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Sistema Cristalino Triclínico

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Sistema Cristalino Triclínico
Miria Beatriz Silva Maciel
Paula Josyane dos Santos Francisco
Taylor Cavalheiro Palácios
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Disciplina de Cristalografia – Engenharia Geológica, Ceng/UFPel
Professor Leandro Fernandes da Silva
Pelotas, 11 de Março de 2017
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Sumário
Introdução:
 - O que é um Cristal?;
 - Redes de Bravais;
 - Sistema Cristalino Triclínico;
Exemplos de Minerais formados por Cristais do Sistema Cristalino Triclínico;
Conclusão.
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Introdução
O objetivo do trabalho é apresentar características do sistema triclínico e exemplos de minerais os quais se enquadram nessa classificação.
A importância da cristalografia pode ser identificada em diferentes ramos da engenharia. 
Diferente materiais podem possuir variados arranjos atômicos.
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O que é um Cristal?
Arranjo de átomos, moléculas ou íons no espaço tridimensional formando um sólido de estrutura definida geometricamente;
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Redes Bravais
Há sete celas unitárias diferentes que são úteis para descrever cristais e são as bases para sua classificação. 
Essas celas unitárias são classificadas de acordo com o tipo de simetria rotacional ou especular que possuem. 
Esses sete sistemas de referência são definidos como os sete sistemas cristalinos nos quais todos os cristais são classificados.
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Figura 1 – Estrutura cristalina
Redes Bravais
Portanto, Bravais demonstrou que há 14 maneiras diferentes de se representar uma rede cristalina, essas redes ficaram conhecidas como Redes de Bravais ou Retículos de Bravais (GLUSKER; TRUEBLOOD, 2010; STOUT; JENSEN, 1989; SZWACKI; SZWACKA, 2010).
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Redes Bravais
A simetria é muito importante na cristalografia, uma vez que não é necessário determinar experimentalmente a localização de milhões de moléculas no cristal, apenas o conteúdo de uma cela unitária.
Na simetria pontual distinguem-se três grupos de simetria que são importantes: a rotação sobre um eixo, a roto-inversão sobre um eixo e uma reflexão através de um plano especular.
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Figura 2 – As 14 redes bravais.
Redes Bravais
As 14 redes de Bravais quando combinadas com os elementos de simetria dos 32 grupos pontuais (rotação, roto-inversão, reflexão), somando-se ainda, os elementos de simetria translacionais (planos de deslizamento e eixos helicoidais) resultam em 230 maneiras diferentes de se representar uma rede cristalina, as quais ficaram conhecidas como os 230 grupos espaciais. Esses grupos espaciais estão catalogados nos volumes da International Tables for X-ray Crystallography.
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Figura 3 – Estereogramas dos 32 grupos pontuais (CARVALHO-JÚNIOR, 2011).
Sistema Cristalino Triclínico
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Sistema Cristalográfico Triclínico
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Figura 4 – Sistema Triclínico
Figura 4(C) – Sistema Triclínico
Exemplos de Minerais formados por Cristais do Sistema Cristalográfico Triclínico
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Turquesa
Características: 
Os cristais são prismáticos, muito pequenos e muito raros.
Possui a cor azul-celeste.
Ocorrência: 
Inglaterra (Cornualha)
Irã (Nischapur)
Afeganistão
Utilização:
 Para jóias e objetos de arte.
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Figura 5 – Turquesa (CuAl6[(OH)2/PO4]4)
Cianita
Características:
Cor geralmente azul, ocasionalmente branca, amarela, rosa, raramente preta, também incolor.
Os cristais são colunares direitos, muitas vezes transversalmente estriados; muitas vezes geminados por contato.
Ocorrência: 
Áustria (Steiermark, Karnten)
Suíça (Tessin)
Quênia
Utilização: 
Para fabricação de produtos resistentes ao fogo e aos ácidos , em especial pedra para caldeiras.
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Figura 6 – Cianita (Al2[O/SiO4]
Rondonita
Características:
Cor vermelho-carne a vermelho-escura
Os cristais são tabulares, prismáticos, geralmente mal formados e raros.
Ocorrência:
Suécia (Varmland)
Antiga URSS (Ural)
México
Utilização:
Só como minério de manganês não tem valor econômico, no entanto, junto de outros minerais de manganês vale a pena explorar no local.
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Figura 7 – Rondonita polida (CaMn4[Si5O15])
Cancantita
Características:
Cor pode variar do azul escuro até o verde;
É comum ser produzido artificialmente;
Muito corrosivo ao aço.
Ocorrência:
Principalmente em áreas desérticas dos Estados Unidos, Espanha e Chile.
Utilização: 
Produção de pesticidas e fungicidas, além de pigmentos da cor azul.
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Figura 8 – Calcantita (CuSO4. 5H2O) 
Prótese de quadril
Figura 9 – Prótese de quadril
Figura 2 – Raio X da prótese de quadril
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Conclusão
Para estudarmos as propriedades dos materiais temos que saber os tipos de átomos que o constituem e de seu arranjo tridimensional, portanto, elas dependem da estrutura (natureza) do material. Assim sendo, há muitos estudos que envolvem a determinação estrutural dos compostos.
Apenas uma pequena parcela dos cristais conhecidos são característicos do sistema cristalino triclínico.
Dentre os minerais citados, percebemos uma densidade entre 2,5 g/cm³ e 3,5 g/cm³, o que lhes caracteriza como compostos leves.
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Referencias Bibliográficas
CARVALHO-JÚNIOR, Paulo de Sousa. Chalconas Metoxiladas Bioativas: Cristalização, Estrutura e Arranjo Supramolecular. 2011. 82. (Dissertação de mestrado) — Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Estadual de Goiás, 2011.
GLUSKER J. P.; LEWIS, M.; ROSSI, M. Crystal Structure Analysis for Chemists and Biologists. New York: Wiley-VCH, 1994. 872 p.
GLUSKER J. P.; TRUEBLOOD K. N. Crystal Structure Analysis: A Primer. New York: Oxford University Press, 2010. 276 p.
 SCHUMANN, Walter. Guia dos minerais. Barueri: Disal, 2008. 127p.
SILVA, Cameron Capeletti . Novas formas cristalinas do fármaco anti-HIV lamivudina com ácidos 1,2-dicarboxílicos: preparação, caracterização e solubilidade [manuscrito] / Cameron Capeletti da Silva. (Dissertação de mestrado) – Instituto de Quimica, Universidade Federal de Goiania - 2014. 
STOUT, G. H.; JENSEN, L. H. X-ray Structure Determination: a practical guide. New York: Wiley-VCH, 1989. 453 p. 
SZWACKI, N. G.; SZWACKA, T. Basic elements of crystallography. Singapore: Pan Stanford Publishing Ltd., 2010. 195 p. 
THAKUR, T. S.; DESIRAJU, G. R. Crystal Structure Prediction of a Co-Crystal Using a Supramolecular Synthon Approach: 2-Methylbenzoic Acid−2-Amino
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Pelotas, 11 de Março de 2017
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