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* LABORATÓRIO PROCESSOS BÁSICOS * OBSERVAÇÃO - objetivo O objetivo da observação determina quais serão os dados coletados. Portanto a escolha do OBJETIVO seria o mais importante. * OBSERVAÇÃO DIAGNOSTICAR SITUAÇÕES ESCOLHER TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS AVALIAR A EFICÁCIA DESTAS TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS * O QUE OBSERVAR? (que dados devem ser coletados?) COMPORTAMENTOS EMITIDOS PELO SUJEITO. AMBIENTE (características físicas e sociais em que o sujeito se encontra). “A observação é utilizada para coletar dados acerca do comportamento e da situação ambiental”. * Qual a diferença entre a observação do dia-a-dia e a observação científica? Requer PROCEDIMENTOS ESPECÍFIC OS. “A observação é sistemática pelo fato de ser planejada e conduzida em função de um OBJETIVO anteriormente DEFINIDO”. Linguagem científica É uma observação SISTEMÁTICA e OBJETIVA. * OBSEVAÇÃO CIENTÍFICA ONDE? (local) QUANDO? (horário) QUEM? (sujeitos) O QUE? (comportamentos e circunstâncias ambientais) COMO? (técnicas utilizadas) * LINGUAGEM CIENTÍFICA - objetividade - NÃO a linguagem figurada NÃO recorrer a interpretações NÃO recorrer a impressões pessoais Portanto a linguagem científica deve ser OBJETIVA (eliminar impressões pessoais e subjetivas), CLARA (de fácil compreensão) e PRECISA (representar os eventos com exatidão). EVITAR: termos vagos, amplos e ambíguos. * Termos que designem estados subjetivos: “Termos tais como ‘cansada’, ‘triste’, ‘alegre’, ‘nervosa’, etc, devem ser evitados” DESCREVER O QUE ESTÁ SENDO OBSERVADO, ou melhor, os indicadores comportamentais de um estado subjetivo. * Procurar descrever o comportamento e as circunstâncias e não os motivos que levaram o sujeito a se comportar. Exemplo: “S fecha a porta porque venta”. Procure descrever: “S fecha a porta. Venta lá fora”. * Não atribuir intenção ao sujeito. Exemplo: “A professora ia pegar o apagador” Uma descrição precisa e sem intenção seria: “ A professora estende a mão em direção ao apagador”. * “Deolindo Venta-Grande (era uma alcunha de bordo) saiu do Arsenal da Marinha e se enfiou pela rua de Bragança. Batiam três horas da tarde. Era a fina flor dos marujos e, de mais, levava um grande ar de felicidade nos olhos. A corveta dele voltou de uma longa viagem de instrução, e Deolindo veio à terra tão depressa alcançou licença. Os companheiros disseram-lhe, rindo: - Ah, Venta-Grande! Que noite de almirante você vai passar! Ceia , viola e os braços de Genoveva. Colozinho de Genoveva... Chamava-se Genoveva, caboclinha de vinte anos, esperta, olhos negros e atrevidos” (Machado de Assis – Noite de Almirante. Em Antologia de contos brasileiros. Rio de Janeiro: Ed. De Ouro, 1969, p.15) * “Deolino é marujo. A corveta à qual serve encontra-se no porto, após uma viagem de 6 meses. Deolindo, 10 minutos após ter obtido licença, dirigiu-se à terra. Saia do Arsenal da Marinha e os companheiros disseram-lhe rindo: - Ah! Venta Grande!...... * OBJETIVO DA OBSERVAÇÃO A definição do objetivo irá orientar todo o trabalho. O que você pretende com a observação? O objetivo pode aparecer em forma de PERGUNTA ou na forma AFIRMATIVA. * PERGUNTA: Quais são as brincadeiras que ocorrem no pátio na hora do recreio? AFIRMATIVA: Identificar as brincadeiras que ocorrem no pátio durante o recreio. * PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO Nome dos observadores Objetivo da observação Data da observação Horário da observação(início / término) Diagrama da situação Relato do ambiente físico * Protocolo (continuação) Descrição do sujeito observado Relato do ambiente social Técnica de amostragem e registro Registro propriamente dito * REGISTRO CONTÍNUO CURSIVO - RCC Localização do sujeito Posição e postura do sujeito Comportamentos (ordem cronológica) Verbo no tempo presente Indicar os comportamentos que ocorrem e não os que não ocorrem Pode utilizar de símbolos para facilitar o registro Eventos simultâneos podem ser apresentados na mesma linha (em cada linha um comportamento)
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