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Legislação Comercial_ADM_Gabarito AD1 2017 I

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AD	
  1	
  	
  2017.1	
  Legislação	
  Comercial	
  –	
  Curso	
  de	
  Administração	
  Profa.	
  Debora	
  Lacs	
  Sichel	
  	
  	
  1.	
   Demerval	
   exerce	
   o	
   comércio	
   de	
   equipamentos	
   eletrônicos,	
   por	
   meio	
   de	
  estabelecimento	
   instalado	
   no	
   Centro	
   do	
   Rio	
   de	
   Janeiro.	
   	
   Observe-­‐se	
   que	
  Demerval	
  não	
  se	
  registrou	
  como	
  empresário	
  perante	
  a	
  Junta	
  Comercial.	
  Com	
  base	
  nesse	
  cenário,	
  responda:	
  a. São	
   válidos	
   os	
   negócios	
   jurídicos	
   de	
   compra	
   e	
   venda	
   realizados	
   por	
  Demerval	
  no	
  curso	
  de	
  sua	
  atividade?	
  b. Quais	
   os	
   principais	
   efeitos	
   da	
   ausência	
   de	
   registro	
   de	
   Demerval	
   como	
  empresário?	
  	
  	
  Resposta.	
  o	
  aluno	
  deve	
  demonstrar	
  conhecimento	
  quanto	
  a	
  obrigatoriedade	
  do	
  registro	
  do	
  empresário,	
  cuja	
  inexistência,	
  entretanto,	
  não	
  lhe	
  retira	
  a	
  condição	
  de	
  empresário,	
   uma	
   vez	
   que	
   tem	
   natureza	
   declaratória,	
   ressalvadas	
   as	
   exceções	
  legais	
   (formação	
  da	
  pessoa	
   jurídica	
  e	
  empresário	
  rural),	
  que	
  não	
  se	
  aplicam	
  ao	
  caso	
  em	
   tela.	
   	
  A	
  ausência	
  de	
   registro	
  não	
   invalida,	
  portanto,	
  os	
  atos	
  praticados	
  por	
  Demerval	
  no	
  exercício	
  da	
  empresa.	
  	
  Deve	
  ser	
  mencionado	
  que	
  os	
  efeitos	
  são	
  aqueles	
   próprios	
   da	
   irregularidade	
   do	
   exercício	
   da	
   	
   atividade,	
   que	
   inclui	
   a	
  impossibilidade	
   de	
   requerer	
   recuperação	
   judicial,	
   bem	
   como	
   realizar	
   atos	
   da	
  vida	
   empresarial	
   que	
   exigem	
   a	
   comprovação	
   da	
   regularidade,	
   como	
   a	
  participação	
  em	
  licitações.	
  (a) 	
  Os	
  atos	
  são	
  válidos	
  (b) 	
  Ausência	
  de	
   registro	
  não	
   retira	
   a	
   capacidade/	
  qualidade	
  de	
   empresário	
  próprios	
   da	
   irregularidade	
   do	
   exercício	
   da	
   atividade	
   (citar	
   pelo	
   menos	
  dois	
   –	
   não	
   contratar	
   com	
   órgãos	
   públicos	
   ,	
   não	
   possuir	
   direito	
   a	
  recuperação	
  judicial.	
  	
  	
  2.	
  	
  Melissa,	
  cozinheira,	
  tem	
  como	
  fonte	
  de	
  renda	
  a	
  produção	
  e	
  venda	
  de	
  refeições	
  para	
  os	
  moradores	
  de	
  seu	
  bairro.	
  	
  Para	
  a	
  produção	
  das	
  refeições,	
  Melissa	
  precisa	
  comprar	
   grande	
   quantidade	
   de	
   alimentos	
   e,	
   por	
   vezes,	
   para	
   tanto,	
   necessita	
  contrair	
  empréstimos.	
  Com	
  o	
  dinheiro	
  que	
  economizou	
  ao	
   longo	
  de	
  anos	
  de	
  trabalho,	
  Melissa	
  montou	
  uma	
  cozinha	
   industrial	
  em	
  um	
  galpão	
  que	
  comprou	
  em	
  seu	
  nome,	
  avaliada	
  em	
  R$	
  118.000,00	
  (cento	
  e	
  dezoito	
  mil	
  reais).	
   	
  Melissa	
  também	
  acabou	
  de	
  adquirir	
  sua	
   casa	
   própria	
   e	
   está	
   preocupada	
   em	
   separar	
   a	
   sua	
   atividade	
   empresarial,	
  exercida	
  no	
  galpão,	
  de	
  seu	
  patrimônio	
  pessoal.	
  Nesse	
   sentido,	
   com	
   base	
   na	
   legislação	
   pertinente,	
   responda,	
   de	
   forma	
  fundamentada,	
  aos	
  itens	
  a	
  seguir.	
  A. Qual	
  seria	
  o	
  instituto	
  jurídico	
  mais	
  adequado	
  a	
  ser	
  constituído	
  por	
  Melissa	
  para	
   o	
   exercício	
   de	
   sua	
   atividade	
   empresarial	
   de	
   modo	
   a	
   garantir	
   a	
  separação	
  patrimonial	
  sem,	
  no	
  entanto,	
  associar-­‐se	
  a	
  ninguém?	
  B. Como	
  Melissa	
  poderia	
  realizar	
  a	
  referida	
  divisão?	
  	
  
O	
   aluno	
   deve	
   demonstrar	
   conhecimento	
   a	
   respeito	
   das	
   normas	
   legais	
   sobre	
   a	
  empresa	
   individual	
  de	
  responsabilidade	
   limitada.	
   (EIRELI).	
   	
  O	
   instituto	
   jurídico	
  mais	
   adequado	
   a	
   ser	
   constituído	
   por	
   Melissa	
   é	
   a	
   Empresa	
   individual	
   de	
  Responsabilidade	
  Limitada,	
  especialmente	
  porque	
  ela	
  quer	
  garantir	
  a	
  separação	
  patrimonial	
   e	
   não	
   deseja	
   ter	
   nenhum	
   sócio	
   (dados	
   contidos	
   no	
   enunciado).	
   A	
  EIRELI	
   é	
   uma	
   pessoa	
   jurídica	
   de	
   direito	
   privado	
   (Art.	
   44,	
   VI	
   do	
   Código	
   Civil),	
  garantindo	
   a	
   separação	
  patrimonial	
   entre	
   a	
  pessoa	
  natural	
   e	
   a	
   pessoa	
   jurídica.	
  	
  Outro	
  dado	
  importante	
  é	
  que	
  Melissa	
  possui	
  patrimônio	
  suficiente	
  para	
  cumprir	
  a	
  exigência	
  do	
  capital	
  mínimo	
  de	
  100	
  vezes	
  o	
  maior	
  salario	
  m’mínimo	
  vigente	
  no	
  país,	
  devidamente	
  integralizado,	
  conforme	
  Art.	
  980-­‐a,	
  do	
  CC.	
  	
  Como	
  Melissa	
  está	
  preocupada	
   em	
   separar	
   sua	
   casa	
   própria	
   da	
   atividade	
   empresarial	
   que	
   será	
  exercida	
   no	
   galpão	
   onde	
  montou	
   sua	
   cozinha	
   industrial,	
   ela	
   poderia	
   realizar	
   a	
  integralização	
   do	
   capital	
   da	
   EIRELI	
   com	
   a	
   cozinha	
   industrial,	
   avaliada	
   R$	
  118.000,00	
  (cento	
  e	
  dezoito	
  mil	
  reais),	
  portanto	
  em	
  valor	
  superior	
  a	
  100	
  (cem)	
  vezes	
  o	
  maior	
  salario	
  mínimo	
  vigente	
  no	
  país.	
  	
  Desta	
  forma,	
  a	
  cozinha	
  industrial	
  passaria	
   a	
   compor	
   o	
   patrimônio	
   da	
   pessoa	
   jurídica	
   e	
   serviria	
   à	
   sua	
   atividade	
  empresaria,	
  resguardando	
  a	
  casa	
  no	
  patrimônio	
  pessoal	
  da	
  instituidora.	
  A. Melissa	
   deveria	
   constituir	
   a	
   empresa	
   individual	
   de	
   responsabilidade	
  limitada,	
   uma	
   vez	
   que	
   não	
   deseja	
   se	
   associar	
   a	
   ninguém	
   e	
   tem	
   em	
   seu	
  patrimônio	
   pessoal	
   um	
   bem	
   avaliado	
   em	
   valor	
   superior	
   a	
   cem	
   vezes	
   o	
  maior	
  salario	
  mínimo	
  vigente	
  no	
  pais,	
  conforme	
  exigência	
  contida	
  no	
  art.	
  980-­‐A	
  do	
  CC	
  B. Melissa	
   poderia	
   integralizar	
   o	
   capital	
   com	
  a	
   cozinha	
   industrial,	
   avaliada	
  em	
   valor	
   acima	
   de	
   100	
   (cem)	
   vezes	
   o	
  maior	
   salário-­‐mínimo	
   vigente	
   no	
  País,	
  conforme	
  o	
  Art.	
  980-­‐A	
  do	
  Código	
  Civil	
  de	
  modo	
  que	
  esta	
  passaria	
  a	
  compor	
   o	
   patrimônio	
   da	
   pessoa	
   jurídica	
   e	
   serviria	
   a	
   sua	
   atividade	
  empresaria,	
  resguardando	
  a	
  casa	
  em	
  seu	
  patrimônio	
  pessoa.	
  	
  	
  	
  3.	
   	
   Josué	
   do	
   Patrocínio	
   é	
   empresário	
   individual	
   enquadrado	
   como	
  microempresário	
  e	
  está	
  tendo	
  êxito	
  com	
  sua	
  empresa.	
  Ranulfo,	
   irmão	
  de	
  Josué	
  do	
  Patrocínio,	
  por	
  causa	
  transitória,	
  não	
  pode	
  exprimir	
  sua	
   vontade	
   e,	
   por	
   essa	
   razão,	
   com	
   base	
   no	
   Art.	
   1.767,	
   I,	
   do	
   Código	
   Civil,	
   foi	
  submetido	
   preventivae	
   extraordinariamente	
   à	
   curatela,	
   a	
   qual	
   afeta	
   os	
   atos	
  relacionados	
  aos	
  direitos	
  de	
  natureza	
  patrimonial	
  e	
  negocial.	
  Josué	
  do	
  Patrocínio	
  foi	
   nomeado	
   curador	
   do	
   irmão	
   pelo	
   juiz,	
   que	
   fixou	
   os	
   limites	
   da	
   curatela	
   nos	
  termos	
  do	
  artigo	
  1.782	
  do	
  Código	
  Civil.	
  Desejoso	
  de	
  ajudar	
  seu	
  irmão	
  a	
  superar	
  os	
   problemas	
   que	
   motivaram	
   a	
   instituição	
   da	
   curatela,	
   Josué	
   do	
   Patrocínio	
  procura	
  você,	
  para	
  esclarecer	
  as	
  dúvidas	
  a	
  seguir:	
  A)	
  De	
  acordo	
  com	
  as	
  disposições	
  do	
  Código	
  Civil,	
  Ranulfo	
  pode	
  iniciar	
  o	
  exercício	
  individual	
  de	
  empresa,	
  em	
  nome	
  próprio,	
  mediante	
  autorização	
  judicial?	
  	
  B)	
  Caso	
  Josué	
  do	
  Patrocínio	
  queira	
  admitir	
  seu	
  irmão	
  como	
  sócio,	
  poderá	
  manter	
  a	
  condição	
  de	
  empresário	
  individual?	
  	
  	
  A	
   questão	
   está	
   relacionada	
   à	
   capacidade	
   civil	
   para	
   a	
   pessoa	
   natural	
   iniciar	
  empresa	
  (e	
  não	
  sua	
  continuidade),	
  bem	
  como	
  a	
  possibilidade	
  de	
  transformação	
  de	
  registro	
  de	
  empresário	
  em	
  sociedade	
  empresária.	
  O	
  examinando	
  deverá	
  estar	
  
apto	
  a	
  identificar	
  que	
  o	
  relativamente	
  incapaz	
  pode	
  apenas	
  prosseguir	
  a	
  empresa	
  por	
   ele	
   exercida	
   antes	
   do	
   advento	
   da	
   incapacidade,	
   com	
   autorização	
   judicial,	
  jamais	
  iniciá-­‐la.	
  Também	
  se	
  deseja	
  que	
  o	
  examinando	
  demonstre	
  conhecimento	
  acerca	
  da	
  impossibilidade	
  de	
  o	
  empresário	
  individual	
  se	
  associar	
  a	
  uma	
  pessoa,	
  mantendo	
  sua	
  condição	
  jurídica.	
  O	
  enunciado	
  deixa	
  evidente	
  que	
  Ranulfo	
  não	
  pode	
  transitoriamente	
  exprimir	
  sua	
  vontade,	
  sendo	
  relativamente	
  incapaz,	
  nos	
  termos	
  do	
  Art.	
  4º,	
  III,	
  do	
  Código	
  Civil,	
  na	
   redação	
  dada	
  pelo	
  Art.	
  114	
  da	
  Lei	
  nº	
  13.146/2015.	
  Ademais,	
  o	
   juiz	
   fixou	
  os	
  limites	
   da	
   curatela,	
   para	
  determinar	
   que	
   o	
   curatelado	
  não	
  possa,	
   sem	
   curador,	
  emprestar,	
   transigir,	
   dar	
   quitação,	
   alienar,	
   hipotecar,	
   demandar	
   ou	
   ser	
  demandado,	
  e	
  praticar,	
  em	
  geral,	
  os	
  atos	
  que	
  não	
  sejam	
  de	
  mera	
  administração	
  (artigos	
  1.772	
  e	
  1.782	
  do	
  Código	
  Civil).	
  Logo,	
  não	
   tem	
  Ranulfo	
  o	
  pleno	
  gozo	
  de	
  sua	
   capacidade	
   civil	
   para	
   iniciar	
   o	
   exercício	
   da	
   empresa	
   (Art.	
   972	
   do	
   Código	
  Civil)	
  e,	
  enquanto	
  durar	
  sua	
  incapacidade,	
  ele	
  não	
  pode	
  ser	
  empresário.	
  A)	
  Não.	
  Ranulfo	
  não	
  pode	
  iniciar	
  empresa,	
  mesmo	
  com	
  autorização	
  judicial.	
  Um	
  dos	
   requisitos	
   para	
   a	
   pessoa	
   natural	
   iniciar	
   o	
   exercício	
   da	
   atividade	
   de	
  empresário	
  é	
  estar	
  em	
  pleno	
  gozo	
  da	
  capacidade	
  civil,	
  com	
  fundamento	
  no	
  Art.	
  972	
  do	
  Código	
  Civil,	
  o	
  que	
  não	
  ocorre	
  com	
  Ranulfo	
  por	
  ser	
  relativamente	
  incapaz	
  (Art.	
  4º,	
  III,	
  do	
  Código	
  Civil),	
  afetando	
  a	
  curatela	
  os	
  atos	
  relacionados	
  aos	
  direitos	
  de	
  natureza	
  patrimonial	
  e	
  negocial.	
  B)	
   Não.	
   O	
   empresário	
   pessoa	
   natural	
   só	
   pode	
   exercer	
   a	
   empresa	
  individualmente.	
  Caso	
  queira	
  admitir	
  seu	
  irmão	
  como	
  sócio,	
  Josué	
  do	
  Patrocínio	
  deverá	
  requerer	
  ao	
  Registro	
  Público	
  de	
  Empresas	
  Mercantis,	
  a	
  cargo	
  das	
  Juntas	
  Comerciais,	
   a	
   transformação	
   de	
   seu	
   registro	
   de	
   empresário	
   para	
   registro	
   de	
  sociedade	
  empresária,	
  com	
  fundamento	
  no	
  Art.	
  968,	
  §	
  3º,	
  do	
  Código	
  Civil.	
  	
  	
  	
  Os	
   amigos	
   Tobias	
   e	
   Mainard	
   pretendem	
   constituir	
   uma	
   sociedade	
   empresária	
  que	
  adotará	
  a	
  firma	
  Mainard	
  Marcenaria	
  &	
  Cia.,	
  designação	
  sugerida	
  por	
  Tobias.	
  Antes	
  da	
   formalização	
  da	
   constituição,	
   os	
   futuros	
   sócios	
   consultam	
  você,	
   como	
  administrador(a)	
  para	
  dirimir	
  as	
  dúvidas	
  a	
  seguir.	
  	
  A)	
  A	
  firma	
  sugerida	
  por	
  Tobias	
  pode	
  ser	
  aceita	
  pela	
  Junta	
  Comercial	
  quando	
  do	
  arquivamento	
  do	
  contrato?	
  	
  B)	
  Qual	
  o	
  âmbito	
  geográfico	
  da	
  proteção	
  ao	
  nome	
  empresarial?	
  Há	
  necessidade	
  de	
  registro	
  próprio,	
  como	
  ocorre	
  com	
  as	
  marcas?	
  	
  	
  	
  A	
  questão	
   tem	
  por	
  objetivo	
  verificar	
   se	
  o	
  examinando	
  conhece	
  as	
   regras	
   legais	
  para	
   a	
   formação	
   das	
   firmas	
   sociais,	
   em	
   especial,	
   a	
   proibição	
   de	
   indicação	
   do	
  objeto	
   social,	
   justamente	
   para	
   diferenciação	
   das	
   denominações,	
   que	
   deverão	
  indicar	
   o	
   objeto.	
   Outro	
   objetivo	
   é	
   aferir	
   se	
   o	
   examinando	
   conhece	
   que	
   a	
  sistemática	
   legal	
   de	
   proteção	
   ao	
   nome	
   empresarial	
   independe	
   de	
   registro	
  especial,	
  ao	
  contrário	
  das	
  marcas,	
  sendo	
  assegurada	
  a	
  proteção	
  a	
  nível	
  estadual	
  com	
   o	
   arquivamento	
   do	
   ato	
   constitutivo	
   da	
   sociedade	
   empresária	
   na	
   Junta	
  Comercial.	
  	
  A)	
  Não.	
  A	
   firma	
  social	
  não	
  pode	
  conter	
  o	
  objeto	
  da	
  sociedade,	
  apenas	
  nome	
  de	
  sócio	
   com	
   o	
   aditamento,	
   se	
   necessário,	
   da	
   expressão	
   “e	
   companhia”	
   ou	
   sua	
  
abreviatura,	
   com	
   base	
   no	
   Art.	
   1.157	
   do	
   CC.	
   Portanto,	
   não	
   pode	
   ser	
   aceita	
   a	
  designação	
  proposta	
  por	
  Tobias.	
  	
  B)	
  O	
  âmbito	
  geográfico	
  da	
  proteção	
  ao	
  nome	
  empresarial	
  é	
  estadual,	
  de	
  acordo	
  com	
  o	
  Art.	
  1.166,	
  caput,	
  do	
  CC.	
  	
  Não	
  há	
  necessidade	
  de	
  registro	
  próprio,	
   como	
  ocorre	
  com	
  as	
  marcas,	
  porque	
  a	
  proteção	
   ao	
  nome	
  empresarial	
   decorre	
   automaticamente	
  do	
   arquivamento	
  dos	
  atos	
   constitutivos	
   de	
   sociedades,	
   em	
   conformidade	
   com	
   o	
   Art.	
   33	
   da	
   Lei	
   nº	
  8.934/94.

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