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23 - Fungos Mitosporicos

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FUNGOS MITOSPÓRICOS
Os fungos hoje denominados Mitospóricos, são também conhecidos como Fungos Imperfeitos, Deuteromicetos, Fungos Assexuais. Constituem um grupo artificial com 2.600 gêneros (+ 1.500 sinonímias), 15.000 spp, onde são colocadas todas as espécies cuja fase sexuada não é conhecia
A maioria destes fungos corresponde às fases conidiais dos Fungos Ascomicetos e Basidiomicetos.
A tendência do grupo é desaparecimento das classes, ou ficar reduzida apenas aqueles fungos que não se reproduzem sexualmente, à medida que forem efetuadas as devidas conexões com os respectivos teleomorfos. Como muitos já não possuem informação genética para reprodução sexuada, somente com o avanço da biologia molecular poderão ser corretamente classificados.
MORFOLOGIA
Apresentam micélio formado por hifas septadas, em geral bem desenvolvidas. As células geralmente multinucleadas e interligadas por poros que permitem a passagem de núcleos de uma para outra.	
Os esporos também denominados conídios são produzidos sobre estruturas denominadas conidióforos. Podem variar (conídios) no tamanho, número de células, formato e coloração.	
Os conídios podem ser formados na extremidade ou lateralmente aos conidióforos, isolados ou agrupados.
Conidióforo – Hifas simples ou modificadas, com função de produzirem conídios. Podem se apresentar de formas isolados ou agrupados, formando diferentes frutificações.
Sinêmio Conidióforos unidos pela base formando uma coluna ereta.
Esporodóquio Conidióforos geralmente curtos, formados sobre uma estrutura 
 semelhante a uma almofada, resultante ao enovelamento das 
 hifas.
Picnídio Frutificação pseudoparenquimatosa globosa ou em forma 
 de frasco, contendo no seu interior conidióforos e conídios.
Acérvulo Conidióforos que evoluem de forma subepidérmica,
 rompe a epiderme por ocasião da maturação.
 
Esclerócio Clamidósporo 
 
Estruturas vegetativas de resistência, permitem sobreviver sob condições desfavoráveis. 
TAXONOMIA
São classificados artificialmente, Pro – Forma em: Classes, Ordens, Famílias, Gêneros e espécies, com base no tipo e peculiaridade das frutificações, na forma, septação e cor dos conídios.	
O tipo de frutificação serve de critério de separação de Classe, Ordem e Família. Peculiaridades dos conidióforos servem de critérios para separar Família e Gênero. Tipo de conídio, para gêneros. Para espécie, geralmente baseia – se no tamanho do conídio e no hospedeiro sobre o qual o fungo se desenvolve.
A taxonomia artificial proposto por Saccardo ( 1899 ), com base em características conidiais (formato, septação, e cor), com ligeiras modificações, ainda continua muitos em uso, em função da sua praticabilidade. Outros sistemas de classificação propostos, especialmente os baseados na esporogênese (modo de formação dos conídios), ainda são pouco aceitos, só podem ser observadas com técnicas laboriosas e uso de equipamentos sofisticados. 
Neste grupo de fungos, a colocação de um fungo dentro de um mesmo grupo taxonômico não implica em qualquer relação filogenética (parentesco). Assim um fungo mitospórico pode corresponder a estados sexuais suficientemente diversos para serem colocados em diferentes gêneros de Ascomicetos. Exemplos: O gênero Gloeosporium pode corresponder os gêneros Glomerella, Gnomonia, Pseudopeziza e Elsinoe. Da mesma forma alguns Ascomicetos que pertençam ao gênero, podem apresentar estados conidiais completamente diferentes. Exemplo: A forma conidial de Mycosphaerella fragariae corresponde ao gênero Ramularia, enquanto que Mycosphaerella graminicolla ao gênero Septoria.
CRITÉRIOS UTILIZADOS NA CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA 
Presença de esporos
Tipo de frutificação
Peculiaridade dos conidióforos e do micélio
Tipo de conídio (cor, forma, nº de células e tamanho).
CLASSIFICAÇÃO ESPOROLÓGICA DE SACCADO
	
	1 + 2
	Hialinos (1)
	Pigmentados (2)
	A – Unicelular (ñ E,F,ou G)
	AMEROSPORO
	HIALOSPORO
	FEOSPORO
	B – Com um septo
	DIDIMOSPORO
	HIALODIDIMO
	FEODIDIMO
	C – 2 ou + septos transver.
	FRAGMOSPORO
	HIALOFRAGMO
	FEOFRAGMO
	D – Septos Transv. e longit.
	DICTOSPORO
	HIALODICTIO
	FEODICTIO
	E- Filiformes (C=10X L)
	SCOLECOSPORO
	
	
	F – Helicoidal
	HELIOCOSPORO
	
	
	G – Estrela
	STAUROSPORO
	
	
CLASSES
BLASTOMYCETES – São leveduras, com talo unicelular. Reproduzem – se por gemação ou fissão. Pouca importância para fitopatologia.
	ORDENS		
	SPOROBOLOMYCETALES - considerado como fase anamorfa de leveduras de Basidiomycetes. Habitam a filosfera, antagonistas de fitopatógenos.
	CRYTOCOCCALES – cerca de 12 gêneros. Alguns são patógenos humanos (candidas).
COELOMYCETES – Possuem 700 gêneros com 775 sinominias e 200 espécies.
	ORDENS
		SPHAEROPSIDALES
			FAMÍLIA
				SPHAEROPSIDACEAE – Picnídio
		MELANCONIALES
		 FAMÍLIA
					MELANCONIACEAE – Acérvulo
	Estas ordens são de grande importância para a fitopatologia. Apresentam numerosas e importantes espécies, causando principalmente necroses.
HYPHOMYCETES
	ORDENS
	 STILBELLALES
 FAMÍLIA STILBACEAE - conidióforo em sinêmio
	 TUBERCULARIALES. 
 FAMÍLIA TUBERCULARIACEAE - conidióforosem esporodóquio 
		HYPHOMYCETALES conidióforos livres (não organizados).
		 FAMÍLIAS
		 MONILIACEAE – conídios e conidióforos hialinos.
		 DEMATIACEAE - conídios e / ou conidióforos escuros.
AGONOMYCETES (MYCELIA STERILIA) – Composta por fungos que não produzem esporos e são reproduzidos por fragmentos de micélio e, em alguns casos, por clamidosporos (células vegetativas com paredes espessadas) ou esclerócios (estruturas miceliais compactas). Apresentam 286 gêneros (+ 30 sinonimias) e 200 espécies. Incluem gêneros importantes como Rhizoctonia solani e Sclerotium cepivorum, S. rolfsii, S. oryzae, fungos de solo que causam podridões de raízes e de colo em inúmeros hopedeiros.
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