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Cópia de curso 18083 aula 03 v2

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Aula 03
História p/ Bombeiros-PE
Professor: Sergio Henrique
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 Pernambuco I e II Reinado. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
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SUMÁRIO 
00. Bate papo inicial. Pág. 02 
1. O fim do período joanino e a 
Independência. 
Pág. 03 
2. A confederação do equador (1824). Pág. 04 
3. A revolução praieira. Pág. 07 
4. Exercícios Resolvidos. Pág. 10 
5. Exercícios Propostos. Pág. 16 
6. Considerações finais. Pág. 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Pernambuco I e II Reinado. 
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00. BATE PAPO INICIAL. 
Olá amigo concurseiro. É com muita alegria que o recebo 
novamente para falarmos de história. Estudar as aulas anteriores é 
fundamental para que você possa compreender muitas das coisas que 
vamos tratar aqui. Leia com atenção seu texto de apoio, releia e 
pratique exercícios. Aos poucos o conteúdo básico vai ficar retido na 
sua memória. Claro que para isso é muito importante você fazer suas 
próprias anotações, ou em forma de resumo ou anotações nos 
exercícios, não importa, você escolhe. O importante é estudarmos 
bastante e nos concentrarmos nos estudos. Estimule sua disciplina e 
procure motivação pensando em seus sonhos. Bons estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Pernambuco I e II Reinado. 
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1. O FIM DO PERÍODO JOANINO E A INDEPENDÊNCIA. 
Em 1820 ocorreu em Portugal a Revolução Liberal do Porto, 
que restabeleceu a monarquia, no modelo constitucional, e exigiu o 
retorno da família real. D. João voltou e deixou aqui seu filho D. Pedro 
I como príncipe regente. A corte portuguesa pretendia recolonizar o 
Brasil. Exigiu o retorno do príncipe que se negou a voltar e passou a 
tomar medidas que irritaram as cortes: Equiparou as forças armadas 
do Brasil às de Portugal e estabeleceu que nenhuma ordem portuguesa 
seria cumprida sem sua aprovação. Recebeu apoio dos grandes 
fazendeiros que eram a favor da independência. Dom Pedro, em 
janeiro, declarou que ficaria no Brasil, apesar dos apelos da corte (dia 
do fico). Em setembro recebeu uma comunicação para seu retorno 
imediato, sob o risco de invasão militar. Em 7 de setembro proclama a 
Independência do Brasil. Foi um processo pacífico (não houve guerras), 
elitista (comandados por D. Pedro e os grandes fazendeiros. Não teve 
participação popular), ocorreu a manutenção do nosso território e a 
escravidão não foi abolida. 
 
Organização do império brasileiro: primeiro reinado: 
Com o Brasil independente, vários desafios se colocaram diante 
de D. Pedro, que foi coroado como Imperador do Brasil. Seu reinado 
foi curto, pois durou de 1822 a 1831 quando devido à queda de sua 
popularidade foi obrigado a abdicar o trono. 
Agora com o país independente era necessário escrever uma 
constituição para o Brasil. Em 1823 foi promulgada (votada) uma 
constituição que ficou conhecida como constituição da mandioca, 
pois previa voto censitário (o eleitor para votar tem que ter 
determinada renda anual que era calculada pela quantidade de 
mandioca plantada, por ser o alimento dos escravos). Esta constituição 
possuía a divisão do país em 3 poderes (executivo, legislativo e 
judiciário) e limitava os poderes do imperador. D. Pedro não gostou 
disso e dissolveu a constituição. Lançou em 1824 uma nova 
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constituição outorgada (imposta) que possuía 4 poderes: executivo, 
legislativo e judiciário e um quarto, que era o poder moderador. Este 
poder era representado pela figura do imperador, que passava a ter 
poderes quase absolutos. De acordo com esta constituição ele podia 
dissolver o parlamento (câmara dos deputados) quando quisesse e 
convocaria novas eleições, poderia barrar qualquer medida que não 
concordasse. Só havia deputados federais e as províncias não 
poderiam eleger representantes locais. Os governadores de província 
eram indicados pelo imperador e os senadores tinham cargo vitalício. 
Queda da popularidade de D. Pedro e a abdicação. Logo no 
início do primeiro reinado o imperador gozava de uma grande 
popularidade que foi acabando aos poucos. 
 
2. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824). 
 
O ato de dissolver a 
constituição de 1823 gerou muitas 
revoltas, e no nordeste eclodiu no 
nordeste uma revolta separatista 
contra o autoritarismo de D. Pedro: 
A confederação do Equador. Foi 
uma revolta republicana que 
chegou a se separar, mas foi 
sufocada. Com a independência as 
províncias não passaram a ter mais 
liberdade, o que era uma 
reinvindicação dos liberais. Na 
verdade, a liberdade tendia a 
diminuir com as mostras do 
autoritarismo e do pensamento 
conservador centralista (que 
defendia todo o poder concentrado na capital do pais, sem autonomia 
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provincial). Os presidentes de província, de acordo com a constituição 
outorgada de 1824 seriam indicados pelo imperador. Ocorreram 
muitos protestos contra a nomeação de Pais Barreto. O mesmo 
ocorreu na Paraíba e no Ceará. Em Pernambuco a reação mais incisiva 
foi de Manoel Carvalho Andrade, um liberal que participou da 
Revolução de 1817 e se exilou nos EUA. Lá sua convicção liberal 
republicana de consolidou. Ele lidera a resistência contra o imperador: 
A confederação do Equador, que eclodiu em 1824. Foi muito 
importante o papel da imprensa liberal, e destacadamente de dois 
jornais: O sentinela da liberdade na guarita de Pernambuco, de 
Cipriano Barata, e o Tifis Pernambucano, dirigido por frei Caneca. 
Realizaram um levante contra o governo do conservador Barreto e seus 
aliados que era conhecido como a ³MXQWD�GRV�PDWXWRV´ instalaram 
uma junta governativa na cidade de Goiana. 
Os rebeldes da confederação do equador não pretendiam repetir 
os erros cometidos na revolução de 1917, e evitaram ficar no 
isolamento. Conclamaram o levante dos estados do Nordeste e o apelo 
foi seguido pelo Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, que formaram 
a confederação do Equador. Dom Pedro I reagiu violentamente e usou 
o máximo da força disponível. Saíram tropas por terra e mar para 
combater os revoltosos. As condenações foram severas. Frei caneca 
por sua destacada ação política liberal foi condenado à forca. Era tão 
querido e popular que os carrascos se recusaram a matá-lo. Foi morto 
por fuzilamento. Mesmo destino teve Manoel Carvalho. Apesar da 
confederação do Equador ter sido derrotada, continua crescente a 
oposição ao autoritarismo do imperador. 
 
A impopularidade de D. Pedro e a abdicação. 
Entre as medidas impopulares podemos citar a Guerra da 
Cisplatina. D. João invadiu a cisplatina que tentou a independência 
durante o governo de D. Pedro. O então imperador enviou tropas sem 
ter recursos financeiros. Foi gasta uma enorme soma e morreram 
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milhares de pessoas. A população era radicalmente contra o conflito. 
D. João morre na Europa e ocorrerá uma crise sucessória no trono 
português. D. Pedro é o herdeiro. Os brasileiros temeram que 
assumisse o trono, mas abdica em favor de sua filha, que leva um 
golpe do irmão do rei. Neste contexto o imperador envolveu-se mais 
nas questões políticas portuguesas, que brasileiras. A popularidade de 
D. Pedro só caía e os jornais o atacavam profundamente. Foi 
assassinado Libero Badaró, o principal jornalista de oposição, e a 
culpa recaiu sobre o imperador. Para tentar realizar campanhas e 
restabelecer certo apoio foi fazer uma visita política em MG, onde foi 
recebido com frieza. Ao retornar ao RJ seus correligionários 
(seguidores) o receberam com uma grande festa. A oposição começou 
a protestar e a lançar garrafas contra o desfile. Foi uma grande 
confusão que ficou conhecida como noite das garrafadas. Diante da 
tremenda oposição e impossibilidades de governar, abdicou do trono 
em favor de seu filho, D. Pedro de Alcântara, que na época tinha 5 
anos de idade. A constituição só permitia a coroação na maioridade do 
herdeiro. Foi então declarada uma regência, governantes que 
estariam no poder enquanto o D. Pedro de Alcântara crescia. 
 
O Segundo Reinado (até 1850). 
Foi o período do governo de D. Pedro II. Está entre os monarcas 
que ficaram mais tempo no poder. Foi um período de estabilidade 
política, crescimento econômico devido ao ciclo do café, de 
modernização, com a instalação das primeiras ferrovias, da Guerra 
do Paraguai, da abolição da escravidão e da migração europeia 
para o Brasil. Vamos nesta aula focar nos primeiros anos do segundo 
Reinado, enquanto ainda havia uma forte contestação do poder 
imperial. 
Logo no início do Segundo Reinado os movimentos separatistas 
foram sufocados pelas tropas imperiais. Encerram-se as guerras civis 
e o país é pacificado. D. Pedro instituiu o parlamentarismo, mas ficou 
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conhecido como parlamentarismo às avessas. Isso porque no 
modelo inglês (o primeiro), o rei é uma figura diplomática e simbólica 
e quem governa é o primeiro ministro, que é indicado pelo parlamento. 
Aqui o rei é o 4° poder (o poder moderador) e o primeiro ministro é 
indicado por ele. As disputas políticas eram ferozes entre os liberais e 
os conservadores. Para amenizar as disputas políticas o imperador 
instituiu o ministério da conciliação. A cada ano o ministério era 
trocado e alternado. Um gabinete era conservador e o outro ano liberal. 
Foi assim até a proclamação da república. 
Foram tomadas várias medidas para estabilizar e consolidar o 
império. Havia ainda uma certa indecisão política quanto aos rumos do 
país, e os movimentos liberais republicanos tiveram uma ascensão. Em 
Pernambuco eclodiu a Revolução Praieira em 1848. 
 
3. A REVOLUÇÃO PRAIEIRA. 
$� ³5HYROXomR´� 3UDLHLUD� IRL� D� ~OWLPD� D� TXHVWLRQDU� D� PRQDUTXLD�
enquanto pacto político de governança. Ocorre pouco após a Regência, 
num período de afirmação do Estado Imperial, no segundo reinado. 
Tinha forte caráter liberal, mas também muito elitista, mesmo que 
tenha tipo participação das camadas populares, e foi um momento de 
grande convulsão social em que a população aderiu ao conflito político 
articulado pelas elites liberais republicanas. É uma revolta motivada 
por questões políticas ligadas ao poder do Estado. Uma revolta entre 
as elites liberais e as elites conservadoras (chamados naquele contexto 
de Gabirus). A concentração de terras e o grande poder político e 
econômico da família Cavalcanti estão no centro do conflito. Eram à 
época donos da maioria dos engenhos do estado e eram os líderes do 
partido liberal. Sobe ao poder como govenador da província o 
conservador Rego Barros, que foi marcado por grandes negociatas 
VHFUHWDV�HQWUH�RV�FRQVHUYDGRUHV�H�RV� OLEHUDLV��TXH�HUDP�³farinha do 
mesmo saco´�� QXPD expressão da época. Divergiam quanto ao 
controle do poder). O governador conservador, Rego Barros, foi 
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acusado de favorecer os Cavalcanti na distribuição de cargos políticos 
e contrabando de escravos. Ocorreu uma forte luta jornalística na 
imprensa local e o partido liberal sofreu um racha político e dele saiu o 
partido da Praia. 
 O Partido da Praia fez sua plataforma política na denúncia das 
práticas corruptas de contrabando e favorecimento que foram 
praticadas entre os liberais e conservadores. Em 1844 o partido se 
fortalece muito com a eleição de deputados, a indicação naquele ano 
de um ministério liberal (que apesar de terem saído dele, possuíam um 
certo alinhamento) e o presidente de província indicado pelo imperador 
também era liberal. 
 No poder o partido da praia envolveu-se em vários casos de 
corrupção e realizaram práticas políticas muito parecidas com as 
práticas corruptas de seus antecessores. Durante o período de 
ascensão do partido da praia surge um caos administrativo (devido às 
práticas corruptas de despedir todo o quadro do funcionalismo que 
pertencia a oposição. Prática que era sempre presente), com altos 
gastos públicos aumentaram os impostos e ocorreu inflação, que 
penalizou os pobres. Em 1947 começam manifestações e revoltas 
populares, que possuíam um profundo sentimento antilusitano. 
Ocorreram fortes enfrentamentos entre os praieiros e os gabirus 
(conservadores). O Partido da praia se aliou aos liberais radicais, que 
lançaram o Manifesto ao Mundo em 1° de janeiro de 1849. As 
principais exigências do texto eram: 
9 Voto livre e universal do povo brasileiro. 
9 Plena liberdade de comunicar os pensamentos pela 
imprensa. 
9 Trabalho como garantia de vida ao brasileiro (não significa 
abolição da escravidão). 
9 Extinção do poder moderador. 
9 Reforma no judiciário para assegurar as garantias 
individuais dos cidadãos. 
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Há uma influência dos movimentos revolucionários europeus de 
1848, e alguns interpretes da revolução praieira sugerem que possa 
ter influência das ideias socialistas. Ela se caracteriza 
fundamentalmente pelo liberalismo republicano, e talvez somente as 
ondas políticas que motivam as paixões de liberdade tenham 
influenciado o movimento. As ideias socialistas chegaram a ser 
discutidas, mas não foram incorporadas pelos praieiros. Os conflitos 
armados foram encerrados em 1850. Mesmo com a participação de 
alguns elementos populares, motivados pela carestia (altos preços) e 
pobreza em geral, a abolição da escravidão não era um consenso, e o 
projeto era de Pernambuco livre, mas não tinham um projeto nacional. 
Foram fortemente reprimidos e dos líderes aprisionados, 10 
foram condenados à prisão perpétua, mas obtiveram anistia em 1851. 
 
 
Abreu e Lima é o nome de um 
general e liderança jornalística 
muito influente na Revolução Praieira. Ele e sua família eram 
diretamente envolvidos no conflito. O nome da refinaria 
recentemente construída foi uma homenagem ao liberal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Página 10 de 40 WWW.ESTRATEGIACONCURSOS.COM.BR | Prof. Sérgio Henrique.4. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS. 
 
1. (G1 - ifsul 2016) A partir da segunda metade do século XIX, 
vários intelectuais, escritores, jornalistas e políticos discutiam a relação 
existente entre a utilização da mão de obra escrava e a questão do 
desenvolvimento nacional. Enquanto as nações europeias se 
industrializavam e buscavam formas de ampliar a exploração da mão 
de obra assalariada, o Brasil se afastava desses modelos de civilidade 
ao preservar a escravidão como prática rotineira. 
 
Disponível em: http://www.brasilescola.com/datas-
comemorativas/dia-abolicao-escravatura.htm. Acesso em 21 set. 
2015. 
 
A campanha abolicionista ganhou força nacional, mas ainda 
encontrava alguns obstáculos, tais como: 
a) a falta de apoio de alguns setores sociais, como o intelectual e o 
artístico. 
b) a noção de escravo como um bem, o que exigia a indenização para 
os proprietários de escravos. 
c) a reação do proletariado urbano, pelo temor da concorrência da mão 
de obra escrava. 
d) o apoio dos senhores de engenho para a abolição, principalmente 
do setor açucareiro, devido à mecanização da agricultura nordestina. 
 
Resposta: 
[B] 
 
A questão aponta para um grande debate que se 
estabeleceu no Brasil ao longo do século XIX. A discussão era 
sobre a utilização da mão de obra escrava e o desenvolvimento 
econômico nacional. Muitos intelectuais e políticos criticavam a 
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escravidão associando-a ao atraso, porém entendiam a 
relevância da escravidão para a economia do Brasil. O escravo 
era um bem, uma propriedade, acabar com a escravidão poderia 
exigir indenização. 
 
2. (Fgv 2016) O excerto a seguir faz parte do parecer de uma 
comissão da Câmara dos Deputados sobre a lei de 1871, que discutia 
a escravidão no Brasil. 
 
³6HP�HGXFDomR�QHP�LQVWUXomR��HPEHEH-se nos vícios mais próprios 
do homem não civilizado. Convivendo com gente de raça superior, 
inocula nela os seus maus hábitos. Sem jus ao produto do trabalho, 
busca no roubo os meios de satisfação dos apetites. Sem laços de 
família, procede como inimigo ou estranho à sociedade, que o repele. 
Vaga Vênus arroja aos maiores excessos aquele ardente sangue líbico; 
e o concubinato em larga escala é tolerado, quando não animado, 
facultando-se assim aos jovens de ambos os sexos, para espetáculo 
doméstico, o mais torpe dos exemplos. Finalmente, com as 
degradantes cenas da servidão, não pode a mais ilustrada das 
sociedades deixar de corromper-VH�´ 
 
(apud Sidney Chalhoub, Machado de Assis, historiador. 2003) 
 
No trecho, há um argumento 
a) político, que reconhece a importância da emancipação dos escravos, 
ainda que de forma paulatina, para a construção de novos elementos 
de cidadania social, condição mínima para o país abandonar a 
violência cotidiana e sistemática contra a maioria da população. 
b) social, que assinala a inconsistência da defesa do fim da escravidão 
no país, em razão da incapacidade dos homens escravizados de 
participar das estruturas hierárquicas e culturais, estabelecidas ao 
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longo dos séculos, durante os quais prevaleceu o trabalho 
compulsório. 
c) econômico, que distingue os cidadãos ativos dos passivos, estes 
considerados um estorvo para as atividades produtivas, fossem na 
agricultora ou na procura de metais preciosos, por causa da 
desmotivação para o trabalho, elemento central para explicar a 
estagnação econômica do país. 
d) cultural, que se consubstancia na impossibilidade da convivência 
entre homens livres e homens libertos e tenderia a produzir efeitos 
sociais devastadores, como tensões raciais violentas e permanentes, 
a exemplo do que já ocorria no sul dos Estados Unidos. 
e) moral, que aponta para os malefícios que a experiência da 
escravidão provoca nos próprios escravos e que esses malefícios 
terminam por contaminar toda a sociedade, mostrando, em síntese, 
que os brancos eram muito prejudicados pela ordem escravocrata. 
 
Resposta: 
[E] 
 
Somente a proposição [E] está em consonância com o 
excerto elaborado por uma Comissão da Câmara dos Deputados 
sobre a Lei de 1871, a lei do Ventre Livre. No documento há um 
argumento moral que faz referência aos malefícios que a 
experiência da escravidão provoca nos próprios escravos 
contaminando toda a sociedade, inclusive os brancos eram 
prejudicados. 
 
3. (G1 - ifce 2016) Em meados do século XIX, durante o Segundo 
Reinado, o Brasil vivenciou um grande surto de crescimento industrial. 
Sobre os fatores responsáveis pelo referido crescimento, considere as 
proposições a seguir. 
 
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I. Disponibilidade de capitais oriundos dos lucros obtidos com a 
exportação do café, principal produto da economia brasileira naquele 
momento. 
II. Redução das taxas alfandegárias sobre os produtos importados com 
as tarifas Alves Branco (1844), o que favoreceu a aquisição das 
máquinas necessárias ao desenvolvimento industrial. 
III. Disponibilidade de capitais com a extinção do tráfico negreiro 
através da Lei Eusébio de Queirós, em 1850. 
IV. Iniciativas de empresários como Irineu Evangelista de Sousa, o 
Barão de Mauá, principal incentivador das atividades urbano-
industriais no país. 
V. Abundância de mão de obra negra especializada a partir do fim da 
escravidão, com a Lei Áurea, em 1888. 
 
Está correto somente o afirmado em 
a) III, IV e V. 
b) I, II e IV. 
c) II, III e V. 
d) I, III e IV. 
e) I, II e III. 
 
Resposta: 
[D] 
 
A questão aponta para um processo de modernização 
econômica do Brasil, a partir de 1850, associado à 
disponibilidade de capital devido aos lucros da exportação de 
café e a Lei Eusébio de Queirós que proibiu o tráfico de escravos 
favorecendo a entrada dos imigrantes. A Tarifa Alves Branco de 
1844 foi caracterizada por um protecionismo alfandegário e não 
por redução nas tarifas alfandegárias. A assertiva [V] está 
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equivocada ao defender a existência de mão de obra negra 
especializada a partir do fim da escravidão. 
 
4. (Udesc 2016) A Lei do Ventre Livre foi uma lei abolicionista, 
promulgada, no Brasil, em 28 de setembro de 1871. 
 
Sobre a Lei do Ventre Livre, assinale a alternativa correta. 
a) Foi promulgada pelo Imperador Pedro II e concedia liberdade a 
todas as crianças e às respectivas mães que viviam sob a escravidão 
no território brasileiro. 
b) Essa lei encontrou forte resistência entre os senhores, visto que não 
previa indenização pelo fim da escravidão das crianças nascidas a 
partir da publicação da lei. 
c) Instituía a liberdade de todas as crianças nascidas a partir da 
publicação da lei, mas deixava a possibilidade dessas crianças 
SHUPDQHFHUHP�VRE�³RV�FXLGDGRV´�GR�DQWLJR�SURSUietário até a idade 
de 21 anos. 
d) Como a lei libertava a criança, mas não libertava os pais, assim que 
nasciam essas crianças eram retiradas do convívio com os pais 
escravizados e eram destinadas a umabrigo mantido pelo Estado. 
e) De acordo com a lei, os senhores tinham a opção de manter as 
crianças libertas junto aos pais escravizados até a maioridade, mas 
os senhores não podiam usufruir da mão de obra delas. 
 
Resposta: 
[C] 
 
A Lei do Ventre Livre previa que toda criança nascida a 
partir da data da promulgação da Lei seria considerada livre. 
Mas previa, também, que o senhor da mãe da criança poderia 
manter a mesma sob sua guarda até ela completar 21 anos. 
 
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5. (G1 - ifsc 2016) Em 1850, por meio da Lei Eusébio de Queiroz, o 
tráfico de escravos para o Brasil foi proibido definitivamente. Sobre a 
importação de escravos e sua proibição, assinale a alternativa 
CORRETA. 
a) A Lei Eusébio de Queiroz foi uma resposta à pressão estrangeira, 
principalmente exercida pela França sobre o Brasil, após a 
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. 
b) O fim do tráfico de escravos baseou-se em mais uma lei sem 
aplicação no Brasil, pois quando ela foi promulgada, já não existia 
mais escravidão no país. 
c) O fim do tráfico foi resultado dos crescentes movimentos armados 
empreendidos pelos escravos brasileiros. 
d) A proibição do tráfico de escravos para o Brasil não surtiu efeito, 
pois o trabalho realizado por eles já não era economicamente 
relevante. 
e) A Lei Eusébio de Queiroz levou ao aumento do comércio interno e 
do preço dos escravos entre as regiões Nordeste e Sudeste do Brasil. 
 
Resposta: 
[E] 
 
Somente a proposição [E] está correta. A questão remete 
à lei Eusébio de Queiroz aprovada no Brasil em 1850. Esta lei 
proibiu o tráfico de escravos para o Brasil. Devido ao café, havia 
uma grande demanda por mão de obra, assim, ocorreu um 
comércio interprovincial de escravos e, ao mesmo tempo, 
aumentou o preço cobrado pelo escravo. Neste contexto, 
intensificou a imigração para o Brasil. 
 
 
 
 
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5. EXERCÍCIOS PROPOSTOS. 
 1. (Uece 2016) No que concerne à Confederação do Equador de 
1824, analise as afirmações a seguir, e assinale com V o que for 
verdadeiro e com F o que for falso. 
 
( ) A Confederação costuma ser considerada um prolongamento da 
Revolução Pernambucana de 1817. 
( ) As propostas liberais, republicanas e federativas serviram de 
bandeira política para os insurretos. 
( ) Os revoltosos propunham a organização de uma república nos 
moldes dos Estados Unidos da América. 
( ) A adesão dos segmentos populares foi fundamental para unir 
todos os revoltosos. 
( ) A imprensa, infelizmente, atuou contra o movimento e nenhum 
jornal nas províncias envolvidas quis apoiar a causa. 
 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) F, V, V, V, F. 
b) V, F, F, V, V. 
c) V, F, F, V, V. 
d) V, V, V, F, F. 
 
2. (Upe-ssa 2 2016) A Proclamação da República é um episódio da 
modernização à brasileira. Nas décadas finais do Império, o vocábulo 
república expandiu seu campo semântico, incorporando as ideias de 
liberdade, progresso, ciência, democracia, termos que apontavam, 
todos, para um futuro desejado. 
MELLO, Maria Tereza Chaves. A modernidade Republicana. In: 
http://www.scielo.br/pdf/tem/v13n26/a02v1326.pdf. (Adaptado) 
 
 
O texto demonstra que, no final do Segundo Império, os ideais 
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republicanos já estavam bastante difundidos no Brasil. Os adeptos do 
republicanismo, nesse período, tinham como principal pensamento a 
a) defesa do federalismo, buscando maior autonomia para as 
províncias. 
b) luta pela continuidade da concentração política, mesmo sem a figura 
do imperador. 
c) organização de uma República centralizadora, sendo o Estado de 
São Paulo a sede político-administrativa. 
d) implantação de um regime militar em que os grandes nomes da 
guerra da Tríplice Fronteira tomassem a direção nacional. 
e) construção de um parlamentarismo em que o primeiro-ministro 
seria o responsável pela manutenção da unidade nacional. 
 
3. (Upe-ssa 2 2016) A rica literatura sobre a Insurreição Praieira 
ensina que sua história tem início na década de 1840, quando 
apareceu, em Pernambuco, uma dissidência do Partido Liberal, mais 
FRQKHFLGD�SHOR�DSHOLGR�GH�³3DUWLGR�3UDLHLUR´� 
CARVALHO, Marcus J. M. de. Os nomes da Revolução: lideranças 
populares na Insurreição Praieira, Recife, 1848-1849. Revista 
Brasileira de História, São Paulo, V. 23, nº 45, pp. 209-238, 2003. 
(Adaptado) 
 
 
Esse movimento insurrecional teve como principal(ais) 
característica(s) sociopolítica(s) a 
a) configuração de um movimento militar de caráter republicano. 
b) defesa da emancipação do Brasil com o apoio dos comerciantes. 
c) batalha pelo fim do regime escravista e a liberdade de imprensa. 
d) manutenção do poder das elites e a repressão aos comerciantes. 
e) luta contra oligarquias locais e certa influência do socialismo utópico. 
 
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4. (Uece 2015) Dentre as afirmações a seguir, assinale aquela que 
está INCORRETA no que diz respeito à Confederação do Equador 
(1824). 
a) A Confederação do Equador estava afinada com os ideais de 
federação que serviram de base para a implantação da República dos 
Estados Unidos da América. 
b) A revolta começou com a exigência de que o Presidente da Província 
de Pernambuco, indicado por D. Pedro I, renunciasse ao cargo em 
favor do liberal Manuel de Carvalho Pais de Andrade. 
c) A Confederação do Equador uniu Pernambuco e as Províncias da 
Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. 
d) Cedendo às forças de repressão comandadas pelo Brigadeiro 
Francisco Lima e Silva, após cinco meses de resistência, os rebeldes 
se entregaram, sendo, por este motivo, anistiados. 
 
5. (G1 - cps 2015) Marietta Maria Baderna foi uma bailarina italiana 
que chegou ao Brasil em 1849. Seus fãs eram apelidados de 
³EDGHUQLVWDV´��/HLD�XP�SRXFR�PDLV�VREUH�HOD�� 
 
Sempre à frente de seu tempo, Baderna se interessou pelos 
ritmos afro-brasileiros, danças com movimentos bastante ousados 
para a época de Dom Pedro II. Interessante que sempre que os 
moralistas tentavam boicotá-la (diminuindo seu tempo no palco, ou a 
colocando em segundo plano), os badernistas protestavam, batendo 
os pés no chão e interrompendo o espetáculo. Ao término da 
apresentação, saíam do teatro batendo os pés e gritando o nome da 
musa: Baderna! 
 
(http://tinyurl.com/ko35was Acesso em: 01.07.2014. Adaptado) 
 
 
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Desde então, parte dos movimentos populares, que se destacam 
pelos gritos e barulhos dos manifestantes, levam o nome dessa ousada 
bailarina. 
 
É correto afirmar que, no período histórico em que Baderna chegou 
ao Brasil, o governo enfrentava 
a) a Revolução Praieira. 
b) a Guerra de Canudos. 
c) a Revolta da Vacina.d) a Inconfidência Mineira. 
e) o Quilombo dos Palmares. 
 
6. (Uepb 2014) Movimento implantado em Pernambuco de 1824, 
que teve adesão das províncias da Paraíba, Ceará e Rio Grande do 
Norte, tendo como um dos seus objetivos estabelecer uma República 
com princípios federalistas e que teve a participação de homens livres 
e escravos, foi a: 
a) Balaiada. 
b) Insurreição Pernambucana. 
c) Confederação do Equador. 
d) Sabinada. 
e) Farroupilha. 
 
7. (G1 - ifce 2014) Era característica da Primeira Constituição 
Brasileira, de 1824: 
a) ser imposta pelo Imperador D. Pedro I. 
b) ser fruto de uma Assembleia Constituinte decorrente da 
Confederação do Equador. 
c) instituir o voto universal, secreto, obrigatório, para maiores de 18 
anos, independente de ser alfabetizado ou não. 
d) estabelecer três poderes, que funcionaram em harmonia e 
independência. 
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e) decretar o fim da escravidão, além de definir direitos, como a 
propriedade de terras, para os indígenas e seus descendentes que 
ainda viviam no Brasil. 
 
8. (Upe 2013) Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos 
XVIII e XIX, um africano, o mais provável é que estivesse a falar de 
um escravo, pois nessa condição amargava a maioria dos homens e 
mulheres que, vindos da África, aqui viviam. Mas podia também referir-
se a um liberto, ou seja, a um ex-escravo. Ou a um emancipado, isto 
é, um negro retirado de um navio surpreendido no tráfico clandestino. 
Ou, o que era mais raro, a um homem livre que jamais sofrera o 
cativeiro. 
 
SILVA, Alberto da Costa e. Um rio chamado Atlântico: A África no 
Brasil e o Brasil na África. 5ª edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 
2011, p. 157. 
 
Sobre o que afirma o texto, analise as seguintes proposições: 
 
I. Nas décadas finais do século XIX, antes da Abolição, uma parcela da 
população africana do Brasil já estava liberta. 
II. A Inglaterra destacou-se, no século XIX, pelo combate ao tráfico 
clandestino de africanos. 
III. Os escravos urbanos não podiam se tornar libertos. 
IV. O Brasil proibiu o tráfico negreiro já no final do século XVIII. 
V. A presença africana no Brasil dos séculos XVIII e XIX caracterizava-
se por uma diversidade de condições de vida. 
 
Estão CORRETAS 
a) I, II e III. 
b) I, III e IV. 
c) I, II e V. 
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d) II, III e V. 
e) I, IV e V. 
 
9. (Upe 2013) Observe um trecho da letra do samba Vai passar, de 
Chico Buarque de Holanda: 
 
(...) aqui sambaram nossos ancestrais. / Num tempo, página infeliz 
da nossa história, / passagem desbotada na memória / Das nossas 
novas gerações. // Dormia a nossa pátria mãe tão distraída / sem 
perceber que era subtraída / Em tenebrosas transações. // Seus filhos 
erravam cegos pelo continente, / levavam pedras feito penitentes / 
erguendo estranhas catedrais. 
 
Com base no texto e nos conteúdos referentes à escravidão no Brasil 
imperial, assinale a alternativa CORRETA. 
a) A música faz referência à utilização da mão de obra escrava que 
sozinha ergueu as cidades do passado. 
b) A música retrata os aspectos desumanos das relações sociais do 
passado brasileiro que atingiam apenas os escravos. 
c) Mesmo considerando as dificuldades vivenciadas pelos escravos, 
como afirma a canção, a conquista de sua liberdade dependia apenas 
dos seus esforços. 
d) Apesar dos sofrimentos relativos à condição escrava, era comum, 
no século XIX, ver, nas grandes cidades, escravos que, por 
exercerem determinados ofícios, detinham uma certa autonomia. 
e) Durante o século XIX, a escravidão se limitava aos africanos e a 
seus descendentes. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
A(s) próxima(s) questão(ões) trata da montagem do sistema político 
e de aspectos sociais e econômicos da sociedade brasileira à época do 
processo de emancipação de 1822. Na verdade, ela(s) trata(m) dos 
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fundamentos de nossa sociedade e dá(ão) subsídios para que se possa 
entender como fomos nos formando combinando de forma desigual 
liberdade, participação política e justiça social. Como bem afirmou o 
historiador José Murilo de Carvalho: ³7HPRV� OLEHUGDGH�� DOJXPD�
SDUWLFLSDomR�H�PXLWD�GHVLJXDOGDGH´. 
 
 
10. (Uepb 2013) Sobre aspectos políticos do processo de 
emancipação assinale a única alternativa INCORRETA. 
a) O sistema representativo, criado com a emancipação política de 
1822, permitia a eleição de deputados gerais para um mandato de 
quatro anos, mas os senadores tinham que ser eleitos através de 
lista tríplice e para mandatos vitalícios. 
b) A Constituição de 1824, outorgada por D. Pedro I, continha direitos 
civis e políticos reconhecidos nos países europeus, mas, ao mesmo 
tempo, adotava o Poder Moderador, que permitia ao Imperador 
controlar o sistema político brasileiro. 
c) Como forma de conseguir que Portugal aceitasse a emancipação do 
Brasil, D. Pedro I determinou que se implantasse um sistema eleitoral 
em que os governantes municipais e estaduais fossem escolhidos 
livre e democraticamente pela população. 
d) Com a emancipação do Brasil em 1822, a elite político-econômica 
brasileira optou por um sistema de governo baseado numa 
monarquia representativa. O objetivo era preservar a unidade do país 
em torno da figura do Imperador e manter a paz e a ordem social. 
e) O arranjo institucional pós-emancipação legou um sistema político 
em que o Imperador era o chefe absoluto do governo e do Estado. 
Dentre outras coisas, o Imperador escolhia seus ministros entre os 
líderes dos partidos Liberal e Conservador. 
 
11. (Espm 2012) Ocorrida no Brasil, no século XIX, foi a última das 
rebeliões provinciais do Império. Os revoltosos lançaram um manifesto 
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ao mundo em que propunham o voto livre e universal, a liberdade de 
imprensa, a independência dos poderes constituídos, a extinção do 
poder moderador, o federalismo e a nacionalização do comércio 
varejista. 
 
A revolta a que o enunciado se refere é: 
a) Sabinada; 
b) Farroupilha; 
c) Confederação do Equador; 
d) Praieira; 
e) Balaiada. 
 
12. (G1 - ifce 2011) As acepções abaixo se referem ao período 
imperial no Brasil, com exceção de 
a) a Constituição Imperial, outorgada por D. Pedro I, mesclava 
princípios liberais, como eleições e divisão de poderes, com princípios 
absolutistas e excludentes, como o voto censitário e o Poder 
Moderador. 
b) a Rebelião Praieira foi o último grande movimento insurrecional de 
grandes proporções ocorrido no Império. 
c) o Império adotou, a partir de 1847, o sistema parlamentarista que 
vigorou até o final do período. 
d) o maior conflito externo que o país vivenciou foi a Guerra do 
Paraguai. 
e) a abolição da escravatura foi obra conquistada unicamente pela 
mobilização, pela organização, pela reação e pela pressão dos 
movimentos negros no país. 
 
13. (Upe 2011)Leia o texto abaixo: 
 
2V�FDWLYRV�GR�(QJHQKR�6DQWDQD��«��DSyV�D�H[SXOVmR�GRV�MHVXtWDV�HP�
1759 (...) provocaram a paralisação do engenho por dois anos; porém, 
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atacados por expedições militares, foram finalmente levados a propor 
um tratado de paz, estabelecendo as condições sob as quais 
retornariam à servidão. Sílvio Ferreira fingiu aceitá-las e prometeu 
alforriar o líder, mas, quando os rebeldes retornaram, conseguiu que 
fossem presos. O trabalho proposto fornece-nos uma rara 
oportunidade de conhecer as aspirações dos cativos e de formar uma 
imagem de sua percepção da vida em um engenho. A maior parte das 
reivindicações referia-se a condições de trabalho específicas e a 
necessidades mínimas de conforto material. Procurava-se limitação das 
tarefas desagradáveis, redução de cotas de trabalho e um número 
mínimo de trabalhadores em determinados serviços. O castigo corporal 
não era mencionado, e evidenciava-se a rivalidade entre crioulos e 
africanos. 
A preocupação maior dos escravos era ter sua própria terra, cultivar 
o seu próprio alimento e comercializar o excedente. Pediam as sextas-
feiras e os sábados livres para dedicarem-se a seus próprios afazeres, 
o direito de plantar arroz e cortar madeira sempre que desejassem e 
de serem-lhes dadas redes e canoas. 
 
 
SCHWARTZ, S. B. Apud CARMO, P. S. do. História e ética do trabalho 
no Brasil. São Paulo: Moderna, 1998. 
 
O texto nos dá uma ideia pouco conhecida do sistema escravista, 
que marcou a História do Brasil, considerando que 
( ) para os senhores, reivindicações como essas soavam estranhas, 
pois tinham como padrão rígido o negro escravizado, cujos 
pensamentos e cujas vontades nunca eram levados em 
consideração. 
( ) o desejo e a recompensa de liberdade eram a forma mais eficaz 
de estímulo ao trabalho. 
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( ) a Guerra do Paraguai (1865-1870) exerceu um incentivo para o 
escravo se distanciar do sofrimento da labuta. 
( ) os escravos, em seus cultos, resistiam simbolicamente à 
dominação. O candomblé representava um ritual de liberdade, um 
ato de protesto, uma reação à opressão da religião branca. 
( ) o desenvolvimento do capitalismo do século XIX tornou o sistema 
escravista inoperante, significando a melhoria das relações de 
trabalho, ao absorver a mão de obra ex-escrava nas novas 
atividades industriais. 
 
14. (Upe 2011) Dentre as revoltas políticas e sociais que abalaram 
o Império do Brasil, a Revolta Praieira se destaca. Para muitos 
historiadores, essa revolta ocorrida em Pernambuco, em 1848, foi a 
última atribulação política interna do império. Sendo assim, sobre a 
Praieira e seu contexto histórico, podemos assinalar que 
a) no Pernambuco da primeira metade do século XIX, a mão de obra 
escrava não era mais essencial para a produção do açúcar. 
b) não podemos enquadrar a Praieira no conjunto das revoltas liberais 
que abalaram o Pernambuco no oitocentos. 
c) não há como se analisar a Praieira, sem se considerar a atuação do 
partido liberal na província de Pernambuco. 
d) em essência, as propostas da Praieira divergiam dos movimentos de 
1817 e 1824, por não compactuar dos ideais do liberalismo. 
e) a repressão estatal, empreendida por D. Pedro I, debelou 
rapidamente os insurgentes da Praieira. 
 
15. (Upe 2010) A liberdade política exige lutas e enfrentamentos, 
muitas vezes, violentos. Em Pernambuco, a insatisfação da população 
levou à organização da Confederação do Equador, logo depois de 1822. 
 
Liderada pelos liberais, a Confederação tinha como objetivo 
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a) afirmar um governo baseado numa Monarquia Constitucional, 
segundo os modelos do Iluminismo francês. 
b) definir um governo democrático, com o fim imediato da escravidão 
e do governo monárquico. 
c) reforçar a centralização política, sem, contudo, alterar a Constituição 
de 1824 e suas normas básicas. 
d) criar uma república federativa, facilitando a descentralização política 
e o fim do autoritarismo. 
e) destruir o poder dos grandes latifundiários, proclamando uma 
constituição radicalmente liberal. 
 
16. (Ufpe 2008) A história política de Pernambuco foi marcada por 
rebeliões, tanto contra as opressões do sistema colonial, representado 
pelo governo português, quanto contra o centralismo político pós-
1822. Destacam-se, entre essas rebeliões: 
( ) a Revolução Praieira, onde prevaleceram as ideias socialistas 
de Marx e Engels, com a condenação da monarquia. 
( ) a Guerra dos Mascates, pela qual o Recife conseguiu maior 
liberdade administrativa e aumentou seu poder político. 
( ) a Revolução de 1817, na qual os rebeldes defenderam, com a 
participação popular, o fim da escravidão negra. 
( ) a Confederação do Equador, na qual as ideias liberais 
motivavam os rebeldes para combater o autoritarismo do governo de 
D. Pedro I. 
( ) a Conspiração dos Suassunas, composta pelas elites 
admiradoras das ideias liberais. 
 
17. (G1 - cftce 2007) Foi fator motivador da Confederação do 
Equador (1824), em Pernambuco: 
a) a dissolução da Assembleia Constituinte de 1823 
b) a criação do Banco do Brasil 
c) os abusos cometidos por D. João VI 
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d) a influência das ideias socialistas 
e) a promulgação de uma Constituição com três poderes, dentre eles 
o Moderador 
 
18. (Espm 2005) Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca, 
carmelita de origem humilde, teve importante atuação como líder 
popular e como jornalista político do "Tifis" pernambucano. Já no 
primeiro número do jornal, Frei Caneca denunciava o despotismo do 
poder central e conclamava o povo à luta. Considerava a Constituição 
contrária à liberdade, independência e direitos do Brasil. No que se 
refere à centralização visava a desligar as províncias entre si e fazê-
las todas dependentes do governo Executivo. 
 Francisco Alencar. "História da Sociedade Brasileira" 
 
Essas opiniões do Frei Caneca, expostas no texto anterior, 
influenciaram: 
a) A Revolução Pernambucana de 1817. 
b) A Guerra dos Mascates. 
c) A Confederação do Equador. 
d) A Sabinada. 
e) A Revolução Praieira. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
A razão mais profunda do Naturalismo foi a experiência política da 
geração de 1848: o fracasso da revolução, a repressão, a ascensão de 
Luís Napoleão - uma torva experiência que obrigou os escritores a uma 
concentração nos fatos, a um enfrentamento com a realidade, à mais 
rigorosa objetividade, no plano artístico, e, no plano ético, à 
solidariedade social e ao ativismo político. 
(Franklin de Oliveira. Literatura e Civilização. Rio de Janeiro: 
Difel/INL, 1978, p. 74) 
 
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19. (Puccamp 2005) Deflagrada em Pernambuco no ano a que otexto se refere, a Revolução Praieira se insere no contexto 
revolucionário do século XIX e ao mesmo tempo representa uma das 
últimas manifestações de rebeldia ao governo imperial. O núcleo 
urbano que aderiu ao movimento, sob a liderança de Borges da 
Fonseca, pretendia a 
a) antecipação da maioridade de D. Pedro, a extinção do voto censitário 
e a descentralização do poder político. 
b) adoção do sistema federalista, a introdução do ensino primário 
gratuito e a coletivização da propriedade privada. 
c) restauração do Conselho de Estado, a limitação do poder do rei e a 
instituição do parlamentarismo. 
d) abolição da escravatura, a autonomia das províncias e a criação do 
Partido Republicano Regional. 
e) extinção do Poder Moderador, a proclamação da república e a 
instituição do sufrágio universal. 
 
20. (Ufrn 2002) Em 1824, D. Pedro I assim se pronunciou: 
 
Chegou o momento em que o véu da impostura, com que os 
demagogos, inimigos do Império e da nossa felicidade, vos têm até 
agora fascinado, vai cair por terra. 
Para iludirem vossa boa-fé, inflamarem vossa imaginação a poderem 
arrastar-vos cegamente a sistemas políticos reprovados pelas lições da 
experiência, absolutamente incompatíveis com a vossa situação, e em 
que só eles ganhavam, separando-vos da união geral de todas as 
províncias, indispensável para a consolidação e segurança da nossa 
Independência, fizeram-vos crer que uma facção vendida a Portugal 
dirigia as operações políticas deste Império para submetê-lo ao antigo 
domínio dos Portugueses e ao despotismo do seu governo. 
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 Apud COSTA, F. A. Pereira da. "Anais pernambucanos". 2. ed. 
Recife: FUNDARPE, 1983. v.9. p.52-53. 
 
No discurso acima, o imperador D. Pedro I pronunciou-se sobre a 
Confederação do Equador. É correto afirmar que essa Confederação 
a) opunha-se à pretensão de D. Pedro I de unir as coroas portuguesa 
e brasileira, o que representaria a recolonização do Brasil. 
b) desejava instalar uma monarquia parlamentarista, estabelecendo 
limites aos poderes absolutistas de D. Pedro I. 
c) posicionava-se contra os privilégios portugueses, incluídos por D. 
Pedro I no projeto constitucional de 1823. 
d) pretendia implantar uma República independente no Nordeste, 
contrariando o projeto de unidade nacional centrado em D. Pedro I. 
 
21. (Ufrgs 2001) Durante a primeira metade do século XIX, 
Pernambuco foi palco de diversos movimentos sociais contra o poder 
do Império luso ou brasileiro. A respeito das motivações destas 
revoltas, analise as seguintes afirmativas. 
 
I - A Revolução de 1817, ocorrida durante o período joanino, foi uma 
reação contra a opressão econômica da Corte portuguesa "transferida" 
ao Brasil sobre as províncias nordestinas. 
II - A Confederação do Equador foi decorrente dos desmandos 
autoritários de Pedro I, que dissolveu a Assembleia Constituinte no Rio 
de Janeiro, outorgando a Constituição de 1824, e interveio nas 
províncias nordestinas. 
III - A Revolução Praieira representou o ápice do liberalismo radical 
em Pernambuco, combatendo as elites agrárias, os comerciante 
estrangeiros e os representantes da monarquia. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
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b) Apenas I e II. 
c) Apenas I e III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
22. (Ufmg 2001) A organização do sistema político foi objeto de 
discussões e conflitos ao longo do período imperial no Brasil. 
Com relação ao contexto histórico do Brasil Imperial e aos problemas 
a ele relacionados, é CORRETO afirmar que: 
a) a centralização do poder foi objeto de sérias disputas ao longo de 
todo o século XIX e explica várias contendas internas às elites 
imperiais, como a Rebelião Praieira. 
b) o Constitucionalismo ganhou força, fazendo com que o Legislativo, 
o Executivo e o Judiciário se tornassem independentes e harmônicos, 
o que atendia às queixas dos rebeldes da Balaiada. 
c) o Federalismo de inspiração francesa e jacobina foi uma das 
principais bandeiras do Partido Liberal, a partir da publicação do 
Manifesto Republicano, o que explica, entre outras, a Revolução 
Liberal de 1842. 
d) os movimentos de contestação armada - como a Revolução 
Farroupilha, a Sabinada ou a Cabanagem - tinham em comum a 
crítica liberal às tendências absolutistas, persistentes no governo de 
D. Pedro II. 
 
23. (Fgv 2000) "A propagação das ideias republicanas, 
antiportuguesas e federativas (...) ganhou ímpeto com a presença no 
Recife de Cipriano Barata, vindo da Europa, onde representava a Bahia 
nas Cortes. É importante ressaltar (...) o papel da imprensa na 
veiculação de críticas e propostas políticas (...). Os Andradas, que 
tinham passado para a oposição depois das medidas autoritárias de D. 
Pedro, lançaram seus ataques através de 'O Tamoio'; Cipriano Barata 
e Frei Caneca combateram a monarquia centralizada, respectivamente 
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na 'Sentinela da Liberdade' e no 'Íbis Pernambucano'." 
 (Boris Fausto, "História do Brasil") 
 
A conjuntura exposta no texto anterior refere-se à emergência da: 
a) Rebelião Praieira; 
b) Cabanagem; 
c) Balaiada; 
d) Sabinada; 
e) Confederação do Equador. 
 
24. (Mackenzie 1999) Quem viver em Pernambuco 
Há de estar enganado 
Que ou há de ser Cavalcanti 
Ou há de ser cavalgado 
 (quadra popular) 
 
A quadra acima lembra uma das causas da Revolução Praieira de 
1848, em Pernambuco. Identifique-a nas alternativas abaixo. 
a) A contestação dos tratados comerciais e a concorrência do charque 
estrangeiro com a produção local. 
b) A concentração de terras e poder político nas mãos de famílias 
oligárquicas. 
c) O monopólio comercial em Recife estava em mãos de comerciantes 
ingleses. 
d) A oposição do Partido da Praia às ideias socialistas utópicas e causas 
populares. 
e) A ascensão de um governo liberal na Província de Pernambuco, 
favorável à extinção da escravidão. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Na(s) questão(ões) a seguir escreva nos parênteses (V) se for 
verdadeiro ou (F) se for falso. 
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25. (Ufpe 1995) O ano de 1848 assistiu a várias revoluções na 
Europa como, por exemplo, na França e na Itália. O espírito "quarenta 
e oito", como se chamou este período, também atingiu o Brasil e, 
particularmente, Pernambuco. Esta questão diz respeito à Revolução 
Praieira. 
( ) A concentração da propriedade fundiária e o monopólio do 
comércio a retalho pelos portugueses foram fatores que provocaram a 
Revolução Praieira. 
( ) O Partido da Praia, integrado por liberais pernambucanos, tinha 
no jornal o DIÁRIO NOVO um instrumento de veiculação de suas ideias 
políticas. 
( ) Joaquim Nabuco, líder abolicionista, logo se tornou um 
correligionário do jornalista praieiro Borges da Fonseca. 
( ) Os revolucionários praieiros pretendiam que o Governo 
interviesse nos fenômenos de produção, distribuiçãoe comércio. 
( ) Os revolucionários de Pernambuco lançaram um "Manifesto ao 
Mundo" esclarecendo suas posições no que diz respeito ao voto 
universal do povo brasileiro, ao trabalho como garantia de vida para o 
cidadão brasileiro, ao comércio de retalhos, à reforma do poder judicial 
dentre outras. 
 
 
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Gabarito: 
 
Resposta da questão 1: 
 [D] 
 
A quarta afirmação é falsa, porque a Confederação era, 
originalmente, popular. Esse, aliás, era seu grande diferencial; 
A quinta afirmação é falsa, porque a imprensa esteve presente 
na Confederação. Líderes do movimento, como Barata e Frei Caneca, 
tinham periódicos em Pernambuco. 
 
Resposta da questão 2: 
 [A] 
 
Somente a proposição [A] está correta. A questão aponta para o 
Movimento Republicano que surgiu no Segundo Reinado, 1840-1889. 
Neste contexto surgiu um forte grupo político denominado por alguns 
KLVWRULDGRUHV� FRPR� D� ³EXUJXHVLD� FDIHHLUD� SDXOLVWD´�� (VWHV� EDU}HV� GR�
café criaram em 1873 na Convenção de Itu o PRP, Partido Republicano 
Paulista. Esta elite paulista estava incomodada com a forte 
centralização do poder nas mãos do imperador através do poder 
Moderador. Desta forma, o PRP defendeu o Federalismo, ou seja, maior 
autonomia para as províncias. 
 
Resposta da questão 3: 
 [E] 
 
Somente a proposição [E] está correta. A questão remete à 
Revolta Liberal da Praieira ocorrida em Pernambuco em 1848. Entre as 
causas deste movimento estavam a crítica às oligarquias locais afinal 
³TXHP�QDVFHU�HP�3HUQDPEXFR�GHYH�HVWDU�GHVHQJDQDGR�RX�Ki�GH�VHU�
&DYDOFDQWH� RX� Ki� GH� VHU� FDYDOJDGR´�� $OJXQV� OtGHUHV� GD Praieira se 
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inspiraram em algumas ideias socialistas que surgiram na Europa. O 
Manifesto ao Mundo de Borges da Fonseca defendeu voto universal, 
liberdade de imprensa, direito ao trabalho, nacionalização do comércio, 
expulsão dos portugueses entre outras reivindicações. 
 
Resposta da questão 4: 
 [D] 
 
Os envolvidos na Confederação do Equador não receberam 
nenhum tipo de anistia, tendo sido submetidos a pesados castigos e a 
penas de morte. 
 
Resposta da questão 5: 
 [A] 
 
O texto é muito interessante, porém a questão é factual e 
envolve apenas o conhecimento cronológico. Das alternativas 
apresentadas, a única que ocorreu durante o reinado de D. Pedro II foi 
a Revolução Praiera, movimento de curta duração em 1848, na cidade 
de Recife, reprimida pelo governo e que produziu pequenos efeitos nos 
anos seguintes (que não são retratados nos livros didáticos e 
apostilas). 
 
Resposta da questão 6: 
 [C] 
 
A Confederação do Equador ocorreu em razão da implantação da 
Constituição de 1824 ± que dava plenos poderes a D. Pedro I ± e queria 
a substituição da Monarquia pela República. 
 
 
 
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Resposta da questão 7: 
 [A] 
 
Somente a alternativa [A] está correta. A independência do Brasil 
ocorreu em 1822 e o país necessitava de uma constituição. Em 1823 
foi criada a Assembleia Nacional Constituinte para elaborar o projeto 
constitucional. Porém o projeto da mandioca não agradou o imperador 
D. Pedro I que dissolveu a Assembleia. Desta forma, a constituição de 
1824 foi outorgada, ou seja, imposta para o país. As demais 
alternativas estão incorretas. A Confederação do Equador ocorreu em 
Pernambuco logo após a constituição. O voto não era secreto. Havia 
TXDWUR� SRGHUHV� VHQGR� R� TXDUWR� SRGHU� FKDPDGR� GH� ³0RGHUDGRU´�� $�
escravidão só foi abolida em13 de Maio de 1888 
 
Resposta da questão 8: 
 [C] 
 
A escravidão no Brasil teve várias nuances (negros livres, 
libertos, alforriados). A campanha abolicionista estava sempre 
presente e chegou ao seu auge no Segundo Reinado com a lei Bill 
Aberdeen (1845), aprovada pelo parlamento inglês (prisão de qualquer 
navio brasileiro que comercializasse escravos), a lei Eusébio de Queiroz 
(1850), que proibiu o tráfico de escravos, e com a Lei Áurea (1888), 
acabando com a escravidão. 
 
Resposta da questão 9: 
 [D] 
 
Você vai precisar SHUFHEHU�D�LPSRUWkQFLD�GR�WHPD�³HVFUDYLGmR´�TXH��
no século XVI, no Brasil, possuía uma questão meramente econômica; 
já no século XIX, o tema está associado às transformações ocorridas 
no Brasil e no mundo no que cerne à transformação das ideias política 
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e sociais. No século XIX, no Brasil, os escravos de ganho (escravos 
com certa autonomia) passaram para os espaços urbanos, como as 
zonas portuárias e locais de grande comercialização, antes ocupados 
somente pela elite, dando ideia de certa liberdade. 
 
Resposta da questão 10: 
 [C] 
 
O sistema eleitoral do Brasil independente era extremamente 
excludente, uma vez que se baseava no voto censitário, ou seja, 
baseado na renda. Tanto para votar quanto para se candidatar, a 
camada mais rica da sociedade tinha vantagens garantidas pela 
Constituição de 1824. 
 
Resposta da questão 11: 
 [D] 
 
A Praieira foi a última revolta do Império brasileiro (início do 
governo de Pedro II) e talvez a mais romântica do Império, pelos ideais 
expressos no manifesto lançado. O nome refere-se à Rua da Praia em 
5HFLIH��RQGH�HUD�HGLWDGR�R�VHX�MRUQDO�UHYROXFLRQiULR��³2�'LiULR�1RYR´�� 
 
Resposta da questão 12: 
 [E] 
 
A abolição da escravidão envolveu diversos interesses e foi um 
processo gradual. As ações dos negros não podem ser desprezadas, 
como as fugas organizadas e a formação de quilombos, práticas que 
existiam desde o período colonial. Porém, é importante perceber que, 
o Ato da Abolição, a Lei Áurea, ocorreu num contexto marcado pelo 
baixo número de escravos no Brasil, em parte, devido ao fim do tráfico 
negreiro em 1850, para o qual devemos considerar as pressões 
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inglesas, mas, também, lembrar que outras leis de caráter abolicionista 
já estavam em vigor, mesmo com limitações, como a Lei do Ventre 
Livre e a Lei dos Sexagenários. 
 
Resposta da questão 13: 
 V V V V F. 
 
Existem dois grandes erros na última afirmação: o fim da 
escravidão, mesmo que gradual, e o aumento da mão de obra livre não 
significou melhora nas condições de trabalho. Os ex-escravos não 
foram absorvidos pela indústria em expansão, considerados 
desqualificados para esse tipo de trabalho. A maior parte dos 
trabalhadores industriais no país eram imigrantes, principalmente de 
origem italiana. 
 
Resposta da questão 14: 
 [C] 
 
A Praieira ocorreu na primeira década do Segundo Reinado e é 
considerada uma rebelião liberal, influenciada pelos movimentos 
sociais que se desenvolviam na Europa naquele momento. A Praieira, 
em Pernambuco, correspondeu à última etapa das agitações políticas 
e sociais iniciadas com a emancipação. 
Em 1842, membros do Partido Liberal se rebelaram e fundaram 
o Partido Nacionalde Pernambuco - que seria conhecido como Partido 
da Praia. Esses inconformados pertenciam a famílias que haviam feito 
fortuna em época recente, ao longo da primeira metade do século XIX, 
e tinham como eleitores senhores de engenho, lavradores, 
comerciantes e bacharéis. 
 
Resposta da questão 15: 
 [D] 
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A Confederação do Equador foi o principal movimento de 
contestação ao autoritarismo de D. Pedro I, manifestada pelo 
centralismo político imposto pela Constituição e pela nomeação de 
Francisco Paes Barreto como presidente da província, em lugar de Pais 
de Andrade, apoiado pelo povo. Na organização do movimento foi de 
grande importância o papel da imprensa, em especial dos jornais A 
Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco, de Cipriano 
Barata e do Tífis Pernambucano de Frei Caneca. 
 
Resposta da questão 16: 
 F V F V V 
 
Resposta da questão 17: 
 [A] 
 
Resposta da questão 18: 
 [C] 
 
Resposta da questão 19: 
 [E] 
 
Resposta da questão 20: 
 [D] 
 
Resposta da questão 21: 
 [E] 
 
Resposta da questão 22: 
 [A] 
 
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Resposta da questão 23: 
 [E] 
 
Resposta da questão 24: 
 [B] 
 
Resposta da questão 25: 
 V V F V V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
 Muito bem, querido estudante. Se chegou até aqui é um bom 
sinal: o de que tentou praticar todos os exercícios. Não se esqueça da 
importância de ler a teoria completa e sempre consultá-la. Não esqueça 
dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para alcança-los. 
6RQKH� DOWR�� SRLV� ³TXHP� VHQWH� R� LPSXOVR� GH� YRDU�� QXQFD� PDLV� VH�
FRQWHQWDUi�HP�UDVWHMDU´��%RQV�HVWXGRV��XP�JUDQGH�DEUDoR�H�IRFR�QR�
sucesso. 
 
 Até logo... 
 
 Prof. Sérgio Henrique Lima Reis. 
 
 
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