Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Curso Micro-CLP S7-200 CURSO DE CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS S7-200 Recife - 2002 SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 1 Curso Micro-CLP S7-200 ÍNDICE CONTROLADORES LÓGICOS PROGAMÁVEIS 1.0 INTRODUÇÃO CONCEITUAL.......................................................... 5 1.1 DIVISÃO HISTÓRICA.................................................................... 5 1.2 VANTAGENS............................................................................... 7 2.0 CONCEITOS BÁSICOS.................................................................. 7 3.0 SISTEMAS DE NUMERAÇÃO........................................................... 10 3.1 SISTEMA NUMÉRICO DECIMAL...................................................... 11 3.2 SISTEMA NUMÉRICO BINARIO....................................................... 12 3.3 SISTEMA NUMÉRICO HEXADECIMAL............................................... 13 3.4 REPRESENTAÇÕES BINÁRIAS ....................................................... 14 4.0 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO................................................... 16 5.0 ESTRUTURA INTERNA DO CLP....................................................... 18 6.0 FUNÇÕES LÓGICAS...................................................................... 22 6.1 MÓDULOS OU INTERFACES DE ENTRADA........................................ 30 6.2 MÓDULOS OU INTERFACES DE SAÍDA............................................ 33 S7 MICRO/WIN 7.0 INTRODUÇÃO............................................................................ 39 7.1 APLICAÇÕES ............................................................................ 39 7.2 CARACTERÍSTICAS.................................................................... 41 7.3 PRINCIPAIS FUNÇÕES ............................................................... 41 8.0 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA .......................................................... 42 8.1 TABELA DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA .......................................... 42 8.2 ASPECTOS DE HARDWARE ..................................……................... 43 8.3 PARA START DO SOFTWARE ..........................……....……………………… 43 8.4 MODOS DE OPERAÇÃO .............................................................. 43 8.5 STATUS DOS LED'S DA CPU........................................................ 44 8.6 ENDEREÇAMENTO...................................................................... 45 9.0 ESTRUTURA DE PROGRAMA ....................................................... 47 9.1 PROCESSAMENTO DO PROGRAMA ............................................... 48 9.2 CONFIGURAÇÃO DE MEMÓRIA .................................................... 48 9.3 OPERANDOS ............................................................................ 49 9.4 OPÇÕES DE PROGRAMAÇÃO ....................................................... 50 9.5 O QUE SÃO CONTATOS. BOBINAS E BOXES.................................. 51 9.6 COMO É O PROCESSAMENTO DE UM SCAN .................................. 52 SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 2 Curso Micro-CLP S7-200 10.0 PRIMEIROS PASSOS NO STEP7-MICROWIN................................. 53 10.1 ESTABELECENDO A COMUNICAÇÃO............................................ 53 10.2 NOVO PROJETO ...................................................................... 55 10.3 ABRINDO UM PROJETO JÁ EXISTENTE......................................... 56 10.4 SALVANDO UM PROJETO QUE ESTÁ NO PLC................................. 57 10.5 PROCEDIMENTO DE DOWNLOAD................................................ 58 11.0 STATUS ……….............…………………………………………………...……………….. 59 11.1 PROGRAM STATUS ………...…....……………….....................……………….. 59 11.2 CHART STATUS.…..………………………………………................................. 60 12.0 INSTRUÇÕES BINÁRIAS............................................................ 61 12.1 CONTATOS .................... ………………………………………………............... 62 12.2 BOBINAS .................................................................…………….. 62 12.3 SET / RESET.........................………..............................……………… 63 12.4. PULSOS -P / N...........................................................…........... 63 12.5 INSTRUÇÃO NOT …….......................................................………… 64 13.0 SPECIAL MEMORY ……...................................................……………. 65 14.0 SYSTEM BLOCK ...........................................................…......... 66 15.0 TEMPORIZADORES................................................................... 73 15.1 TON - RETARDO NA ENERGIZAÇÃO............................................ 75 15.2 TOF - RETARDO NA DESERNEGIZAÇÃO....................................... 76 15.3 TONR - RETARDO NA ENERGIZAÇÃO COM RETENÇÃO................... 77 16.0 CONTADORES ......................................................................... 78 16.1 CTU - CONTADOR CRESCENTE................................................... 79 16.2 CTD - CONTADOR DECRESCENTE .............................................. 79 16.3 CTUD - CONTADOR CRESCENTE / DECRESCRENTE ...................... 80 17.0 ACUMULADORES ..................................................................... 80 18.0 COMPARADORES ..................................................................... 81 19.0 INSTRUÇÕES DE MOVIMENTO................................................... 83 19.1 MOVE………..…................…………………………………………………………………… 84 19.2 BLOCK MOVE.………….............................. ……………………………………… 84 19.3 SWAP ………...........……..................…………………………………………………. 85 20.0 RELÓGIO ………...........................................................……………… 86 20.1 SET - RESET….…........................................................………………. 87 20.2 READ_RTC ............................................................................. 88 SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 3 Curso Micro-CLP S7-200 21.0 OPERAÇÕES MATEMÁTICAS....................................................... 88 22.0 INSTRUÇÕES DE CONVERSÃO .................................................. 90 23.0 SUB-ROTINA PARAMETRIZADA ................................................. 92 24.0 SUB-ROTINA DE INTERRUPÇÃO ................................................ 94 24.1 EXEMPLO UTILIZAÇÃO INTERRUPÇÃO ........................................ 96 25.0 DOCUMENTAÇÃO .................................................................... 97 25.1 SIMBÓLICOS E COMENTÁRIOS .................................................. 97 25.2 REFERÊNCIA CRUZADA............................................................. 99 25.3 IMPRESSÃO DO PROJETO ......................................................... 101 SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 4 Curso Micro-CLP S7-200 1.0 INTRODUÇÃO CONCEITUAL - HISTÓRICO O Controlador Lógico Programável (C.L.P.) nasceu praticamente dentro da indústria automobilística americana, especificamente na Hydronic Division da General Motors, em 1968, devido a grande dificuldade de mudar a lógica de controle de painéis de comando a cada mudança na linha de montagem. Tais mudanças implicavam em altos gastos de tempo e dinheiro. Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificação que refletia as necessidades de muitos usuários de circuitos à reles, não só da indústria automobilística, como de toda a indústria manufatureira. Nascia assim, um equipamento bastante versátile de fácil utilização, que vem se aprimorando constantemente, diversificando cada vez mais os setores industriais e suas aplicações, o que justifica hoje um mercado mundial de bilhões de dólares anuais. Desde o seu aparecimento, até hoje, muita coisa evoluiu nos controladores lógicos, como a variedade de tipos de entradas e saídas, o aumento da velocidade de processamento, a inclusão de blocos lógicos complexos para tratamento das entradas e saídas e principalmente o modo de programação e a interface com o usuário. 1.1 DIVISÃO HISTÓRICA Podemos didaticamente dividir os CLPs historicamente de acordo com o sistema de programação por ele utilizado : 1a. Geração : Os CLPs de primeira geração se caracterizam pela programação intimamente ligada ao hardware do equipamento. A linguagem utilizada era o Assembly que variava SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 5 Curso Micro-CLP S7-200 de acordo com o processador utilizado no projeto do CLP, ou seja, para poder programar era necessário conhecer a eletrônica do projeto do CLP. Assim a tarefa de programação era desenvolvida por uma equipe técnica altamente qualificada, gravando-se o programa em memória EPROM , sendo realizada normalmente no laboratório junto com a construção do CLP. 2a. Geração : Aparecem as primeiras “Linguagens de Programação” não tão dependentes do hardware do equipamento, possíveis pela inclusão de um “Programa Monitor“ no CLP , o qual converte (no jargão técnico ,Compila), as instruções do programa, verifica o estado das entradas, compara com as instruções do programa do usuário e altera o estados das saídas. Os Terminais de Programação (ou Maletas, como eram conhecidas) eram na verdade Programadores de Memória EPROM . As memórias depois de programadas eram colocadas no CLP para que o programa do usuário fosse executado. 3a. Geração : Os CLPs passam a ter uma Entrada de Programação, onde um Teclado ou Programador Portátil é conectado, podendo alterar, apagar , gravar o programa do usuário, além de realizar testes (Debug) no equipamento e no programa. A estrutura física também sofre alterações sendo a tendência para os Sistemas Modulares com Bastidores ou Racks. 4a. Geração : Com a popularização e a diminuição dos preços dos micro-computadores (normalmente clones do IBM PC), os CLPs passaram a incluir uma entrada para a comunicação serial. Com o auxílio dos micro-computadores a tarefa de programação passou a ser realizada nestes. As vantagens eram a utilização de várias representações das linguagens , possibilidade de simulações e testes, treinamento e ajuda por parte do software de programação, possibilidade de armazenamento de vários programas no micro, etc. 5a. Geração : Atualmente existe uma preocupação em padronizar protocolos de comunicação para os CLPs, de modo a proporcionar que o equipamento de um fabricante “converse” com o equipamento de outro fabricante, não só CLPs, como SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 6 Curso Micro-CLP S7-200 Controladores de Processos, Sistemas Supervisórios, Redes Internas de Comunicação e etc., proporcionando uma integração a fim de facilitar a automação, gerenciamento e desenvolvimento de plantas industriais mais flexíveis e normalizadas, fruto da chamada Globalização. Existe uma Fundação Mundial para o estabelecimento de normas e protocolos de comunicação. 1.2 VANTAGENS DO USO DE CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Ocupam menor espaço; Requerem menor potência elétrica; Podem ser reutilizados; São programáveis, permitindo alterar os parâmetros de controle; Apresentam maior confiabilidade; Manutenção mais fácil e rápida; Oferecem maior flexibilidade; Apresentam interface de comunicação com outros CLPs e computadores de controle; Permitem maior rapidez na elaboração do projeto do sistema. 2.0 CONCEITOS BÁSICOS Sinais binários: As grandezas físicas, as quais são atribuídos unicamente dois valores ou níveis, são chamadas de grandezas binárias. Por exemplo: um contato aberto ou fechado de um pressostato ou relê. Sinais Analógicos: Um sinal analógico é a representação de uma grandeza que pode assumir no decorrer do tempo qualquer valor entre dois limites determinados, num universo de infinitos valores contínuos. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 7 Curso Micro-CLP S7-200 Por exemplo: a queda de tensão em um sensor tipo PT100 que é proporcional á temperatura à que mesmo é submetido Informações digitalizadas: Digitalizar uma grandeza analógica significa dividir a mesma em vários segmentos de forma que se possa fazer posteriormente uma relação entre uma quantidade de segmentos e a grandeza analógica medida. Assim ao digitalizar um sinal analógico o universo de infinitos valores, os quais a grandeza pode assumir, é reduzido para um conjunto finito de valores. Sinal Binário e Nível lógico: Como já mencionamos o processador do controlador programável verifica a existência ou não de tensão nas suas entradas e os elementos operadores conectados a ele são ligados de acordo com o nível lógico das suas saídas. Estes estados das entradas e das saídas, descritos textualmente com certa dificuldade, são entendidos muito mais facilmente com a conceituação de sinal binário. Sinais: Um sinal é a representação física de informação de dados. Assim sendo, podemos dizer que o comportamento da tensão da saída de um tacogerador no decorrer do tempo (RPM) é um sinal da mesma forma que é o nível de tensão na entrada do controlador programável (aqui a informação significa: o contato ligado á ele está aberto ou fechado). SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 8 Curso Micro-CLP S7-200 Um exemplo de sinal analógico Um exemplo de sinal digital Sinal binário SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 9 Curso Micro-CLP S7-200 Enquanto a tensão do tacogerador pode Ter qualquer valor entre 0 e um valor máximo (sinal analógico), a maioria dos sinais usados em comandos tem somente dois valores distintos (contato aberto ou fechado), e são por isso chamados de sinais binários. Nível lógico: Aos dois valores que um sinal binário pode conter damos o nome de nível lógico, e os identificados com os algarismos 0 e 1 ou seja, 0 indica ausência de sinal (por exemplo contato aberto) e 1 indica sinal presente (por exemplo contato fechado). 3.0 SISTEMA DE NUMERAÇÃO O processador do controlador lógico programável não só processa os níveis lógicos de entrada e saídas, como também precisa ler valores numéricos e trabalhar com eles. Devido ao fato de o processador ser constituído de elementos que só reconhecem os níveis lógicos 0 e 1, ele somente consegue interpretar valores numéricos que sejam representados com os algarismos 0 e 1. O sistema numérico que trabalha apenas com estes dois algarismos é o sistema binário. Para melhor compreensão do sistema de numeração binário, vamos rever as características do sistema de numeração do nosso dia a dia, o sistema decimal SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 10 Curso Micro-CLP S7-200 3.1 SISTEMA NUMÉRICO DECIMAL O sistema numérico decimal que utilizamos diariamente, tem as seguintes características: Dez algarismos.. 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ( Base 10) . Peso que são as potências da base 10 (unidade,dezena, centena, milhar etc.) Um número decimal é uma cadeia de dígitos em que cada um deles tem um peso de acordo com a sua posição. O valor do número é igual á soma dos produtos de cada dígito pelo seu respectivo peso. A reparação do número digital 205 é portanto na realidade uma forma de se escrever a soma .. 200+0+5. ( duas centenas + 0 dezenas + 5 unidades ) Observe a lógica do sistema para representar o número 205: Algarismo... 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 Pesos: Potência base 10 100 =1 = unidade 101 =10 = dezena 102 =100 = centena 103 = 1000 = milhar etc. Exemplo : 205 = 5 x 100 + 0 x 101 + 2 x 102 SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 11 Curso Micro-CLP S7-200 3.2 SISTEMA NUMÉRICO BINÁRIO O sistema binário apresenta as seguintes características: Dois algarismos ... 0 e 1 ( base 2 ) Pesos que são potenciais da base 2 .. 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64 etc. Para se calcular o valor de um número binário devemos proceder exatamente como para os números decimais, ou seja, multiplicamos os algarismos pelo seu respectivo peso ( potência de 2 para binário e 10 para decimal ) e em seguida somamos os produtos obtidos. Algarismo... 0 e 1 Pesos: potências da base 2 20 = 1 21 = 2 22 = 4 23 = 8 24 = 16 25 = 32 26 = 64 27 = 128 Exemplo de representação de representação de um número binário: SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 12 Curso Micro-CLP S7-200 3.3 SISTEMA NUMÉRICO HEXADECIMAL Pelo fato de os números binários possuírem bem mais algarismo que os respectivos números decimais, lidar com eles é para nós bastante difícil, principalmente pela dificuldade que temos de memorizar os longos números composto de zeros e uns (0, 1 ) . Contamos neste caso com a ajuda de um outro sistema numérico, o sistema hexadecimal, pouco mais inteligível e para o qual os números binários podem ser transformados sem dificuldades O sistema hexadecimal tem as seguintes características: Algarismos : 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F. ( Base 16 ) Pesos : Potências da base 16 160 = 1 161 = 16 162 = 256 163 = 4096 Exemplo : CD = 13x1 +12x16 = 205 SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 13 Curso Micro-CLP S7-200 3.4 REPRESENTAÇÃO BINÁRIA Os números binários são representados por dígitos que recebem denominações específicas em função da sua utilização. Os números binários podem receber as seguintes representações: • Bit • Byte • Nibble • Word • DoubleWord • Bit Definição: Qualquer dígito de número binário é denominado pela palavra bit, do inglês “binary digit”. Exemplo: 1010 Este número binário é formado por 4 dígitos ou por 4 bits. Bit = dígito binário. • Byte Definição: Byte é a palavra utilizada para denominar a combinação de bits que compõem um número binário. É associada a números binários de 8 bits. Exemplo: 11101100 SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 14 Curso Micro-CLP S7-200 • Nibble Definição: Um número binário formado pela combinação de 4 bits é conhecido como um nibble. Exemplo: Num byte, podemos identificar 2 nibbles. 1110 1100 1º nibble 2º nibble Consideração: O bit que se encontra na posição mais à direita é chamado bit menos significativo. O bit que se encontra na posição mais à esquerda é o bit mais significativo. 101110 bit mais significativo bit menos significativo • Word Definição: Um número binário formado pela combinação de 2 bytes é conhecido como uma Word ou palavra. Exemplo: Numa Word, podemos identificar 2 bytes. 10101110 01101100 1º Byte 2º Byte • DoubleWord Definição: Um número binário formado pela combinação de 2 Words é conhecido como uma DoubleWord. Exemplo: Numa DoubleWord, podemos identificar 2 Words. 0110110010101110 0110110001010101 1º Word 2º Word SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 15 Curso Micro-CLP S7-200 4.0 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DIAGRAMA EM BLOCOS INICIALIZAÇÃO No momento em que é ligado o CLP executa uma série de operações pré-programadas, gravadas em seu Programa Monitor: Verifica o funcionamento eletrônico da C.P.U., memórias e circuitos auxiliares; Verifica a configuração interna e compara com os circuitos instalados; Verifica o estado das chaves principais ( RUN / STOP , PROG, etc. ); Desativa todas as saídas; Verifica a existência de um programa de usuário; Emite um aviso de erro caso algum dos itens acima falhe. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 16 Curso Micro-CLP S7-200 VERIFICAÇÃO DO ESTADO DAS ENTRADAS O CLP lê o estados de cada uma das entradas, verificando se alguma foi acionada. O processo de leitura recebe o nome de Ciclo de Varredura das Entradas. TRANSFERÊNCIA PARA A MEMÓRIA Após o Ciclo de Varredura, o CLP armazena os resultados obtidos em uma região de memória chamada de Memória Imagem das Entradas. Ela recebe este nome por ser um espelho do estado das entradas. Esta memória será consultada pelo CLP no decorrer do processamento do programa do usuário. EXECUÇÃO DO PROGRAMA DO USUÁRIO O CLP ao executar o programa do usuário , após consultar a Memória Imagem das Entradas, atualiza o estado da Memória Imagem das Saídas, de acordo com as instruções definidas pelo usuário em seu programa. ATUALIZAÇÃO DO ESTADO DAS SAÍDAS O CLP escreve o valor contido na Memória das Saídas, atualizando as interfaces ou módulos de saída. Após a atualização das saídas, o CLP inicia novamente o seu ciclo de Processamento (Scan), que normalmente é de alguns micro-segundos (scan time). SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 17 Curso Micro-CLP S7-200 5.0 ESTRUTURA INTERNA DO C.L.P. O C.L.P. é um sistema microprocessado , ou seja, constituí- se de um microprocessador ( ou microcontrolador ), um Programa Monitor, uma Memória de Programa, uma Memória de Dados, uma ou mais Interfaces de Entrada, uma ou mais Interfaces de Saída e Circuitos Auxiliares. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 18 Curso Micro-CLP S7-200 DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ITENS FONTE DE ALIMENTAÇÃO : A Fonte de Alimentação tem normalmente as seguintes funções básicas : Converter a tensão da rede elétrica ( 110 ou 220 VCA ) para a tensão de alimentação dos circuitos eletrônicos , (+ 5VCC para o microprocessador , memórias e circuitos auxiliares e +/- 12 VCC para a comunicação com o programador ou computador); Manter a carga da bateria, nos sistemas que utilizam relógio em tempo real e Memória do tipo R.A.M.; Fornecer tensão para alimentação das entradas e saídas ( 12 ou 24 VCC ). UNIDADE DE PROCESSAMENTO : Também chamada de C.P.U. é responsável pela funcionamento lógico de todos os circuitos. Nos CLPs modulares a CPU está em uma placa (ou módulo) separada das demais, podendo-se achar combinações de CPU e Fonte de Alimentação. Nos CLPs de menor porte a CPU e osdemais circuitos estão todos em único módulo. BATERIA : As baterias são usadas nos CLPs para manter o circuito do Relógio em Tempo Real, reter parâmetros ou programas ( em memórias do tipo RAM ),mesmo em caso de corte de energia, guardar configurações de equipamentos etc. Normalmente são utilizadas baterias recarregáveis do tipo Ni-Ca ou Li. Neste casos, incorporam se circuitos carregadores. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 19 Curso Micro-CLP S7-200 MEMÓRIA DO PROGRAMA MONITOR : O Programa Monitor é o responsável pelo funcionamento geral do CLP. Ele é o responsável pelo gerenciamento de todas as atividades do CLP. Não pode ser alterado pelo usuário e fica armazenado em memórias do tipo PROM , EPROM ou EEPROM . Ele funciona de maneira similar ao Sistema Operacional dos microcomputadores. É o Programa Monitor que permite a transferência de programas entre um microcomputador ou Terminal de Programação e o CLP, gerenciar o estado da bateria do sistema, controlar os diversos opcionais etc. MEMÓRIA DO USUÁRIO : É onde se armazena o programa da aplicação desenvolvido pelo usuário. Pode ser alterada pelo usuário, já que uma das vantagens do uso de CLPs é a flexibilidade de programação. Inicialmente era constituída de memórias do tipo EPROM , sendo hoje utilizadas memórias do tipo RAM ( cujo programa é mantido pelo uso de baterias ), EEPROM e FLASH-EPROM, sendo também comum o uso de cartuchos de memória, que permite a troca do programa com a troca do cartucho de memória. A capacidade desta memória varia bastante de acordo com o marca/modelo do CLP, sendo normalmente dimensionadas em Passos de Programa. MEMÓRIA DE DADOS : É a região de memória destinada a armazenar os dados do programa do usuário. Estes dados são valores de temporizadores, valores de contadores, códigos de erro, senhas de acesso, etc. São normalmente partes da memória RAM do CLP. São valores armazenados que serão consultados e ou alterados durante a execução do programa do usuário. Em alguns CLPs , utiliza-se a bateria para reter os valores desta memória no caso de uma queda de energia. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 20 Curso Micro-CLP S7-200 MEMÓRIA IMAGEM DAS ENTRADAS / SAÍDAS : Sempre que a CPU executa um ciclo de leitura das entradas ou executa uma modificação nas saídas, ela armazena o estados da cada uma das entradas ou saídas em uma região de memória denominada Memória Imagem das Entradas / Saídas. Essa região de memória funciona como uma espécie de “ tabela ” onde a CPU irá obter informações das entradas ou saídas para tomar as decisões durante o processamento do programa do usuário. CIRCUITOS AUXILIARES : São circuitos responsáveis para atuar em casos de falha do CLP. Alguns deles são : POWER ON RESET: Quando se energiza um equipamento eletrônico digital, não é possível prever o estado lógico dos circuitos internos. Para que não ocorra um acionamento indevido de uma saída, que pode causar um acidente , existe um circuito encarregado de desligar as saídas no instante em que se energiza o equipamento. Assim que o microprocessador assume o controle do equipamento esse circuito é desabilitado. POWER - DOWN: O caso inverso ocorre quando um equipamento é subitamente desenergizado . O conteúdo das memórias pode ser perdido. Existe um circuito responsável por monitorar a tensão de alimentação, e em caso do valor desta cair abaixo de um limite pré-determinado, o circuito é acionado interrompendo o processamento para avisar o microprocessador e armazenar o conteúdo das memórias em tempo hábil. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 21 Curso Micro-CLP S7-200 WATCH-DOG TIMER: Para garantir no caso de falha do microprocessador , o programa não entre em “loop” , o que seria um desastre, existe um circuito denominado “ Cão de Guarda“ , que deve ser acionado em intervalos de tempo pré- determinados . Caso não seja acionado, ele assume o controle do circuito sinalizando uma falha geral. 6.0 FUNÇÕES LÓGICAS IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES LÓGICAS Dentre as diversas maneiras de se identificar as funções lógicas podemos citar: - Descrição textual: mesmo as funções lógicas mais simples não são descritas textualmente sem o risco desta descrição ficar incompleta; normalmente as descrições são extensas e tem interpretação dúbia. - Tabela verdade: nesta tabela são representadas todas as possibilidades de combinação de níveis lógicos de sinal nas entradas e o nível lógico resultante de cada combinação. - Diagrama sinal-tempo: é a representação gráfica do comportamento da saída da função em relação ao comportamento da(s) entrada(s) da função, no decorrer do tempo. - Álgebra lógica: também conhecida como álgebra booleana. Funções binárias podem ser descritas matematicamente por equações booleanas. A álgebra de Boole é de fácil interpretação, enquanto não se usam as funções com efeito de memorização. - Símbolos gráficos : quando analisamos funções separadamente, pode-se usar qualquer das formas propostas até aqui. Quando, porém, a intenção é descrever uma tarefa de comando, que sempre compreende uma quantidade considerável SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 22 Curso Micro-CLP S7-200 de funções lógicas, a representação com símbolos lógicos é mais simples, mais clara e sobretudo inequívoca. Entretanto, nem todas as identificações acima são comumente usadas. As mais utilizadas são: Tabela verdade, Diagrama sinal-tempo e Símbolos gráficos. O símbolo de uma função lógica não define a técnica com a qual ela deve ser realizada, se com recursos mecânicos, hidráulicos, pneumáticos, elétricos, eletrônicos ou com uma combinação dessas possibilidades. Este capítulo tem como objetivo a introdução ás funções lógicas associativas, descritas mais adiante. Outros tipos de funções lógicas (tais como temporizadores, memorizadores SET/RESET, etc.) estão sendo descritos separadamente devido às particularidades de cada uma. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 23 Curso Micro-CLP S7-200 FUNÇÕES ASSOCIATIVAS Função E Analisando um diagrama de comando na técnica de relés, encontramos a realização da função E, onde existirem dois (ou mais) contatos em série. Na figura, o contato Q, que é a associação dos dois contatos A e B pela função E, se fechará quando A estiver fechado e B também estiver fechado. Em outras palavras: se A = "1" e B = "1", então Q = "1".Com dois contatos temos 4 combinações diferentes possíveis (a base do sistema -2- elevada à quantidade de variáveis lógicas, é igual ao número de combinações possíveis: 22 = 4). Assim, podemos demonstrar a função "E" através da tabela-verdade conforme indicado na figura. A função "E" é chamada, em inglês, de AND-gate. Função E SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 24 Curso Micro-CLP S7-200 Função OU Na técnica de relés a função OU é realizada com 2 (ou mais) contatos em paralelo. Na figura, o contato Q se fechará quando o contato A fechar, ou o contato B fechar, ou ainda quando A e B estiverem fechados simultaneamente. Em outras palavras, se A = "1" ou B = "1" (ou A e B = "1"), então Q = "1". Analisando a tabela-verdade da função OU compreende-se o significado desta identificação: o número de entradas que precisam ter nível lógico "1"para que a saída da função tenha nível lógico "1" é maior ou igual a 1. A função é chamada, em inglês, de OR-gate. Função OU SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 25 Curso Micro-CLP S7-200 Função inversor (NÃO) Obtém-se, na técnica de relés, a inversão do nível lógico de um sinal, como mostra o diagrama da figura: o contato Q se abrirá no momento que o contato A fechar, e vice-versa. Em outras palavras: se A = "1" então Q = "0", e se A = "0", então Q = "1". A função inversor é também chamada de função NÃO (em inglês, NOT-gate ou inverter). Definição da função inversor o sinal de saída de um inversor é sempre de nível lógico antivalente (complementar) ao do sinal de entrada. Função Inversor SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 26 Curso Micro-CLP S7-200 Função NÃO-E A função NÃO-E (em inglês: NOT AND ou NAND) é a fusão de uma função E, que associa os sinais de entrada, com uma função NÃO, que inverte o sinal de saída da função E. No programa STEP5, invertemos os sinais da entrada, e não os da saída. Na técnica de relés, portanto, o diagrama equivalente à função NÃO-E é igual ao da função E, sendo que o contato Q é um abridor. Temos, aliás, dois tipos de diagrama equivalente, o exemplificado acima, e o diagrama em que temos os sinais de entrada inversores, sendo o contato Q um fechador. A função NÃO-E é chamada, em inglês, de NAND.-gate. Função NÃO - E SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 27 Curso Micro-CLP S7-200 Função NÃO-OU A função NÃO-OU (em inglês: NOT OR ou NOR) é a fusão OU, que associa os sinais de entrada, com uma função NÃO, que inverte o sinal de saída da função OU. Podemos ter, também, os sinais da entrada chamados de inversores, e a saída como um circuito E ou OU comum. Na técnica de relés, portanto, o diagrama equivalente à função NÃO-OU é igual ao da função OU, sendo que o contato Q é um abridor. A função NÃO-OU, em inglês, é chamada de NOR-gate. Função NÃO-OU SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 28 Curso Micro-CLP S7-200 Função OU-EXCLUSIVO A função OU-EXCLUSIVO é uma forma particular da função OU. Na técnica de relés, a função OU-EXCLUSIVO é realizada como mostra o diagrama da figura: dois circuitos paralelos, uni elemento de comando (A e B) em cada circuito, cada elemento interferindo no circuito vizinho por meio de contatos de bloqueio (a e b). Tem-se, então, que o contato Q se fechará exclusivamente quando A se fechar ou quando B se fechar. Enquanto ambos estiverem abertos ou fechados simultaneamente, o contato Q permanecerá aberto. Em outras palavras: Q = "1" exclusivamente quando A "1" e B ="0" ou quando A= "0" e B= "1". A função OU-EXCLUSIVO existe com duas ou mais entradas e também é conhecida como função "1 de N". Em inglês a função OU-EXCLUSIVO é chamada de EX-OR- gate. Função OU-EXCLUSIVO SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 29 Curso Micro-CLP S7-200 6.1 MÓDULOS OU INTERFACES DE ENTRADA : São circuitos utilizados para adequar eletricamente os sinais de entrada para que possa ser processado pela CPU (ou microprocessador) do CLP. Temos dois tipos básicos de entrada as digitais e as analógicas. ENTRADAS DIGITAIS : São aquelas que possuem apenas dois estados possíveis, ligado ou desligado, e alguns dos exemplos de dispositivos que podem ser ligados a elas são : Botoeiras; Chaves ( ou micro ) fim de curso; Sensores de proximidade indutivos ou capacitivos; Chaves comutadoras; Termostatos; Pressostatos; Controle de nível ( bóia ); Etc. As entradas digitais podem ser construídas para operarem em corrente contínua (24 VCC) ou em corrente alternada (110 ou 220 VCA). Podem ser também do tipo N (NPN) ou do tipo P (PNP). No caso do tipo N , é necessário fornecer o potencial negativo (terra ou neutro) da fonte de alimentação ao borne de entrada para que a mesma seja ativada. No caso do tipo P é necessário fornecer o potencial positivo (fase) ao borne de entrada. Em qualquer dos tipos é de praxe existir uma isolação galvânica entre o circuito de entrada e a CPU. Esta isolação é feita normalmente através de optoacopladores. As entradas de 24 VCC são utilizadas quando a distância entre os dispositivos de entrada e o CLP não excedam 50 m. Caso contrário , o nível de ruído pode provocar disparos acidentais. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 30 Curso Micro-CLP S7-200 Exemplo de circuito de entrada digital 24 VCC : Exemplo de circuito de entrada digital 110 / 220 VCA : ENTRADAS ANALÓGICAS : As Interfaces de Entrada Analógica , permitem que o CLP possa manipular grandezas analógicas, enviadas normalmente por sensores eletrônicos. As grandezas analógicas elétricas tratadas por estes módulos são normalmente tensão e corrente. No caso de tensão as faixas de utilização são : 0 á 10 VCC, 0 á 5 VCC, 1 á 5 VCC, -5 á +5 VCC, -10 á +10 VCC ( no caso as interfaces que permitem entradas positivas e negativas são chamadas de Entradas Diferenciais ), e no caso de corrente, as faixas utilizadas são : 0 á 20 mA , 4 á 20 mA. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 31 Curso Micro-CLP S7-200 Os principais dispositivos utilizados com as entradas analógicas são : - Sensores de pressão manométrica; - Sensores de pressão mecânica ( strain gauges - utilizados em células de carga ); - Taco - geradores para medição rotação de eixos; - Transmissores de temperatura; - Transmissores de umidade relativa; -Etc. Uma informação importante a respeito das entradas analógicas é a sua resolução. Esta é normalmente medida em Bits. Uma entrada analógica com um maior número de bits permite uma melhor representação da grandeza analógica. Por exemplo: Uma placa de entrada analógica de 0 á 10 VCC com uma resolução de 8 bits permite uma sensibilidade de 39,2 mV, enquanto que a mesma faixa em uma entrada de 12 bits permite uma sensibilidade de 2,4 mV e uma de 16 bits permite uma sensibilidade de 0,2 mV. Exemplo de um circuito de entrada analógico : SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 32 Curso Micro-CLP S7-200 MÓDULOS ESPECIAIS DE ENTRADA Existem módulos especiais de entrada com funções bastante especializadas. Alguns exemplos são : Módulos Contadores de Fase Única; Módulos Contadores de Dupla Fase; Módulos para Encoder Incremental; Módulos para Encoder Absoluto; Módulos para Termopares (Tipo J, K, L , S, etc); Módulos para Termoresistências (PT-100, Ni-100, Cu-25 ,etc); Módulos para Sensores de Ponte Balanceada do tipo Strain - Gauges; Módulos para leitura de grandezas elétricas (KW , KWh , KQ, KQh, cos Fi , I , V , etc). 6.2 MÓDULOS OU INTERFACES DE SAÍDA : Os Módulos ou Interfaces de Saída adequam eletricamente os sinais vindos do microprocessador para que possamos atuar nos circuitos controlados . Existem dois tipos básicos de interfaces de saída : as digitais e as analógicas . SAÍDAS DIGITAIS As saídas digitais admitem apenas dois estados: ligado e desligado. Podemos com elas controlar dispositivos do tipo : Reles ; Contatores ; Reles de estato-sólido Solenóides; Válvulas ; Inversores de freqüência; Etc. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 33 Curso Micro-CLP S7-200 As saídas digitais podem ser construídas de três formas básicas : Saída digital à Relê , Saída digital 24 VCC e Saída digital à Triac. Nos três casos, também é de praxe , prover o circuito de um isolamento galvânico, normalmente opto - acoplado. Exemplo de saída digital à relê : Exemplo de saída digital à transistor : Exemplo de saída digital à Triac : SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 34 Curso Micro-CLP S7-200 SAÍDAS ANALÓGICAS Os módulos ou interfaces de saída analógica converte valores numéricos, em sinais de saída em tensão ou corrente. No caso de tensão normalmente 0 à 10 VCC ou 0 à 5 VCC, e no caso de corrente de 0 à 20 mA ou 4 à 20 mA. Estes sinais são utilizados para controlar dispositivos atuadores do tipo : Válvulas proporcionais; Motores C.C.; Servo - Motores C.C; Inversores de freqüência; Posicionadores rotativos; Etc. Exemplo de circuito de saída analógico : Existem também módulos de saída especiais. Alguns exemplos são : Módulos P.W.M. para controle de motores C.C.; Módulos para controle de Servomotores; Módulos para controle de Motores de Passo (Step Motor); Módulos para I.H.M. (Interface Homem Máquina); Etc. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 35 Curso Micro-CLP S7-200 PASSOS PARA A AUTOMAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO COM CLPs SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 36 Curso Micro-CLP S7-200 ETAPAS PARA A PROGRAMAÇÃO DE UM CLP SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 37 Curso Micro-CLP S7-200 S7 MICRO/WIN SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 38 Curso Micro-CLP S7-200 7.0 INTRODUÇÃO 7.1 APLICAÇÕES O SIMATIC STEP7-200, está otimizado para tarefas de controle de malha aberta ou fechada, em máquinas ou processos industriais. Seu desempenho facilita as soluções complexas no modo STAND-ALONE, em redes e dentro dos sistemas distribuídos. Também oferece mais amplo escopo de automação, pelos mais baixos custos. Este talento abrangente é caracterizado pela facilidade de utilização, até para novos usuários, funções de tempo real e oportunidade de comunicação sem limite. Principalmente a interface PROFIBUS DP, que permite ao S7-200 utilizar a sua capacitação ao máximo, em soluções automatizações distribuídas. As aplicações do S7-200, iniciam com a substituição de relés ou contactores e vão até as complexas tarefas de automação, por razões de custo, está entrando cada vez mais nestas áreas onde a eletrônica proprietária vinha sendo utilizada. Prensas de Enfardar; Máquina de Reboco-Gesso e Cal; Instalações de Sucção; Sistemas de Lubrificação Central; Equipamentos para Trabalhar Madeira; Controladores de Portão/Comporta; SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 39 Curso Micro-CLP S7-200 Elevadores Hidráulicos; Sistemas Transportadores; Indústria de Alimentos; Aplicações em Modem (Monitoramento Remoto); Instalações Elétricas. O Software de programação desta linha de equipamentos é o Step7-MicroWin, que está de acordo com a norma IEC 1131, que diz respeito a Controladores Lógicos Programáveis. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 40 Curso Micro-CLP S7-200 7.2 CARACTERíSTICAS Baixo Preço; Totalmente Compacta -Fonte, CPU, Entradas e Saídas num único dispositivo; Micro PLC, com Funções Integradas; Podes ser expandido em até 07 Módulos (respeitando o limite da CPU); Software baseado em DOS e Windows (3.X, 9X). 7.3 PRINCIPAIS FUNÇÕES Alimentação das entradas digitais (sensores) integradas; Função FORCE de entrada e saídas; Acesso direto a entradas e saídas; Relógio em tempo Real (Módulo ou integrada a algumas CPU's); Potenciômetro analógico integrado; Saídas de Pulso integradas; Entradas digitais comandadas por interrupções; Contadores de Alta Velocidade Integrado; SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 41 Curso Micro-CLP S7-200 8.0 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 8.1 TABELA DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 42 Curso Micro-CLP S7-200 8.2 ASPECTOS DE HARDWARE O S7-200, unidade básica inclui central de processamento (CPU), fonte de alimentação, entradas e saídas discretas. Os módulos de expansão podem ser entradas e saídas adicionais que são conectadas a uma unidade usando um BUS conector. 0BS. Sempre que for utilizar uma EM, verificar se a CPU é da família 21X ou 22X. pois a EM varia de uma família para a outra. 8.3 PARA START DO SOFTWARE Você pode programar seu controlador utilizando um micro com Software Step 7 -MicroWin instalado. Esta Comunicação pode ser feita através das portas de Comunicação COM 1 ou COM 2, utilizando um cabo conversor como meio físico. 0BS. Para Programar as CPU's da família 22X deve-se utilizar a versão 3.0 ou superior. 8.4 MODOS DE OPERAÇÃO Definido pela posição da chave localizada na CPU. RUN -Nesta posição a CPU está rodando o programa STOP -Nesta posição o programa é interrompido. Sempre que fizermos uma alteração ON LINE a CPU entrará em STOP, por alguns instantes. para que sua alteração seja salva. TERM -Permite programar e transferir um programa com a CPU em Ciclo. No momento que o programa vai ser salvo na CPU,está passa para STOP. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 43 Curso Micro-CLP S7-200 OBS. Nas CPU's mais antigas a chave TERM servia somente para transferir o programa do PC para o PLC. Nas CPU's mais recentes esta chave tem como função habilitar a Free Port da CPU para o protocolo PPI, Considerando que esta esteja em rede utilizando outro Protocolo, como por exemplo, MODBUS. 8.5 STATUS DOS LED'S DA CPU SF -O LED Vermelho indica que houve falha de sistema; RUN -O LED Verde indica que a CPU está em ciclo; STOP -O LED Amarelo Indica que o PLC não está rodando o Programa; I X.X -Indica o estado da entrada -se estiver verde está energizado; Q X.X -Indica o estado da saída -se estiver verde está energizado; SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 44 Curso Micro-CLP S7-200 8.6 ENDEREÇAMENTO O Endereçamento no S7-200 é sempre seqüencial e fixo, limitado a um máximo de 7 módulos de expansão, sendo no máximo 3 módulos de I/0 Digital e 4 módulos Analógicos ou 5 módulos Digitais e 2 módulos Analógicos (respeitando os limites de I/0 da CPU utilizada). SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIADE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 45 Curso Micro-CLP S7-200 Curso Micro-CLP S7-200 SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 46 SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 46 Curso Micro-CLP S7-200 9.0 ESTRUTURA DE PROGRAMA A estrutura de programação do S7-200 está dividido em 3 grandes grupos: OB1 -Programa Principal -roda 1 vez por ciclo (scan); SBR X -Subrotinas -roda quando chamadas pelo programa; INT X -Interrupções -roda quando chamada a partir de um evento e interrupção; SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 47 Curso Micro-CLP S7-200 Nas versões anteriores a 3.X temos um único campo de edição, e devemos separar o programa principal das sub-rotinas e interrupções da seguinte forma: OB1 - - MEND SUBROTINAS - - RET INTERRUPÇÕES - - RETI 9.1 PROCESSAMENTO DO PROGRAMA Processamento Cíclico, o programa deve ser estruturada de tal forma que não ultrapasse o tempo máximo de scan, que é de 300 ms. 9.2 CONFIGURAÇÃO DE MEMÓRIA Memória de Programa e Memória de Dados; Variável de Memória (V) -Variável Auxiliar; RAM e EEPROM (DB1) -Armazena Dados e o Programa; Somente RAM -Roda o Programa; SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 48 Curso Micro-CLP S7-200 Imagem de Processo de Entradas e Saídas (I/O) -Status dos I/O; Flag's (M) -Memória auxiliar; Special Merker (SM) -Memória Especial; Temporizadores (T) e Contadores (C); Acumuladores (AC) -4 acumuladores de 32 bits; High Speed Counter (HSC) -contadores de alta freqüência. 9.3 OPERANDOS Os Operandos do S7-200 estão distribuídas conforme tabela abaixo: SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 49 Curso Micro-CLP S7-200 9.4 OPÇÕES DE PROGRAMAÇÃO O S7-200 permite três opções de programação: LAD -Linguagem de Contatos; STL -Lista de Instruções; FBD -Linguagem de Blocos; SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 50 Curso Micro-CLP S7-200 9.5 O QUE SÃO CONTATOS, BOBINAS E BOXES? Os elementos básicos usados para representar um circuito lógico em LAD estão descritos a seguir: Contatos: Quando energizados estes contatos saem do estado de repouso. Os contatos podem ser normalmente aberto ou normalmente fechado. Bobinas: Contato energizados ou desinergizados pelo software para ser enviado para o campo. Box: Representa várias instruções ou funções que são executadas quando alimentamos a entrada do box. Exemplo de funções típicas de boxes: Temporizadores, Contadores, Operações Aritméticas, Instruções de Deslocamento, etc SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 51 Curso Micro-CLP S7-200 9.6 COMO É O PROCESSAMENTO DE UM SCAN ? O ciclo começa com a leitura de todas as entradas. Com os status destas já armazenadas executa o programa, e em seguida ele faz uma diagnose interna de comunicação, finalizando esta tarefa, aciona as saídas de acordo com o resultado do processamento. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 52 Curso Micro-CLP S7-200 10.0 PRIMEIROS PASSOS NO STEP7 –MICROWIN 10.1 ESTABELECENDO A COMUNICAÇÃO 1. Selecione TYPE na barra PC 2. Aperte o botão Communications SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 53 Curso Micro-CLP S7-200 3. Clicar no Campo PC/PPI cable (PPI) Esta janela seleciona o campo PC/PPI cable (PPI), aperte o botão Properties, e confira a porta de comunicação selecionada (COM1 ou COM2). 4. Fechar estas Janelas; 5. Clicar em Refresh -Se a Comunicação Estiver Correta, deverá aparecer o modelo da cpu; 6. Clicar OK, fechar as janelas até voltar na tela principal. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 54 Curso Micro-CLP S7-200 10.2 NOVO PROJETO Para criar um novo projeto siga os seguintes passos: 1. Selecione NEW na barra FILE. 2. Selecione TYPE na barra PLC Neste campo selecionamos o tipo de CPU que estamos utilizando. Se estivermos conectado a ela, basta apertamos READ PLC que o sistema reconhecerá a CPU. 3. Pronto para iniciar o projeto. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 55 Curso Micro-CLP S7-200 10.3 ABRINDO UM PROJETO JÁ EXISTENTE Para abrir um projeto siga os seguintes passos: 1. Selecione OPEN na barra FILE 2. Selecione o Projeto desejado, clicando o mouse em cima do arquivo e aperte ABRIR. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 56 Curso Micro-CLP S7-200 3. O projeto será aberto 10.4 SALVANDO UM PROJETO QUE ESTA NO PLC 1. Repita o procedimento de criação de um novo projeto; 2. Selecione Upload na barra FILE -O programa que está no PLC migrará para o micro. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 57 Curso Micro-CLP S7-200 3. Caso haja falha de Comunicação execute o procedimento de Estabelecimento de Comunicação. 10.5 PROCEDIMENTO DE DOWNLOAD 1. Abra o Projeto que você quer transferir para o PLC. 2. Selecione Download na barra FILE . 3. O Programa será transferido do Micro para o PLC. 4. Em caso de Falha de Comunicação proceda conforme o item Estabelecimento da Comunicação. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 58 Curso Micro-CLP S7-200 11.0 STATUS O MicroWin permite duas maneiras de visualizar status: Através de planilhas (Chart Status). Através de animações (Program Status). 11.1 PROGRAM STATUS Através desta função conseguimos visualizar o Status de cada variável dentro do Programa. Para chamarmos esta função devemos clicar no item program Status, dentro da Pasta Debug, ou através do ícone que aparece na barra de ferramenta. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 59 Curso Micro-CLP S7-200 11.2 CHART STATUS Através desta Planilha, além de visualizarmos os valores das variáveis podemos interferir no programa escrevendo, ou forçando valores. Como vimos acima, estamos visualizando os dados (de diferentes maneiras) na CPU (3 coluna), escrevendo outros valores no programa (4 coluna), e forçando valores no programa (o número com o cadeado). SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 60 Curso Micro-CLP S7-200 11.0 INSTRUÇÕES BINÁRIAS São as instruções relacionadas a bits, ou seja, dois únicos estados, O ou 1. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 61 Curso Micro-CLP S7-200 CONTATOS Temos dois tipos de contatos, o normalmente aberto (NA) e o normalmente Fechado (NF). Estes podem estar dispostos de diversas maneiras, em série, paraleloe misto. Obs. Temos alguns contatos especiais que são imediatos, ou seja, não esperam o final da varredura para atualizar seu status. BOBINAS As bobinas são energizadas quando o resultado lógico formado pelos contatos e boxes antecedentes a mesma for igual a 1. Obs. Como os contatos, temos também bobinas especiais que são imediatas. ou seja não espera o final da varredura para atualizar. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 62 Curso Micro-CLP S7-200 SET / RESET Estas bobinas não necessitam que a lógica antecedente a elas seja sempre igual a 1, basta uma varredura para que a bobina, energize (SET) ou desenergize (RESET). O número na parte inferior da bobina indica quantos bits, a partir do endereço inicial voce quer setar ou resetar. Obs. Também possui contatos imediatos PULSOS -P / N São contatos que ficam em 1 por uma varredura, logo em seguida retorna a O. Estes contatos ficam no estado ativo quando ocorre variação na lógica anterior a ele. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 63 Curso Micro-CLP S7-200 Para reconhecermos a mudança de estado de O para 1 usamos o pulso de borda de subida (P), e para reconhecermos de 1 para 0 o pulso da borda de descida (N). INSTRUÇÃO NOT Esta instrução inverte o resultado lógico anterior a ela, ou seja, se o resultado for O, ela o transforma em 1, e vice versa. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 64 Curso Micro-CLP S7-200 12.0 SPECIAL MEMORY Os Special Memory são memórias com funções especiais. Abaixo descreveremos as funções das principais memórias: Memória Função SMO.O O Bit é sempre "1" SMO.1 O Bit é "1 "só no primeiro Scan da CPU (Bit de inicialização) SMO.4 Clock de 1 mim (a cada 30 seg altera o estado) SMO.5 Clock de 1 seg (a cada 0,5 seg altera o estado) SM1.0 O Bit vai para "1 II quando o resultado de uma operação for igual a 0 SM1.1 O Bit vai para" 1" quando o resultado de uma operação for igual a infinito (Overflow) SM1.2 O Bit vai para "1" quando o resultado de uma operação for negativo SM1.3 O Bit vai para" 1" quando houver divisão por 0 SM1 .4 O Bit vai para." 1" quando tentamos adicionar um elemento numa tabela que está completa SM1.5 O Bit vai para "1" quando utilizamos as instruções LIFO e FIFO SM5.0 O Bit vai para "1" quando houverem erros de I/O SM5.1 O Bit vai para "1" quando houverem erros de I/O Digitais. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 65 Curso Micro-CLP S7-200 SM5.2 O Bit vai para "1" quando houverem erros de I/O Analógicos SMW22 A palavra mostra o tempo do ultimo scan SMW24 A palavra mostra o tempo do menor scan SMW26 A palavra mostra o tempo do maior scan 5MB28 A palavra mostra o valor do potenciômetro 0 da CPU 5MB29 A palavra mostra o valor do potenciômetro 1 da CPU 13.0 SYSTEM BLOCK Através do System Block configuramos todas as características da nossa CPU, conforme veremos, abaixo: PORT: Através desta pasta comunicação da CPU. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 66 Curso Micro-CLP S7-200 PLC Address -Endereço da cru na rede PPI; Highest Address -Número máximo de participantes na rede PPI; Baud Rate -Velocidade de Comunicação; Retry Count -Número de vezes que o sistema tenta se comunicar com o PLC antes de sinalizar falha; Grap Update Factor -Quantos elementos á frente dele. Ele deve pesquisar na rede. RETENTIVE RANGES: Nesta pasta configuramos as áreas de memórias retentivas (memórias que não perdem o estado quando se desliga a CPU). SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 67 Curso Micro-CLP S7-200 Em cada Range estabelecemos o tipo de memória (Data Area), Endereço inicial desta memória (OffSet) e número de elementos(Number of Elements), que a partir deste endereço inicial, vão ocupar a área de memória retentiva. O Botão Clear limpa o campos correspondentes; O Botão Defaut, configura as características originais da CPU. PASSWORD: Nesta pasta podemos inserir senha para o acesso parcial ou total da nossa aplicação a ser selecionado: SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 68 Curso Micro-CLP S7-200 Level 1 -Acesso total a CPU Level 2 -Acesso parcial (somente visualização); Level 3 -Acesso totalmente restrito. Não é possível entrar num programa se não tivermos a senha. OUTPUT TABLE: Com este recurso podemos selecionar algumas saídas para serem energizadas caso a CPU vá para STOP (Saídas marcadas nas tabelas). Quando selecionarmos a função Freeze, manteremos o último estado de todas saídas caso a CPU entre em STOP. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 69 Curso Micro-CLP S7-200 INPUT FILTERS: Neste campo selecionamos um tempo que servirá de filtro para não interpretar ruídos erroneamente nas entradas. BACKGROUND: Aqui selecionamos quantos por cento do tempo de ciclo serão reservados para a comunicação com placas especiais, rede, etc. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 70 Curso Micro-CLP S7-200 PULSE CATCH BITS: Neste campo configuramos as entradas que deverão ser memorizadas até que a CPU reconheça seu estado, Este recurso é mu Ito j utilizado quando uma entrada tem um tempo de duração menor que o tempo de ciclo do programa. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 71 Curso Micro-CLP S7-200 ANALOG INPUT FILTERS: Por fim, nesta pasta habilitamos as entradas analógicas que estamos utilizando no projeto. Definimos o número de amostragens que deve ser feita para calcular a média e passar para o processo. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 72 Curso Micro-CLP S7-200 14.0 TEMPORIZADORES No Step 7-200 temos 3 tipos de temporizadores: TON -Retardo na Energização; TOF -Retardo da Desernegização; TONR -Retardo na Energização com Retenção. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 73 Curso Micro-CLP S7-200 Estes Temporizadores estão divididos conforme tabelas abaixo: Para especificar o tempo de atuação do temporizador devemos escolher um valor inteiro e multiplicar pela constante de tempo, que pode ser de 1ms, 10ms ou 100ms dependendo do número do temporizador escolhido, ou seja, se quisermos um temporizador de 8 segundos devemos escolher um de base 100ms, e uma constante com valor 80. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 74 Curso Micro-CLP S7-200 14.1 TON -RETARDO NA ENERGIZAÇÃO Neste tipo de temporizador programa-se o valor de tempo desejado no parâmetro (PT).Ao acionarmos a entrada do temporizador (IN) inicia-se a contagem de tempo. Quando o valor de "PT" for atingido a saída do temporizador será ligada. Sempre que a entrada do temporizador for desligada, o valor de tempo irá para zero e a saída desligada. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 75 Curso Micro-CLP S7-200 14.2 TOF -RETARDO NA DESERNEGIZAÇÃO Neste tipo de temporizador programa-se o valor de tempo desejado no parâmetro (PT). Ao acionarmos a entrada do temporizador (IN) a saída é energizada. Quando desligamos a entrada começa a contar o tempo, e quando este é atingido, a saída é desinergizada. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 76 Curso Micro-CLP S7-200 14.3 TONR -RETARDO NA ENERGIZAÇÃO COM RETENÇÃO Neste tipo de temporizador programa-se o valor de tempo desejado no parâmetro(PT). Ao acionarmos a entrada do temporizador (IN) inicia-se a contagem de tempo. Se desligarmos a entrada o temporizador fica congelado, e quando acionamos novamente a entrada ele volta a contar de onde parou. Quando o valor de "PT" for atingido a saída do temporizador será ligada. Para desligarmos o temporizador uma vez que ele atingiu o preset, devemos RESETAR o temporizador. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 77 Curso Micro-CLP S7-200 15.0 CONTADORES No Step 7-200 nós temos 3 tipos de contadores: CTU -Contador Crescente; CTD -Contador Decrescente; CTUD -Contador Crescente e Decrescente. Como os temporizadores eles tem que respeitar as tabelas: SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 78 Curso Micro-CLP S7-200 15.1 CTU -CONTADOR CRESCENTE Quando este contador atinge o valor pressetado habilita o contato do contador. O contador crescente conta de 0 a 32.676. Para que o valor passe a zero é necessário um sinal de RESET. 15.2 CTD -CONTADOR DECRESCENTE Ao contrário do contador anterior, este energiza a saída quando o seu valor for igual a 0. Para carregarmos o valor de PV no contador acionamos o contato LD. A cada pulso o contador decrementa uma unidade até zerar. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 79 Curso Micro-CLP S7-200 15.3 CTUD -CONTADOR CRESCENTE I DECRESCRENTE Ao atingir o valor presetado habilita o contato do contador. Este contador conta de -32.768 á +32.676. Para que o acumulado passe a zero é necessário um sinal de RESET. 16.0 ACUMULADORES São áreas de armazenamento temporário (registradores). As CPU's do S7-200 possuem 4 acumuladores de 32 bits cada um.Podemos manipular os dados destes acumuladores através de instruções de movimento. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 80 Curso Micro-CLP S7-200 17.0 COMPARADORES Com estas ferramentas podemos comparar se o valor de uma variável é maior, menor ou igual ao de outra variável ou constante. Podemos comparar Bytes, Inteiros, Duplo-Inteiros e números Reais. Quando a condição de comparação é alcançada, o contato é Fechado. Segue alguns exemplos de comparação: SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 81 Curso Micro-CLP S7-200 Um byte igual a um número inteiro (entre O e 255) Uma Word maior ou igual a outra Word Uma Double Word menor a outra Doublé Um Número Real, diferente de outro numero Real SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 82 Curso Micro-CLP S7-200 18.0 INSTRUÇÕES DE MOVIMENTO Estas instruções tem como função transferir o conteúdo que está alocado em uma certa região de memória para outra área de memória. Temos 3 tipos de instruções: MOVE BLOCK MOVE SWAP Obs. As áreas com os dados de origem (IN), não são alteradas. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 83 Curso Micro-CLP S7-200 18.1 MOVE A instrução MOVE pega o valor do dado que está na entrada e o transfere ele para a saída. O dado de entrada pode ser uma Constante M, V, I ,O, AC e SM, no tamanho de Byte, Word, Dword. O dado de saída deverá ser obrigatoriamente no mesmo formato. IN -Endereço de Origem OUT -Endereço de Destino 18.2 BLOCK MOVE Esta instrução carrega o conteúdo de N endereços de memória consecutivos e transfere para outra área de região. Os dados de entrada pode ser M, V, I ,O, AC e SM, no tamanho de Byte, Word, Dword. Os dados de saída deverão ser obrigatoriamente no mesmo formato. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 84 Curso Micro-CLP S7-200 18.3 SWAP Está é uma instrução especial onde são movido os bits internos de uma Word (Bytes), da seguinte forma, ela inverte o Byte mais significativo, com o Byte menos significativo. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 85 Curso Micro-CLP S7-200 19.0 RELÓGIO Estas instruções são válidas para as CPU's que possuam relógio interno ou módulo de relógio (a CPU 222 não possui relógio incorporado, mas este módulo pode ser adquirido à parte). Temos duas Funções de Relógio: SET_RTC READ_RTC Obs. -Para escrever e ler os dados da CPU, utilizamos a base hexadecimal, pois, o formato dos dados são BCD. Estes dados estão guardados em 8 8ytes consecutivos, a serem definidos pelo programador SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 86 Curso Micro-CLP S7-200 19.1 SET_RTC Esta instrução escreve o dia e hora atual, especificados em 8 bytes, no relógio da CPU. T - Endereço Inicial dos 8 bytes. 19.2 READ_RTC Esta instrução lê o dia e hora atual e move para os 8 bytes, especificados na instrução. T -Endereço Inicial dos 8 Bytes Exemplo: V810 -Ano VB14 –Minuto VB11 -Mês V815 -Segundo VB12 -Dia VB16 -Irrelevante VB13 -Hora VB17 -Dia da Semana SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 87 Curso Micro-CLP S7-200 20.0 OPERAÇÕES MATEMÁTICAS As CPU's do S7200 possuem todas as operações matemáticas básicas (Soma/Subtração/Multiplicação/Divisão) em seu set de instruções. Estas operações podem ser feitas em formato de Inteiro (INT), Duplo Inteiro (DINT) e Real. Para que possamos executar estas operações faz-se necessário que as duas grandezas que serão operadas estejam no mesmo formato (INT/INT, DINT/DINT, REAL/REAL).Caso as duas variáveis não estejam no mesmo formato, é necessário o uso de operações de conversão. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 88 Curso Micro-CLP S7-200 EXEMPLO: Operação entre dois valores Inteiros (16 Bits) Operação entre dois valores Reais (32 Bits) Operação entre dois valores inteiros 16Bits, gerando um valor inteiro 32 Bits SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 89 Curso Micro-CLP S7-200 21.0 INSTRUÇÕES DE CONVERSÃO TRUNC -Estainstrução converte um dado no formato real em duplo inteiro. BCD- TO_I -Esta instrução converte um dado no formato BCO em um dado no formato de Inteiro. I- TO_BCD -Esta instrução converte um dado no formato Inteiro em um dado no formato de BCO. DI- TO_R -Esta Instrução converte um dado no formato de duplo inteiro um dado no formato de em real. R- TO_DI -Esta instrução converte um dado no formato de Real em um dado no formato de duplo inteiro. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 90 Curso Micro-CLP S7-200 DI- TO_I -Esta instrução converte um dado no formato de duplo inteiro (32 bits) em um dado no formato de Inteiro (16 bits). I- TO_DI -Esta instrução converte um dado no formato de Inteiro em um dado no formato de duplo Inteiro. B- TO_I -Esta instrução converte um dado no formato de byte em um dado no formato de Inteiro. I- TO_B -Esta instrução converte um dado no formato de Inteiro em um dado no formato de Byte. A saída ENO do bloco vai para Zero caso ocorra algum erro na conversão. EXEMPLO: Conversão de um valor inteiro (16 Bits) num valor inteiro (32 Bits) SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 91 Curso Micro-CLP S7-200 22.0 SUBROTINA PARAMETRIZADA São sub-rotinas que podem ser criadas para serem acessadas várias vezes, durante o processamento, mas com parâmetros diferentes. Isto facilita a programação e permite que um bloco seja utilizado diversas vezes dentro de um programa, diminuindo o tempo de desenvolvimento e a memória ocupada na CPU. Chamada do Bloco: Como veremos a seguir, a passagem de parâmetros é feita se preenchendo os campos de parâmetros com os operandos correspondentes. Em F8D/LAD os parâmetros localizados à esquerda são do tipo entrada (ou in/out) e do lado direito são do tipo saída. Programação: A programação utilizando parâmetros é feita praticamente da mesma forma que a programação normal. Difere somente quanto aos operandos. Ao invés de se utilizar o endereço absoluto do operando utiliza-se o nome simbólico do parâmetro,conforme definido na tabela de declarações do bloco. Tipos de Parâmetros: Os parâmetros podem ser: IN -Parâmetro de Entrada. OUT -Parâmetro de Saída. IN/OUT -Parâmetro de Entrada/Saída. Temp -As variáveis temporárias também chamadas de locais, são variáveis de rascunho válidas exclusivamente no bloco em que foram definidas. Estas não possuem endereço fixo (São armazenadas temporariamente na pilha de stacks), estando disponíveis somente quando o bloco estiver sendo executado. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 92 Curso Micro-CLP S7-200 Assim, estas variáveis obrigatoriamente tem que ser iniciadas a cada ciclo do bloco, não servindo para armazenar dados de um ciclo para o outro. Colunas da Tabela: End.local : é um endereço relativo da memória local, criado automaticamente pelo sistema. Pode-se eventualmente acessar a variável por reste endereço porém se possível sempre usar o nome do simbólico. Nome: é o nome simbólico para a variável que será usado com a seção de código do programa. Tipo de Dado: Tipo de dado da variável. Ex. BOOL, INT, WORD. Valor Inicial: Campo Opcional onde pode-se definir o valor inicial ou de start-up. Comentário: Campo opcional que contém o comentário descritivo sobre a variável. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 93 Curso Micro-CLP S7-200 23.0 SUB-ROTINA DE INTERRUPÇÃO São sub-rotinas desenvolvidas para serem acessadas por interrupção por um determinado evento. Neste momento a CPU desvia seu processamento cíclico para o bloco de interrupção fixado. Estes eventos já são pré-definidos pela CPU, precisamos apenas usar no programa uma instrução (ATCH/ENI) para informar para CPU que desejamos usá-los. A seguir apresentamos a tabela com os eventos disponíveis na CPU. SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 94 Curso Micro-CLP S7-200 Número do Evento Descrição Prioridade O Port O:receive chacacter O 9 Port O:transmit complete O 23 Port O:receive message completa O 24 Port 1: receive message complete 1 2S Port 1: receive character 1 26 Port 1 :transmit complete 1 19 PTO O complete interrupt O 20 PTO 1 complete interrupt 1 O Borda subida I 0.0 2 2 Borda subida I 0.1 3 4 Borda subida I 0.2 4 6 Borda subida I 0.3 5 1 Borda de descida I 0.0 6 3 Borda de descida I 0.1 7 5 Borda de descida I 0.2 8 7 Borda de descida I 0.3 9 12 HSCO CV=PV (Corrente=Preset) 10 27 HSCO troca de direção 11 28 HSCO reset externo 12 13 HSC1 CV=PV (Corrente=Preset) 13 14 HSC 1 roca de direção 14 15 HSC1 reset externo 15 16 HSC2 CV=PV (Corrente=Preset) 16 17 HSC2 troca de direção 17 18 HSC2 reset externo 18 32 HSC3 CV=PV (Corrente=Preset) 19 29 HSC4 CV=PV (Corrente=Preset) 20 30 HSC4 troca de direção 21 31 HSC4 reset externo 22 33 HSC5 CV=PV ( Corrente=Preset) 23 10 Interrupção por tempo O O 11 Interrupção por tempo 1 1 21 Temporiz. T32 CT=PT interrompe 2 22 Temporiz. T96 CT=PT interrompe 3 SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 95 Curso Micro-CLP S7-200 23.1 EXEMPLO UTILIZAÇÃO INTERRUPÇÃO OB1 SBR0 INT0 SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 96 Curso Micro-CLP S7-200 24.0 DOCUMENTAÇÃO No capítulo de documentação veremos como comentar, realizar referência cruzada e imprimir um projeto. 24.1 SIMBÓliCOS E COMENTÁRIOS O MicroWin permite comentar o projeto de duas maneiras diferentes, através de simbólicos ou através de comentários. O simbólico nada mais é que substituir os endereços do PLC (Entradas, Saídas e Flags) por textos. Através dos comentários, que podem ser feitos em cada segmento do programa, podemos completar a parte de do projeto SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 97 Curso Micro-CLP S7-200 Campo para inserir comentários Projeto com comentários e simbólicos SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 98 Curso Micro-CLP S7-200 24.2 REFERÊNCIA CRUZADA Através da Referência Cruzada podemos levantar todos os endereços que estamos utilizando no projeto. Para gerar a Referência devemos sempre compilar o programa. Localização de cada endereço Pode ser simbólico ou endereço SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 99 Curso Micro-CLP S7-200 Tabela com os endereços utilizados –BITS Tabela com os endereços utilizados -BYTES SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 100 Curso Micro-CLP S7-200 24.3 IMPRESSÃO DO PROJETO Para imprimir o projeto devemos clicar no ícone de impressora e selecionar o que queremos imprimir SUPERTEC - SUPERINTENDÊNCIA DE REPRESENTAÇÕES TECNICAS LTDA - 101
Compartilhar