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29 - Classificaçao de doenças segundo os processos interferidos

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*
CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS SEGUNDO OS PROCESSOS INTERFERIDOS
DOENÇA: É uma irritação contínua que afeta um ou mais processos fisiológicos da planta.
	É resultante da interação entre Hospedeiro- Agente causal - Ambiente
Diversos critérios baseados no hospedeiro ou no patógeno podem ser usados na classificação das doenças
Quando o hospedeiro é tomado como referência:
	# Doenças que ocorrem em determinada espécie
	# Segundo a parte atacada	
	# Segundo a natureza dos patógenos 
	# Segundo a interferência nos processos fisiológicos vitais da planta (McNew,)
;
*
McNew propôs seis processos vitais cujos eventos obdecem uma ordem cronológica:
1 Acúmulo de nutrientes em orgãos de armazenamento para o desenvolvimento de tecidos embrionários;(Grupo I)
2 Desenvolvimento de tecidos jovens às custas de nutrientes armazenados; (Grupo II)
3 Absorção de água e nutrientes a partir de um substrato;(Grupo III)
4 Transporte de água e minerais através do sistema de vasos; (Grupo IV)
5 Fotossíntese; (Grupo V)
6 Utilização pela planta de substâncias elaboradas através da fotossintese; (Grupo VI)
GRUPOS DE DOENÇAS
Grupo I Doenças que destroem os orgãos de armazenamento
Grupo II Doenças que causam danos em Evol.paras Agres Espec
	plântulas (Damping-off)
Grupo III Doenças que danificam as raízes 
	(Podridões de raízes e colo)
Grupo IV Doenças que atacam o sistema vascular
(Doenças vasculares)
Grupo V Doenças que interferem na fotossintese
	(Manhas, Ferrugens, Oídios e Míldios)
Grupo VI Doenças que alteram o aproveitamento das substâncias fotossintetizadas
(Carvões Galhas e Viroses)
*
Doenças do grupo I
Podridões moles de frutos e hortaliças, podridões de sementes e madeira
Processo interferido: 
	Destruição de reservas e nutrientes, ocasionando reflexos na nutrição de tecidos embrionários.
Agentes casuais:
	Erwinia caratovora, Botrytis, penicillium, Rhizopus sp
Sintomas:
	Nutre-se do líquido extravasado, multiplica-se e atua nos tecidos adjacentes levando-os a um colapso com extravasão de líquidos.
Mecanismos de ataque:
	Enzimas: celulase, amilase, pectinolíticas, Toxinas
Sobrevivência: MO como saprófitas e nas sementes
Tipo de parasitismo: P. facultativos
Penetração: Ferimentos
Ciclo: Transparência
Controle: Evitar ferimentos, Melhores condições de armazenameno, higenização e tratamento químico
*
Doenças do grupo II
Processo Interferido: Digestão de reservas ( hidrólise e uso de alimentos armazenados ) com reflexos na germinação e desenvolvimento das plântulas
Doenças: Tombamento, mela, doenças de sementeiras, danos em sementes e plântulas em pré e pós emergência
Agentes casuais: Pythium Phytophthora Fusarium Rhizoctonia
	 Colletotrichum, Phoma, Xanthomonas, Pseudomonas
Sintomas: Antes da emergência - manchas , morte
 Pós-emergência - encharcamento, necrose , murcha e tombamento
Tipo de parasitismo: parasitas facultativos, atacam tecidos jovens metabolicamente ativos - Resistência cresce com a 
Penetração: direta e por ferimentos, colonização inter e intracelular são muito influenciados pelo ambiente idade dos tecidos
 Mecanismo de ataque: enzimas (pectinolíticas e proteolíticas)
		 toxinas
		 ação mecânica
Disseminacão: ativa e passiva (água de enxurrada, solo sementes etc)
Sobrevivência: no solo como saprófitas , sementes restos de cultura e estruturas de resistência
Controle:diminuição do inóculo, melhorar as condições para a germinação, mudança de loca, evitar altas densidades de sementes
*
Doenças do grupo III
Processo Interferido: absorção e acúmulo de água e minerais
Doenças: podridões de raízes e colo
Agentes casuais: Thielaviopsis basicola, Fusarium solani, Ophiobolus gramonis, Phytophthora cactorum , Rosellinia, Sclerotinia ( fazem parte da microflora do solo)
Sintomas: murcha, apodrecimento de raízes, amareleciemnto equeda precoce de folhas, murcha e morte
Mecanismo de ataque: toxinas e enzimas
Sobrevivência: solo (estruturas de resistência), sementes restos de cultura
Tio de parasitismo; parasitas facultativos muito agressivos e pouca especialização em relação ao parasitismo
Penetração: ferimentos , pêlos radiculares , manta micelial, enzimas e apressórios (carcoidratos liberados pelas plantas estimulam o patógeno - quimiotaxia). Muito s fatores na rizosfera influenciam a transição entre saprófitas e parasitas - a capacidade da planta formar raízes pode diminuir os danos.
Controle:(Difícil, o solo é um ambiente complexo),rotação de culturas, estimular antibiose, mudança de local, 	cultivares resistentes
*
Doenças do grupo IV
Processo interferido: transporte de água e minerais
Doenças: vasculares ou murchas
 Agentes causais:Verticillium albo-atrum, F. oxysporum f sp lycopersici, Ralstonia solanacearum, Erwinia , Clavibacter
Sintomas: Murcha (exteriorização da falta de água)
Mecanismo de ataque: Toxinas
Sobrevivência: solo, xilema, restos de cultura, sementes
Parasitismo: facultativo com alta especialidade a nível de espécie de planta e até mesmo tecidos dessa
Penetração: ferimentos, aberturas naturais e pêlos absorventes
Controle: resistência varietal, Rotação de culturas, mudança de local
*
Doenças do grupo V
Grupo heterogeneo de patógenos (P. facultativos e P. obrigados)
Processo Interferido: fotossíntese
V a Manchas foliares e crestamentos
Patógenos: Helminthosporium, Alternaria, Cercospora, Venturia, Colletotrichum Cladosporium, Botrytis, Xanthomonas
Sintomas:manchas necróticas e crestamentos
Sobrevivência: sementes, restos de cultura, solo, tecidos de plantas
Tipo de parasitismo: facultativos
Disseminação:sementes, respingos de água e vento
Penetração:
	bactérias: ferimentos e aberturas naturais
	fungos: direta e ferimentos
Mecanismo de ataque: toxinas e enzimas= morte e decomposição dos tecidos vegetais
Controle:variedades resistentes, rotação de culturas, medidas sanitárias, proteção química
*
V b Mildios
Patógenos: 
	Plasmopora viticola, Peronospora manshurica, 		Pseudoperonospora cubenses, Phytophthora infestans
Sintomas: anasarca e eflorescência esbranquiçadas
Sobrevîvência:sementes, solo, restos de culturas, plantas voluntárias, plantas perenes
Tipo de parasitismo:parasitismo refreado (não causam a destruição imediata do hospedeiro até a esporulação), parasitas obrigatórios
Penetração:aberturas naturais, ferimentos ou diretamente através da epiderme
Mecanismo de ataque: haustório
Disseminação: água e ventos
Controle: Variedades resistentes, medidas sanitárias, proteção química
*
V c Oidios
Patógenos: Ordem Erysiphales
	Erysiphe
	Podosphaeria
	Uncinula
	Sphaeroteca
Sintomas: confundem-se com os sinais
Tipo de parasitismo: obrigatórios
Sobrevivência: tecidos vivos (micélio e conídios na própria planta ou planta alternativa
Disseminação: vento, principalmente
Penetração: Direta (apressório) e por aberturas naturais água livre inibe a germinação dos esporos
Mecanismo de ataque:haustório que invadem as células epidérmicas, apresenta especificidade varietal ; acelera a respiração e diminui a fotossintese; pouco 	tecido necrosado por apresentar poucas estruturas dentro dos tecidos do hospedeiro
Controle: Variedades resistentes, proteção química, medidas sanitárias
Oidium
*
V d Ferrugens
Patógenos: uredinales (as ferrugens podem ser autoica ou heteróica
sintomas: pústulas (nas folhas predominantemente)
Parasitismo: Obrigatório(não tem fase saprofítica no ciclo vital) 
Disseminação: vento
Mecanismo de ataque: hautório intracelular e micélio intercelular
Penetração: apressório(penetração por estômatos)
Sobrevivência: tecidos vivos em hospedeiros intermediários
controle:variedades resistentes, proteção química, medidas sanitárias
*
Grupo VI
Processo Interferido; Uso de fotossintetizados
VI a Carvões e cáries
Patógenos:ordem Ustialginales
	Tilletia , Ustilago, Sphacerotheca, Entyloma Urocystis
Sintomas: Sinais ( massas pulverulentas negras de esporos)convivem com o hospedeiro longo tempo antes de 	apresentar os sintomas visíveis
Sobrevivência: sementes e solo
Tipo de parasitismo: obrigatórios (são considerados parasitas evoluidos embora geralmente não formem haustórios
Penetração: orgãos florais e meristemas ( apresentam um longo período entre a infecção e a esporulação. O Patógeno converte o tecido hospedeiro em tumor de onde retira os nutrientes. Prejudicando as plantas pela retirada de nutrientes e também pelas modificações que causa no desenvolvimento de meristemas e grãos 
Çontrole:variedades resistentes , tratamento de sementes, medidas sanitárias
*
VI b Galhas
Patógenos: Agrobacterium tumefaciens, A. rhizogenes,	Plasmodiophora brassicae, Pseudomonas savastanoi
Sintomas: Intumescência decorrente de hipertrofia e hiperplasia celular
Penetração:ferimentos
Sobrevivência: solo
Tipo de parasitismo:facultativo e obrigatório
Disseminação:água e solo
Controle: material propagativo sadio, rotação de culturas,cultivares resistentes
VI d Virus
Parasitismo a nível genético interferindo na expressão gênica, síntese de proteínas e amino-ácidos
Sintomas; variados
Sobrevivência: plantas hospedeiras sementes, vetores
Disseminação:vetores, sementes material propagativo, práticas culturais, vetores, polen
Infecção: passiva através de microferimentos
Colonização: local ou sistêmica
Controle:variedades resistentes, medidas sanitárias, controle de vetores

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