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NUTRIÇÃO PARENTERAL

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1
NUTRIÇÃO PARENTERALNUTRIÇÃO PARENTERAL
Profa Rita de Cássia de AquinoProfa Rita de Cássia de Aquino
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� DEFINIÇÃO: administração intravenosa de
nutrientes, em uma solução estéril.
� Nutrientes administrados:
- glicose
- lipídios
- aminoácidos
- água
- eletrólitos (Na, K, Ca, P, Mg) 
- vitaminas e minerais
SUPORTE NUTRICIONAL
Nutrição ParenteralNutrição Parenteral Nutrição EnteralNutrição Enteral
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� Classificação
� Nutrição Parenteral Total (NPT) “central”
� Nutrição Parenteral Periférica (NPP)
� Localização
� NPT: veia central 
• Veia de grande calibre (subclávia ou jugular)
� NPP: veias periféricas
• Veias de superfícies (ante-braço), menor calibre
Nutrição ParenteralNutrição Parenteral
NPTNPT
NPPNPP
NPT
Via Central 
Veia Subclávia
2
Nutrição ParenteralNutrição Parenteral NUTRIÇÃO PARENTERAL
� INDICAÇÃO
� NP CENTRAL
• NP por mais que 7 dias
• Veia periférica (VP) inacessível e central (VC) acessível
� NP PERIFÉRICA
• NP < 7 a 10 dias
• VC sem acesso ou contraindicado 
• Uso complementar de V.O. e/ou enteral
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� INDICAÇÃO: em geral, a NP é indicada se o TD
não funciona, está obstruído ou inacessível.
� INDICAÇÕES:
- Alimentação oral e enteral impossibilitadas;
- Alterações no TD (digestão e absorção);
- Jejum necessário por mais que 3 a 5 dias.
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Alguns exemplos de indicações
� COMPLICAÇÕES de P.O.: fístulas digestivas e
íleo paralítico;
� ALTERAÇÕES/DOENÇAS de TD: obstruções
intestinais e inflamações intestinais agudas;
� CONDIÇÕES PEDIÁTRICAS GERAIS
� OUTRAS: mucosite/esofagite “graves” (QT).
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� CONTRA-INDICAÇÕES:
- Fase aguda do TRAUMA
- Instabilidade Hemodinâmica
- Restrição Hídrica
- Disfunção Hepática
- Pacientes TERMINAIS
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� COMPLICAÇÕES:
� PUNÇÃO VENOSA/TÉCNICAS: pneumotórax, embolia 
gasosa, arritmia cardíaca.
� CATÉTER: lesão do ducto, infecção, trombose e flebite.
� TD:atrofia de mucosa e risco de translocação bacteriana.
� METABÓLICAS:↑/↓glicemia, retenção de CO2, esteatose 
hepática e desequilíbrio eletrolítico (Na, K, Ca, P, Mg).
3
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� TEMPO
� NPT: uso > 7 – 10 dias.
� NPP: períodos curtos (7 – 10 dias)
� OSMOLARIDADE
� NPT: ↑ 1.000 mOsm/L
� NPP: ↓ 900 mOsm/L
Osmolalidade e Osmolaridade
� Nº total de partículas osmoticamente
ativas do soluto, medido em “osmoles”
� 1 osmol (Osm) = 1 mol (6,02 x 1023) de
partículas de soluto
� Concentração osmolar:
osmolalidade: mOsm/kg água
osmolaridade: mOsm/L solução
CÁLCULO DA OSMOLARIDADE
� AA: concentração final x 100
� Glicose: concentração final x 50
� Na e K: concentração final em mEq x 2
� Ca: concentração final em mEq x 1,4
� Mg e P: concentração final em mEq x 1
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Composição Cálculo mOsm/L
Glicose (20%) 20 x 50 1000
Aminoácidos (5%) 5 X 100 500
Na (50 mEq) 50 x 2 100
K (50 mEq) 50 x 2 100
Ca (10 mEq) 10 x 1,4 140 
P (30 mEq) 30 x 1 30
Mg (15 mEq) 15 x 1 15
OSMOLARIDADE:1885 mOsm/L 
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� Prescrição: Médico
� Preparo: Farmacêutico 
� Farmácia Hospitalar ou “terceirizada”
� Portaria 272 (1998)
� Capela de Fluxo Laminar Filtrado
NUTRIÇÃO PARENTERAL
4
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� Atribuições do Nutricionista
� Avaliação Nutricional
� Planejamento (energia e nutrientes)
� Monitorização
• Atendimento às necessidades nutricionais
• Acompanhamento do estado nutricional
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� Médico
� Nutricionista
� Farmacêutico
� Enfermeiro
Equipe Equipe 
MultidisciplinarMultidisciplinar
Terapia Terapia 
NutricionalNutricional
(EMTN)(EMTN)
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� CONTROLE
� Volume recebido
� Hemograma e Hemocultura
� Perfil Lipídico
� Ureia e Creatinina
� GLICEMIA
� GASOMETRIA
� Na, K, Ca, P, Mg (eletrólitos)
� Albumina, ferro sérico e transferrina
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� NECESSIDADES ENERGÉTICAS
� Cálculo individualizado
� Considerar a injúria
� Evolução gradativa da oferta
� Geralmente 20 a 35 kcal/kg de peso
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� COMPOSIÇÃO: CHO
� Glicose ou Soro Glicosado;
� Energia da glicose monoidratada: 3,4 kcal/g
(se glicose anidra: 3,85 kcal/g);
� Geralmente 45 a 60 % do VET e 70% do VET
se não considerada oferta proteica;
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� COMPOSIÇÃO:CHO
� Soluções: 5%, 10%, 20% e 50%
� Volume: 100, 250, 500 e 1000 mL
� VIG recomendado (velocidade de
infusão de glicose): mínimo de 1 até,
no máximo, 7 mg/kg/minuto
5
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� VIG de 5 mg/kg/minuto:
� Peso do paciente de 50 kg
� 5 x 50 x 1440 = 360g de CHO/dia
� Glicose a 50% (500g de CHO em 1L)
� V necessário para 360g: 720mL
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� COMPOSIÇÃO: PROTEÍNAS
� Aminoácidos Cristalinos
� Recomendações: 0,8 a 2,0 gramas/kg
� Geralmente 10 a 20 % do VET
� Energia dos aa: 4 kcal/g
� Soluções de 3 a 20%
NECESSIDADES PROTEICAS
INJÚRIA g/kg/dia
Saudável, sem estresse 0,8 a 1,0
Estresse leve/moderado 1,0 a 1,5
Estresse severo 1,5 a 2,0
Pós- operatório 1,2 a 2,0
Queimados (> 50% SC) 2,0 a 2,5
(ASPEN, 1998)
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� COMPOSIÇÃO:PROTEÍNAS
� Não quantificados nas necessidades
energéticas em processos anabólicos;
� Avaliar o total de kcal não proteicas
segundo o estresse da doença.
Estresse g /kg/ dia % do 
VET
kcal NP/g de N
Sem estresse 0,8 a 1,0 <15% > 150 : 1
Leve/moderado 1,0 a 1,5 15 a 20% 100 a 150 : 1
Severo 1,5 a 2,0 > 20% < 100 : 1
kcal não proteicas/g de nitrogênio kcal não proteicas/g de nitrogênio
� 100g de proteína contem 16g de
nitrogênio (16% da molécula)
� Nitrogênio → Proteína → total de N x 6,25
(100 ÷16 = 6,25)
� Proteína → Nitrogênio → total de N ÷ 6,25
6
kcal não proteicas/g de nitrogênio
EXEMPLO
� Paciente com 60kg
� Total de proteínas (1,2 g/kg): 72g (288 kcal)
� Total de N: 72 : 6,25 = 11,52g de N
� VET da NP: 1800 kcal (30 kcal/kg)
� kcal não proteicas:1800–288 = 1512 kcal
� kcal não proteicas/g N: 1512:11,52= 131,25:1
� kcal não proteicas/g N 131:1= estresse leve ou
moderado
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� COMPOSIÇÃO: LIPÍDIOS
� Emulsões Lipídicas (TCM e TCL);
� Recomendações:1 a 2 gramas/kg/dia (máx 2,5)
• 1 a 2 % de linoleico e 0,5% de alfa-linolênico
� Soluções de 10% a 20%;
� Energia: 11 kcal ou 1,1kcal/mL (10%);
� Energia: 10 kcal/g ou 2,0kcal/mL (20%);
� Geralmente 20 a 35% do VET
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� CÁLCULO DO VALOR ENERGÉTICO
� CHO
• GLICOSE: % e total em g X 3,4kcal
� LIPÍDIOS
• 10%:1,1 kcal/mL
• 20%: 2,0 kcal/mL
� PROTEÍNAS
• Verificar % em gramas x 4 kcal
• Avaliar kcal não proteicas
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Básica DRC Periférica
GLICOSE
(50%)
800 mL 800 mL 1000 mL
(glicose10%)
Aminoácidos
(10%)
1000 mL 500 mL
(aa a 6%)
600 mL
Lipídios
(10%)
200 mL 200 mL 300 mL
kcal não P 1580 1580 670
VET(kcal) 1980 1700 910
Relação kcal 
não protéicas/g 
de N
99:1 315:1 70:1
Cálculo informatizado
7
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� ELETRÓLITOS
� Na: 50 a 200 mEq (40 mEq/L)
• 1 a 2 mEq/kg
• Ampolas de Cloreto de Na a 20% (cerca de 40% Na)
• 1 mL apresenta 3,5mEq (80,5 mg)
• Peso Atômico: 23,0 mg/mEq
� K:30 a 100 mEq (30 mEq/L)
• 1 a 2 mEq/kg
• Ampolas de Cloreto de K a 19,1% (cerca de 51% K)
• 1 mL apresenta 2,5mEq (97,5 mg)
• Peso Atômico: 39,1 mg/mEq
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� ELETRÓLITOS
� Cálcio: 3 a 30 mEq (4,5 mEq/L)
• Geralmente de 10 a 15mEq/dia
• Ampolas de Gluconato de cálcio a 10%
• 1 mL apresenta 0,5mEq (20mg)
• Peso Atômico: 40,1 mg/mEq
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� ELETRÓLITOS
� Cl:50 a 250 mEq/dia (PA:35,5)
• Cloreto de Na (20%) e Cloreto de K (19,1%)
� P:20 a 40 mEq/dia (PA: 31,0)
• Fosfato de potássio a 10%
� Mg:8 a 20 mEq/dia (5,0 mEq/L)(PA: 24,3)• Sulfato de Magnésio a 20%
� Administrados em SOLUÇÕES/ “Ampolas”
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� OLIGOELEMENTOS
� Ferro: 2,5 a 4 mg
� Zinco: 2,5 a 5 mg
� Cobre: 0,3 a 0,5 µg
� Cromo: 10 a 15 µg
� Manganês: 60 a 100 µg
� Selênio: 30 a 100 µg
� Administrados por SOLUÇÕES (1 mL/dia)
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� VITAMINAS
� Ampolas de POLIVITAMÍNICOS (“misturas”)
� Geralmente 5 a 10 mL/dia
� Vitamina A: 3300 UI
� Vitamina D: 200 UI
� Vitamina E: 10 UI
� Vitamina K: 240 µg/semana/intramuscular
� Cuidados: aderência a embalagem
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� VITAMINAS
� Vitamina B1: 3 mg
� Vitamina B2: 3,6 mg
� Niacina: 40 mg
� Ácido Pantotênico: 15 mg
� Piridoxina: 4 mg
� Biotina: 60 mg
� Folato: 400 µg
� Vitamina B12: 5 µg
� Vitamina C: 100 mg
� Cuidados:sensibilidade a LUZ
8
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� LÍQUIDOS
� 30 a 40mL/kg de peso corporal
� Excreção urinária mínima de 500 mL/dia
� Perdas : 500 a 1000 mL/dia
� Oferta de 2000 a 3000mL/dia
� Avaliar fatores que aumentam perdas:
• Temperatura corporal 
• Frequência respiratória 
• Diarreia e vômitos
• Desidratação
NUTRIÇÃO PARENTERAL
� ADMINISTRAÇÃO
� Bolsa e/ou frasco de 1000mL/12horas
� Não ultrapassar 24 h de infusão
� Início: 50% das necessidades
� Aumento gradativo: 20 a 50 mL/h
� Separados ou em mistura 2 em 1: lipídios
separados
� Mistura 3 em 1: nutriente em único frasco
SUPORTE NUTRICIONAL

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