Buscar

Acidentes ocupacionais- biossegurança

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Casos de Emergência
PORTARIA 485
ATITUDES IMPORTANTES:
Considerar qualquer material como potencialmente infeccioso. Bom senso e
habilidade.
Higienização do ambiente com cuidado.
O que fazer em caso de exposição?
1º passo: Cuidados locais
2º passo: Registro
3º passo:Avaliação da Exposição
4º passo:Avaliação da Fonte
5º passo: Manejo específico HIV, hepatite B e C
6º passo:Acompanhamento clínico-sorológico
Como minimizar o risco? Conhecimento/
Conscientização Equipamentos de Proteção
Individual Precauções padrão
www.portal.saúde.gov.br
1. Documentos e publicações
2. Lista completa
3. Recomendação para atendimento e acompanhamento de
exposição ocupacional a material biológico: HIV, e Hepatites B
e C.
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
PACIENTE FONTE
HIV HBV HCV
VÍRUS DA HEPATITE B - HBV VÍRUS DA HEPATITE C - HCV 
VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA 
ADQUIRIDA - HIV
1. Sangue;
2. Sêmen e secreções vaginais;
3. Líquidos de serosas ( peritoneal, pleural, pericárdico)
4. Líquido amniótico;
5. LCR;
6. Líquido articular.
OBS:
1. Suor, lágrima, fezes, urina, vômitos, secreções nasais e saliva (exceto em ambientes
odontológicos) são líquidos biológicos sem risco de transmissão ocupacional.
A presença de sangue nestes líquidos torna os materiais infectantes.
2.Contato sem barreira de proteção com material concentrado de vírus (laboratório de pesquisa
com cultura de vírus) deve ser considerado uma exposição ocupacional que requer
avaliação e acompanhamento.
 Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes
e cortantes, como por ex.: agulhas, bisturis, vidrarias;
 Exposições em mucosas: quando há respingos na face envolvendo olho,
nariz, boca ou genitália;
 Exposições cutâneas (pele não-íntegra): contato com pele com dermatite
ou ferimentos;
Mordeduras humanas: consideradas como exposição de risco quando
envolverem a presença de sangue, devendo ser avaliadas tanto para o
indivíduo que provocou a lesão quanto àquele que tenha sido exposto.
As principais causas de Acidentes de Trabalho
são falhas ou erros humanas ou mesmo atos
inseguros cometidos pelo trabalhador.
“O fator humano é o elo fraco da corrente da
Confiabilidade no trabalho” .
Prof. Ildeberto Almeida/UNESP 
HIV: - 0,3% (IC 95% =0,2-0,5%) para acidentes percutâneos.
- 0,09%(IC 95%=0,006-0,5%) para exposições envolvendo 
mucosas.
OBS: De 1981 até 2009, 103 casos comprovados e 219 casos prováveis de
profissionais de saúde contaminados pelo vírus HIV por acidente de trabalho
foram publicados em todo mundo.
Estudo de caso-controle multicêntrico envolvendo acidentes percutâneos, os maiores 
fatores de risco de transmissão foram:
1.Lesão profunda;
2.Dispositivo visivelmente contaminado com sangue do paciente fonte;
3.Procedimentos com agulhas diretamente inserida em acesso arterial ou venoso;
4.Pacientes em fase terminal. 
O uso do AZT – esteve associado a 81% à redução de soroconversão.
Tecnologia DPP 
(dual path platform)
T1 T2
Plataforma Simples
Os testes rápidos não são definitivos para o diagnóstico da infecção 
pelo HIV/AIDS. 
O conhecimento sobre a eficácia da PEP(profilaxia pós- exposição)
é limitada;
Somente a Zidovudina (AZT) demonstrou benefício em estudos humanos;
Não há evidência de efeito benéfico adicional com a utilização da
combinação de anti-retrovirais, mas a sua recomendação baseia-se na
possibilidade de maior potência anti-retroviral e cobertura contra vírus
resistentes;
A eficácia da PEP não é 100%;
O conhecimento sobre a ocorrência de toxidade de anti-retrovirais em
pessoas não infectadas pelo HIV ainda é limitado, os efeitos adversos são
mais conhecidos para o AZT;
É direito do profissional se recusar a realizar a quimioprofilaxia ou outros
procedimentos necessários pós-exposição (como por ex. coleta de
sangue), nestes casos o profissional deverá assinar um termo de
responsabilidade.
1. Tipo de material biológico;
2. Tipo de exposição;
3. Gravidade da exposição 
A. Volume de sangue
I. Lesão profunda;
II. Presença de sangue visível no instrumento;
III. Agulhas utilizadas em punção arterial ou venosa;
IV. Agulhas de grosso calibre 
B. Inóculo viral
I. Estágios avançados da doença ;
II. Infecção aguda 
4. A identificação ou não do paciente fonte e sua condição sorológica anti-HIV;
5. Avaliação clínica, imunológica e laboratorial do paciente fonte identificado
como infectado pelo HIV/AIDS.
Quando indicada deverá ser iniciada o mais rápido possível, nas 
primeiras horas após o acidentes ( em torno de 4h).
Estudos em “animais” sugerem que a quimioprofilaxia não é
eficaz, quando iniciada 24 a 48h após a exposição. Recomenda-
se que o prazo máximo, para início de PEP, seja de até 72h.
Duração da quimioprofilaxia: 28 dias
Atualmente, existem diferentes drogas anti-retrovirais potencialmente
úteis, embora nem todas são indicadas para PEP, com atuações em
diferentes fases do ciclo de replicação viral do HIV:
1. Inibem o processo de transcrição reversa ( AZT, 3TC, etc...);
2. Inibidores da protease (indinavir-IDV, nelfinavir-NFV, etc...).
HBV: HBsAg (+) e HBeAg(-) : Hepatite clínica em torno de 1 a 6%.
Soroconversão: 23 a 37%.
HBsAg(+) e HBeAg(+) : Hepatite clínica em torno de 22 a 31%.
Soroconversão: 37 a 62%.
OBS: - O HBV sobrevive em torno de 1 semana em superfícies.
- O sangue é o material biológico que apresenta os maiores
títulos de HBV, sendo o principal responsável pela transmissão
do vírus nos serviços de saúde.
Marcadores Sorológicos (Imunológicos)
Conjunto de antígenos e anticorpos presentes no soro, em 
consequência da infecção pelos diferentes vírus.
Utilização:
 Diagnóstico etiológico;
 Evolução;
 Grau de infectividade;
 Cura;
 Avaliar indicação e resposta a vacinação.
Fonte: MS, 2009
Infecção aguda: HBsAg e anti-HBc IgM
 HBsAg: já está positivo no período de incubação. Deve se negativar antes do 6º mês
 anti-HBc IgM : positiva-se no início do quadro clínico e pode permanecer por ± 6 meses
Doses e Via de Administração da Vacina Hepatite B 
 Número de doses: 3 doses
 Intervalo entre as doses:
 1ª Dose;
 2ª dose: 1 mês (30 dias) após a 1ª dose;
 3ª dose: 6 meses (180 dias) após a 1ª dose.
1 mês 5 meses
Observações:
1) Em caso de atraso da 2ª dose, até o 4º mês após aplicação da 1ª dose:
Conduta: Fazer a 2ª dose e manter a 3ª dose agendada para o 6º mês.
2) Em caso de atraso da 2ª dose, após o 5º mês da aplicação da 1ª dose:
Conduta: Fazer a 2ª dose e agendar a 3ª dose para 60 dias após.
1ª Dose 2ª Dose 3ª Dose
1. IMUNIZAÇÃO ATIVA : VACINA
Proteção longa: anos.
Vacina Recombinante/1986
2. IMUNIZAÇÃO PASSIVA: SORO HIPERIMUNE
Proteção curta: 2-3 meses.
1. HBIg (Imunoglobulina Humana contra a Hepatite B): administrar o mais precocemente possível até 7
dias após 1º acidente; dose = 0.06 ml/Kg, administrada por via IM. Solicitar o HBIg aos Centros de
Referência para Imunobiológicos Especiais.
HCV: 1,8% (variando de o a 7%) para acidentes percutâneos.
(estudo demonstrou que os casos de contaminação só
ocorrem em em acidentes envolvendo agulhas com
lúmen).
Outros materiais biológicos: não foi quantificado, mas
considera-se muito baixo.
OBS: Os riscos de transmissão do HCV, a partir de superfícies
contaminadas não é significativo, exceto em serviços de hemodiálise,
onde já foram descritos casos.
O vírus da hepatite C (HCV) só é transmitido de forma eficiente através do sangue
Marcadores Sorológicos da Hepatite C Crônica
HCV-RNA
Semanas Meses e anos
PERÍODO DE INCUBAÇÃODOENÇA AGUDA DOENÇA CRÔNICA
Transaminases 
séricas
Anti-HCV
Não existe nenhuma medida específica eficaz para redução do risco 
de transmissão do vírus da hepatite C após exposição ocupacional. 
“
:
1. Ter máxima atenção durante a realização dos procedimentos.
2. Jamais utilizar o dedo como anteparo.
3. As agulhas não deverão ser reencapadas, entortadas, quebradas ou
retiradas da seringa com as mãos.
4. Todo material perfurocortante, mesmo que estéril, deve ser
desprezado em recipientes resistentes à perfuração e com tampa
(não deve ser preenchido acima 2/3).
5. Uso rotineiro dos EPIs (barreiras de proteção).
PRÓ-PÉS: de material
permeável, usados com
sandálias e sapatos
abertos, “não” permitem
proteção.
Destinados a proteger a integridade física do profissional de saúde
Em ambientes de maior risco, como por 
ex: sala de esterilização e SVO.
Recomenda-se como 1ª conduta, após a exposição a material biológico, 
os cuidados imediatos com área atingida, que incluem:
1. Lavagem exaustiva do local exposto com água e sabão nos casos de
exposições percutâneas ou cutâneas.
2. Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou com
solução salina fisiológica.
OBS: procedimentos que aumentam a área exposta(cortes, injeções locais) e a
utilização de soluções irritantes como éter, hipoclorito ou glutaraldeído são
contra-indicados.
A "janela imunológica" acontece no período em que os
testes sorológicos não detectam a presença de anticorpos
do vírus no organismo humano.
VÍRUS TESTES ELISA
HBV 56 dias
HCV 80 dias
HIV 22 dias 
“

Outros materiais