Etc. 
 
As entradas digitais podem ser construídas para operarem 
em corrente contínua (24 VCC) ou em corrente alternada (110 ou 
220 VCA). Podem ser também do tipo N (NPN) ou do tipo P (PNP). 
No caso do tipo N , é necessário fornecer o potencial negativo 
(terra ou neutro) da fonte de alimentação ao borne de entrada 
para que a mesma seja ativada. No caso do tipo P é necessário 
fornecer o potencial positivo (fase) ao borne de entrada. Em 
qualquer dos tipos é de praxe existir uma isolação galvânica entre 
o circuito de entrada e a CPU. Esta isolação é feita normalmente 
através de optoacopladores. 
 
 As entradas de 24 VCC são utilizadas quando a distância 
entre os dispositivos de entrada e o CLP não excedam 50 m. Caso 
contrário , o nível de ruído pode provocar disparos acidentais. 
 
 
 
 
 
 
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Exemplo de circuito de entrada digital 24 VCC : 
 
 
 
Exemplo de circuito de entrada digital 110 / 220 VCA : 
 
 
 
 
ENTRADAS ANALÓGICAS : 
 
 As Interfaces de Entrada Analógica , permitem que o CLP 
possa manipular grandezas analógicas, enviadas normalmente por 
sensores eletrônicos. As grandezas analógicas elétricas tratadas 
por estes módulos são normalmente tensão e corrente. No caso de 
tensão as faixas de utilização são : 0 á 10 VCC, 0 á 5 VCC, 1 á 5 
VCC, -5 á +5 VCC, -10 á +10 VCC ( no caso as interfaces que 
permitem entradas positivas e negativas são chamadas de 
Entradas Diferenciais ), e no caso de corrente, as faixas utilizadas 
são : 0 á 20 mA , 4 á 20 mA. 
 
 
 
 
 
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 Os principais dispositivos utilizados com as entradas 
analógicas são : 
 
 - Sensores de pressão manométrica; 
- Sensores de pressão mecânica ( strain gauges - utilizados 
em células de carga ); 
 - Taco - geradores para medição rotação de eixos; 
 - Transmissores de temperatura; 
 - Transmissores de umidade relativa; 
 -Etc. 
 
 Uma informação importante a respeito das entradas 
analógicas é a sua resolução. Esta é normalmente medida em Bits. 
Uma entrada analógica com um maior número de bits permite 
uma melhor representação da grandeza analógica. Por exemplo: 
Uma placa de entrada analógica de 0 á 10 VCC com uma 
resolução de 8 bits permite uma sensibilidade de 39,2 mV, 
enquanto que a mesma faixa em uma entrada de 12 bits permite 
uma sensibilidade de 2,4 mV e uma de 16 bits permite uma 
sensibilidade de 0,2 mV. 
 
 
 Exemplo de um circuito de entrada analógico : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULOS ESPECIAIS DE ENTRADA 
 
 Existem módulos especiais de entrada com funções bastante 
especializadas. Alguns exemplos são : 
 
ƒ Módulos Contadores de Fase Única; 
ƒ Módulos Contadores de Dupla Fase; 
ƒ Módulos para Encoder Incremental; 
ƒ Módulos para Encoder Absoluto; 
ƒ Módulos para Termopares (Tipo J, K, L , S, etc); 
ƒ Módulos para Termoresistências (PT-100, Ni-100, Cu-25 
,etc); 
ƒ Módulos para Sensores de Ponte Balanceada do tipo Strain - 
Gauges; 
ƒ Módulos para leitura de grandezas elétricas (KW , KWh , KQ, 
KQh, cos Fi , I , V , etc). 
 
 
6.2 MÓDULOS OU INTERFACES DE SAÍDA : 
 
Os Módulos ou Interfaces de Saída adequam eletricamente 
os sinais vindos do microprocessador para que possamos atuar 
nos circuitos controlados . Existem dois tipos básicos de interfaces 
de saída : as digitais e as analógicas . 
 
SAÍDAS DIGITAIS 
 
 As saídas digitais admitem apenas dois estados: ligado e 
desligado. Podemos com elas controlar dispositivos do tipo :ƒ Reles ; 
ƒ Contatores ; 
ƒ Reles de estato-sólido 
ƒ Solenóides; 
ƒ Válvulas ; 
ƒ Inversores de freqüência; 
ƒ Etc. 
 
 
 
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 As saídas digitais podem ser construídas de três formas 
básicas : Saída digital à Relê , Saída digital 24 VCC e Saída digital 
à Triac. Nos três casos, também é de praxe , prover o circuito de 
um isolamento galvânico, normalmente opto - acoplado. 
 
 Exemplo de saída digital à relê : 
 
 
 
Exemplo de saída digital à transistor : 
 
 
 
 Exemplo de saída digital à Triac : 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SAÍDAS ANALÓGICAS 
 
 Os módulos ou interfaces de saída analógica converte valores 
numéricos, em sinais de saída em tensão ou corrente. No caso de 
tensão normalmente 0 à 10 VCC ou 0 à 5 VCC, e no caso de 
corrente de 0 à 20 mA ou 4 à 20 mA. Estes sinais são utilizados 
para controlar dispositivos atuadores do tipo : 
 
ƒ Válvulas proporcionais; 
ƒ Motores C.C.; 
ƒ Servo - Motores C.C; 
ƒ Inversores de freqüência; 
ƒ Posicionadores rotativos; 
ƒ Etc. 
 
 
Exemplo de circuito de saída analógico : 
 
 
Existem também módulos de saída especiais. Alguns 
exemplos são : 
 
ƒ Módulos P.W.M. para controle de motores C.C.; 
ƒ Módulos para controle de Servomotores; 
ƒ Módulos para controle de Motores de Passo (Step Motor); 
ƒ Módulos para I.H.M. (Interface Homem Máquina); 
ƒ Etc. 
 
 
 
 
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Curso Micro-CLP S7-200 
 
 
 PASSOS PARA A AUTOMAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO COM CLPs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 36 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
 
 ETAPAS PARA A PROGRAMAÇÃO DE UM CLP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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S7 MICRO/WIN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso Micro-CLP S7-200 
 
 
7.0 INTRODUÇÃO 
 
 
7.1 APLICAÇÕES 
 
 
O SIMATIC STEP7-200, está otimizado para tarefas de 
controle de malha aberta ou fechada, em máquinas ou processos 
industriais. Seu desempenho facilita as soluções complexas no 
modo STAND-ALONE, em redes e dentro dos sistemas 
distribuídos. 
 
Também oferece mais amplo escopo de automação, pelos 
mais baixos custos. 
 
Este talento abrangente é caracterizado pela facilidade de 
utilização, até para novos usuários, funções de tempo real e 
oportunidade de comunicação sem limite. Principalmente a 
interface PROFIBUS DP, que permite ao S7-200 utilizar a sua 
capacitação ao máximo, em soluções automatizações distribuídas. 
 
As aplicações do S7-200, iniciam com a substituição de relés 
ou contactores e vão até as complexas tarefas de automação, por 
razões de custo, está entrando cada vez mais nestas áreas onde a 
eletrônica proprietária vinha sendo utilizada. 
 
ƒ Prensas de Enfardar; 
 
ƒ Máquina de Reboco-Gesso e Cal; 
 
ƒ Instalações de Sucção; 
 
ƒ Sistemas de Lubrificação Central; 
 
ƒ Equipamentos para Trabalhar Madeira; 
 
ƒ Controladores de Portão/Comporta; 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 39 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
ƒ Elevadores Hidráulicos; 
 
ƒ Sistemas Transportadores; 
 
ƒ Indústria de Alimentos; 
 
ƒ Aplicações em Modem (Monitoramento Remoto); 
 
ƒ Instalações Elétricas. 
 
 
 
O Software de programação desta linha de equipamentos é o 
Step7-MicroWin, que está de acordo com a norma IEC 1131, que 
diz respeito a Controladores Lógicos Programáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 40 
 
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7.2 CARACTERíSTICAS 
 
 
ƒ Baixo Preço; 
 
ƒ Totalmente Compacta -Fonte, CPU, Entradas e Saídas num 
único dispositivo; 
 
ƒ Micro PLC, com Funções Integradas; 
 
ƒ Podes ser expandido em até 07 Módulos (respeitando o limite 
da CPU); 
 
ƒ Software baseado em DOS e Windows (3.X, 9X). 
 
 
7.3 PRINCIPAIS FUNÇÕES 
 
 
ƒ Alimentação das entradas digitais (sensores) integradas; 
 
ƒ Função FORCE de entrada e saídas; 
 
ƒ Acesso direto a entradas e saídas; 
 
ƒ Relógio em tempo Real (Módulo ou integrada a algumas 
CPU's); 
 
ƒ Potenciômetro analógico integrado; 
 
ƒ Saídas de Pulso integradas; 
 
ƒ Entradas digitais comandadas por interrupções; 
 
ƒ Contadores de Alta Velocidade Integrado; 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 41 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
8.0 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
 
8.1 TABELA DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 42 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
8.2 ASPECTOS DE HARDWARE 
 
 O S7-200, unidade básica inclui central de processamento 
(CPU), fonte de alimentação, entradas e saídas discretas. Os 
módulos de expansão podem ser entradas e saídas adicionais que 
são conectadas a uma unidade usando um BUS conector. 
 
0BS. Sempre que for utilizar uma EM, verificar se a CPU é da 
família 21X ou 22X. pois a EM varia de uma família para a outra. 
 
 
8.3 PARA START DO SOFTWARE 
 
Você pode programar seu controlador utilizando um micro 
com Software Step 7 -MicroWin instalado. Esta Comunicação pode 
ser feita através das portas de Comunicação COM 1 ou COM 2, 
utilizando um cabo conversor como meio físico. 
 
0BS. Para Programar as CPU's da família 22X deve-se utilizar a 
versão 3.0 ou superior. 
 
 
8.4 MODOS DE OPERAÇÃO 
 
Definido pela posição da chave localizada na CPU. 
 
ƒ RUN -Nesta posição a CPU está rodando o programa 
 
ƒ STOP -Nesta posição o programa é interrompido. Sempre que 
fizermos uma alteração ON LINE a CPU entrará em STOP, por 
alguns instantes. para que sua alteração seja salva. 
 
ƒ TERM -Permite programar e transferir um programa com a 
CPU em Ciclo. No momento que o programa vai ser salvo na 
CPU,está passa para STOP. 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 43 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
OBS. Nas CPU's mais antigas a chave TERM servia somente para 
transferir o programa do PC para o PLC. Nas CPU's mais recentes 
esta chave tem como função habilitar a Free Port da CPU para o 
protocolo PPI, Considerando que esta esteja em rede utilizando 
outro Protocolo, como por exemplo, MODBUS. 
 
 
8.5 STATUS DOS LED'S DA CPU 
 
ƒ SF -O LED Vermelho indica que houve falha de sistema; 
 
ƒ RUN -O LED Verde indica que a CPU está em ciclo; 
 
ƒ STOP -O LED Amarelo Indica que o PLC não está rodando o 
Programa; 
 
ƒ I X.X -Indica o estado da entrada -se estiver verde está 
energizado; 
 
ƒ Q X.X -Indica o estado da saída -se estiver verde está 
energizado; 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 44 
 
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8.6 ENDEREÇAMENTO 
 
O Endereçamento no S7-200 é sempre seqüencial e fixo, 
limitado a um máximo de 7 módulos de expansão, sendo no 
máximo 3 módulos de I/0 Digital e 4 módulos Analógicos ou 5 
módulos Digitais e 2 módulos Analógicos (respeitando os limites 
de I/0 da CPU utilizada). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIADE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 45 
 
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SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 46 
 
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9.0 ESTRUTURA DE PROGRAMA 
 
A estrutura de programação do S7-200 está dividido em 3 grandes 
grupos: 
 
ƒ OB1 -Programa Principal -roda 1 vez por ciclo (scan); 
 
ƒ SBR X -Subrotinas -roda quando chamadas pelo programa; 
 
ƒ INT X -Interrupções -roda quando chamada a partir de um 
evento e interrupção; 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 47 
 
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Nas versões anteriores a 3.X temos um único campo de edição, e 
devemos separar o programa principal das sub-rotinas e 
interrupções da seguinte forma: 
 
OB1 
- 
- 
MEND 
 
SUBROTINAS 
- 
- 
RET 
 
 
INTERRUPÇÕES 
- 
- 
RETI 
 
 
9.1 PROCESSAMENTO DO PROGRAMA 
 
Processamento Cíclico, o programa deve ser estruturada de tal 
forma que não ultrapasse o tempo máximo de scan, que é de 300 
ms. 
 
 
9.2 CONFIGURAÇÃO DE MEMÓRIA 
 
ƒ Memória de Programa e Memória de Dados; 
 
ƒ Variável de Memória (V) -Variável Auxiliar; 
 
ƒ RAM e EEPROM (DB1) -Armazena Dados e o Programa; 
 
ƒ Somente RAM -Roda o Programa; 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 48 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
ƒ Imagem de Processo de Entradas e Saídas (I/O) -Status dos 
I/O; 
 
ƒ Flag's (M) -Memória auxiliar; 
 
ƒ Special Merker (SM) -Memória Especial; 
 
ƒ Temporizadores (T) e Contadores (C); 
 
ƒ Acumuladores (AC) -4 acumuladores de 32 bits; 
 
ƒ High Speed Counter (HSC) -contadores de alta freqüência. 
 
 
9.3 OPERANDOS 
 
 
Os Operandos do S7-200 estão distribuídas conforme tabela 
abaixo: 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 49 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
 
 
 
 
9.4 OPÇÕES DE PROGRAMAÇÃO 
 
 
 
O S7-200 permite três opções de programação: 
 
ƒ LAD -Linguagem de Contatos; 
 
ƒ STL -Lista de Instruções; 
 
ƒ FBD -Linguagem de Blocos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 50 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
9.5 O QUE SÃO CONTATOS, BOBINAS E BOXES? 
 
 
Os elementos básicos usados para representar um circuito 
lógico em LAD estão descritos a seguir: 
 
ƒ Contatos: 
 
Quando energizados estes contatos saem do estado de 
repouso. Os contatos podem ser normalmente aberto ou 
normalmente fechado. 
 
ƒ Bobinas: 
 
 Contato energizados ou desinergizados pelo 
 software para ser enviado para o campo. 
 
 
 
ƒ Box: 
 
Representa várias instruções ou funções que são 
executadas quando alimentamos a entrada do box. 
 
 
 
 
Exemplo de funções típicas de boxes: 
 
Temporizadores, Contadores, Operações Aritméticas, 
Instruções de Deslocamento, etc 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 51 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
9.6 COMO É O PROCESSAMENTO DE UM SCAN ? 
 
 
O ciclo começa com a leitura de todas as entradas. Com os 
status destas já armazenadas executa o programa, e em seguida 
ele faz uma diagnose interna de comunicação, finalizando esta 
tarefa, aciona as saídas de acordo com o resultado do 
processamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 52 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
10.0 PRIMEIROS PASSOS NO STEP7 –MICROWIN 
 
10.1 ESTABELECENDO A COMUNICAÇÃO 
 
1. Selecione TYPE na barra PC 
 
 
 
2. Aperte o botão Communications 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 53 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
3. Clicar no Campo PC/PPI cable (PPI) 
 
 
 
 
Esta janela seleciona o campo PC/PPI cable (PPI), aperte o botão 
Properties, e confira a porta de comunicação selecionada (COM1 
ou COM2). 
 
4. Fechar estas Janelas; 
 
5. Clicar em Refresh -Se a Comunicação Estiver Correta, deverá 
aparecer o modelo da cpu; 
 
6. Clicar OK, fechar as janelas até voltar na tela principal. 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 54 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
10.2 NOVO PROJETO 
 
 
Para criar um novo projeto siga os seguintes passos: 
 
 
1. Selecione NEW na barra FILE. 
 
 
 
 
 
2. Selecione TYPE na barra PLC 
 
 
 
 
 
Neste campo selecionamos o tipo de CPU que estamos utilizando. 
Se estivermos conectado a ela, basta apertamos READ PLC que o 
sistema reconhecerá a CPU. 
 
 
3. Pronto para iniciar o projeto. 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 55 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
10.3 ABRINDO UM PROJETO JÁ EXISTENTE 
 
 
Para abrir um projeto siga os seguintes passos: 
 
 
1. Selecione OPEN na barra FILE 
 
 
 
 
2. Selecione o Projeto desejado, clicando o mouse em cima do 
arquivo e aperte ABRIR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 56 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
3. O projeto será aberto 
 
 
 
 
10.4 SALVANDO UM PROJETO QUE ESTA NO PLC 
 
1. Repita o procedimento de criação de um novo projeto; 
 
2. Selecione Upload na barra FILE -O programa que está no PLC 
migrará para o micro. 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 57 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
3. Caso haja falha de Comunicação execute o procedimento de 
Estabelecimento de Comunicação. 
 
 
10.5 PROCEDIMENTO DE DOWNLOAD 
 
 
1. Abra o Projeto que você quer transferir para o PLC. 
 
2. Selecione Download na barra FILE . 
 
 
 
 
3. O Programa será transferido do Micro para o PLC. 
 
4. Em caso de Falha de Comunicação proceda conforme o item 
 
Estabelecimento da Comunicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 58 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
11.0 STATUS 
 
O MicroWin permite duas maneiras de visualizar status: 
 
ƒ Através de planilhas (Chart Status). 
 
ƒ Através de animações (Program Status). 
 
11.1 PROGRAM STATUS 
 
 
Através desta função conseguimos visualizar o Status de 
cada variável dentro do Programa. 
 
 
 
Para chamarmos esta função devemos clicar no item program 
Status, dentro da Pasta Debug, ou através do ícone que aparece 
na barra de ferramenta. 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 59 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
11.2 CHART STATUS 
 
 
Através desta Planilha, além de visualizarmos os valores das 
variáveis podemos interferir no programa escrevendo, ou forçando 
valores. 
 
 
 
 
 
Como vimos acima, estamos visualizando os dados (de 
diferentes maneiras) na CPU (3 coluna), escrevendo outros 
valores no programa (4 coluna), e forçando valores no programa 
(o número com o cadeado). 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 60 
 
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11.0 INSTRUÇÕES BINÁRIAS 
 
 
São as instruções relacionadas a bits, ou seja, dois únicos 
estados, O ou 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 61 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
 CONTATOS 
 
Temos dois tipos de contatos, o normalmente aberto (NA) e o 
normalmente Fechado (NF). 
 
Estes podem estar dispostos de diversas maneiras, em série, 
paraleloe misto. 
 
 
 
 
 
Obs. Temos alguns contatos especiais que são imediatos, ou seja, 
não esperam o final da varredura para atualizar seu status. 
 
 
 BOBINAS 
 
As bobinas são energizadas quando o resultado lógico 
formado pelos contatos e boxes antecedentes a mesma for igual a 
1. 
 
 
 Obs. Como os contatos, temos também bobinas especiais que 
são imediatas. ou seja não espera o final da varredura para 
atualizar. 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 62 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
SET / RESET 
 
Estas bobinas não necessitam que a lógica antecedente a 
elas seja sempre igual a 1, basta uma varredura para que a 
bobina, energize (SET) ou desenergize (RESET). 
 
O número na parte inferior da bobina indica quantos bits, a 
partir do endereço inicial voce quer setar ou resetar. 
 
 
 
 
Obs. Também possui contatos imediatos 
 
 
PULSOS -P / N 
 
São contatos que ficam em 1 por uma varredura, logo em 
seguida retorna a O. Estes contatos ficam no estado ativo quando 
ocorre variação na lógica anterior a ele. 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 63 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
Para reconhecermos a mudança de estado de O para 1 
usamos o pulso de borda de subida (P), e para reconhecermos de 
1 para 0 o pulso da borda de descida (N). 
 
 
INSTRUÇÃO NOT 
 
Esta instrução inverte o resultado lógico anterior a ela, ou 
seja, se o resultado for O, ela o transforma em 1, e vice versa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 64 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
12.0 SPECIAL MEMORY 
 
Os Special Memory são memórias com funções especiais. 
Abaixo descreveremos as funções das principais memórias: 
 
Memória Função 
 
SMO.O O Bit é sempre "1" 
 
SMO.1 O Bit é "1 "só no primeiro Scan da CPU (Bit de 
inicialização) 
 
SMO.4 Clock de 1 mim (a cada 30 seg altera o estado) 
 
SMO.5 Clock de 1 seg (a cada 0,5 seg altera o estado) 
 
SM1.0 O Bit vai para "1 II quando o resultado de uma operação 
for igual a 0 
 
SM1.1 O Bit vai para" 1" quando o resultado de uma operação 
for igual a infinito (Overflow) 
 
SM1.2 O Bit vai para "1" quando o resultado de uma operação 
for negativo 
 
SM1.3 O Bit vai para" 1" quando houver divisão por 0 
 
SM1 .4 O Bit vai para." 1" quando tentamos adicionar um 
elemento numa tabela que está completa 
 
SM1.5 O Bit vai para "1" quando utilizamos as instruções LIFO 
e FIFO 
 
SM5.0 O Bit vai para "1" quando houverem erros de I/O 
 
SM5.1 O Bit vai para "1" quando houverem erros de I/O 
Digitais. 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 65 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
SM5.2 O Bit vai para "1" quando houverem erros de I/O 
Analógicos 
 
SMW22 A palavra mostra o tempo do ultimo scan 
 
SMW24 A palavra mostra o tempo do menor scan 
 
SMW26 A palavra mostra o tempo do maior scan 
 
5MB28 A palavra mostra o valor do potenciômetro 0 da CPU 
 
5MB29 A palavra mostra o valor do potenciômetro 1 da CPU 
 
 
13.0 SYSTEM BLOCK 
 
Através do System Block configuramos todas as 
características da nossa CPU, conforme veremos, abaixo: 
 
PORT: 
 Através desta pasta comunicação da CPU. 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 66 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
ƒ PLC Address -Endereço da cru na rede PPI; 
 
ƒ Highest Address -Número máximo de participantes na rede 
PPI; 
 
ƒ Baud Rate -Velocidade de Comunicação; 
 
ƒ Retry Count -Número de vezes que o sistema tenta se 
comunicar com o PLC antes de sinalizar falha; 
 
ƒ Grap Update Factor -Quantos elementos á frente dele. Ele 
deve pesquisar na rede. 
 
RETENTIVE RANGES: 
 
 Nesta pasta configuramos as áreas de memórias retentivas 
(memórias que não perdem o estado quando se desliga a CPU). 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 67 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
ƒ Em cada Range estabelecemos o tipo de memória (Data 
Area), Endereço inicial desta memória (OffSet) e número de 
elementos(Number of Elements), que a partir deste endereço 
inicial, vão ocupar a área de memória retentiva. 
 
ƒ O Botão Clear limpa o campos correspondentes; 
 
 
ƒ O Botão Defaut, configura as características originais da CPU. 
 
 
PASSWORD: 
 
 
Nesta pasta podemos inserir senha para o acesso parcial 
ou total da nossa aplicação a ser selecionado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 68 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
ƒ Level 1 -Acesso total a CPU 
 
ƒ Level 2 -Acesso parcial (somente visualização); 
 
ƒ Level 3 -Acesso totalmente restrito. 
 
Não é possível entrar num programa se não tivermos a senha. 
 
 
OUTPUT TABLE: 
 
 Com este recurso podemos selecionar algumas saídas para 
serem energizadas caso a CPU vá para STOP (Saídas marcadas 
nas tabelas). 
 
Quando selecionarmos a função Freeze, manteremos o último 
estado de todas saídas caso a CPU entre em STOP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 69 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
INPUT FILTERS: 
 
Neste campo selecionamos um tempo que servirá de filtro 
para não interpretar ruídos erroneamente nas entradas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BACKGROUND: 
 
Aqui selecionamos quantos por cento do tempo de ciclo serão 
reservados para a comunicação com placas especiais, rede, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 70 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
PULSE CATCH BITS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neste campo configuramos as entradas que deverão ser 
memorizadas até que a CPU reconheça seu estado, Este recurso é 
mu Ito j utilizado quando uma entrada tem um tempo de duração 
menor que o tempo de ciclo do programa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 71 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
ANALOG INPUT FILTERS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por fim, nesta pasta habilitamos as entradas analógicas que 
estamos utilizando no projeto. Definimos o número de 
amostragens que deve ser feita para calcular a média e passar 
para o processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 72 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
 
14.0 TEMPORIZADORES 
 
No Step 7-200 temos 3 tipos de temporizadores: 
 
ƒ TON -Retardo na Energização; 
 
ƒ TOF -Retardo da Desernegização; 
 
ƒ TONR -Retardo na Energização com Retenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 73 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
Estes Temporizadores estão divididos conforme tabelas 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para especificar o tempo de atuação do temporizador 
devemos escolher um valor inteiro e multiplicar pela constante de 
tempo, que pode ser de 1ms, 10ms ou 100ms dependendo do 
número do temporizador escolhido, ou seja, se quisermos um 
temporizador de 8 segundos devemos escolher um de base 
100ms, e uma constante com valor 80. 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 74 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
14.1 TON -RETARDO NA ENERGIZAÇÃO 
 
Neste tipo de temporizador programa-se o valor de tempo 
desejado no parâmetro (PT).Ao acionarmos a entrada do temporizador (IN) inicia-se a 
contagem de tempo. 
 
 Quando o valor de "PT" for atingido a saída do temporizador 
será ligada. Sempre que a entrada do temporizador for desligada, 
o valor de tempo irá para zero e a saída desligada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 75 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
14.2 TOF -RETARDO NA DESERNEGIZAÇÃO 
 
Neste tipo de temporizador programa-se o valor de tempo 
desejado no parâmetro (PT). Ao acionarmos a entrada do 
temporizador (IN) a saída é energizada. 
 
Quando desligamos a entrada começa a contar o tempo, e 
quando este é atingido, a saída é desinergizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 76 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
14.3 TONR -RETARDO NA ENERGIZAÇÃO COM 
RETENÇÃO 
 
 
Neste tipo de temporizador programa-se o valor de tempo 
desejado no parâmetro(PT). 
 
Ao acionarmos a entrada do temporizador (IN) inicia-se a 
contagem de tempo. Se desligarmos a entrada o temporizador fica 
congelado, e quando acionamos novamente a entrada ele volta a 
contar de onde parou. 
 
Quando o valor de "PT" for atingido a saída do temporizador 
será ligada. Para desligarmos o temporizador uma vez que ele 
atingiu o preset, devemos RESETAR o temporizador. 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 77 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
15.0 CONTADORES 
 
No Step 7-200 nós temos 3 tipos de contadores: 
 
ƒ CTU -Contador Crescente; 
 
ƒ CTD -Contador Decrescente; 
 
ƒ CTUD -Contador Crescente e Decrescente. 
 
Como os temporizadores eles tem que respeitar as tabelas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 78 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
15.1 CTU -CONTADOR CRESCENTE 
 
Quando este contador atinge o valor pressetado habilita o 
contato do contador. O contador crescente conta de 0 a 32.676. 
Para que o valor passe a zero é necessário um sinal de RESET. 
 
 
 
15.2 CTD -CONTADOR DECRESCENTE 
 
 Ao contrário do contador anterior, este energiza a saída 
quando o seu valor for igual a 0. Para carregarmos o valor de PV 
no contador acionamos o contato LD. A cada pulso o contador 
decrementa uma unidade até zerar. 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 79 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
15.3 CTUD -CONTADOR CRESCENTE I 
DECRESCRENTE 
 
Ao atingir o valor presetado habilita o contato do contador. 
Este contador conta de -32.768 á +32.676. Para que o acumulado 
passe a zero é necessário um sinal de RESET. 
 
 
 
16.0 ACUMULADORES 
 
São áreas de armazenamento temporário (registradores). 
 
As CPU's do S7-200 possuem 4 acumuladores de 32 bits cada 
um.Podemos manipular os dados destes acumuladores através de 
instruções de movimento. 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 80 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
17.0 COMPARADORES 
 
Com estas ferramentas podemos comparar se o valor de uma 
variável é maior, menor ou igual ao de outra variável ou 
constante. 
 
 
 
 
Podemos comparar Bytes, Inteiros, Duplo-Inteiros e números 
Reais. 
 
Quando a condição de comparação é alcançada, o contato é 
Fechado. Segue alguns exemplos de comparação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 81 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
Um byte igual a um número inteiro (entre O e 255) 
 
 
 
 
 
Uma Word maior ou igual a outra Word 
 
 
 
 
 
Uma Double Word menor a outra Doublé 
 
 
 
 
 
Um Número Real, diferente de outro numero Real 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 82 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
18.0 INSTRUÇÕES DE MOVIMENTO 
 
 
Estas instruções tem como função transferir o conteúdo que 
está alocado em uma certa região de memória para outra área de 
memória. 
 
Temos 3 tipos de instruções: 
 
ƒ MOVE 
 
ƒ BLOCK MOVE 
 
ƒ SWAP 
 
 
 
 
 
Obs. As áreas com os dados de origem (IN), não são alteradas. 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 83 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
18.1 MOVE 
 
A instrução MOVE pega o valor do dado que está na entrada 
e o transfere ele para a saída. 
 
O dado de entrada pode ser uma Constante M, V, I ,O, AC e 
SM, no tamanho de Byte, Word, Dword. O dado de saída deverá 
ser obrigatoriamente no mesmo formato. 
 
 
 
 
IN -Endereço de Origem 
OUT -Endereço de Destino 
 
 
18.2 BLOCK MOVE 
 
Esta instrução carrega o conteúdo de N endereços de 
memória consecutivos e transfere para outra área de região. 
 
Os dados de entrada pode ser M, V, I ,O, AC e SM, no 
tamanho de Byte, Word, Dword. Os dados de saída deverão ser 
obrigatoriamente no mesmo formato. 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 84 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
18.3 SWAP 
 
Está é uma instrução especial onde são movido os bits 
internos de uma Word (Bytes), da seguinte forma, ela inverte o 
Byte mais significativo, com o Byte menos significativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 85 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
19.0 RELÓGIO 
 
Estas instruções são válidas para as CPU's que possuam relógio 
interno ou módulo de relógio (a CPU 222 não possui relógio 
incorporado, mas este módulo pode ser adquirido à parte). Temos 
duas Funções de Relógio: 
 
ƒ SET_RTC 
 
ƒ READ_RTC 
 
 
 
Obs. -Para escrever e ler os dados da CPU, utilizamos a base 
hexadecimal, pois, o formato dos dados são BCD. Estes dados 
estão guardados em 8 8ytes consecutivos, a serem definidos pelo 
programador 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 86 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
19.1 SET_RTC 
 
 
Esta instrução escreve o dia e hora atual, especificados em 8 
bytes, no relógio da CPU. 
 
T - Endereço Inicial dos 8 bytes. 
 
 
 
 
 
19.2 READ_RTC 
 
Esta instrução lê o dia e hora atual e move para os 8 bytes, 
especificados na instrução. 
 
T -Endereço Inicial dos 8 Bytes 
 
 
 
Exemplo: 
 
V810 -Ano VB14 –Minuto 
VB11 -Mês V815 -Segundo 
VB12 -Dia VB16 -Irrelevante 
VB13 -Hora VB17 -Dia da Semana 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 87 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
20.0 OPERAÇÕES MATEMÁTICAS 
 
 
As CPU's do S7200 possuem todas as operações matemáticas 
básicas (Soma/Subtração/Multiplicação/Divisão) em seu set de 
instruções. 
 
 
 
Estas operações podem ser feitas em formato de Inteiro 
(INT), Duplo Inteiro (DINT) e Real. 
 
Para que possamos executar estas operações faz-se 
necessário que as duas grandezas que serão operadas estejam no 
mesmo formato (INT/INT, DINT/DINT, REAL/REAL).Caso as duas 
variáveis não estejam no mesmo formato, é necessário o uso de 
operações de conversão. 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 88 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
 
EXEMPLO: 
 
Operação entre dois valores Inteiros (16 Bits) 
 
 
 
 
Operação entre dois valores Reais (32 Bits) 
 
 
 
 
 
Operação entre dois valores inteiros 16Bits, gerando um valor 
inteiro 32 Bits 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 89 
 
Curso Micro-CLP S7-200 
 
21.0 INSTRUÇÕES DE CONVERSÃO 
 
 
 
 
TRUNC -Estainstrução converte um dado no formato real em 
duplo inteiro. 
 
BCD- TO_I -Esta instrução converte um dado no formato BCO em 
um dado no formato de Inteiro. 
 
I- TO_BCD -Esta instrução converte um dado no formato Inteiro 
em um dado no formato de BCO. 
 
DI- TO_R -Esta Instrução converte um dado no formato de duplo 
inteiro um dado no formato de em real. 
 
R- TO_DI -Esta instrução converte um dado no formato de Real 
em um dado no formato de duplo inteiro. 
 
 
 
SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 90 
 
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DI- TO_I -Esta instrução converte um dado no formato de duplo 
inteiro (32 bits) em um dado no formato de Inteiro (16 bits). 
 
I- TO_DI -Esta instrução converte um dado no formato de Inteiro 
em um dado no formato de duplo Inteiro. 
 
B- TO_I -Esta instrução converte um dado no formato de byte em 
um dado no formato de Inteiro. 
 
I- TO_B -Esta instrução converte um dado no formato de Inteiro 
em um dado no formato de Byte. 
 
A saída ENO do bloco vai para Zero caso ocorra algum erro 
na conversão. 
 
 
EXEMPLO: 
 
Conversão de um valor inteiro (16 Bits) num valor inteiro (32 Bits) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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22.0 SUBROTINA PARAMETRIZADA 
 
 
São sub-rotinas que podem ser criadas para serem acessadas 
várias vezes, durante o processamento, mas com parâmetros 
diferentes. Isto facilita a programação e permite que um bloco 
seja utilizado diversas vezes dentro de um programa, diminuindo 
o tempo de desenvolvimento e a memória ocupada na CPU. 
 
Chamada do Bloco: Como veremos a seguir, a passagem de 
parâmetros é feita se preenchendo os campos de parâmetros com 
os operandos correspondentes. 
 
Em F8D/LAD os parâmetros localizados à esquerda são do 
tipo entrada (ou in/out) e do lado direito são do tipo saída. 
Programação: A programação utilizando parâmetros é feita 
praticamente da mesma forma que a programação normal. 
 
Difere somente quanto aos operandos. Ao invés de se utilizar 
o endereço absoluto do operando utiliza-se o nome simbólico do 
parâmetro,conforme definido na tabela de declarações do bloco. 
 
Tipos de Parâmetros: Os parâmetros podem ser: 
 
IN -Parâmetro de Entrada. 
 
OUT -Parâmetro de Saída. 
 
IN/OUT -Parâmetro de Entrada/Saída. 
 
Temp -As variáveis temporárias também chamadas de locais, são 
variáveis de rascunho válidas exclusivamente no bloco em que 
foram definidas. Estas não possuem endereço fixo (São 
armazenadas temporariamente na pilha de stacks), estando 
disponíveis somente quando o bloco estiver sendo executado. 
 
 
 
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Assim, estas variáveis obrigatoriamente tem que ser iniciadas 
a cada ciclo do bloco, não servindo para armazenar dados de um 
ciclo para o outro. 
 
Colunas da Tabela: 
 
End.local : é um endereço relativo da memória local, criado 
automaticamente pelo sistema. Pode-se eventualmente acessar a 
variável por reste endereço porém se possível sempre usar o 
nome do simbólico. 
 
Nome: é o nome simbólico para a variável que será usado com a 
seção de código do programa. 
 
Tipo de Dado: Tipo de dado da variável. Ex. BOOL, INT, WORD. 
 
Valor Inicial: Campo Opcional onde pode-se definir o valor inicial 
ou de start-up. 
 
Comentário: Campo opcional que contém o comentário descritivo 
sobre a variável. 
 
 
 
 
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23.0 SUB-ROTINA DE INTERRUPÇÃO 
 
São sub-rotinas desenvolvidas para serem acessadas por 
interrupção por um determinado evento. 
 
Neste momento a CPU desvia seu processamento cíclico para 
o bloco de interrupção fixado. 
 
Estes eventos já são pré-definidos pela CPU, precisamos 
apenas usar no programa uma instrução (ATCH/ENI) para 
informar para CPU que desejamos usá-los. 
 
A seguir apresentamos a tabela com os eventos disponíveis 
na CPU. 
 
 
 
 
 
 
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Número do Evento Descrição Prioridade 
 
O Port O:receive chacacter O 
9 Port O:transmit complete O 
23 Port O:receive message completa O 
24 Port 1: receive message complete 1 
2S Port 1: receive character 1 
26 Port 1 :transmit complete 1 
19 PTO O complete interrupt O 
20 PTO 1 complete interrupt 1 
O Borda subida I 0.0 2 
2 Borda subida I 0.1 3 
4 Borda subida I 0.2 4 
6 Borda subida I 0.3 5 
1 Borda de descida I 0.0 6 
3 Borda de descida I 0.1 7 
5 Borda de descida I 0.2 8 
7 Borda de descida I 0.3 9 
12 HSCO CV=PV (Corrente=Preset) 10 
27 HSCO troca de direção 11 
28 HSCO reset externo 12 
13 HSC1 CV=PV (Corrente=Preset) 13 
14 HSC 1 roca de direção 14 
15 HSC1 reset externo 15 
16 HSC2 CV=PV (Corrente=Preset) 16 
17 HSC2 troca de direção 17 
18 HSC2 reset externo 18 
32 HSC3 CV=PV (Corrente=Preset) 19 
29 HSC4 CV=PV (Corrente=Preset) 20 
30 HSC4 troca de direção 21 
31 HSC4 reset externo 22 
33 HSC5 CV=PV ( Corrente=Preset) 23 
10 Interrupção por tempo O O 
11 Interrupção por tempo 1 1 
21 Temporiz. T32 CT=PT interrompe 2 
22 Temporiz. T96 CT=PT interrompe 3 
 
 
 
 
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23.1 EXEMPLO UTILIZAÇÃO INTERRUPÇÃO 
 
 
OB1 
 
 
 
 
SBR0 
 
 
 
INT0 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24.0 DOCUMENTAÇÃO 
 
No capítulo de documentação veremos como comentar, 
realizar referência cruzada e imprimir um projeto. 
 
 
24.1 SIMBÓliCOS E COMENTÁRIOS 
 
O MicroWin permite comentar o projeto de duas maneiras 
diferentes, através de simbólicos ou através de comentários. O 
simbólico nada mais é que substituir os endereços do PLC 
(Entradas, Saídas e Flags) por textos. 
 
 
 
Através dos comentários, que podem ser feitos em cada 
segmento do programa, podemos completar a parte de do projeto 
 
 
 
 
 
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Campo para inserir comentários 
 
 
 
Projeto com comentários e simbólicos 
 
 
 
 
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24.2 REFERÊNCIA CRUZADA 
 
Através da Referência Cruzada podemos levantar todos os 
endereços que estamos utilizando no projeto. 
 
Para gerar a Referência devemos sempre compilar o 
programa. 
 
 
 
 
 
 
Localização de cada endereço 
 
 
Pode ser simbólico ou endereço 
 
 
 
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Tabela com os endereços utilizados –BITS 
 
 
 
Tabela com os endereços utilizados -BYTES 
 
 
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24.3 IMPRESSÃO DO PROJETO 
 
Para imprimir o projeto devemos clicar no ícone de impressora e 
selecionar o que queremos imprimir 
 
 
 
 
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