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PARIE I FUNDAMENTACAO TEORICA Crist ina Sant 'Ana ElÌete Viana Thelma Te xeira Wi Ì iam Neves DESENVÍ!TVIMENTí| DE üBUPÍl Grupo é um conjunto de pessoas que possuem um objetivo comum para o quut ," dit igem de forma coordenada e organizada e que usa de sua intera- ção para atingirem esse objetivo. Desenvoìvimento de grupo é um processo que passa por diversas etapas' visando ao aìcance da interdependência' Interdependência é estar atento à dimensáo global do grupo'-co-respon- sabiÌizando-se tanto puio. pro.".sos de solução de probÌemas utiìizados por eìe como pela quaÌidade das relações interpessoais' Astécnicasvivenciaisconst i tuemoinstrumentalbásicoaserut i ì izado para trabalhar a dinâmica do grupo e seu desenvolvimento' São recursos que facil i tam o atingimento da interdependência e' consequentemente' o objetivo global do grupo. TASES IlE IIESENVÍITVIMENÏÍ! ÍtE ORUPO O processo de desenvolvimento de grupo segue determinadas.etapas ou fases. Existem vários modeios que as i lustram' O modelo de Wiìì Schutz forneceumavisãour. ."g"" t"deste.SegundoSchutz(1979)asfasessão: inclusão, controìe e abertura. Essasfasesestãorelacionadasaoscomportamentosdosmembrosno grupo. Por se ret'erir u .o*pott"-ento, Schutz alterou o nome da terceira fase afeição para fase de abertura' Fase de Inclusão O comportamento de incìusão refere-se à associaçào entre pessoas' a fazer parte, ". tut;oJto.o* o"ttot ' É o desejo de merecer consideração e de atrair interesse e aLençào. Caracteriza-se pela busca de interação com as pessoas' com a própria ident idadeeindiv idua} idad.e.Aincìusãoenvoìveoprocessodaformação grupal e é, portanto, a primeira questão interpessoaì na vida de um grupo' Em síntese, incÌusào comPrcende: E associação entÌ 'e Pessoas c pertinência - Í'azer Parte E signifrcado como Pessoa No desenvoÌvimento do glupo, a fase de inclusão ocorre na sua formação' É a fase em que os membros estabelecem os l imites de participação sinteti- zados em: I quanto dar de si I quanto espeÌ"a receber I como se mostrará r em que nÍvel se comPrometerá Consid.erando que a fase de incÌusão se caracteriza basicamente por ,,estar dentro ou fora", as técnicas vivenciais a serem utiÌizadas neia devem ser as que favorecem o autoconhecimento, a apresentação de si para os outros d-entro dos ìimites estabelecidos pelo próprio membro e aquelas que faciÌitem o sentir-se importante, compreendido e incÌuído no grupo- Fase de Controle o comportamento de controle refere-se ao processo de tomada de decisão entre pesioas na área do poder, da influência e da autoridade' caracteriza-se desde o desejo de ter autoridade sobre os outros até o desejo de ser controlado e isentado de responsabilidade. comportamentos de doci i idade, submissão e acatamento de ordens indicam aceitação de controÌe; comportamentos de independência e rebelião expressam a faÌta de desejo de ser controÌado. No equiìíbrio entre os dois comportamentos encontra-se a competência. O membro do grupo que se sente comperente pode dar ou acatar ordens dependendo do que for apropriado à situação. Tem seguÏança de que os outros confiam na sua capacidade de tomar decisoes' Em síntese, controle comPreende: t poder, influência I autoridade, domínio I comPetència No desenvolvimento do grupo, a fase de controle ocorre após a sua forma- ção consoÌidada depois da incÌusão. E a fase em que o grupo começa a se diferenciar, o que, em sÍntese, signifrca: d estabeÌecer procedimentos e papéis H compart i Ìharresponsabil idades E tomar decisões B distribuir Poder E competir Pela l iderança g discutir -qobre metas e métodos 15 tl fot'rlular l-ìoÌ.mas cle cond,.rta ã{ ter muìta t.iu poucèì iÌlfluêÌlcìa LIma i 'ez que a fase de controle sc caracteriza basicamente por , ,estar por cina ou uor baixo", as técnicas v ivenciai-q a serem ut i l izadas devem ser as que Íàvolecem trabalhar o confronto, a compet ição, o poder, a tomat la de decisão em grLrpo. a Ì iderai iça, a negociac:1o e aquelas que definam papéis e respo.sabi l idades no.grupo. As simuÌações, e pr incipalmente ãs 3ogos competit ivos, são técnicas nrais adequadas a essa fase. Mas ta'rbérn aque- las que faciÌ i tern o assurnir re sponsabiÌ iclades, o sentir-se comprometido e competcnte no grupo. tase de Ahertura O comportameuto de abertura (anteriormente afeiçâo) refere_se aos ínt i_ mos sentimentos enocionais. Em gÌ 'upos, o comportamento cle abertura caracteriza-se por demonstrações de amizacÌe e diferenciação entr.e os membros e pela construção de víncuìos emocionars. Em síntese, a abertura compreencÌe: E proximidade Ë sentimentos pessoais e emocionais Ê ser amado No desenvolvimento do grupo, a fase de abertura ocorre depois de resor- ' ida a questão do controÌe, q*ando então os temas afet ivos ganham desta-que. os membros investigam o fato de se tornarem emocionalmente integra- dos. São manifestações tÍpicas dessa fase: I estabeÌecer Ì imites quanto à intensidade e quaÌidade das trocas afetivas I conhecer possibi i idades de intercâmbio emocional r momentos de'gr.ande harmonia e afeto I momentos de insatisfação, hostilidade e tensão I aguçamento das emoções entre pares de pessoas o que caracteriza basicamente a fase de abertura é "estar próximo oudistante"' Portanto' as técnicas vivenciais adequadas a essafase são as que íavorecem o conhecimento mais ínt imo do outro, a troca ae peibacn, a expressão de todos os t ipos de sentimentos e emoções, a coesão, o trabaÌho em equipe, a interdependência, enÍim, todas aquelas que faci l i tem a proxi- rnidade, o dar e receber afeto e o vínculo grupaÌ. Separação Segundo Schutz (1979), quando os grupos se desfazem, seguem seu desenvolvimento na seqüência oposta, ou seja, abertura, controÌe e inclusão. Nesse caso o que ocorre na separação são os comportamentos t íp icos das fases, só que na ordem inversa. Corey & Corey (1982) destacam comportamentos típicos da fase de sepa- ração: revitar o reconhecimento do término do grupo para não l idar com a perda Eaparentar comportamento de indiferença ou desinteresse Efazer emergir sentimentos de hosti Ì idade em situacões não resoÌ- vjdas no decorrer do grupo Eexpressar sentimentos legÍt imos de perda do próprio grupo ou de perda de outras situaçÕes Sestreitar as reÌações estabeÌecidas no gl:upo EconsoÌ idar a aprendizagem EavaÌiar o desenvolvimento do grupo e estabeÌecer ações a serem realizadas após o término do glupo Considerando que a característ ica básica da separação é o sentimento de perda, as técnicas vivenciais a serem uti l izadas devem favorecer que os membros: aenfrentem o término inevitável do grupo c discutam seus senti- nÌentos de scparaçâo Ëconcluam quaÌquer assunto incompÌeto qi,re tenham com outros membros ou com o facilitador Esaiam do grupo sabendo levar com eles o que aprenderam ËavaÌiern a sua paúicipação e o desenvoÌvimento do grupo E|façam planos específicos de mudança e elaborem ações para apÌicar o que aprenderam A separação não deve ser trabaÌhada apenas nos últ in.ros momentos do grupo. PeÌo contrár io. deve haler uma prcparacào para que o grupo nào termine com sentimento r le perda, ntas com sentimento de ganho de tudo o que ocorreu no seu desenvolvinrento. Conhecer e iclenti f icar as fases de desenvoÌvimento dos grupos é impi.es- cindír 'eÌ pai 'a determinar a intervencão a ser feita e qual técnica vivenciaÌ scrá adcquada uLi Ì izar ' . Nem.. , ' rnprc as fases ocoÌ ' Ì 'e l r Ì cÌe forma tâo logica e seqüencial . Cada grupo tem suas pecul iar idades Ìnas, de modo geraÌ , os gr' Ì .rpos segueìn esse morìclo. O poema de Paulo Cavalcanti Moura, reproduzido a seguir, forma magníf,rca, o desenvoÌvimento dos grupos. Grupo... O Grupo é assim: Gente que é gente e que não sabe que os outros são gente. como a gente, comum lado bom, outro ruim. No grttpo tem de tudo: Botocudo e Tupiniquim. Tem falador e tem mudo, mas ninguern igual a mìm. Tem o falso polígamo e a moça bem amada, a enamorada da uida e também o magoado. Tent doutores e tímidos, agressíuos e dominados, tem mdes e tem fílhos, tem dté mascarados. E o Grupo uaí girando, mudando a uìda da gente, o calado sai faland.o, o pessimista contente. O Grupo é como a uída, mal se entra já, uamos indo. Quem ri acaba chorando. Quem chora9caba rindo. Uma coísa a, gente aprende: que o outro é como Eu: - Chora, ri, ama e sente, mas quase tudo depende da gente. Que Grupo danado, que uiuência atroz o Eu e o Tu se atacam, mas depois eles se amam em beneftc io do Nós. Paulo Cavalcanti Moura ilustra de TESNTCAS VIVENCIAIS Conceituação Acreditamos que a aprendizagem se dá no nível emocionaì, pois é a part ir das emoções e sentimentos vivenciados que as pessoas mudam suas ati tudes e, consequentemente, seus padrões de comportamento' O conceito: "Aprendizagem signif ica mudança de comportamento" expressa bem essa idéia. O processo de aprendizagem inclui, portanto, o envolvimento emocio- nal, a assimilação de informações por via intelectual e emocionaì, o que, por sua vez, modiÍ ica as percepções, os sentimentos e, é cìaro, a predisposição para atuar no mundo. Desse modo, estamos usando a expressão Técnlcas Vivenciais para nos referir ao processo de aprendizagem vivenciaÌ em grupo. Sendo assim, podemos dizer que Técnicas Vivenciais são situaçÒes bastante estimulantes em que as pessoas têm de interagir como o fazem no dia-a-dia de trabaÌho ou na vida real. É u*a metodologia em que se ut i l izam recursos nos quais colocam os part icipantes em contato com situações semelhantes àquelas com as quais convivem ou irão conviver e na qual também possam se observar e serem observados com o objet ivo de ref let ir e buscar melhor desempenho, pessoaÌ ou profissional. Acredita-se que por meio de técnicas vivenciais, as pessoas percebem aspectos que poderiam passar despercebidos nos sistemas tradicionais de ensino; descobrem reìações entre variáveis e, por seu caráter iúdico, fazem com que os part icipantes se envoÌvam na sua real ização e se empenhem na busca de solução do probÌema proposto. As técnicas vivenciais são planeja- das de modo a se parecerem o mais possível com a situação reaÌ e, assim, os part icipantes podem apÌicar seus conhecimentos, pôr em prática suas habi- l idades, cr i t icar, receber crít icas e, conseqüentemente, aprender e reformu- Ìar modos de atuação ou de desempenho no seu cotidiano. As técnicas vivenciais partem da premissa de que a melhor forma de aprendizagem é a vivência, o fazer, e que essa vivência trará mais aprendi- zagem quanto nais ocorrer num cl ima descontraído, sem defesas' que permita o af lorar ' , também, dos aspectos subjacentes, inconscientes. Elas abrcm espaço para as emoçÕes, a alegria e o pri ìzel 'no trabalho, buscando a voìta ao simples, fazendo com que a aprendizagem ocorra de rnodo natural' Pol i r - re io de técnicas v i i -cnciejs üs pessoas passaln por unÌ processo de aprenrì izagem, pois quando uma pessoa se envoÌve enì uma atividade e a nnaÌisa cri t icamentc, cla extmì daí alguns ütsíghts e apl ica o aprendido. AÌénr disso, deve-se tci ' cm mcnte qlre as técnicas vivenciais abrem esÌlaço para a imaginação, n cl iat ividade, a intuição (desenvolvimento do Ìremisfór ' io dirci to do cérebro) en iguaidade de in.rportância aos conteúdos Ìógicos, racioÌrais e objet ivos (hemisfério cerebraì esquerdo), promovendo o equil Íbrio saudáçeÌ dos dois hemisférios ceÌ 'ebfeis em uma visão global, holísLic:r clo ser hum:rnc,. O alvo primordial das técnicas vivenciais é a mudança de at i tudes das pessoas, o que engÌoba funçoes e experiencias cognit ivas e afet ivas ou emocionais, pois o caráter experimental cla situação proposta quando se usaÌr essas técnicas é de encorajar os part icipantes a experimentarem comportamentos diferentes do paclrão que sempre usaram na interaçào com outras pessoas em g'r.upo, sem as conseqiiências que advir iam de tal vivên- cia na vida reaÌ (trabaÌÌro. lar, vida sociaÌ, etc.). Quando as pessoas são levadas a vivenciar uma dada situação, o objet ivo deve ser sempre o de aprender a aprender, o que signif ica que a aprendiza- gem é pela vida tocla, pois esse é um proccsso de busca e consecução de informações e recursos para solucionar seus problemas com e por meio da experiência de outras pessoas, al iadas a sua próprìa. Em um grupo de treinamento e desenvolvimento, quando se usarn técni- cas vir.enciais, o aspecto cognit ivo não é a única preocupação; o interesse está predominantemente voltado para o processo ou situação vivenciada, isto é, o objet ivo é examinar conto aconteceu e nào apenas o que aconteceu, pois o resuÌtado que se deseja alcançar é o desenvoÌvimento nas pessoas de urna disponibi l idade psicológica para continuar aprendendo a aprender e aperfeiçoar, constantemente, os processos de ajuda e participação em grupo, pois o homem é um ser gregário. Na verdade, o que se quer, ao ut i l izar-se de técnicas vivenciais, é ajudar os part icipantes do grupo a desenvolverem comportamentos mais adequa- dos do que os já ut i l izados até o momento e, assim, atu4rem com maior competência técnica e interpessoal, o que irá, conseqüentemente, incremen- tar sua eficácia como líder e como membro de grupo. Aplicabil idade e Condições de Uritízação Na situacão de treinamento e desenvolvimento há momentos em que aaula expositiva é funrì_amentar, pois é por meio dela que o instrutor podetransmitir aos treinandos conhecimentos que não estão disponíveis de outraforma e, também; conceitos que podem fàciritar a solução de problemas.Entretanto, em outros momentos do grupo, esta nâo é a melhor maneira dedespertar o interesse dos participantes e ãe faciÌitar a busca du .;ü;o Embora muitos dos nossos conhecimentos sejam adquiridos com leiturasou na interação professor^aluno, há outros conhecimentos que não podemser aprendidos por esses nreios. Paulo Freire (1gg,) abordou essas questÒes com um exceÌente estucr.rsobre Aprendizagem cÌe AduÌtos, *o.trÀdo a diíerença entre o ensino quetem como foco a crianca e o adoÌescente, a pedagogia e o ensino de adurtoque é a Aadragogia. È = E - - ì ì ì \ ! \ \ t -b l. - Nas diversas situações de aprendizagem os aduÌtos cÌ i ferenciam-se dascrianças e jovens, principaÌmente em reÌaçâo a autoconceito, experiência,prontidão, perspecti'a temporal e orientação da apre.ndizag"*. pu.u _t.reire,os adultos são seres mais independentes, responsáveis peio próprio processode aprendizagem e, também, capazes'du b. , . .o, o que precisam. Outroaspecto que conta, e muito, é que eÌes aprendem melhor qrurrao ., .u* .uoexperiência anterior. os adurtos diferentemente das crianças e jovensquerem aprender para apÌicação imediata, e querern que o aprendido 'enhacontr ibuir para resorver os probÌemas que enfrentam no presente, isto é,venham meÌhorar seu desempenho ao enfrcntar os desaÍìos que surgem nodia-a-dia. Daí a importância da prática da Andragogia nas situações de rreina- nento e desen'oivimento de acÌurtos. o facir i tacÌor, deve, io.tur,, io, ". tu,atento no senticÌo de criar um cÌima, uma atmosfera que p.oi i . i" o estabeÌe_cimento de relações saudáveis entre todos, bem co'ro de ut i Ì izar. a motrva_ção e a experiência anrerior cios part icipantes. para ta1, o uso das técnicasvivenciais é inpre-qcincÌír-er, pois possibi i i ta a comunicacão mais f luenteentre os prL. t ic ipantes conr t 'oca dc exper iências, corrparaçâo e discussáo,ìevando-os :r desc.brircn como podem aprencÌer coÌìì os outros, como ajudare serem a.iuclados e coÌÌìo t .abaÌhar coÌn os outros em várias modaricraries cleat ìç idades em gì 'upo. Ao usa. as técnicas vi 'enciais, o papeÌ do ìrtstrt t tor tambénr sofre n-rodiir- cações, passando de transmissor de informações e conhecimentos para o de facíl í tador da aprendizagem e conseqüente mudança de comportamento. Não devemos nos esquecer de que a prática andragógica orienta-se pelos pressupostos sobre a capacidade dos aduÌtos e suas necessidades específicas e por uma f i Ìosofia de ação sociaÌ em que valores humanistas de respeito à pessoa, como ser humano que é, e de part icipação plena no processo decisó- r io e na implementação de ações são considerados os mais elevados' "O homem deve ser o sujeito de sua própria educação. Não pode ser objeto dela" (FREIRE,1983). As técnicas vivenciais devem ser usadas tendo-se em mente essas premissas, a frm de se obter um resultado adequado e útil tanto na situação de trabaÌho como na vida de um modo geral. Entretanto, há outros aspectos de fundamentaÌ importância quando se trata do uso das técnicas vivenciais na aprendizagem de aduÌtos. O faciìita- dor não pode se esquecer de que, quando a técnica é apenas vivenciada sem o posterior processamento e contrato cle mudança, ela se torna apenas uma brincadeira ou um jogo de saÌão e o aprendizado é relegado. Mas quando todo o processo é real izado, a aprendizagem ocorre e de maneira natural, prazerosa, semelhante à forma espontânea de aprender da criança, contr i- buindo para que os participantes lidem eÍicazmente com situações de traba- lho, com pessoas. consigo mesmos e com o mundo que os ceïca. Evidentemente, as técnicas vivenciais só serão eÍïcazes se, além de bem trabalhadas, est iverem respaldadas por um referenciaì teórico e, primor- dialmente, se forem utilizadas por profissionais competentes e habilitados e que façam uma utiÌização ética dessa competência. Consideramos as técnicas vivenciais como procedimentos ou métodos destinados a ajudar o faci l i tador a se concentrar nos resultados que pretende que os part icipantes do grupo alcancem e não como atalhos que o protejam do envoìvimento com o grupo. o que gostaríamos de expressar é que as técnicas vivenciais devem sel consideradas como meios e náo füts em si mesmas, pois é o esti lo, ou seja, o modo cÌe atuação do faciÌ i tador ao conduzir um processo de aprendizagem que propiciará ao grupo o alcance dos objetivos estabeÌecidos. Sabemos que as técnicas podem favorecer o surgimento de sentimentos, bem como pcrmitir a sua elaboração. Assim, o faciÌitador, païa uma atuação eficaz, deve usar técni.cas que propiciem aos part icipantes não apenas a oportunidacÌe de vivenciarem e explessarem suas emoções e sentimentOs, T ìt ú - - - - - - - - rt -, - -t -tììt ìt ì ì ì ìt ì' ìt - -)E ìt t ï t t t mas também levá-ios a ref let ir sobre seus sentimentos. sua maneira de expressá-los e as prováveis conseqüências. Sabemos, também, que os grupos são bastante diferentes uns dos outros e que passam por fases durante o seu processo. Deste modo, é bom ter em mente que ao usar uma técnica vivenciaÌ, deve levar em consideração a fase em que o gïupo se encontra, caso contrário o facilitador estará interferindo no desenvolvimento naturaÌ do grupo e, ao fazer isso, não estará favore- cendo o processo do grupo, mas sim intrometendo-se nele. Como escolher uma técnica vivenciaÌ? Mais uma vez a competência do faci l i tador é exigida, pois numa mesma situação podem ser usadas várias técnicas. E preciso, portanto, considerar o t ipo de grupo, o que eÌe está buscando, que objet ivos quer aÌcançar e fazer a si mesmo indagações do tipo: "Esta técnica é adequada para este grupo?" "Esta é a melhor técnica para a obtenção de tais resultados?" A técnica escoìhida deve "combinar" com o grupo, com o facilitador e com a situação; Ìembre-se disso. Gostaríamos de enfatizar ainda o caráter, as qualidades pessoais e a filoso- ha de vida do facilitador como fatores muito importantes na condução de um processo de aprendizagem em gïupo. Deste modo, o faci l i tador deve usar técnicas que combinem com sua maneira de ser e de estar no mundo, pois do contrário poderá passar uma imagem estranha que, provaveìmente, prejudi- cará sua integração com o gïupo. Não há como ignorar as reações dos partici- pantes do grupo, seus valores e como se comportam durante um processo de treinamento e desenvoÌr imento. E, portanto, aconselhár'eÌ que as técnicas escoìhidas sejam uma expressão do esti lo pessoaÌ do faci l i tador e que, ao trabaÌhar com os gÌupos, vai desenvolvendo sua competência e estiÌo adequa- cios a sua personalidade, constituindo-se em um modelo para os participantes do grupo. Para taì, é preciso desenvolver a autoconfiança e se dispor a assu- mir riscos e a cometer erros. Caso uma técnica não funcione em um gïupo, as conseqüências não serão tão terríveis e o reconhecimento do não funciona- mento é a melhor maneira de resolver a questão. Atuar como facilitador exige coragem, ousadia e humildade para admitir os erros e aprender com eles. Or.:tro aspecto que juigamos reÌevante no uso das técnicas vivenciais é a :relaração do Ìocai pâra a real ização das at iv idades, pois segundo NÍosco- rici r1994), o Ìocal, de certa forma, condiciona o comportamento daS pessoas. Dt: 'rr rnodo, ao se preparar para uma atividade de aprendizageÌÌr em gïupo, " inrprescindível que o faci l i tador saiba escolher o locaì e preparar o : : - . | : : Ì ì te para a reaÌ izaqão das at iv idades planejadas. E necessár io, r ' , : iãÌ l io. considerar não apenas os objet ivos e comportamentos esperados, 23 rn.as também os aspectos relacionados com o confolto e segurança do grupo e, em especial, o significado simbólico do locaÌ escolhido. se o objetivo for p.oporcionar aos memb.os do grupo maior riberdade e envolvimento, é claro que o arnbiente físico deve ser modiÍrcado. TaÌvez mesas e cadeiras dcvarn ser retiradas e substituídas por ahnofadas ou, então, convidar o grupo a escolher um local rnais descontraído e aconche- gante. É ìmportante que o faciÌitador saiba transportar o grlupo para o local desejado, recorrendo a fantasÍas, r ' isualizações, à criaiividade enfim, para produzir o cenário imaginado. De acordo com esta perspectiva, alguns recur- sos visuais e auditivos são de grande valia (objetos, roupas, adornos, CDs, fitas K7 com músicas ou sons da natureza, etc.) para incrementar o ambiente e propiciar o alcance dos resultados esperados. A administração do tempo é outro fator crucial na utiÌização das técnicas vivenciais. A determinação do tempo para reaÌização das atividades de aprendizagem em grupo deve estar de acordo com os objetivos estabelecidos. Administrar o tempo quando a atividade ou tarefa é estruturada é mais fáciÌ, mas, por outro lado, quanto menos estruturada for a atividade, maio- res devem ser os cuidados para a manutenção do cronograma. Assim, é sempre bom estabeiecer para o grupo o tempo a ser alocado para cada fase. Ao programar a reaÌização de uma técnica vivencial, é preciso, ainda, consi- derar o período do dia mais adequado e prevendo opções de alteração de inter- vaÌo se for o caso. Isso porque um cicÌo de aprendizagem l'ivencial não deve ser interrompido; caso ocorra, é bem prováveÌ que haja um "esvaziamento,, do grupo e ao retornar, após o intervaÌo, os participantes provavelmente estarão mais "frios" e o facilitador terá grande dificuldade para retomar o processo e, conseqüentemente, os resultados esperados não serào os mesmos. Embora as técnicas vivenciais apresentem vantagens como já foi mencio- nado, algumas Ìimitações podem ocorrer: r Em situaçòes em que as pessoas estão sendo observadas, eÌas podem intencionalmente modificar seu comportamento e reagir de modo diferente da situação reaÌ. Sendo assim, não se pode inferir que a pessoa apresenta no trabalho a mesma conduta que teve ao vivenciar a tecnica. Entretanto, deve-se ter em mente que o participante está assu_ mindo comportamentos perante os demais membros do grupodurante as vivências e que diÍìcilmente vai conseguir modificar no todo a sua conduta. De modo geraÌ, há pressões e crít icas e nesse = ì ì ì ì ì rt U r - -a, a, a, a t a , t t t , , , J ) ) ) ) ) ) ) , I I caso Íica difíci l para ele mudar totaimente sua forma rear de secomportar diante das situações yivenciadas. outra forma de se controÌar essa variáver é quando se trabaihacom membros de uma mesma equipe ou empresa, pois os coÌegascobram se as pessoas se comportam de modo diferente do seu día_a-dia. Deste modo, os participantes se comprometem uns com osoutros, ao adotarem certo tipo de comportamento nas situações detreinamento e desenvolvimento. E como uma técnica vivenciar é rearizada numa situação aúificial, os participantes têm condições de anaiisar,r* grurrdà número devariáveis, o que nem sempre ocorre na situação de trabalho, o quepode ievar as pessoas a descobrirem ,,macetes,, para solucionar osprobÌemas ou situações apresentadas baseadas em princÍpios faÌsos.Quanto a essa variáveÌ, sabe-se que realmente as técnicas viven_ ciais, por serem pÌanejadas para criarem determinadas situações,podem dar aos participantes um tempo ou condições para a soÌuçãode probrema que eles não encontram no seu ambiente de trabalho.NIas, mesmo assim, é bom Ìevar em consideração que a compreen_ são do processo vivenciado pode faciiitar o estabeÌecimento de rera-ções entre as variáveis, proporcionando às pessoas condições deresponderem mais adequadamente às situações emergentes que requerem solução imediata. NIas de todo modo é importante que se tenha certos cuidados no uso dastécnicas vivenciais. Seguem_se aÌguns deÌes: E E imprescindível que haja tempo suficiente para a exploração da situação vivenciada, soÌução do problema apresentado, assim comopara as demais etapas do processo de aprendizagem vivenciaÌproposto. g É imprescindível que os participantes sejam Ìevados a focaÌizarbasicamente todas as fases de um CicÌo de Aprendizagem Viven_ ciaÌ, pois pode ocorrer que as pessoas procurem mais um meio de se safarem da.atividade, do que anaÌisar o que pode ser aprendido a partir deÌa. E necessário, portanto, que, ao preparar uma técnica 'ivenciar, o facil i tador procure testá-Ìa " u.ruiiru, as possÍveispossibil idades de soiução da situação apresentada. caso contrário, os participantes podem apreender conceitos errôneos e transÍ.eri-los para o seu dia-a_dìa. u É importante que as pessoas estejam à vontade e inreressadaspara participarem das atividades propostas e paÌ.a discutirem e refletirem sobre os pÌ.ocessos vivenciados e sua relação com a reali_dade de cada um. O facil itador deve se preparar para conduzir todo o processo vivenciado pelo grupo, identif icando pontos relevantes para análise. E imprescindíveÌ possuir conhecimentos teóricos capazes de dar base às descobertas feitas peÌos participantes. O sucesso ou fracasso da metodologia do Ciclo de Aprendizagem Vivencial está muito l igado à habiÌidade de conclusão por paúe do faciÌitador. Lidar com emoções e sentimentos é uma tarefa de grande responsabii i- dade e que requer do profissionaÌ muita reflexão, a começar do seu questio- namento a respeito dos resultados que se deseja das pessoas após a partici- pação no programa de treinamento e desenvoivimento e dos ganhos para os participantes. Não se pode esquecer de que os métodos vi.venciais têm certo poder de manipulação, de que eles envoÌvem as pessoas e criam laços de amizade entre elas. O facil i tador não pode se esquecer de que "educar é uma forma de ìiber- tar" e a contribuição para o processo de busca da Ìiberdade daqueÌes que participam dos programas de treinamento e desenvoìvimento não pode ocor- rer através de manipulações. Segundo Moscovici (1995) não se pode aÍirmar que o processo vivencial é o melhor meio para desenvolver a aprendizagem. Mas as possibil idades de se chegar a mudanças nas áreas cognitiva e comportamentaÌ tendem a ser maiores em virtude da abordagem conjunta de idéias, sentimentos e atitu- des envoÌvendo, assim, a pessoa como um todo, holisticamente. Ciclo de Aprendizagem Vivencial - CAV Ao se ut i ì izar das técnicas vivenciais em situações de treinamento e desenvolvimento, o faciì i tador deve levar os part icipantes a passarem por todo o processo de aprendizagem vivencial que, conforme modelo de Pfeiffer & Jones é consti tuído de cinco etapas seqüenciais e interdependentes que são: Vivência, Relato, Processamento, General ização e Aplicação. Esse é também o modelo adotado peÌo grupo PROJETAR, por acreditar que ele propicia um melhor e mais compÌeto aprofundamento, de modo a levar os participantes a integrarem seu aprendizado. A primeira etapa - Viuência - é, na reaÌidade, a real ização da at ividade proposta peÌo faci l i tador, ou seja, a execução do exercício vivencial. Nesta etapa as experiências são concretas, é o momento do "fazer" e da manifesta- ção de comportamentos para estudo nas etapas que virão em seguida. Esta fase do desenvoÌvimento da at ividade proposta se consti tui na verdadeira situação de aprendizagem. Daí a importância de se saber como e quando uti Ì izar um:r técnica vivencial. > t - - ìr J - !r T' !t ìt ìt ìt ì, ìt ìt t A etapa seguinte é o Relato da situação vivenciada. Esse é o momenro em que os participantes comparti lham as reações e sentimentos experimenta- dos. Aqui o como é mais importante do que o resultado em si. Nesta fase é importante que cada participante compartiÌhe com o grupo como foi para eÌe a sua experiência, sendo necessário, portanto, um clima propício para que cada pessoa coloque seus sentimentos de modo espontâneo e autêntico, procurando maior auto-exposição com os companheiros. É bom ter em mente que a maioria das pessoas tem certa dif icuÌdade para expressar sentimentos. Sendo assim, nesse momento, o facilitador deve atuar de modo a levar os participantes a permitirem a manifestação do hemisfério cerebraÌ direito que é o responsáveÌ pela expressão espontânea das emoções e senti- mentos, pois o que se quer nesta etapa é que a energia emocional f lua e traga o material ou dados para posterior análise na etapa seguinte. Quanto mais aberta é a participação de cada um, mais signiÍìcativos serão os dados a partir dos quais todo o grupo poderá aprender, já que o emocionaÌ é um dos níveis de aprendizagem. Na etapa do Processamento a proposta é Ìevar o grupo a discutir e refletir sobre as experiências comparti lhadas, a partir do relato, no sentido de reconstituir os padrões de comportamento adotados durante a vivência para que ocorra o aprendizado. Comparti lhar com os companheiros as observa- ções e reflexões é uma etapa importante no processo de aprendizagem vivencial. Nesta etapa cada participante tem a oportunidade de perceber os resuÌtados de suas ações e reacões em relação ao processo vivenciado na 1' etapa - vivência. Para que o grupo possa reaìmente aprender com a expe- riência, é importante nâo apenas organizá-Ìa como também buscar a compreensão do seu significado. Este é o momento de verif,rcar e analisar as experiências compartilhadas, das trocas de feedback com os companheiros, o que permitirá reconstruir os padrões de comportamentos adotados e as interações ocorridas, a partir dos relatos individuais. É este trabaÌho conjunto do facil i tador com os partici- pantes que propiciará a conscientização dos aspectos pessoais, interpessoais e grupais que levará a aprendizagens significativas, uma vez que têm como base a vivência de cada um. E a partir da conscientizaçáo dos aspectos inadequados ou problemáticos, que cada um pode mais faciÌmente decidir sobre quais mudanças e comportamentos quer reformuìar, tanto em nível intrapessoal como interpessoaÌ. Quanto mais aberta é a participação de cada um dos participantes, mais significativos serão os dados a partir dos quais toclo o gïupo pode aprender. A etapaa seguir - GenercLlização - ê o momento em que o faciìitador Ìeva os participantes a refletirem sobre a situação vivenciada no aqui-e-agora e 27 sua reÌação com as siluações de sua vida pessoal e plofissionai no cotidiano. As pessoas vão agora fazer correìações com o reaì, comparando-se aspectos teóricos com situações práticas de trabaiho e da vida em geral. Assim, cada um eÌabora suas conclusões e generaÌizações para uso futuro. E importante Iembrar que o facilitador deve ter uma postura não-avaliativa em leÌação às aprendizagens reaÌizadas, buscando, inclusive, que todos os participantes apoiem uns aos outros em suas generaÌizações. Esta é também a etapa ern que é aconseÌhável ao facii i tador fazer coÌocações teóricas, apresentando para o grupo resuÌtados de estudos e pesquisas que irão enriquecer o apren- dizado, pois os conhecimentos, as informações e conceitos teóricos são parte integrante do processo de aprendizagem vivencial, uma vez que as experiên- cias vivenciadas, por mais importante que sejam, não são suÍicientes para unra aprendizagem signiÍìcativa. Refletir sobre as experiências, discuti-las, compará-las e organizá-Ias em conceitos ou em uma referência intelectuaÌ - (manifestação do hemisfério cerebral esquerdo) - constitqem recursos indis- pensáveis para que a experiência vivida se torne compreensível e possa ser aplicável em outras situações da vida. Os conceitos e generalizações desta etapa são valiosos referenciais para a etapa que vem a seguir. A etapa final - Aplicação - é o resultado que se quer com a reaÌização da técnica vivencial. Este é o momento de levar o grupo a transferir suas gene- ralizações e conceitos apreendidos para as situações reais nas quais está envolvido. Cada participante vai agora estimar suas peïspectivas pessoais e os riscos que pretende assumir, colocando em prática os conteúdos aprendi- dos, exercitando sua criatividade e planejando táticas de inovação de condu- tas e comportamentos. E agora que cada participante realmente busca a mudança, experimentando e testando novas formas de atuação no meio em que vive. O facilitador precisa estar atento a esta fase do processo, pois é de funda- mental importância o pianejamento dos procedimentos que irão Ìevar as pessoas e/ou grupo a usarem o aprendizado gerado durante a técnica viven- cial. E o momento do estabeÌecimento de metas. de assumir compromissos. E bom que o facil i tador tenha em mente que as pessoas se sentem mais comprometidas com a implementação de suas apìicações planejadas, quando as comparti lham com colegas e amigos. Deste modo, seria interessante propiciar momentos para essa parti lha, pois tal troca tende a encorajar a adoção de novos comportamentos. Sendo assim, quando os participantes deixarem a situação de treina- mento e desenvoÌvimento estarão estimulados a procurar novas experiên- b \t \t \t ;:ï Ht"Hïem a vivenciar por si mesmos outros cictos de aprendizagem 0 Papel do tacilitador Quando se faìa em desenvoÌvimento humano, considera-se o fac'itadorcomo parte fundamental no processo. seu papel nesse proces.o ã, "* essên-cia' o de um educado-r' o que torna imprescindíveÌ que eÌe crie conoiçoespara que os treinandos possam aprender e crescer como pessoas. Daí aimportância não apenas do seu interesse peÌo processo dL condução dogrupo' mas também da necessidade de se ter o conhecimento técnico, bemcomo as habiridades necessárias à condução do grupo e atitudeslue refl i-tam flexibil idade, coragem para assumir riscos, ousadia para buscar novasabordagens e' ao mesmo tempo, hum'dade para aprender com seus erros. Podemos dizer que, da atuação do facilitador no grupo, vão depender, emgrande parte, os resuÌtados a serem aÌcançados .- .r.rr-p.o."..o à. upr"rrai_z-agem' A atuação aqui abrange mais que á competência técnica; é toda umadisponibiÌidade, uma motivação no senticÌo dÀ ,.,pe"u. qrrutq,-,.. atitudecômoda dos métodos expositivos ou passivos para, por meio das técnicasvivenciais, proporcionar ao grupo um processo dinâmico, ..r-u .it,rnçao favo-rável ao aprendizado e ao sucesso do grupo. Quer queira quer não, quer esteja consciente ou não, um profissionaÌ aoescoÌher ser faciÌ itador de processos de desenvoÌvimento humano estádesempenhando um importante papeÌ sociar, pois ao conduzir tais processosestará preparando pessoas para assumirem posição no mercado de trabalho.Serão essas pessoas que garantirão a ampliação ão mercado au p.oÃ..io,1ui,por meio de um desempenho mais competente. E, portanto, fundamentalestarmos conscientes da importância desse paper e da responsab'iJade quedeìe resuÌta, para podermos desempenhá-ìà com seriedade e competência,buscando proporcionar aos participantes aprendizâgens cognitivas e emocio_nais de modo que eÌes possam resgatar seu potenciaÌ criativo e inovador, oquaÌ é inerente à sua criança interna ", u..i-, enfrentar as situações docotidiano com assertividade e aÌegr.ia. As técnicas vivenciais constituem vaÌiosos e inrportantes recursos, mascabe ao facíl itador recoÌ'reÌ'a eÌas com cauteÌa, procurando escorher.sempre aqueÌas que venham ao encontro das necessidades do grupo e que tambémreflitam o respeito e a sensibiridade que eÌe tem para com o grupo. poderáter em suas mãos técnicas exceÌentes, mas se eras não to..m uïoptuiu. .o*sensibii idade e respeito aos treinandos e ao contexto existente, poderá ad'ir um clima desfavoráveì prejudicando o relacionamento do facilitador com o grupo e os resultados e, consequentemente, o sucesso pode não ocorrer' outro aspecto imprescindível na atuação do facilitador é a maneira como ele apresenta ao gïupo a atividade proposta, em especial Se esta pode suscl- tar emoções ou sentimentos mais intensos. E papeÌ do facilitador verificar o níveì de prontidão dos part icipantes para com o exercício proposto. Não se deve dar ordens, mas sim convidá-los a experimentar, dando espaço paÌ"a discordarem, pois só se adquire a confiança do grupo com boa vontade e empatia. Ao propor uma técnica deve-se usar explessões que indiquem não uma imposição, mas um convite, tais como: "Que tal real izarmos"'", ou ',Gostaria de propor ao grupo um exercício.. .", "vocês topariam part icipar de...", estando implÍcito nas colocações que o grupo poderá recusar se quiser. Como em qualquer interação entre pessoas, é muito importante que o facilitador esteja atento à comunicação não-verbal do grupo e ao modo como ele se comunica em nível não-verbaÌ com o gTupo. E através dos gestos, das expressões faciais e corporais que a relação de confiança pode ser ou nào estabelecida e mantida. E isto é fator de sucesso na condução de todo e quaì- quer processo de aprendizagem. Para que o faciìitador tenha uma atuação efrcaz, ao conduzir um processo de aprendizagem em grupo' é imprescindíveÌ que eie avaÌie e reveja com freqüência seus pïessupostos teóricos. Não se concebe uma atua- ção com base em intuição e paÌpites. Hoje mais do que nunca, é preciso refletir sobre sua atuação e buscar fontes de informações e de ampliação dos conhecimentos para que possa não apenas compreender o grupo, mas também para lhe transmit ir a teoria concernente aos aspecLos vivenciados ou abordados no decorrer do processo de aprendizagem' Gostaríamos de chamar a atenção do faciÌitador paÌ.a situações em que o humor pocìerá surgir como parte do processo de aprendizagem em grupo. Segundo Danieì GoÌeman (1994) a alegria e o riso devem estar presentes em qualquer situação que requer inovação ou criat ividade. Inclusive, ci ta em seu livro Inteligência Emocional que, ao se reunir pessoas para atuarem em aÌgum processo criat ivo, deve-se, primeiramente, contar- lhes uma piada, pois ao rlrem, todos se descontraem e deixam fluir a criança Livre, parte da personalir ì :rde responsável pelo potenciaì cr iat ivo de cada pessoa, de acordo cr.rm a aborclagem de Eric gìrne, cr iador da AnáÌise Transacionai (1975). E claro que nesse ponto, o nívelde confiança e as at ividades já reaÌizadas permitem aÌgum t ipo de brincadeira. É bom ter ern mente que o humor genuíno e construt ivo só deve ser usado num grupo em que haja um sóÌido nível de confiança e um clima de afeição entre os participantes. Acreditamos que é papeÌ do facilitador estar atento a esses aspectos e procurar proporcio- nar ao grupo um cÌima favorável à criatividade, ao ínsíght. O faciÌitador, como já citado anteriormente, precisa ter formação especia- l izada e competência técnica, pois aÌém dos aspectos já mencionados, é necessário que ao usar as técnicas vivenciais, leve em consideração que as pessoas têm defesas que são importantes para a manutenção de seu equiÌÍ- brio; e atuar de forma a Ìevá-las a se exporem pode Ìhes causar aÌgum dano psicológico. Deste modo, o faci l i tador precisa ter sensibi l idade e atenção para com o seu relacionamento com o gïupo e para o reÌacionamento entre os participantes do grupo. Um aspecto interessante a ser mencionado é qrÌe as técnicas vivenciais podem gerar no grupo uma grande energia, o que as torna um excelente recurso de aprendizagem. Todavia, é preciso ter cuidados para não crìar um ambiente mágico no qual os part icipantes atuem com toda sua espontanei- dade e interesse e depois disso o faciÌ i tador, por insensibiÌ idade ao grupo ou por má administração do tempo, deixe de elaborar o material trazido durante a vivência. Isso poderá provocar um faÌso sentimento de produtivi- dade e, assim, os resultados desejados não se concretizarão. Acreditamos que o sucesso de um grupo não se deve apenas e exclusiva- mente ao faciì i tador, pois durante o processo há momentos em que ele orienta e conduz o grupo e momentos em que o grupo sinaÌiza como gostaria que ele atuasse ou o or ientasse. Todavia ha um aspecto.nessa interaçào em que é responsabil idade do faciÌ i tador não somente se preparar teórica e emocionalmente para uma boa atuação, mas também maximizar as oportu- nidades de aprendizagem para o grupo. Assim, o sucesso de ambos - FacìÌ i- tador e Grupo - poderá estar garantido. Em suma, o papel do faci l i tador é ajudar o grupo a expÌorar a situação vivenciada, examinar os fatos, os sentimentos experimentados, objet i la e subjetivamente, para que cada participante possa aprender com a experiên- cia vj.venciada. Daí a importância de se ter habi l idades, competência técnica e interpessoal para criar com o grupo um clima de confiança mútua de modo que os part icipantes se sintam à vontade para experimentar novas maneÌ- ras de atuar, de exercitar novos comportamentos. HEClJRSOS Recursos são instrumentos que o facil i tador uti l iza para dar suporte ao 3' t clesenvolvimento de um co'teúdo o. de uma iécnica vivenclar. sencro assi.r. clevem estar sintonizados con os objetivos prete'diiìos, adequacÌos aos paÌtÌ- cipantes e à situação ou fase em que o grupo se enc'ntra, corno tambénr às condições do faci l i tador, o qual deve ter eÌn Ìnente que os recursos são *sados como apoio e fazem parte da técnica'iver.rciaÌ. Ì)este modo, é ncccs_ sário prepará-los e organizá_ìos para o momento cÌa utiÌ ização. Existe uma variedade enorme de recursos cros quais o faciÌitador podelançar rnão para enriqueeer, estimuÌar e tornar mais criativa a vivência.Entretanto, a sua escoÌha deverá ser feita em consonância corn a técnica vivenciai a ser apÌicada e, é claro, com os resuÌtados que se quer aÌcançar. Não é objeto deste manuaÌ a descrição dos i 'úmeros recursos exrstentes e sua apiicação em programas de treina.rento e desenvorvimento. porérn, serra aconselháveÌ que o faciÌitador, ao se preparar para a rearizacão de umciclo de aprendizagem vivenciar, t ivesse em mente que, de acordo com estu-Cos realizados, aìgumas pessoas aprendem melhor quando estimuÌadas poreÌementos visuais, outras peios audlti 'os e, ainda, oulros peÌos táteis. Assim sendo, o fac'itador poderá tornar a situação de aprendizagem 'ivenciaÌ mais estimulante, uti l izando recursos tais como: boÌas de tênis, deespuma' tecidos coloridos, f itas de cetim de várias cores, chapéus coÌoridos,l inhas ou Iãs, lápis cera, canetas hidrocor, f itas KZ, CDs, fi lmes, transparên_ cias, cartazes, f líp-chart, projetor multimídia e outros. seria interessante ressalt ar a mú.síca como um recurso, isto é, um exce-Ìente elemento de apoio que energiza e dinamiza a situações de aprendiza-gem vivencial. A música pode ser usada para harmonizár o g..,oo, revita_lizá-lo e também conìo pano de fundo na reaÌização de uma técnica 'ivenciaìdentre outros' Todavia, a correta utiÌ ização da música (ou canção - quandotiver Ìetra) depende de vários fatores e como principais temos: intensidade, ritmo' interpretação, arranjo, curtura do grupo, o que se pretende arcançarcom sua utilização, disposição orgânica e momento de apÌicaçao. De modo a facil i tar o entendimento chamamos de música a todo o som(orgânico ou mecânico) que possa ser utiÌ izado durante o processo ' ivenciaÌcomo forma de potenciarizá-Ìo. Apenas em argumas ocasiões e para enfatizar cerros aspectos o termo canção será utilizado. Para efeitos didáticos dividimos a música em dois grandes subgrupos: ' italizadoras e harmonizadoras. Isto faciÌita a procura e escoÌha das maisindicadas para a situação em que se fizer necessárÌo seu uso. rl rt - - - - - J ) ) ) a a - - a 1 4 ì - ì rt -,1 tt 1 ! -,í -,at a, a, r - As vitalizadoras ìevam a uma grande estimuração corporaÌ. são indica_das para o início das atividades ou quando o grupo apresenta uma queda de energia. Geralmente são músicas de curta duração (até 4 minutos) ã qua0to mais sintonizadas com o grupo (faixa etária, gosto musical, etc.) mais se nota seu esti lo. De modo a evitar o cansaço e um possíveÌ efeito adverso, deve ser usada eorÌr moderação e perfeita adequação ao grupo, sobremaneÍra no que toca a duração da atividade. A progressividade é outro fator rmpor_ tante na utilização das ütalizadoras, progressividade esta conseguida atra_ vés da escolha criteriosa e também pera intensidade com que são apresenta_ das ao grupo. outro ponto a assinaÌar é que, em gerar, estas músicas Íicam mais em primeiro pÌano, cabendo ao facilitador coordenar bem suas falas de modo a não "brigar" com a música. Já as harmonizadoras - que são as mais utiÌ izadas por facil i tadores - se prestam prìncipalmente a reiaxamentos e como pano de fundo para o desen- voÌvimento de vivências. As instrumentais se adequam mais a este objetivo não só por estimular uma baixa de energia, mas principarmente porque a ausência de letra facilita o "desligamento" do hemisfério cerebraÌ "sqrre.do.somente em ocasiões específicas a uti l ização de canções é indicada para harmonização de grupos. Não existe uma receita infalível para o correto uso da música em vivên- cias, mas é preciso tomar aÌguns cuidados com a uti l ização deste recurso. Insistimos em destacar que a música é um recurso, não um fim em si mesma. Ela deve ser apÌicada junto a outros recursos e, salvo em momentos muito especiais, não pode ser usada isoladamente. o primeiro fator a ser observado é a intensidade com que a música vai ser executada para o grupo. Músicas vitalizadoras sempre terão sua intensi- dade mais alta que as harmonizadoras. Também é necessário adequar a i 'tensidade ao ritmo, forma musical e aos momentos em que o facil i tador usa de sua voz (para expÌicações, induções, etc.). o ritmo é o fator seguinte a merecer comentários. É formado pelas dura- ções das notas num trecho musical. Este conceito é usuaÌmente confundido com a forma musical sendo, por isto, mais difundido. Das várias formas musi- cais existentes, destacamos as que temos uüilizado com maior freqüência: a) VitaÌizacÌoras: samba, salsa, reggae, fre'o, forró e axé music, b) Harmonizadoras: new age, erudita e rock progressivo. Quanto à interpretação e arranjo, consideramos importantesua análise criteriosa antes da aplicaçào, uma vez que possuem variedade muito grande e nem sempre uma interpretação atende aos objetivos daquere momento,fase, cuÌtura, etc. do grupo. A mesma música interpretada ou arranjada deforma diferente daqueia que já foi testada numa determinada situação podetrazer resultados muito diferentes. o BrasiÌ possui muitos "brasis" dentro deÌe, não só o caráter regionaÌ, mas também as particuÌaridades de cada grupo devem ser observadasquando da uti l ização de músicas para a potenciarização de vivências. Aqui vaÌem os lembretes: alguns grupos religiosos proíbem músicas que nãosejam aprovadas por su^a reÌigião; outros lrrrpo, tendem a vaÌorizar apenas um determinado ritmo/forma musicar emãetrimento dos demais e resistemfortemente a qualquer tipo de música diverso das suas preferidas; a música orientaÌ, por uti l izar uma escala musicaÌ diferente da que usamos tambémtem suas nuancas específicas; as músicas indianas provocam muita resis-tência em nossa curturaÌ por utiÌ izarem instrumentos e interpretações muito "estranhos" a nós. Enfim, é imprescindível entender craramente acuÌtura do grupo antes de apresentar u el" aÌgo.rra música. A música só é colocada quando se tem craramente o que se quer com suaexecução' Por isto, nunca se pode perder o objetivo da vivência. Tudo que Í'orincÌuído ou uti i izado numa vivência deve respeitar este princípio. Não secoÌoca uma música apenas porque ',achei bonito,, ou qualquer coisa que valha, razão peÌa quaÌ é dispensáver discorrer mais sobre o que se pretende aÌcançar com a utilização da música num grupo. . Respeitar a disposição orgânica dos participantes é fundamentar para obom atingimento do objetivo. se o facititador sentir que o grupo esra cansado o bastante para não suportar atividade intensa " -Ã-o qr." oprograma exija a coÌocação de música vitaÌizadora naqueÌe momento, deve_ se prescindir de sua execução e adequar o programa à disposição do grupo. Sempre é bom Ìembrar que o facil i tador deve ter bastante conhecimentodo que vai usar, ou seja, deve ouvir a obra inúmeras vezes antes de corocá,rapara o grupo. outra "dica" , tarvez a mais importante, caso o facil i tador nãogoste da música, não deve usá-ra, pois, é fundamentar que eÌa Ìhe seja agra-dável antes de o ser para o seu grupo. c0NStnEnAçoFS ÉT|CAS A responsabil idade ética é un.r aspecto a ser considerad.o na ut i Ì ização detécnicas vivenciais. Isso envoìve o que, quem, quando, como, para que eporque usá- las. ã í - - ) ) a a ) ) a a a a a 1' s t t t t t t t ) ) ) ) ) ) I I cada um destes fatores nos traz indagações e reflexões que, revadas emconsideração, fornecem as diretrizes neãssárias à apreciação ética no usodas tecnicas v ivênciais. 0 que A escoìha da técnica vivenciaÌ deve, necessariamente considerar o tipo deg'upo e seu objetivo específìco, ou seja, o facilitador d.""..r;;i;;ios timitesdo grupo e em que níver de p.otr.raia^ae eie quer chegar. É importantetambém considerar o tempo disponível para apl icação da técnica vivenciaÌ.pois isso determinará o níveÌ q.re poderá ser at ingido. A técnica "r;"; : ;" item de ter um signifrcado dentro de um contexto maior. Quem o faci l i tador precisa ter formação especiai izada e competência técnicapara ut i i izar os exercícios vivenciais. Tao importante quanto a competência::cnica é a competência interpessoar. É essa que dará a capacidade para se:rabaÌhar com emoções, facit i tando a relaçao de ajuda e evitará que as técni_:.-rs rìvenciais sejam usadas como recursos de manipulação. Quando o momento adequado para se apl icar uma técnica vivenciaÌ é de Íunda-:r ' ' : r taÌ importância. Isso signiÍ ìca que ela tem de corresponder às necessi_i- ' : les e também ao momento do grupo. Existem técnicas vivenciars apro-:r ' : :das à cada fase de desenvoÌvimento do grupo como descri to anterior-: ' : r te Uma técnica v ivencial apÌ icada num momento não condizente com '-: ' rbjet ivo pode ser desaúrosa para o grupo, se.la pero fato do grupo ainda: '- i- ier o níver de maturidade para "1"", or, mesmo por levantar questões: - '^Ì . '1 as quais não há mais tempo de serem trabaÌhacÌas. Ccn o -{ naneira adequada de se ,t ' izar técnicas vivenciais abrange toda uma:: '=: dr Ìogia específ ica, detaÌhada, nos i tens anter l . res ApÌ icabi ì idarìe e:.c-:Òes de Uti Ì ização e CicÌo de Aprendizagem Vivencial. : : ra que :s:: aspecto' apesar cÌe cruciaì, é muitas vezes negìigenciado. o facir i ta-t : . : : : : ts:ì tel cÌaro para si o que ele pretende ao pensar em uti l izar deter- ' : - ' - i ' ' iecnica v ivenciaÌ . É necessár io ter en v ista o quc se quer ârcançar ' : : ' s '- ì r iso No entanto, o qÌÌc se cleve considerar aqui são as expectat ivas e "- i :-d: 'des do grupo c nào, como ocorre às vezes, as necessidacrcs rro Íac' i-- ' : : . Isso supõe que este precisa ter f lexibi ì idade e consciêncirr cre c lue o - -: : , i . ' não se dir. igi l .para onde eÌe pÌancjou. Porque Ao utiÌizar uma técnica vivenciaÌ é importantíssirno que o fac.ilitador, se quest ionado (às vezes por s i mesmo), saiba argumentar porque escoÌÌreu e ut i l izou aquela técnica. Isso lhe dará incÌ íc ios de que sua atuação possui uma fundarnentação Ìógica e consistente, com todos os aspectos acima enumerados. o faciÌ i tador atento à estes seis aspectos trabalhará de naneira a asse- gurar que suas açÕes atendam aos objet iYos das técnicas vivenciais, de fornra adcquada e et ica. l jm trecho do l ivro: "Desenvolvimento IntcrpessoaÌ' , , de FeÌa X,Íoscovici, resume o aspecto ét ico no uso das técnicas l , ivenciais: "A responsabil idade ética é ínal ienduel quando se tomam decisões que írã.o afetar profundantente outras pessoos. Não hó.justificatiua ntoral para cl inexperíência, a ignorôncia ott a írresponsabil idade, tnesnto ínocentes ou intencíonais, que não aualíam as conseqüêncías d.anosas e, rnuitas uezes, irceuersíueis, de atíuídades ou técnicas que sõ.o empre- gadas com seres huntanos." CABO IEITt]R. Estamos levando até você a 2a edição ampliada e atualizada do NÍanuaÌ de Técnicas Vivenciais - Uma Aprendizagem Efetiva. Na sua capa está contida a marca do pROJETAR. Foi criada a partir do conceito de PR0JETAR que passa a idéia de eÌaboração sistematizada, de construção técnica a partir de uma visão humana: a vivência. A definição ìéxica da paÌavra projetar - projeto + ar - é compretada com ajunção do símbolo gráfico mais conhecido da palavra or: as ondas senoidais. simboÌicamente eÌas representam a palaura, o uerbo, a comunicaçã.o, a uerbalízctçã.o do saber, a disseminaçõ.o d.o conhecimento. os símbolos elementares de projeto: a pÌa'iÌha de cárcuÌo milimetrada, as figuras mais conhecidas de geometria (o círculo, as Ìinhas perpendicu- Ìares e tracejadas, os arcos, etc.) sustentam, embasam e u4em os elementos figurativos da marca. o oìho como elemento principal conceitua a visão na construção do conhecimento, a experiência vivenciaÌ.
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