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Universidade Federal de Pernambuco Centro de Cieˆncias Exatas e da Natureza Departamento de F´ısica F´ısica Experimental 1 Experimento 4: Ondas estaciona´rias Informac¸o˜es sobre a Equipe Nome: Nome: Nome: Bancada: Turma: Data: F´ısica Experimental 1 Objetivos O experimento da corda vibrante trata de um tema de grande importaˆncia para entender fenoˆmenos no dia-a-dia: ondas. Neste experimento, voceˆ investigara´ ondas mecaˆnicas propagando-se num fio. A ideia e´ descobrir como propriedades da onda se relacionam a caracter´ısticas intr´ınsecas do meio que a comporta (nesse caso, um fio), tal como sua densidade. Ondas ocorrem na natureza numa quantidade enorme de contextos. Na˜o interessando detalhes dos meios materiais que permitem sua propagac¸a˜o (ou mesmo do ‘objeto’ que, sem ser um meio mecaˆnico, propaga ondas mesmo assim, como ocorre no caso da luz), ondas esta˜o ligadas ao transporte ou a` localizac¸a˜o de energia. Elas possuem algumas propriedades gerais relativas a` propagac¸a˜o, como direc¸a˜o, sentido e velo- cidade, mas tambe´m relativas a oscilac¸o˜es, como frequeˆncia, amplitude, e fase. E´ verdade que para um fio existem formas mais diretas de se estudar suas propriedades. Mas, em outros contextos, ondas fornecem informac¸a˜o essencial sobre o meio, sendo esse o princ´ıpio de va´rios experimentos cient´ıficos atuais (e.g. ondas gravitacionais, para detetar perturbac¸o˜es na geometria do espac¸o-tempo) e de instrumentos usados no cotidiano (e.g. aparelhos de raios-x e ultrassom, para explorar o interior do corpo humano de forma na˜o-invasiva). Material utilizado: suporte, alto-falante, gerador de func¸a˜o, linha, clipes e trena. Lembretes • Sempre leia todo o material (teoria e roteiro) antes da aula experimental. • Justifique suas respostas sempre que necessa´rio. • Organize sua bancada ao final do experimento. • O material utilizado esta´ sob sua responsabilidade durante a aula. • E o mais importante: antes de perguntar qualquer coisa ao professor, esforce-se em descobrir a resposta sozinho(a) ou discutindo com colegas! 2 Experimento 4: Ondas estaciona´rias 1 Aparato Experimental A montagem experimental para o estudo das ondas mecaˆnicas e´ esquematizada na figura 1. Figura 1: Aparato experimental. O fio no qual sera˜o excitadas ondas e´ suspenso num alto-falante e tensionado pelo peso de clipes de papel, presos por um lac¸o. Ondas mecaˆnicas sa˜o excitadas pelo alto-falante. A frequeˆncia e a intensidade de vibrac¸a˜o do alto-falante e´ controlada por um gerador de func¸a˜o. 3 F´ısica Experimental 1 2 Considerac¸o˜es iniciais O modelo teo´rico mais simples a descrever este experimento e´ o modelo da corda vibrante. Existem diversas ressonaˆncias na corda, cada uma produzindo uma onda estaciona´ria. Cada onda estaciona´ria possui caracter´ısticas pro´prias, como frequeˆncia e perfil espacial (ou seja, o formato de seu deslocamento do equil´ıbrio). Chamamos cada poss´ıvel maneira de vibrar da corda de modo normal de vibrac¸a˜o. No caso da corda vibrante, diferentes modos possuem frequeˆncias de excitac¸a˜o diferentes e podem ser assim distinguidos. Portanto, sintonizando a frequeˆncia produzida pelo alto-falante, devemos ser capazes de excitar um u´nico modo de vibrac¸a˜o por vez, sem excitar os demais. Cada modo normal possui perfil espacial u´nico. Pontos da corda com comportamentos extremos sa˜o os ventres, que oscilam com amplitude ma´xima, e os no´s, pontos que permanecem em repouso durante toda a oscilac¸a˜o da corda. Vamos rotular cada modo pelo nu´mero de ventres n de sua onda estaciona´ria associada. O modo fundamental, ou primeiro harmoˆnico, e´ aquele que possui 1 ventre (n = 1). Seus no´s ocorrem apenas nas extremidades do fio, associados simplesmente a`s condic¸o˜es de contorno da vibrac¸a˜o: idealmente, o fio na˜o pode se movimentar nos pontos pelos quais e´ preso ao alto-falante e a` forquilha. O segundo harmoˆnico possui 2 ventres (n = 2) separados por um no´ localizado no meio do fio (ale´m dos dois no´s impostos pelas condic¸o˜es de contorno), e assim por diante. Desenhe esquematicamente no quadro abaixo o perfil espacial dos modos fundamental, segundo e terceiro harmoˆnicos para os instantes de tempo pedidos, seguindo as instruc¸o˜es e avisos seguintes: • Cada linha delimitada por c´ırculos representa o fio na situac¸a˜o de repouso. • Esboce sobre cada linha o perfil espacial de deslocamento do fio para instantes e modos de oscilac¸a˜o pedidos. • Em t = 0, considere o perfil de deslocamento ma´ximo do equil´ıbrio. • Represente cada no´ por um c´ırculo preenchido, conforme desenho. • O per´ıodo da oscilac¸a˜o e´ denotado pela letra τ . • Preencha o valor do comprimento de onda λn da onda estaciona´ria em relac¸a˜o ao compri- mento L do fio nos quadrinhos. 4 Experimento 4: Ondas estaciona´rias t = 0 t = τ/4 t = τ/2 n = 3 n = 2 n = 1 λ3 = L λ2 = L λ1 = L r r r r r r r r r r r r r r r r r r Com base em seus desenhos, escreva a relac¸a˜o entre n e o comprimento de onda λn. Uma onda e´ uma estrutura perio´dica tanto no espac¸o quanto no tempo. Sua velocidade de propagac¸a˜o v e´ tal que um comprimento de onda λn e´ percorrido em um per´ıodo τn. Escreva abaixo a expressa˜o para v em termos de λn e da frequeˆncia fn = 1/τn da onda. Utilize essas expresso˜es para relacionar n e fn. O modelo teo´rico mais simples, se aplica´vel, deve ser capaz de captar a parte essencial do com- portamento do sistema descrito. O fio a` sua frente e´ um objeto real com va´rias complicac¸o˜es, como tudo. Aponte desvios do comportamento ideal fact´ıveis de aparecerem em seu experimento. • • • 5 F´ısica Experimental 1 3 Atividades O objetivo deste experimento e´ investigar como a frequeˆncia de excitac¸a˜o do fio se relaciona com o comprimento de onda do modo excitado e a tensa˜o colocada no fio. A primeira coisa que bons experimentadores fazem com um aparato novo e´ brincar (embora poucos admitam isso em pu´blico). Divirta-se de forma responsa´vel com seu novo brinquedo. Brincadeira e´ coisa se´ria: pense na melhor forma de medir as quantidades de interesse e teste seu procedimento, antecipando problemas em potencial. Observe como o fio vibra conforme voceˆ varia a frequeˆncia produzida pelo alto-falante. Analise a forma da onda produzida. Voceˆ consegue observar ventres e no´s? Analise algumas ressonaˆncias. Elas aparecem aproximadamente nas frequeˆncias esperadas? JAMAIS prenda mais de 7 clipes ao fio. Sete clipes produzem o peso ma´ximo suportado pela fra´gil ligac¸a˜o entre fio e alto-falante. 3.1 Frequeˆncia de oscilac¸a˜o Se voceˆ brincou com seriedade, deve ter notado que cada vibrac¸a˜o do fio e´ excitada na˜o por uma frequeˆncia u´nica, mas por toda uma faixa de frequeˆncias. Essa faixa corresponde a` largura em frequeˆncia da ressonaˆncia. Sugesta˜o: Nesta parte do experimento, prenda 7 clipes ao fio. Fac¸a um teste para determinar como escolher o valor mais confia´vel e a incerteza da frequeˆncia de ressonaˆncia medida. Encontre a faixa de frequeˆncias em que o modo fundamental (n = 1) e´ excitado. Mec¸a as frequeˆncias mı´nima fmin e ma´xima fmax da faixa. fmin = fmax = Descreva brevemente seu me´todo de estimativa das incertezas σfmax em σfmin . Resposta: Com essas medidas, voceˆ obteve o intervalo total em que ocorre a ressonaˆncia. Voceˆ deve ter notado que a amplitude da oscilac¸a˜o do fio varia dentro desse intervalo. Mec¸a a frequeˆncia f0 para a qual a amplitude da oscilac¸a˜o e´ ma´xima. 6 Experimento 4: Ondas estaciona´rias f0 = Descreva brevemente seu procedimento para determinac¸a˜o da incerteza σf0 . Resposta: Com base nesses testes, descrevasucintamente seu procedimento para medir frequeˆncias de ressonaˆncia (e suas incertezas!) daqui em diante. Resposta: 3.2 Relac¸a˜o entre modo espacial e frequeˆncia Vamos investigar primeiramente a relac¸a˜o entre o modo excitado, descrito pelo nu´mero de ventres n da onda, e a frequeˆncia fn produzida pelo alto-falante. Mec¸a a frequeˆncia de ressonaˆncia fn para todos os modos n de oscilac¸a˜o que voceˆ consegue excitar na corda. n fn n fn Analise seus dados em tempo real: represente graficamente cada medida logo que for realizada. • Gra´fico 1: Utilizando papel milimetrado, represente graficamente todos os pares de valores medidos (n, fn). Vejamos agora como λn se relaciona com o modo n. Determine o comprimento de onda λn da oscilac¸a˜o medindo algum comprimento ℓn que voceˆ achar mais apropriado. 7 F´ısica Experimental 1 Descreva o que e´ a distaˆncia ℓn escolhida (e.g. no´s consecutivos, ou no´s mais distantes, ou me´dia de distaˆncias entre no´s consecutivos etc). Justifique sua escolha. Resposta: Coloque na tabela abaixo suas medidas de ℓn. Utilize osmesmos modos n dos quais voceˆ mediu fn anteriomente. Determine λn a partir de ℓn. n ℓn λn n ℓn λn Escreva no quadro abaixo a expressa˜o da incerteza σλn em func¸a˜o de σℓn . 3.3 Ana´lise gra´fica dos dados Usando as medidas coletadas, vamos investigar a relac¸a˜o entre n, fn e λn. O primeiro passo e´ analisar a relac¸a˜o entre n e fn a partir de seu gra´fico 1. As frequeˆncias de excitac¸a˜o de modos n 6= 1 sa˜o mu´ltiplas da frequeˆncia fundamental f1 (isso e´ esperado?)? Resposta: Se sim, a relac¸a˜o deve ser linear. Ajuste visualmente uma reta a seus dados e obtenha seus coeficientes angular avis e linear bvis. Estime suas incertezas como achar apropriado. 8 Experimento 4: Ondas estaciona´rias avis = bvis = Interprete os valores dos coeficientes da reta (compare com o esperado teoricamente). Resposta: Embora o me´todo de ajuste visual seja mais ra´pido de se executar manualmente, encontrar a melhor relac¸a˜o linear requer algumas contas. Realize o ajuste da reta o´tima pelo me´todo de mı´nimos quadrados. Para esta parte, vamos simplificar a ana´lise considerando as incertezas de medida aproximadamente iguais. Escreva abaixo o valor me´dio das incertezas σfn , chamando-o σf . σf = A melhor reta a ajustar os dados e´ aquela que minimiza o desvio quadra´tico me´dio. Preencha a tabela abaixo com quantidades intermedia´rias necessa´rias ao ajuste (Eqs. 20, 22 e 23 da Apostila 3). Para facilitar a correspondeˆncia com as varia´veis usadas na Apostila, chamamos xn = n e yn = fn. sx2 = ∑ n x 2 n sx = ∑ n xn sy = ∑ n yn sxy = ∑ n xnyn ∆ = Nsx2 − s 2 x Calcule os coeficientes da reta o´tima e suas incertezas. amq = bmq = Compare quantitativamente os dois ajustes de reta, justificando seus argumentos. Resposta: Adicione a reta o´tima a seu gra´fico 1. Desenhe essa reta utilizando caneta com cor diferente da reta visual. 9 F´ısica Experimental 1 A fim de verificar a qualidade dos ajustes e compara´-los entre si, vamos analisar seus res´ıduos. O res´ıduo δfn de cada medida e´ sua distaˆncia a` reta ajustada f(n), dado por δfn = fn − f(n). (1) Preencha a tabela abaixo com os valores das retas ajustadas. Para a reta visual, calcule fvis(n) = avisn + bvis e os res´ıduos δfn,vis. Para a reta o´tima, calcule fmq(n) = amqn + bmq e seus res´ıduos δfn,mq. Denote todas as incertezas. n fvis(n) δfn,vis n fmq(n) δfn,mq • Gra´fico 2: Represente os res´ıduos em papel milimetrado. Represente suas incerte- zas σδfn,vis e σδfn,mq por barras de erro. Analise o gra´fico de res´ıduos. Voceˆ veˆ alguma tendeˆncia preocupante? Para um bom ajuste, os res´ıduos devem flutuar aleatoriamente em torno do valor nulo! Resposta: Os res´ıduos devem em princ´ıpio ser compat´ıveis com a incerteza dos dados. Calcule, para a reta visual, a me´dia dos desvios 〈δfvis〉 e seu desvio padra˜o σ ′ δfvis . Fac¸a o mesmo para a me´dia dos desvios 〈δfmq〉 e seu desvio padra˜o σ ′ δfmq no caso da reta o´tima. 10 Experimento 4: Ondas estaciona´rias 〈δfvis〉 σ ′ δfvis 〈δfmq〉 σ ′ δfmq Analise a estat´ıstica dos res´ıduos. Para cada reta ajustada, a me´dia dos res´ıduos e´ compat´ıvel com o valor nulo? Resposta: Para cada reta, o desvio padra˜o dos res´ıduos e´ compat´ıvel com a incerteza de medida? Com base nisso, voceˆ diria que seus res´ıduos indicam serem suas incertezas de medidas: subestimadas, corretamente atribu´ıdas, ou superestimadas? Justifique. Resposta: Analise agora a relac¸a˜o entre frequeˆncia de excitac¸a˜o e comprimento de onda. Se- gundo o modelo teo´rico, a relac¸a˜o esperada aqui e´ uma lei de poteˆncia da forma fn = v λ −1 n , (2) em que v e´ a velocidade de propagac¸a˜o da onda no fio. A fim de fazer aparecer uma relac¸a˜o linear, fac¸a a mudanc¸a de varia´veis xn = λ −1 n e yn = fn, para obter yn = Axn + B. (3) Escreva no quadro abaixo o que sa˜o os coeficientes A e B da reta teo´rica como func¸a˜o das grandezas f´ısicas de interesse. Utilizando seus dados, calcule os valores experimentais de xn e yn (com incertezas!). n xn yn n xn yn 11 F´ısica Experimental 1 • Gra´fico 3: Utilizando papel milimetrado, represente graficamente todos os pares de valores medidos (xn, yn). Na˜o se esquec¸a de representar tambe´m as barras de erro σxn e σyn (e t´ıtulo, ro´tulos e unidades dos eixos!). Lembre-se: um gra´fico deve prover todas as informac¸o˜es necessa´rias para que qualquer pessoa possa visualizar seus resultados. Observe seu gra´fico. Seus dados parecem ser bem descritos por uma relac¸a˜o linear? Resposta: Trace uma reta de ajuste visual aos dados, estimando a incerteza de seus coeficientes. Enuncie os valores dos coeficientes Avis e Bvis e suas incertezas. Avis = Bvis = Realize o ajuste linear por mı´nimos quadrados. Novamente, simplifique a ana´lise conside- rando as incertezas de medida como aproximadamente iguais. Escreva o valor me´dio das incertezas σxn no quadro abaixo, chamando-o σx. Fac¸a o mesmo para a incerteza me´dia σy. σx σy σy,T Propague a incerteza da direc¸a˜o x para y utilizando a reta preliminar ajustada visualmente. Obtenha a expressa˜o para a incerteza total σy,T em func¸a˜o de σx, σy e A. Utilize σy,T como incerteza em yn para todos os dados. Escreva seu valor na tabela acima. Preencha a tabela abaixo com quantidades intermedia´rias necessa´rias ao ajuste por mı´nimos quadrados. Utilize nos ca´lculos os valores xn e yn encontrados. sx2 = ∑ n x 2 n sx = ∑ n xn sy = ∑ n yn sxy = ∑ n xnyn ∆ = Nsx2 − s 2 x 12 Experimento 4: Ondas estaciona´rias Calcule os coeficientes da reta o´tima e suas incertezas. Amq = Bmq = Os valores obtidos sa˜o razoa´veis com relac¸a˜o a`queles esperados teoricamente? Resposta: Adicione a reta o´tima a seu gra´fico 3, utilizando cor que a ressalte. Ha´ uma sutileza de interpretac¸a˜o neste experimento. Se assumirmos a frequeˆncia de excitac¸a˜o produzida pelo alto-falante como igual a` frequeˆncia da onda no fio, podemos obter a velocidade v de propagac¸a˜o da onda. O coeficiente angular Amq da reta ajustada nos fornece v nesse caso [Eq. (2)]. Determine o valor de v conforme obtido atrave´s da reta o´tima ajustada. v = Fisicamente, e´ razoa´vel supor que a frequeˆncia fornecida pelo alto-falante seja igual a` frequeˆncia de vibrac¸a˜o do fio? Justifique. Proponha uma maneira de se medir a frequeˆncia de vibrac¸a˜o do fio. Resposta: Forte sugesta˜o: voceˆ deve ter completado todas as atividas propostas ate´ aqui antes de iniciar a segunda aula deste experimento 3.4 Propriedade do fio: densidade Para pequenas oscilac¸o˜es, o modelo ideal da corda vibrantedita que a velocidade da onda depende da tensa˜o T aplicada ao fio. Determinemos experimentalmente essa dependeˆncia. Escolha um modo normal n do fio para realizar medidas de frequeˆncia de ressonaˆncia f em func¸a˜o da tensa˜o T . Escreva na tabela abaixo n escolhido e λ correspondente. 13 F´ısica Experimental 1 n λ O nu´mero i de clipes sustentados pelo fio controla a tensa˜o Ti imposta. Para determinar seu valor, mec¸a a forc¸a peso Ti dos clipes com o aux´ılio de uma balanc¸a. O nu´mero i = 1, 2, ..., 7 indica a quantidade total de clipes usados (Importante: i ≤ 7). JAMAIS prenda mais de 7 clipes ao fio. Sete clipes produzem o peso ma´ximo suportado pela fra´gil ligac¸a˜o entre fio e alto-falante. Para cada valor de tensa˜o Ti, mec¸a a frequeˆncia de ressonaˆncia fi do modo escolhido. Preste atenc¸a˜o para utilizar sempre o mesmo modo! Coloque suas medidas na tabela, utilizando os dados de λ e fi para determinar o valor experi- mental de vi em cada caso. Fac¸a tantas medidas quanto julgar necessa´rias. i Ti fi vi • Gra´fico 4: Represente todas as medidas (Ti, vi) em papel log-log. Represente incer- tezas σvi e σTi em todos os dados. Que tipo de relac¸a˜o foi obtida? Se sua relac¸a˜o e´ linear, enta˜o a relac¸a˜o entre v e T e´ uma lei de poteˆncia, escrita em geral como v = c T d. (4) Vamos analisar a lei de poteˆncia atrave´s do gra´fico log-log. Tome o logaritmo da expressa˜o acima para escreveˆ-la como uma relac¸a˜o linear do tipo Y = aX + b. Relacione as varia´veis X, Y , a e b a`s grandezas v, T e aos paraˆmetros c e d da lei de poteˆncia. 14 Experimento 4: Ondas estaciona´rias Esses paraˆmetros sa˜o obtidos por ajuste linear aos dados. Trace uma reta de ajuste visual. Para determinar seu coeficiente angular, escolha dois pontos em que a reta coincida com a marcac¸a˜o quadriculada do papel log-log. Marque esses pontos sobre a reta e leia suas co- ordenadas (T ′ 1 , v′ 1 ) e (T ′ 2 , v′ 2 ) na escala dos eixos. Anote esses valores. T ′ 1 v′ 1 T ′ 2 v′ 2 O coeficiente angular e´ calculado da forma usual como a′ = log v′ 2 − log v′ 1 log T ′ 2 − log T ′ 1 . (5) Ja´ o coeficiente linear e´ determinado por um dos pontos da reta, e.g. b′ = log(v′ 1 )− a′ log(T ′ 1 ). Repita o procedimento, trac¸ando uma segunda reta de ajuste visual para estimativa de incerteza. Anote os pontos de coincideˆncia entre a reta e o grid do papel. T ′′ 1 v′′ 1 T ′′ 2 v′′ 2 Determine os coeficientes a′ e b′ da primeira reta, e a′′ e b′′ da segunda. a′ b′ a′′ b′′ Calcule os coeficientes a e b da reta ‘me´dia’ a partir dos valores acima. a = b = O valor encontrado para a pelo ajuste de reta e´ compat´ıvel com o valor teo´rico esperado? Ou seja, a lei de poteˆncia encontrada era esperada? Justifique. Resposta: 15 F´ısica Experimental 1 Escreva a expressa˜o para µ como func¸a˜o do coeficiente relevante da reta ajustada. Escreva a expressa˜o para a incerteza σµ. Determine o valor experimental de µ a partir da reta ajustada. µ = Comente o valor encontrado para µ: ele e´ razoa´vel? Resposta: 3.5 Verificac¸a˜o da densidade do fio por medida independente A propriedade do fio determinada de forma indireta pelo estudo de suas ondas estaciona´rias e´, nesse caso, pass´ıvel de medida independente simples. Mec¸a a densidade linear fio com o aux´ılio de uma balanc¸a. Coloque seus resultados parciais de massa m e comprimento total l na tabela abaixo. m l µ Compare esse valor com o resultado obtido pelo estudo das ondas. Eles sa˜o compat´ıveis? Jamais ignore eventuais discrepaˆncias: tente justifica´-las. Pode sempre ocorrer de alguma parte sutil de sua interpretac¸a˜o dos dados estar incorreta. Resposta: 16
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