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1 MODIFICAÇÕES DIETÉTICAS Dietas Modificadas e Hospitalares Profª Rita de Cássia de Aquino CONSIDERAÇÕES GERAIS � DIETAS MODIFICADAS As Dietas Modificadas são utilizadas no cuidado nutricional, baseadas em uma dieta normal e adequada, modificada para atender às necessidades individuais de um indivíduo/paciente. CONSIDERAÇÕES GERAIS � DIETAS HOSPITALARES As Dietas Hospitalares são modificações da dieta normal, padronizadas pela Unidade de Nutrição e Dietética (UND), a fim de atender às necessidades do indivíduo hospitalizado/paciente. CONSIDERAÇÕES GERAIS � NECESSIDADES ESPECIAIS As necessidades de um paciente podem ser modificadas se comparadas às necessidades de indivíduos sadios. As modificações que podem ocorrer são: consistência, tipo de alimento ou nutriente, quantidade e frequência. CONSIDERAÇÕES GERAIS � Devem se basear nas principais Diretrizes Dietéticas, Guias Alimentares e Recomendações Nutricionais, na medida do possível; � Devem ser adequadas quanto a composição, apresentação, cor, textura e principalmente, SABOR; CONSIDERAÇÕES GERAIS � ATENÇÃO: As dietas modificadas não devem ter SABOR e APARÊNCIA comprometidos, principalmente as Dietas Hospitalares; � As Dietas Hospitalares são padronizadas por conveniência, eficiência, economia e uniformidade dA UND; 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS � As padronizações dependem das características de cada Hospital e da UND; � Devem ser disponibilizadas a toda equipe de saúde do hospital por meio de um MANUAL DE DIETAS. CONSIDERAÇÕES GERAIS � É importante que a dieta seja “flexível” e possa ser INDIVIDUALMENTE adaptada (necessidades nutricionais, restrições, hábitos e preferências); � NOMENCLATURA/TERMINOLOGIA varia de hospital/hospital: Ex.: dieta hipossódica, dieta ½ sal, dieta hipocloretada. CONSIDERAÇÕES GERAIS � Nos Hospitais são geralmente abreviadas por siglas e denominadas conforme a modificação realizada ou a doença: Ex: Dieta Líquida – LÍQ Dieta Hipossódica – HS Dieta para Diabetes – DM CONSIDERAÇÕES GERAIS � Para possibilitar a montagem da dieta e distribuição aos pacientes, devem ser identificadas (cartões, etiquetas): CONSIDERAÇÕES GERAIS � A dieta é prescrita pelo médico e é o 1º item da prescrição; � A prescrição da dieta é baseada na anamnese e na evolução do paciente; � O NUTRICIONISTA é o responsável pela PRESCRIÇÃO DIETÉTICA (“composição do cardápio”); PRESCRIÇÃO MÉDICA 3 CONSIDERAÇÕES GERAIS � Os principais objetivos na prescrição são: • Atender às necessidade nutricionais; • Favorecer a ingestão, digestão e absorção; • Repousar e/ou estimular o funcionamento dos órgãos; • Prevenir e/ou corrigir deficiências nutricionais; • Corrigir o peso corporal e estado nutricional; • Ajustar a ingestão de nutrientes à capacidade de metabolizar; • Atenuar intolerância ou manifestações alérgicas. CONSIDERAÇÕES GERAIS � As principais modificações nas dietas são: • Mudança na CONSISTÊNCIA dos alimentos; • Ajuste no valor energético total (VET); • Ajuste na participação de CHO, lipídios e/ou proteínas na dieta; • Exclusão, aumento ou redução de algum tipo de nutriente e/ou alimento e/ou substância alimentar; PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES � NORMAL: 4 a 5 refeições/dia (volume normal/refeição); � FRACIONADA: 6 a 8 refeições/dia (volume reduzido/refeição). Nº DE REFEIÇÕES E VOLUMENº DE REFEIÇÕES E VOLUME PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES HORÁRIOS HOSPITALARESHORÁRIOS HOSPITALARES RefeiçãoRefeição HoráriosHorários Desjejum/Café da manhã 7h – 8h Colação/Lanche da manhã 9h – 10h Almoço 11h30 – 12h30 Merenda/Lanche da tarde 14h – 15h Jantar 17h30 – 18h30 Ceia/Lanche noturno 20h – 21h PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES � A TEMPERATURA pode variar segundo a aceitação do paciente, condições da cavidade oral ou TGI ou adaptação a uma cirurgia realizada; � Quente (60-70°C), Morna, Ambiente, Fria, Gelada. TEMPERATURATEMPERATURA PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES � HIPERCALÓRICA: Dieta com aumento do VET, acima das necessidades do paciente, indicada na desnutrição e/ou estados de hipercatabolismo (ex: queimaduras, câncer, geralmente >ou= 35 kcal/kg de peso corporal); � HIPOCALÓRICA: Dieta com o VET reduzido , abaixo das necessidades do paciente, indicada na obesidade e na redução do MB (ex:hipotireoidismo, geralmente 20 kcal/kg); � Redução ou aumento de 500 kcal, no mínimo. VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET)VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET) 4 PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES � Alterações na quantidade e proporção de macronutrientes (proteínas, lipídios e carboidratos); � Alterações podem ser QUALITATIVAS. COMPOSIÇÃO DE MACRONUTRIENTESCOMPOSIÇÃO DE MACRONUTRIENTES PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES PROTEÍNASPROTEÍNAS • Hiperproteica: Dieta com oferta maior em proteínas (acima de 15%, maior que 1,2 g/kg), indicada geralmente na desnutrição e estados hipercatabólicos (ex: queimaduras e câncer). São acrescidos a dieta alimentos fontes de proteínas e/ou suplementos proteicos. PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES PROTEÍNASPROTEÍNAS • Hipoproteica: Dieta restrita em alimentos fontes de proteínas (<0,8g/kg, geralmente 0,5g/kg e 6-8% do VET), indicada geralmente em casos de insuficiência renal, contendo quantidades variáveis de proteínas (ex: 0,6g/kg/dia ou 30g/dia, se P= 50kg). PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES PROTEÍNASPROTEÍNAS • Hipoproteica, isenta de proteínas de origem animal: Dieta restrita/controle de ingestão de proteínas, isenta de proteínas de origem animal (PAVB), indicada em determinada fase da encefalopatia hepática, também denominada “aproteica”. PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES PROTEÍNASPROTEÍNAS Restrita em fenilalanina: Dieta com quantidades reduzidas do aa fenilalanina, indicada na fenilcetonúria (erro inato no metabolismo de fenilalanina, cujo acúmulo pode ser neurotóxico). Restrita em glúten: Dieta isenta de glúten, indicada na Doença Celíaca (alergia a proteína de alguns cereais). PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES LIPÍDIOSLIPÍDIOS • Hiperlipídica (ou Hipergordurosa): Dieta com oferta aumentada de lipídios (acima de 35%), indicada para algumas situações clínicas específicas, ex: Epilepsia (Dieta Cetogênica). É usada também para o exame “Balanço de Gordura”, com o objetivo de investigar a digestão de lipídios. 5 PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES LIPÍDIOSLIPÍDIOS • Hipolipídica (ou Hipogordurosa): Dieta com restrição de lipídios (abaixo de 20%), indicada para pacientes com esteatorreia e/ou comprometimento da digestão das gorduras, com alterações na vesícula biliar (ex: colecistite) ou pâncreas (ex: doença pancreática aguda ou crônica). PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES LIPÍDIOSLIPÍDIOS • Dieta restrita lipídios ATEROGÊNICOS: dieta com restrição de alimentos fontes de AG saturados, trans e colesterol, indicada na prevenção e/ou tratamento de DISLIPIDEMIAS. PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS • Dieta Hiperglicídica: dieta com oferta aumentada em CHO (> 65% do VET), utilizada na compensação de restrições proteicas ou lipídicas. • Dieta Hipoglicídica: dieta com oferta reduzida de CHO, utilizada em alguns casos de DPOC descompensado, para reduzir a produção de CO2. PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES COMPOSIÇÃO DE MICRONUTRIENTESCOMPOSIÇÃO DE MICRONUTRIENTES SÓDIO (Na)SÓDIO (Na) • Hipossódica: Dieta restrita em sódio extrínseco, restrita em sal de cozinha (NaCl), indicadas em casos de edema, ascite e hipertensão arterial, causadas por insuficiência renal, cardíaca ou hepática. • Acloretada (ou “Assódica”): Dieta restrita em sódio total, isenta de sal de cozinha (NaCl), também denominada HIPOSSÓDICA SEM SAL. PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES COMPOSIÇÃO DE MICRONUTRIENTESCOMPOSIÇÃO DE MICRONUTRIENTES POTÁSSIOPOTÁSSIO • Hipocalêmica:Dieta com teores reduzidos de K, indicada na hipercalemia, geralmente causada pela insuficiência renal. • Hipercalêmica: Dieta com teores aumentados de K, indicada na hipocalemia, que ocorre com o uso prolongado de diuréticos, desnutrição e desidratação, Ca e doenças espoliativas. CARACTERÍSTICAS DA DIETA � RESTRIÇÃO DE POTÁSSIO (RESTRIÇÃO de alimentos com teores de K >5,1mEq/porção) � FRUTAS com elevados teores: abacate, melão, laranja, banana nanica e prata e uva. � HORTALIÇAS com elevados teores: berinjela, beterraba, brócolis, almeirão, acelga e couve. � OUTROS: feijão, amendoim e chocolate. 6 PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES FIBRAS ALIMENTARESFIBRAS ALIMENTARES � Laxante ou Laxativa ou “rica” em FIBRAS e/ou “com” RESÍDUOS: Dieta para aumentar o volume fecal, indicada na constipação intestinal. São acrescidos de alimentos fontes de fibras alimentares (30 a 35 g/dia) e/ou substâncias alimentares com poder laxativo (Ex: ameixa, fonte de dihidroxifenilisatina). PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES FIBRAS ALIMENTARESFIBRAS ALIMENTARES � Constipante ou Obstipante ou Restrita em fibras e/ou “sem”resíduos: Dieta para reduzir o volume fecal e minimizar a quantidade de resíduos, indicada na diarreia e em pós- operatórios do TGI. São excluídos alimentos fontes de fibras alimentares (frutas e hortaliças, principalmente com casca), alimentos fontes de lactose/sacarose (leite, doces concentrados), tecido conectivo (alguns tipos de carnes) e outros alimentos que possam gerar resíduos alimentares e estimular o peristaltismo intestinal. PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES � Dietas que se excluem alimentos específicos devido a intolerâncias, alergias ou alterações no metabolismo/digestão/absorção (ex: isenta de lactose, de proteínas do leite, ácido oxálico). EXCLUSÃO DE ALIMENTOS/ EXCLUSÃO DE ALIMENTOS/ NUTRIENTES / SUBSTÂNCIAS NUTRIENTES / SUBSTÂNCIAS CLASSIFICAÇÃO � ALIMENTAÇÃO NORMAL: não há necessidade de mudanças dietéticas, segundo a situação clínica; � ALIMENTAÇÃO ESPECIAL: há a necessidade de mudanças dietéticas na intervenção dietoterápica, para a recuperação do paciente, segundo a situação clínica CLASSIFICAÇÃO Dietas Hospitalares � DIETAS DE ROTINA: modificações de CONSISTÊNCIA; � DIETAS DE ROTINA MODIFICADAS: alterações na consistência e uma alteração na composição; � DIETAS ESPECIAIS ou TERAPÊUTICAS: modificações para atender especificações de determinadas doenças e alterações de MAIOR complexidade. OBS: Todas as Dietas Modificadas podem ser consideradas ESPECIAIS ou TERAPÊUTICAS. PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES CONSISTÊNCIACONSISTÊNCIA � São alterações de TEXTURA das dietas; � Modificações realizadas pela subdivisão, cozimento, composição e seleção de alimentos; � Quanto MAIOR a modificação, mais facilitada será a DIGESTÃO; � As modificações de consistência são as mais frequentes alterações de Dietas Hospitalares; 7 DIETAS HOSPITALARES ALTERAÇÕES DE CONSISTÊNCIA Líquida Leve Geral Pastosa/ Cremosa Branda Alterações no TD DeglutiçãoIngestão, mastigação ALTERAÇÕES DE CONSISTÊNCIA INDICAÇÕES Digestão e absorção Patológicas Pré – operatório Pós – operatório Esvaziamento do TGI Anestesia peristaltismo DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS � Modificadas quanto a CONSISTÊNCIA de alimentos e preparações; � Pode excluir alimentos da composição segundo a textura; � São utilizadas no preparo para cirurgias e na evolução P.O.; � São utilizadas em alterações do TGI. DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS � Geralmente são dietas de TRANSIÇÃO para a dieta NORMAL; � É importante que a adequação energética e nutritiva seja planejada em todas as fases de transição, segundo a necessidade de uso prolongado (inclusão de SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL). DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA LÍQUIDADIETA LÍQUIDA � CARACTERÍSTICAS •Exige o mínimo de trabalho para a digestão. •Composta por alimentos de aspecto e consistência líquida no seu estado natural ou que se liquefazem a temperatura corporal; • Restrita em alguns alimentos fontes de RESÍDUOS (fibras e tecido conectivo); • Dieta de “transição” para a dieta geral. DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA LÍQUIDADIETA LÍQUIDA � CARACTERÍSTICAS • Grande volume e necessita de maior fracionamento (6 a 8 refeições/dia); • Geralmente HIPOCALÓRICA, normoproteica, hiperglicídica e hipolipídica, restrita em vitaminas e minerais (nutricionalmente incompleta); 8 DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA LÍQUIDADIETA LÍQUIDA � INDICAÇÕES •Facilitar a digestão; •Dificuldade de ingestão e mastigação; •Alterações de esôfago, estômago, intestino; •Infecções e doenças febris (“hidratação”); •Inflamação do TGI e diarreia; •Pré e pós-operatório; DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA LÍQUIDADIETA LÍQUIDA � ALIMENTOS E PREPARAÇÕES • Leite, mingau “ralo”, iogurte, gelatina, pudim, sorvete, chá, achocolatado, suco de frutas e vegetais (geralmente diluídos e coados); • Sopas (liquidificadas, às vezes coadas) e caldo de feijão “ralo”, “coado” ou de outras leguminosas. DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA LÍQUIDA RESTRITA � CARACTERÍSTICAS E INDICAÇÕES •Dieta de rotina modificada; •Isenta de fibras, leite (lactose), açúcar (sacarose) e alimentos fermentescíveis; • Hipocalórica, � valor energético (±500 kcal) e inadequado valor nutritivo. •Pré e pós-operatório de cirurgias no TGI. DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA LÍQUIDA RESTRITA • Caldo de carne e/ou legumes, chá (preferencialmente “claros”), suco de frutas coados (preferivelmente de limão e adoçados com edulcorantes, gelatina dietética e água de coco). � ALIMENTOS E PREPARAÇÕES: Na introdução de alimentos após JEJUM, a dieta inicialmente introduzida pode ser LÍQUIDOS V.O. (água de coco, chá, gelatina dietética, suco de limão coado com edulcorantes). DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA LEVEDIETA LEVE � CARACTERÍSTICAS • Composta por alimentos de consistência líquida, semilíquida e pastosa, de fácil diluição na boca, mastigação, deglutição e digestão; • Fibras alimentares e tecido conectivo abrandados por cocção e subdivisão, evitando-se cascas e alimentos com celulose (fibras insolúveis); • Dieta de “transição” para a dieta geral. DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA LEVEDIETA LEVE � INDICAÇÕES •Dificuldades parciais de mastigação e deglutição; •Doenças da cavidade oral, faringe, esôfago e intestino; •No pré e pós-operatório e alguns preparos de exame; •Infecções e doenças febris; •Se bem aceita pelo paciente. 9 DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA LEVEDIETA LEVE � ALIMENTOS E PREPARAÇÕES • Todas as preparações da DIETA LÍQUIDA; • Bisnaga, torrada, pão de forma, biscoitos “simples” e queijos cremosos; • SOPAS de macarrão “massinha”, legumes e carne bem cozida e picada, canja; • Fruta cozida e algumas cruas, maduras e sem casca (mamão, melão, pêra, banana-maçã). DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA LEVEDIETA LEVE � ALIMENTOS E PREPARAÇÕES • Alguns hospitais adotam: carne bem cozida (moída, desfiada ou picada), purê de legumes (ou legumes bem cozidos, s/ casca), arroz (“papa”) ou massas bem cozidas e caldo de feijão; • A padronização depende das características do Hospital e do tipo de população atendida. DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA PASTOSADIETA PASTOSA � CARACTERÍSTICAS • Composta por alimentos de consistência líquida, semilíquida e pastosa; • Geralmente cozidos para atingirem a consistência macia, com pouco esforço para mastigação/deglutição; • Alimentos na forma de purê, amassados, desfiados, moídos e/ou picados;• Fibras e tecido conectivo abrandados por cocção e subdivisão. DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA PASTOSADIETA PASTOSA � INDICAÇÕES • Dificuldades de mastigação e deglutição, principalmente em pacientes idosos e alterações neurológicas e motoras e para pacientes com DISFAGIA; • Paciente com insuficiência cardíaca ou desconforto respiratório; • Se bem aceita pelo paciente. � ALIMENTOS E PREPARAÇÕES • Todas as preparações da DIETA LEVE na textura macia, cremosa ou purê; • Bisnaga, pão de forma, torrada, biscoitos “simples” e queijos cremosos; • Carne bem cozida (moída, desfiada ou bem picada); DIETAS DE ROTINADIETAS DE ROTINA DIETA PASTOSADIETA PASTOSA � ALIMENTOS E PREPARAÇÕES • Purê de legumes ou legumes bem cozidos, macios e refogados; • Arroz bem cozidos (“papa”), massas bem cozidas e caldo de feijão; • Frutas cozidas e alguns cruas, maduras, macias e sem casca (mamão, melão, pêra, banana-maçã). DIETAS DE ROTINADIETAS DE ROTINA DIETA PASTOSADIETA PASTOSA 10 DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA BRANDADIETA BRANDA � CARACTERÍSTICAS • Composta por alimentos cozidos, abrandadas quanto a textura por cocção e/ou ação mecânica; • Restrição “parcial” de alimentos fontes de fibras solúveis e tecido conectivo; • Restrição de de alimentos fermentescíveis. DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA BRANDADIETA BRANDA � INDICAÇÕES • Alterações parciais de ingestão alimentar; • Algumas alterações do TGI: gastrite, úlcera, doenças inflamatórias intestinais e outras; • Evolução do pós-operatório; • Se bem aceita pelo paciente; • Dieta de “transição” para a dieta geral. DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA � ALIMENTOS E PREPARAÇÕES •Todas da DIETA LEVE e também PASTOSA, arroz “normal”, caldo de feijão, carnes, legumes cozidos, frutas macias; • Carnes cozidas ou assada (úmidas); •As preparações da dieta BRANDA são preferivelmente COZIDAS. DIETA BRANDADIETA BRANDA DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA BRANDADIETA BRANDA � PREPARAÇÕES “EXCLUÍDAS” •Frituras, embutidos, enlatados, conservas, pão francês, hortaliças cruas (exceto folhas tenras e picadas, com alface), leguminosas (exceto o caldo) doces concentrados e frutas ácidas e com bagaço (AVALIAR A TOLERÂNCIA INDIVIDUAL). DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA GERALDIETA GERAL � CARACTERÍSTICAS •Consistência e fracionamento normal; •Sem restrições na composição e preparo; •Geralmente normocalórica, normoproteica, normoglicídica e normolipídica. DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA GERALDIETA GERAL � INDICAÇÕES •Pacientes cuja a doença e o estado geral não exijam nenhuma modificação na dieta, sem alterações metabólicas. 11 DIETAS DE ROTINA DIETAS DE ROTINA DIETA GERALDIETA GERAL � PREPARAÇÕES “EVITADAS” •Geralmente evitam-se frituras e outras preparações gordurosas, condimentadas e picantes. DIETAS DE ROTINA MODIFICADAS DIETAS DE ROTINA MODIFICADAS CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS � Redução na oferta de SAL: • Ex.: Dieta geral (G), ou branda (B), ou pastosa (P), ou leve (L), ou líquida (LIQ) acloretada ou hipossódica. � Acréscimo na oferta de alimentos fontes de PROTEÍNAS: • Ex.: Dieta G, B, P, L, LIQ hiperproteica (HP) OBS: Se hipercalórica, sigla HH DIETAS DE ROTINA MODIFICADAS DIETAS DE ROTINA MODIFICADAS CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS � Restrição em algum alimento: • Ex.: Dieta G, B, P, L, LIQ sem açúcar; � Restrição em algum nutriente: • Ex.: Dieta G, B, P, L, LIQ restrita em K ( K); DIETAS DE ROTINA MODIFICADAS DIETAS DE ROTINA MODIFICADAS CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS � Restrição de resíduos e/ou fibras: • Ex.: Dieta G, B, P, L, LIQ “sem resíduos” (G, B, P, L, LIQ s/r), restrita em fibras, constipante; � Acréscimo de fibras alimentares e/ou alimentos com poder laxativo: • Ex.: Dieta G, B, P, L, LIQ laxante, “rica em resíduos ou com resíduos” DIETAS TERAPÊUTICAS (ESPECIAIS) DIETAS TERAPÊUTICAS (ESPECIAIS) CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS � São DIETAS HOSPITALARES modificadas para atender a pacientes com doenças específicas, com várias modificações; � Podem ser avaliadas e calculadas individualmente devido ao elevado grau de especificações das modificações; � São geralmente preparadas na Cozinha Dietética da UND e as preparações podem ser pesadas segundo a dieta calculada. DIETAS TERAPÊUTICAS (ESPECIAIS) DIETAS TERAPÊUTICAS (ESPECIAIS) CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS � Diariamente utiliza-se LISTAS DE SUBSTITUIÇÕES; � Exemplos de uma DIETA que podem ser elaboradas como ESPECIAL: • Hipocalórica, hiperproteica e restrita em K.
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