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FIXAÇÃO DE CO2 A fixação do CO2 atmosférico em compostos orgânicos (carboidratos) ocorre em todos os tecidos que contêm cloroplastos. Esta fase é independente de luz, embora necessite dos produtos das reações fotoquímicas (NADPH e ATP). Existem três grupos principais de plantas, dependendo da maneira como o CO2 é fixado: as C3, C4 e CAM. PLANTAS C3 A imensa maioria das plantas pertence a este grupo. Elas fixam carbono através do processo cíclico denominado Ciclo de Calvin-Benson- ou Ciclo da Redução Fotossintética do Carbono. Este ciclo ocorre no estroma dos cloroplastos e consiste de 3 fases principais: carboxilação, redução e regeneração. FASE DE CARBOXILAÇÃO: envolve a adição de CO2 e H2O à RuBP (ribulose bisfosfato), um açúcar de 5C, para formar 2 moléculas de 3-PGA. Esta reação é altamente favorecida pois a energia livre é de -51kJ/mol. A enzima que catalisa a reação é a RUBISCO (RuBPcarboxilase- oxigenase). O CO2 combina-se com a RuBP. Forma-se um composto instável (2-carboxil-3-cetoarabinitol-1,5-bisfosfato), que não chega a sair do centro ativo da enzima. Este passo requer Mg+2 como co-fator. Esse composto instável é depois hidrolisado pela água. 21 A RUBISCO é funcional em praticamente todos os organismos fotossintetizantes, com exceção de bactérias fotossintetizantes. É a proteína mais abundante na Terra. Os cloroplastos contêm a metade da proteína total das folhas e ¼ a ½ deste valor é RUBISCO (1/8 a 1/4 da proteína total em folhas). A concentração de RUBISCO no estroma é 4 mM, cerca de 500 vezes maior do que seu substrato CO2. A enzima consiste de 8 subunidades grandes (L) catalíticas com cerca de 55 kDa cada e 8 subunidades pequenas (S) com cerca de 14 Kda cada. A massa molecular total é de 560 kDa. O genoma do núcleo codifica para subunidade menor (regulada pelo fitocromo) e o genoma do cloroplasto para subunidade maior. FASE DE REDUÇÃO: Parte do ATP produzido nas reações fotoquímicas é gasto para fosforilar o 3-PGA convertendo-o em 1,3-bisPGA. A seguir o grupo carboxila do 3-PGA é reduzido para um grupo aldeído em 3-PGAld (3- fosfogliceraldeído) utilizando-se o poder redutor do NADPH, também produzido nas reações fotoquímicas. FASE DE REGENERAÇÃO. É nesta fase que ocorre a regeneração da RuBP. Esta fase é complexa e envolve a formação e interconversão de açúcares fosforilados de 4C, 5C, 6C e 7C. Para formar uma glicose (produto primário da fotossíntese) são necessárias 2 voltas no ciclo, cada uma utilizando 03 RuBPs. Como o substrato (RuBP) é regenerado no final do ciclo, diz-se que este é um ciclo autocatalítico. 22 Duas voltas completas com 6 RuBP rendem: 6 CO2 + 11 H2O + 12 NADPH + 18 ATP frutose-6P + 12 NADPP+ + 6 H+ + 18 ADP + 17 Pi. Por que a necessidade de 11 moléculas de H2O? Porque são necessárias 06 moléculas para carboxilação, 03 para retirar fosfato da frutose (2 no ciclo e 1 na formação de glicose) e 02 para retirar fosfato da sedoheptulose Gurevitch, Scheiner e Fox 2009 ‘A eficiência termodinâmica da fotossíntese para conversão da hexose é de 33%, pois a energia mínima para conversão é 8400kJ, mas o armazenado é apenas 2804kJ. A maior perda da energia luminosa é durante a geração de ATP e NADPH na fase fotoquímica. Mas se considerarmos somente o ciclo de Calvin em relação ao NADPH e ATP, a eficiência é de 90%, pois a energia livre destes dois compostos é de 3126 kJ, sendo que 83% da energia vem do NADPH. 23 Por que o Ciclo de Calvin só funciona durante o dia? A resposta para esta pergunta está na ativação das enzimas do ciclo. Quatro das enzimas são reguladas pelo sistema ferredoxina- tiorredoxina, que só funciona em luz: NADP:Gald desidrogenase; frutose 1,6 BisP fosfatase; sedoheptulose 1,7 BisP fosfatase e ribulose 5P quinase. Taiz e Zeiger 2004 A atividade da RUBISCO aumenta em luz, mas os sistema ferridoxina- tioredoxina não funciona para esta enzima. O mecanismo de ativação da RUBISCO envolve a ação da RUBISCO ativase, que gasta ATP para retirar a RuBP ligada ao sítio catalítico da enzima da forma descarbamilada e inativa da RUBISCO. Depois a enzima é ativada pela formação de um compleo carbamato-Mg+2 –enzima na presença da luz, liberando 2 H+ elevando o pH do estroma e acúmulo de Mg+2, mediadores da ativação enzimática. O efluxo de H+ do estroma para o lúmen acoplado ao aumento de Mg+2 causa alteração de pH de 7 para 8. Em pH 8 algumas enzimas do Ciclo são ativadas ou aumentam sua atividade: RUBISCO, Frutose fosfatase e Ribulose quinase. Taiz e Zeiger 2004 24 Taiz e Zeiger 2002 PLANTAS C4 Além da Via C3 de fixação de CO2, existe outro caminho, a rota C4, descoberta em cana-de-açúcar. Nessa rota ocorre dupla carboxilação e divisão espacial de trabalho. A primeira carboxilação ocorre nas células do mesofilo e a segunda nas células da bainha vascular (BV). Neste ciclo o CO2 é fixado em compostos ácido orgânicos de 04 carbonos (ácido málico ou ácido aspártico) no mesofilo, a seguir estes compostos vão para a BV e são descarboxilados. O CO2 é refixado pela RUBISCO ciclo de Calvin. Como primeiro produto acumulado nesta via não é o 3-PGA e sim ácido orgânicos de 04 carbonos ass plantas que fixam CO2 por esta via são conhecidas como C4. Existem algumas que são intermediárias C3 - C4 (apresentam transição evolutiva entre C3 e C4). Existem mais de 1000 espécies de angiospermas C4, distribuídas em aproximadamente 11 famílias. Destas, a maioria são monocotiledôneas, especialmente as gramíneas, como milho, cana-de-açúcar e sorgo. Entre as dicotiledôneas, já foram identificadas mais de 300 C4. Nos grupos das gimnospermas, briófitas e algas não existe um único representante C4. E quase a totalidade das pteridófitas é C3, com raríssimas exceções. As espécies C4 possuem dois tipos de células envolvidas no processo, com características diferenciadas: as células do mesofilo e as da bainha vascular. As células do mesofilo foliar possuem cloroplastos completos (com muitas grana, lamela intergrana e sem amido) e uma alta concentração da 25 PEPC no citoplasma. Já as características das células da bainha vascular variam dependendo da enzima de descarboxilação. As espécies que utilizam a enzima málica dependente de NADP (Tipo NADP-ME) possuem cloroplastos grandes, com poucas grana e amido. Os cloroplastos estão na posição centrífuga. O estroma dos cloroplastos é igual aos das células do mesofilo, contendo todas as enzimas do Ciclo de Calvin, além daquela de descarboxilação de malato. Não apresenta PEPC no citosol. As espécies que utilizam a enzima málica dependente de NAD (Tipo NAD-ME) possuem cloroplastos grandes, com grana e amido. Os cloroplastos estão na posição centrípeta. O estroma dos cloroplastos é igual aos das células do mesofilo, contendo todas as enzimas do Ciclo de Calvin, além daquelas de descarboxilação de malato. Não apresenta PEPC no citosol. As espécies que utilizam a enzima PEP carboxiquinase (Tipo PEP-CK) possuem cloroplastos maiores, com grana e amido. Os cloroplastos estão na posição centrífuga. O estroma dos cloroplastos é igual aos das células do mesofilo, contendo todas as enzimas do Ciclo de Calvin, além daquela de descarboxilação de OAA. Não apresenta PEPC no citosol. Ragavendra 2000 O processo começa no citoplasma com a incorporaçãodo CO2, na forma HCO3-, no fosfoenolpiruvato (PEP) pela enzima primária de carboxilação, fosfoenolpiruvato carboxilase (PEPC). A reação de fixação catalisada pela PEPC é irreversível e o produto é o ácido oxaloacético (OAA), transformado 26 rapidamente a malato ou a aspartato. A PEPC representa de 10 a 15% da proteína total nas folhas e ocorre no citosol, fora de qualquer organela e requer Mg+2 para sua atividade. Esta enzima não apresenta nenhuma afinidade por O2. Além disso, a PEPC é muito mais eficiente na captação de CO2 atmosférico (pois tem um Km de 5μM) do que a RUBISCO, que tem uma Km em torno de 20μM. Lembre que a concentração de CO2 é de cerca de 1,3μM, assim a RUBISCO funciona bem abaixo de sua capacidade máxima. Há 3 tipos principais de plantas C4, classificadas de acordo com a enzima de descarboxilação. (Lembre-se que as reações de fixação que ocorrem em nível de células do mesofilo são idênticas para todos os tipos): 1. TIPO NADP-ME (enzima málica que requer NADP+): A conversão de OAA em malato é catalisada pela MAL-DH (malato desidrogenase) É o tipo mais comum. Neste tipo o malato é o substrato para descarboxilação, na BV. Como a MAL-DH é uma enzima dos cloroplastos, o OAA deve se mover do citosol das células do mesofilo para os cloroplastos para ser convertido em malato. O transporte ocorre por antiporte: o OAA entra e o MAL sai, via carregador, em direção aos cloroplastos da bainha vascular. Os cloroplastos da BV não são completos (não possuem FSII, pois não possuem grana) e por isso não produzem NADPH. O NADPH necessário para as reações de conversão do OAA em malato e para a fase de redução do Ciclo de Calvin é fornecido pelos cloroplastos das células do mesofilo. 27 MAL + NADP PYR + CO2 + NADPH 2. Tipo NAD-ME (enzima málica, que requer NAD). Neste tipo acumula-se aspartato. A formação de aspartato ocorre no citosol. Requer o aminoácido alanina, que doa o grupo amino. Ou seja, envolve uma reação de transaminação. Na BV o aspartato é desaminado a OAA, que se transforma em malato. O malato é então descarboxilado pela enzima NAD-ME. MAL + NAD+ PYR + CO2 + NADPH 3. Tipo PEP-CK (enzima PEP-carboxiquinase). Neste tipo acumula-se aspartato. A formação de aspartato ocorre no citosol. Requer o aminoácido alanina, que doa o grupo amino. Ou seja, envolve uma reação de transaminação. Na BV o aspartato é desaminado a OAA. O OAA é o substrato para descarboxilação. OAA + ATP PEP + CO2 + ADP O CO2 liberado nos cloroplastos das células da BV, entra no Ciclo de Calvin, e é incorporado em carboidratos, para os três tipos de plantas C4. As plantas C4 provavelmente se desenvolveram provavelmente por limitação hídrica. As plantas C4 podem fechar parcialmente os estômatos, diminuindo a transpiração e conservando água sem diminuir a taxa de fotossíntese (sistema altamente eficiente). O efeito do Ciclo C4 é converter uma solução diluída de CO2 no mesofilo em uma solução concentrada na BV. Mas há um custo energético para isto. Estas plantas utilizam 5 ATP e 2 NADPH por CO2 fixado, contra 3 ATP e 2 NADPH das C3. A taxa fotossintética deve ser mais alta nas C4, por isso elas crescem melhor em ambientes tropicais, quentes e com muita luz. 28 Gurevitch, Scheiner e Fox 2009 As plantas C4, a exemplo das C3, só fixam CO2 durante o dia, pois a atividade das enzimas chave é dependente de luz. A NADP malato DH é regulada via sistema tioredoxina do cloroplasto. A PEP carboxilase é ativada por um mecanismo de fosforilação- desfosforilação dependente da luz e a PIR diquinase é rapidamente inativada por fosforilação da enzima dependente de ADP, sob baixa densidade de fótons e ativada pela clivagem fosforolítica deste grupo fosfato. Buchannan 2000 29 PLANTAS CAM Neste grupo estão as plantas adaptadas a ambientes estressantes como seca, alta salinidade ou com baixo suprimento de CO2, como em algumas plantas vasculares aquáticas. Essa pressão seletiva foi o motor para o estabelecimento de um sistema alternativo de fixação de CO2. O metabolismo ácido das crassuláceas (CAM) ocorre em cerca de 33 famílias de angiospermas, incluindo as crassuláceas, cactáceas, orquidáceas, bromeliáceas, liliáceas, euforbiáceas entre outras. Sua característica mais marcante é a presença de vacúolo grande, com alta capacidade de estocar água (suculência), onde ácidos orgânicos de 4 carbonos são armazenados (malato ou citrato). Outras características morfológicas e anatômicas importantes para minimizar a perda de água são cutículas grossas, baixa razão entre superfície e volume, células grandes e estômatos de tamanho reduzidos ou baixa freqüência (Cushman 2001). Essas plantas mantêm os estômatos fechados durante o dia (para evitar transpiração excessiva e conservar água) e abrem à noite, quando ocorre a entrada de CO2. O CO2 é incorporado ao PEP, à noite, via PEPC, formando OAA, que é transformado em malato pela MAL-DH. O malato vai para o vacúolo e permanece armazenado até o dia seguinte. No dia seguinte, os estômatos fecham e o malato sai do vacúolo e entra no cloroplasto. O malato é então descarboxilado a piruvato, pela PIRdiquinase. O CO2 liberado entra no Ciclo de Calvin e forma glicose. A glicose é polimerizada para formar amido. Estas plantas possuem uma grande reserva de amido nos cloroplastos, durante o dia. O piruvato se transforma em PEP, sendo que duas moléculas de PEP formam glicose, que também será transformada em amido. 30 Por que a PEP carboxilase funciona durante o dia nas C4 e durante à noite nas CAM? Taiz e Zeiger 2004 Em primeiro lugar são isoformas diferente, que respondem a sinalizadores diferentes. O microambiente para ação dessa enzima nas CAM varia diariamente, em resposta o seu comportamento também varia. Assim podemos identificar duas configurações da PEPC, a noturna e a diurna. Ã noite, quando a temperatura está mais baixa, está ocorrendo acúmulo de malato, quebra de amido e aumento da acidez das células, a enzima PEPC PEPquinase fosforila a PEPC que se torna insensível ao malato. Durante o dia, quando a temperatura está mais alta, ocorre acúmulo de amido, queda nos níveis de malato e aumento do pH das células, a enzima fosfatase desfosforila a PEPC, que é inibida por malato. As duas são interconvertidas via fosforilação. Normalmente a fotossíntese CAM apresenta 04 fases. Na fase I, que ocorre à noite, entre as principais características podemos incluir abertura dos estômatos, fixação líquida de CO2 pela PEPC; com conseqüente acidificação e queda nos níveis de amido. Na fase II os estômatos permanecem abertos e a fase é caracterizada pela transição entre a atividade da PEPC e da RUBISCO. Esta fase ocorre no início da manhã e apresenta um pico característico máximo de fixação de CO2, associado a uma alta concentração de malato e uma ausência quase total de amido. A fase III, que ocorre na maior parte do dia, os estômatos fecham, o malato é descarboxilado com conseqüente desadificação, o CO2 é refixado pela RUBISCO e o amido começa a ser novamente acumulado. Na fase IV que ocorre no final da tarde os estômatos reabrem e esta fase é caracterizada pela fixação líquida de CO2 pela RUBISCO e pela PEPC e acúmulo máximo de amido. As fases II e IV são as mais sensíveis às variações ambientais (Lüttge, 2004) 31Na fase III, há duas duas enzimas que liberam o CO2 incorporado no malato, a enzima málica dependente de NADP (ME-NADP) e a PEP carboxiquinase (PEPCK). Dependendo qual enzima é a predominante, as CAM podem ser classificadas em tipo EM-NADP ou tipo PEPCK. Osmond 1978 O mecanismo CAM é essencialmente de sobrevivência. As plantas que desenvolveram o metabolismo CAM são muito plásticas e respondem às constrições ambientais, via principalmente controle da abertura estomática. Isto significa que as CAM obrigatórias ou constitutivas não são comuns na natureza. Essa plantas são incapazes de abrir seus estômatos durante o dia e 32 por isso, o único mecanismo possível é o CAM. Dentro desse grupo podemos incluir a Kalanchoe tubiflora. A grande maioria das plantas CAM são intermediárias entre CAM-C3, também conhecidas como facultativas. Este grupo é altamente plástico e responde a estresses ambientais, como déficit hídrico e salinidade, executando a fotossíntese CAM. Mas se as condições ambientais melhoram elas voltam a fazer fotossíntese como qualquer C3. O abacaxi é um representante importante desse grupo. Outros gêneros CAM-C3 são Kalanchoe, Peperomia, Clusia, Sedum, Guzmania, e Mesembryanthemum crystallinum O terceiro grupo são as CAM recicladoras (CAM idling) que podem manter os estômatos fechados por longos períodos. Sua sobrevivência é garantida pela reciclagem do CO2 liberado pela respiração, ou seja, não há ganho líquido de carbono. Elas não crescem, mas conseguem sobreviver em condições extremas de seca, vento, alta luminosidade e escassez nutricional (Sipes e Ting 1985). Normalmente são espécies que ocupam nichos como a copa de árvores altas e muito expostas. Entre os representantes podemos citar a Tillandsia usneoides (barba de velho). Elas são consideradas CAM fortes. No último grupo estão as CAM cicladoras, que se comportam como C3 normais, fechando os estômatos à noite e abrindo durante o dia. Essas plantas fixam o CO2 atmosférico no Ciclo de Calvin em carboidratos, no períodoo diurno. À noite reciclam o CO2 liberado pela respiração para formação de malato. No dia seguinte, o malato acumulado é descarboxilado e o CO2 remobilizado no Ciclo de Calvin (Sipes e Ting 1985). Ou seja, são plantas que aproveitam o melhor de dois mecanismos. Entre as espécies desse grupo incluem-se cactáceas como o cacto americano Echinocereus engelmannii. São consideradas CAM fracas. BIBLIOGRAFIA: Buchannan BB, Gruissem W and Jones RL. 2000. Biochemnistry e molecular biology of plants. American Society of Plant Physiologists, Rockville. Gurevitch J, Scheiner SM e FOX GA. 2009. Ecologia vegetal. 2a ed. Artmed, Porto Alegre. Hess D. 1975. Plant physiology. Molecular, biochemical and physiological 33 fundamentals of metabolism and development. Springer, Berlin. Hopkins WG. 1999. Introduction to plant physiology. 2nd ed. John Wiley and Sons, New York. Lüttge, U. 2004. Ecophysiology of crassulacean acid metabolism (CAM). Annals of Botany 93: 629-652, Magalhães ACN. Fotossíntese. (1985). In: Ferri, MG (coord.) Fisiologia vegetal. v1. 2a ed. EPU, São Paulo. 117-166 pp. Mohr H, Schopfer P. 1995. Plant physiology. Springer, London. Osmond, CB. 1978. Crassulacean acid metabolism: a curiosity in context. Annual Review of Plant Physiology 29: 379-414. Ragavendra, AS. 2000. Photosynthesis: A comprehensive treatise. Salisbury FB, Ross C. 1992. Plant physiology. 4th . ed. Wadsworth, Belmont. Sipes DL, Ting IP. 1985. Crassulacean acid metabolism and crassulacean acid metabolism modifications in Peperomia camptotricha. Plant Physiology 77: 59-63. Taiz L & Zeiger E. 1998. Plant physiology. 3nd ed. Benjamin Cummings, Redwood City. Taiz L, Zeiger E. 2004. Plant physiology. 3a ed. Artmed, Porto Alegre. Taiz L, Zeiger E. 2009. Plant physiology. 4a ed. Artmed, Porto Alegre. 34 PLANTAS C3 PLANTAS C4 Em primeiro lugar são isoformas diferente, que respondem a sinalizadores diferentes. O microambiente para ação dessa enzima nas CAM varia diariamente, em resposta o seu comportamento também varia. Assim podemos identificar duas configurações da PEPC, a noturna e a diurna. Ã noite, quando a temperatura está mais baixa, está ocorrendo acúmulo de malato, quebra de amido e aumento da acidez das células, a enzima PEPC PEPquinase fosforila a PEPC que se torna insensível ao malato. Durante o dia, quando a temperatura está mais alta, ocorre acúmulo de amido, queda nos níveis de malato e aumento do pH das células, a enzima fosfatase desfosforila a PEPC, que é inibida por malato. As duas são interconvertidas via fosforilação.
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