Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRIMEIRA PARTE I – Identificar os seguintes elementos na Constituição, adotando a classificação de Jose Afonso da Silva. Elementos Orgânicos da Constituição de 1967: São normas que Regulam a estrutura do Estado e o Poder. Art. 1º até Art. 106º Organização do Estado, dos Poderes e do Sistema de Governo, Forças Armadas, Segurança Publica, Tributação e Orçamento. Elementos Limitativos, e Sócios Ideológicos da Constituição de 1967: Elementos Limitativos São as normas que consagram Direitos e Garantias Fundamentais Elementos Sócios Ideológicos são normas que tratam do Compromisso da Constituição entre o Estado individual (Liberal) e o Estado Social (Intervencionista) Que é todo o Titulo II da Constituição, que fala sobre a declaração dos Direitos. Elementos de estabilização Constitucional: São normas que asseguram Solução de conflitos constitucionais, defesa das instituições democráticas, defesa do Estado, Defesa da Constituição e a Paz social. Art. 49º Paragrafo II, Capitulo V; Art. 152; Art. 8 Paragrafo XV; Art. 84 da Constituição Federal de 1967. Elementos formais de aplicabilidade: Contem normas de aplicação da constituição. Art. 50º (Quando podem ser feitas emendas); Art. 150º § 35; Art. 189º da Constituição Federal de 1967. SEGUNDA PARTE II – Forma de Governo: Republica (Art. 1º da CF de 1967) III – Sistema de Governo Presidencialismo (Art. 11º da CF de 1967) IV – Divisão Politica do Estado Brasileiro O Art. 1º diz “O Brasil é uma República Federativa, constituída sob o regime representativo, pela união indissolúvel dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios”. V - Divisão dos Poderes Art. 6º Diz “São Poderes da União, independentes e harmônicos, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Art. 29º diz “O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”. Art. 42º – Diz sobre a competência da Câmara dos Deputados. Art. 45º – Competência do Senado. No Art. 74º diz “O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado”. Art. 83º – Competência do Presidente Art. 87º – Competência dos Ministros. Art. 107º - O Poder Judiciário da União é exercido pelos seguintes órgãos: I - Supremo Tribunal Federal; II - Tribunais Federais de Recursos e Juízes Federais; III - Tribunais e Juízes Militares; IV - Tribunais e Juízes Eleitorais; V - Tribunais e Juízes do Trabalho. Art. 110º até 135º fala sobre as competências de cada órgão do Poder Judiciário. VI - Organização do Poder Legislativo Capitulo VI Seção I Art. 29º até Art. 40º da Constituição Federal de 1967. VII - Habeas corpus está previsto nesta Constituição? Em qual artigo? (a partir 1891) Sim. No artigo 150º § 20 da Constituição Federal de 1967. VIII - Mandado de Segurança - está previsto nesta Constituição? Em qual artigo? (a partir 1934) Sim. No artigo 150º § 21 da Constituição Federal de 1967. IX - Controle de Constitucionalidade (difuso ou concentrado) – o grupo identificou alguma forma de controle nesta Constituição ou sua origem? Em qual artigo? (Difuso desde 1891- art. 59, § 1º, “a” e “b”; e concentrado após a Emenda Constitucional 016/1965 que alterou a Constituição de 1946, art. 95, §4°, “k”). O Controle de Constitucionalidade é difuso. A Constituição de 1967, que vigorou durante o período militar, revogou a controle concentrado no âmbito estadual. No entanto, para fins de intervenção no município, a Emenda Constitucional nº 1/1969 previu a possibilidade de controle de constitucionalidade de lei municipal frente à Constituição do respectivo Estado. X - Analisar o Preâmbulo se houver. O Preâmbulo diz “O Congresso Nacional, invocando a proteção de Deus, decreta e promulga a seguinte”. NOME OFICIAL DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA OBJETO DO ESTUDO DO GRUPO: CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1967. ATOS INSTITUCIONAIS Os Atos Institucionais foram normas e decretos elaborados no período de 1964 a 1969, durante o regime militar no Brasil. Foram editadas pelos Comandantes-em-Chefe do Exército, da Marinha e da Aeronáutica ou pelo Presidente da República, com o respaldo do Conselho de Segurança Nacional. Todas estas normas estavam acima de todas as outras e até mesmo da Constituição. Esses atos não estão mais em vigor desde o fim do Regime Militar. Ato Institucional nº1: Escrito em 1964. Com 11 artigos, dava ao governo militar o poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por dez anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a segurança do país, entre outras determinações. Ato Institucional nº2: Escrito em 1965. Com 33 artigos, instituiu eleição indireta para presidente da República, dissolveu todos os partidos políticos, reabriu o processo de punição aos adversários do regime, estabeleceu que o presidente poderia decretar estado de sítio por 180 dias sem consultar o Congresso, entre outras determinações. Ato Institucional nº3: Escrito em 1966. Estabelecia eleições indiretas para governador e vice-governador e que os prefeitos das capitais seriam indicados pelos governadores, com aprovação das assembleias legislativas. Estabeleceu o calendário eleitoral, entre outras determinações. Ato Institucional nº 4: Editado por Castelo Branco em Sete de Dezembro de 1966, o Ato Institucional Número Quatro, ou AI-4, convocou ao Congresso Nacional o estabelecimento de uma nova carta constitucional, a Constituição de 1967, que revogaria de forma definitiva a Constituição de 1946. Ato Institucional nº5: O AI-5, em apenas 12 artigos concedia ao Presidente da República, dentre outros, os poderes de cassar mandatos, intervir em estados e municípios, suspender direitos políticos de qualquer pessoa e, o mais importante, decretar recesso do Congresso e assumir suas funções legislativas no ínterim. O AI-5 também suspendeu o Habeas Corpus para crimes políticos. Por consequência, jornais oposicionistas ao regime militar foram censurados, livros e obras "subversivas" foram retiradas de circulação e vários artistas e intelectuais tiveram que se exilar no estrangeiro.
Compartilhar